segunda-feira, dezembro 17

Adeus a 2007

Finalmente o ano de 2007 está a acabar. Digo-o finalmente, porque analisando de uma perspectiva global é um ano que não deixará saudades, de quase nada.
A nível desportivo, foi o ano do “quase”… pois quase participei em várias provas, mas infelizmente foi mesmo o quase. Das mais diversas e variadas razões: pessoais, desportivas, devido a terceiros, algo impediu a minha presença em provas regionais. Desde o EVO III do Nuno até em ambos os Renault do Márcio fiquei de fora, alguns deles em cima da hora.
Ficam as manifestações de carinho. Primeiro, e já a referi anteriormente, do Zé Charata, e mais recentemente do seu irmão Márcio, com com muito apreço colocou um “Por ti Quim”, tanto na lateral direita como na traseira do 11 Turbo, no Casinos do Algarve. Não são muitos que se podem orgulhar de ter o seu “tributo” em vida, em duas viaturas, em provas diferentes, no mesmo ano. E eu que não me importava de não o ter, pois seria bom sinal.
Passando em frente. Três pontos altos que gostava de recordar: mais um Dakar, o meu primeiro mundial WRC, com a caravana a passar no Rali de Portugal e o meu 14º Rali Vinho Madeira. Em ambos os casos, um denominador em comum, a presença do Márcio, que foi um verdadeiro companheiro, durante este ano (e espero que o continue a ser), e que acima de tudo também foi um grande amigo, dando todo o apoio nas mais diversas situações.
Foram tantas as peripécias nestas três provas, que era capaz de passar horas a descrevê-las: as filas à entrada de Grândola, aqueles monstros da estrada devoradores de terra e areia; o amanhecer da especial de Portimão; a noite mal dormida em Alcaria do Cume com a “companhia da GNR”; a maravlhosa super especial do Estádio do Algarve; a máquina infernal R9 TL que não deixou ninguém ficar mal, nem nas ribeiras, nem nas serras; a companhia do Raposo e do Hélio; as ponchas da Serra D’Água e do Poiso, a descida da Encumeada; a presença com a imprensa no RVM; as directas intermináveis; enfim….
Também há que registar o regresso ao controlo, ora acompanhado como foram os casos de Loulé, Castro Marim, ora desempenhando funções de chefe de controlo, no Rali Cidade de Portimão. Curioso o facto de nesta prova também ostentar credencial de imprensa, ou seja era o “reporter controlador”. Para além de em muitas provas filmar, ediatar filmes, e até fotografar. Também ajudei na preparação de algumas viaturas... e recordo a directa do Marbella para o Rali de Loulé: foi mesmo a doer.
Pela positiva ainda a registar a colaboração com o Supermotores e com o Zoomsport, e também o trabalho desenvolvido com a administração do Ralis a Sul, que apesar de atravessar um fase menos positiva, com certeza sanará e se manterá forte.
A todos aqueles com quem passei grandes momentos este ano, o meu profundo obrigado.
Anseio a próxima época, e tudo o que advenha com ela.
Volto para o ano.
Comprimentos a todos os que visitam este catinho com votos de um:
FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO de 2008.

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terça-feira, dezembro 11

Faleceu Rui Ginjeira

Faleceu na madrugada do passado domingo, Rui Ginjeira, vítima de acidente de viação nos arredores de Faro.
O piloto algarvio contava 32 anos, e participou em algumas competições automobílisticas. Entre elas contavam-se participações no Troféu Regional de Ralis do Sul, e mais recentemente passou para as provas de pista, com destaque para a participação na Honda Cup. Após um interregno de dois anos voltou para duas provas do PTCC, com um Civic Type-R da estrutura de Sande e Castro.
Entre as diferentes viaturas com que participou no Regional Sul, relembro-me do Renault Clio S16, em Monchique e Castro Marim, e do Mazda 323 de Almodovar, no ano de 2004. Acompanhado por Joana Rebelo, ou Jacinto Manuel na navegação, foram as únicas provas que assisti deste piloto.
Pessoalmente não convivi, nem conheci o Rui Ginjeira. E das poucas vezes que fiz rali, ou de controlador nunca chegamos a cruzar. Tal não invalida o facto de lamentar profundamente o sucedido.
À família e amigos deixo as mais sentidas condolências.

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segunda-feira, dezembro 10

Cidade de Portimão à décima de segundo

A segunda edição do Rally Cidade de Portimão espelhou o grande momento que atravessa a modalidade na zona sul. Com muita competição, suspense, andamentos ao décimo de segundo, despistes espectaculares, público na estrada, e a oportunidade de comparar os andamentos de viaturas de diferentes épocas em troços cujas médias horárias superiorizaram os 100 Km/h.
Os animadores de serviço foram Jorge Santos/Victor Hugo em Citroën Saxo Kit Car e Luís Nascimento/Carlos Caliço em Opel Corsa 2.0. Em estreia da viatura, Jorge Santos começou com o pé-direito obtendo o melhor tempo na Super-Especial, saindo na liderança para o segundo dia. Mas na primeira especial de Domingo chegou o aviso dado por Luís Nascimento, ao superiorizar-se por 1 décima, mostrando vontade de vencer não só o Challenge VSH Sul, mas também a prova à geral. Foi na especial seguinte, que o piloto do Opel Corsa retirou 4,2 segundos ao principal adversário, chegando ao primeiro posto, consolidando-o com nova vitória na 4ª PE, por mais uma décima de segundo. À partida para a última especial, um segundo separavam os dois primeiros classificados, e tudo se decidiria nos 8 quilometros finais.
Com a “faca nos dentes”, e num forcing espectacular, Jorge Santos retirou 6 segundos à primeira passagem, enquanto Luís Nascimento não conseguiu “espremer” mais o Corsa. No final, Jorge Santos e Victor Hugo venceram a prova com 1,9 segundos de vantagem. Analisando atentamente os resultados, Luís Nascimento perdeu o rali na Super Especial, quando averbou mais 3,4 segundos que Jorge Santos. Na altura quando mostrou insatisfação no resultado, poucos perceberam o quão significativo se tornaria. Na estrada venceu Luís Nascimento, e mostrou que com um Corsa versão “Kit Car” ultrapassado pode “bater o pé” aos Kit Car topo de gama. A luta pela liderança da prova, quase fez esquecer que Luís Nascimento venceu entre os Veículos Sem Homologação, e principalmente sagrou-se vencedor do primeiro Challenge VSH Sul.
A fechar o pódio ficaram Luís Mota e Ricardo Domingos. À partida desta prova estavam na liderança do Challenge com um ponto de vantagem. A equipa do Cartaxo sabia das dificuldades que iriam encontrar, e numa aposta forte, trouxeram o Mitsubishi Lancer EVO IV com que disputaram o Open de ralis, e sagraram vice-campeões. Cedo perceberam que não tinham argumentos para os mais rápidos, perdendo tempo em todas as classificativas, que se traduziu numa diferença final superior a um minuto. Sem uma exibição conseguida banaficiaram dos azares de directos adversários para alcançar este resultado. Como consolação venceu a classe reservada a viaturas de quatro rodas motrizes no Challenge.
Eduardo Valente e João Lelo fecharam o ano com uma boa exibição com o Renault Clio Williams. Apesar de alguns problemas com o motor do veículo francês, alcançaram a quarta posição, segunda entre as viaturas da classe II.
Outra luta muito interessante de acompanhar aconteceu entre Viana Martins e Gil Antunes. Na disputa entre Opel as diferenças foram ao segundo, com a vantagem a recair sobre Viana Martins, que acompanhado por Rui Serra num Opel Kadett, se superiorizaram a dupla Gil Antunes / Rui Alves em Astra GSi, por 2,2 segundos. Curiosamente, e no final da prova, também se constantou que era uma luta de aniversariantes, pois quer Rui Serra, quer Gil Antunes averbaram mais um ano à conta pessoal.
A sétima e oitava posições foram ocupadas pelas equipas dos Escort Cosworth, Paulo Nascimento / Osvaldo Maio e António Lampreia / Pedro Macedo, que fecharam o ano novamenente entre os dez mais, numa mostra de rapidez e regularidade.
Bruno Andrade e Ricardo Barreto não conseguiram repetir o brilharete do Casinos do Algarve, muito graças aos problemas sentido no Subaru Legacy 4WD, principalmente na 4ª especial de classificação. Desta feita ficaram na nona posição, acabando um ano muito positivo, em que não resistaram abandonos.
Em estreia oficial, Daniel Nunes e Luís Ferreiro deixaram boa impressão. Os concorrentes do Citroën Saxo começaram a prova com um percalço. Um erro no primeiro controle horário os fez penalizar um minuto por avanço. Sem nunca baixar os braços, Daniel Nunes fez uma prova em recuperação, e fechou o top ten. Sem a penalização, acabava na quarta posição, a uma décima de Luís Mota.
O Lancia Stratos de António Segurado não deixou ninguém indiferente. Em prova de estreia, foi a viatura mais carismática da prova, graças não só à sua beleza, mas também à imponência e valor histórico. Esse valor histórico e monetário foram tidos em conta por Segurado, que com Filipe Fernandes, imprimiu um andamento interessante mas de forma controlada, acabando na 11ª posição final.
Marco Gonçalves voltou a contar com a navegação de Pedro Arroja, e venceram a classe I. A equipa do Peugeot 205 GTi travou uma luta interessante, com José Correia e Márcio Charata em BMW 325 IX pela 12ª posição, superiorizando-se apenas por duas décimas de segundo.
Foi notada mais uma presença feminina nesta prova. Márcio Marreiros contou com a navegação de Vera Nunes, e acabou na 14ª posição, segundo entre os concorrente de classe I, com o Opel Corsa.
Os danos sofridos pelo Sierra no Rali Casinos do Algarve, fizeram com que Paulo Jesus alinhasse nesta prova com um VW Golf, contando com a navegação de Ricardo Oliveira. Com as devidas limitações da viatura, fizeram uma prova em crescendo e acabaram na 15ª posição. O simpático piloto de Portimão recebeu uma das principais ovações na entrega de prémios, não só na qualidade de patrocinador da prova, mas pelo reconhecimento público do carinho que usufrui no meio.
Na décima sexta posição da geral, Luis Reis e Miguel Jorge venceram a classe III, voltando a não contar com oposição.
Um dos azarados da prova foi a equipa Pedro Charneca/Luís Assunção em Ford Sierra Cosworth. Cada vez mais à vontade em pisos de asfalto, chegaram a ocupar a terceira posição de geral. Um despiste na 3ª PE, os fez perder mais de nove minutos para colocar a viatura na estrada. Sem recorrer ao abandono, averbou mais alguns tempos dignos de registo e fechou o lote de classificados.
A prova ficou marcada por alguns abandonos, a maioria por despiste, como foi o caso de Rui Coimbra. O piloto acalentava esperanças num bom resultado em Portimão, e decidiu entrar ao ataque, averbando o quarto tempo na Super Especial a 1,3 segundos de Jorge Santos. Mas a meio da segunda especial de classificação um despiste contra um poste acabou com a sua prova.
Assumidos candidatos à vitória, Armindo Neves e Pedro Conde, num Citroën C2, começaram com uma penalização de dez segundos por falsa partida na Super Especial, que os fez protestar veementemente da decisão, embora sem efeitos práticos. No segundo dia de prova, estiveram embrenhados na discussão pelo último lugar do pódio, mas tudo acabaria com um capotanço na última especial de classificação. João Monteiro e Rui Ventura, em o Ford Sierra Cosworth foram os principais rivais de Armindo Neves, na luta pela 3ª posição, mas acabaram por despistar-se na mesma curva que o piloto do C2.
A estreia de José Neves e José Jesus com o Mitsubishi Lancer EVO VI não foi bem sucedida. Na segunda especial o motor da viatura nipónica cedeu e pôs um termo à participação da equipa.
A expressão “Dar de beber aos Cavalos” foi levada à letra por alguns concorrentes. Artur Pericão em Opel Corsa e José Carlos Paté em BMW 325 IX não evitaram um despiste à passagem de um cruzamento num zona espectáculo. Ambas as viaturas acabaram dentro de uma ribeira, com estragos consideráveis.
De uma maneira geral, a Organização da prova esteve em plano positivo. Corrigindo os aspectos negativos do ano passado e conseguindo reagir a algumas contrariedades em tempo útil, não colocaram em xeque a componente desportiva. A super especial atraiu muito público à zona do Cais de Madeira, mas o facto de ser extensa, aliada ao facto de apenas poder estar um carro em prova, devia de ser repensada. A zona espectáculo das especiais 3 e 5 foram um verdadeiro sucesso, com o cruzamento simultâneo de duas viaturas e alguns deslizes, leia-se despistes, levarem o público presente ao rubro.
No final do rali, com as contas acertadas e títulos atribuidos, ficou a certeza da realização do Challenge VSH Sul na próxima temporada, equacionando algumas alterações.

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sexta-feira, dezembro 7

Rali de Portugal no WRC em 2009

O Conselho Mundial da FIA anunciou hoje os calendários do Mundial de Ralis para 2009 e 2010, ficando desde já a saber-se que o Rali de Portugal regressa ao WRC em 2009.
A FIA confirmou assim a sua ideia de fazer disputar 24 ralis espalhados por dois anos, doze provas em cada ano. Serão os mundiais mais curto que há memória, com a competição a terminar a 25 e 10 de Outubro, respectivamente. O ano de 2009 marcará a ausência do mítico Rali de Monte Carlo do calendário do WRC, o que já não sucedia desde 1996, quando a prova contou, a exemplo do Rali de Portugal desse ano, somente para o campeonato de "dois litros". Em 2009 o recém disputado Rali da Irlanda terá a honra de “abrir” o Mundial.
As actuais provas candidatas, Chipre e Polónia serão incluídas no calendário de 2009, e não existirão quaisquer ralis de “elite” (ralis clássicos como por exemplo o Monte Carlo ficariam de fora do distema de rotação). As únicas duas provas que serão disputadas em 2009, que não foram realizadasantes no Mundial nos últimos anos são a Polónia (antigo rali do mundial) e outras duas completamente novas: Bulgária e Rússia, que surgirão somente em 2010.
A edição de 2009 do Mundial será muito baseada na Europa, e inclui somente dois ralis longe: Argentina e a Austrália. Já em 2010, serão cinco as provas mais “distantes” do continente europeu: México, Jordânia, Nova Zelândia, Indonésia e Japão. A Indonésia é um regresso, pois foi corrida pela primeira vez em 1997.
retirado de Autosport

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Cidade de Portimão encerra Temporada a Sul

A primeira edição do Challenge VSH Sul tem o seu término no próximo fim-de-semana com a realização do Rali Cidade de Portimão.
A prova disputa-se integralmente em asfalto, e é constituída por cinco especiais de classificação totalizando 35,68 quilometros cronometrados. A grande novidade reside na realização de uma super especial nocturna próximo do cais da Madeira/Estrada da Rocha, que abrirá as hostilidades. No manhã de Domingo disputam-se as restantes especiais, totalmente renovadas, apesar de manterem características semelhantes às do ano passado, nomeadamente um traçado muito rápido.
A prova organizada pelo Clube Automóvel de Portimão é aberta a todo o tipo de veículos, mas apenas os veículos não homologados pontuaram para o Challenge VSH Sul.
São inúmeros os pontos de interesse para esta última prova, principalmente para a quantidade de estreias em fim de temporada. Em Mitsubishi Lancer EVO VI, José Neves e José Jesus reunem preferência entre as viaturas de tracção total, enquanto que Jorge Santos irá estrear um Citroën Saxo Kit Car. Provinentes da região centro, Daniel Nunes e Luís Ferreiro em Citroën Saxo, escolheram a prova portimonense para estreia absoluta.
Após mais uma temporada no Troféu C2, Armindo Neves contará com a navegação de Pedro Conde para terminar a temporada em destaque. Apesar de mais habituado à navegação, Paulo Costa irá tripular um Peugeot 206 GTi, tendo Leonel Fernandes a seu lado.
Apenas um clássico participará na prova, mas quando temos António Segurado navegado Filipe Fernandes em estreia do Lancia Stratos HF de 76, só por si constitui um atractivo suplementar.
Na disputa do Challenge VSH Sul, à entrada da última prova, Luís Mota em Mitsubishi Lancer EVO IV e Luís Nascimento num Opel Corsa 2.0, aparecem separados por apenas um ponto. O piloto do Cartaxo que parte em vantagem pontual, tem a última oportunidade de vencer um troféu esta temporada, enquanto que Luís Nascimento sente-se particularmente à vontade neste tipo de piso, como recentemente o demonstrou no Rali Serra do Caldeirão. Mas outros concorrentes estão na contenda do título, como são os casos de Pedro Charneca em Ford Sierra Cosworth, António Lampreia em Ford Escort Cosworth e Bruno Andrade, cujo prestação no Rali Casinos do Algarve servirá de estímulo para repetir uma boa ebixição com o Subaru Legacy.
Entre a "caravana regional" Rui Coimbra e José Dieguez, em VW Golf, já apresentaram credenciais nas últimas duas provas de asfalto, mas continuam perseguindo a vitória à geral. Eduardo Valente e João Lelo querem repetir o resultado da última temporada com o pequeno Clio, quando venceram entre os VSH.
Outra novidade reside no regresso de João Monteiro ao Ford Sierra Cosworth, com o qual venceu o título em 2004, e aparentemente pretende disputar a próxima época. A navegá-lo estará Rui Ventura. Por seu vez José Correia, com o BMW 325IX, apresenta a seu lado Márcio Charata, que pela primeira vez troca a pilotagem pela navegação.
Apesar das vitórias entre as classes já esteram resolvidas, apenas falta saber o vencedor da classe IV, apareceram alguns elementos que prometem abrilhantar a competição. Entre a classe II, para além do referenciados acima, a destacar também a presença de Viana Martins em Opel Kaddett, Gil Antunes em Astra GSi, e de Renato Leria em VW Golf que termina a temporada em real ascensão. Miguel Vasconcelos regressa após quase três anos de ausência, com o Renault 11 Turbo, rivalizando com Augusto Páscoa e Luís Reis na classe III. Na classe I, para além de Marco Gonçalves em Peugeot 205 Gti, há que contar com Carlos Marreiros em Opel Corsa e com seu irmão Márcio Marreiros que participará num Ford Escort.
Se na lista de inscritos existem novidades, também as há entre as viaturas de segurança. Convidado pela organização, Carlos Bica tripulará um Toyota Celica GT-Four, enquanto que Ricardo Teodósio regressa após o acidente no Serra do Caldeirão, com um Smart Roadster como carro 00.
Paralelamente ao rali, O Clube Automóvel de Portimão também organiza um encontro de carros clássicos, que decorrerá na zona ribeirinha, ficando parqueados paralelamente aos intervinientes do rali. O ponto mais alto dos clássicos ocorrerá no Sábado, com o desfile pela cidade.
Poderá acompanhar a prova a partir do site oficial: www.clubeautomovelportimao.pt

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Rally de Portugal 2008 já tem esquema

Já são conhecidos os primeiros detalhes do Vodafone Rally de Portugal 2008, prova que, como se sabe, irá contar para o Intercontinental Rally Challenge (IRC). A Super-Especial terá lugar na quinta-feira, 8 de Maio, e não deverá ser igual à do ano passado, no Estádio do Algarve, enquanto as duas etapas da prova terão lugar na sexta e sábado, nove e dez de Maio.
No primeiro dia na estrada, os concorrentes realizarão duplas passagens por Loulé, Vascão e S. Brás de Alportel, portanto, e como o próprio nome das especiais indica, a etapa será disputada na zona de Loulé e S. Brás de Alportel.
Já na segunda etapa, os concorrentes rumam a Ourique e Almodôvar, à semelhança do ano passado, para realizarem mais seis troços, desta feita, Santana da Serra, Ourique e Almodôvar.
As especiais são, na generalidade, muito semelhantes às do ano passado, mas todas elas são novas versões. Aproveitam grande parte dos percursos utilizados na prova do mundial, embora com quilometragens sensivelmente menores, especialmente no primeiro dia.
retirado de Autosport

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Armindo com exibição sombria em Gales

A época de Armindo Araújo e Miguel Ramalho no mundial de Produção acabou com a participação no Rali de Gales. Depois das exibições no Japão e na Irlanda, onde deixou bons indicadores todas as atenções centravam-se na prestação nas dificeis estradas britânicas. Antes da prova, Armindo Araújo reconheceu que as estradas eram muito rápidas e sinuosas, muito dificeís para quem não as conhece, pronunciando um rali complicado.
As primeiras especiais de sexta-feira marcaram o mote para o fim-de-semana. Piso muito escorregadios e enlameads, alguma chuva, muito nevoeiro foram o suficiente para estragar a prova da equipa portuguesa. Sem arranja um setup ideal da suspensão para estas condições, Armindo rodou entre o top ten, mas afastado dos rivais mais rápidos, e apercebeu-se que dificilmente repetiria os brilharetes das últimas provas.
Se o primeiro dia foi díficil, o segundo também o foi, mas os problemas e abandonos dos adversários permitiram que subisse na classificação, chegando ao final da etapa numa meritória quinta posição, com o ponto alto na especial de Cardiff onde venceu entre os PWRC.
O terceiro dia foi o pior: três furos, dois dos quais simultâneos, e ainda a queda do escape fizeram-no perder mais de oito minutos e descer para a sétima posição da produção mundial.
Assim acabou a odisseia da Mitsubishi portuguesa no mundial de produção. Muita exibição, mas poucos resultados, que o atiraram para uma posição pouco condigna na tabela final - 13ª posição com 10 pontos, e nada abonatória. Tanto que já surgiram alguns rumores que a participação na próxima temporada já está em causa, pois estão com dificuldades em arranjar o montante necessário para repetir a experiência.
Infelizmente, depois de exibições excepcionais, com a vitória numa especial à geral, várias na produção e a liderança de uma prova, foi dada mais ênfase aos abandonos e à desclassificação.
Esperemos que os erros desta temporada sejam tidos em conta, e que sirva para evitá-los num futuro próximo.

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quarta-feira, dezembro 5

Um calendário original

Com o intuito de arrecadar fundos para a Fundação Richard Burns, foi criado um calendário para 2008 com a colaboração de várias mulheres ligadas aos ralis, intitulado "Pacenotes & Pearls 2008 Calendar - Women Rallying".
Entre outras, dastacque para a presença de Michele Mouton, considerada a melhor piloto feminina de sempre; Gemma Price, que navegou Antony Warmbold no mundial de ralis e, Natalie Barratt, que disputou o campeonato mundial de produção.
As fotos foram retiradas pela ex-piloto Ines Marlow, e tem uma edição limitada de 2.000 cópias de tamanho A3, com o custo de £10, mais despesas de envio. Para adquirir basta ir ao site Pacenotes and Pearls.
A fundação Richard Burns, que inclui também o Fundo Michael Park, tem como principais objectivos motivar e auxiliar pessoas acidentadas ou com doenças graves.

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segunda-feira, dezembro 3

O Adeus do Dr.Calisto

O último Rali Casinos do Algarve fica marcado pela despedida de Victor Calisto das lides do nacional. Foram 32 anos de participação assídua nos ralis do campeonato nacional, criando amigos, fãs, demontrando um estar diferente na competição, por vezes até tornado-se incomodativo principalmente com as suas crónicas. Fala-se bem, ou fala-se mal, Victor Calisto não deixou ninguém indiferente, e à sua maneira deixou a marca nos ralis do nacional.
Pessoalmente, ainda me lembro no Casinos de 2004, esperava para arrancar para a especial nocturna, regressava ele e seu companheiro António Cirne para o Parque Fechado, depois de cumprida a prova. Estranhamente o interior da viatura vinha iluminado, e parecia existir algo anormal no tablier...deparei-me com o rádio aceso, sintonizado na RFM, com música do programa Oceano Pacífico com locução de João Chaves.
Também não deixo de recordar as suas participações no Vinho Madeira, e as suas constantes quezílias com a organização, principalmente devido ao elevado número de porta com que saia. Desde o AX, ao Yaris, ou mesmo com o Xsara dos "faróis tipo Lexus", foi um animador, à sua maneira, das provas do regional, e mais cedo ou mais tarde será notada a sua falta. Daqui fica um admirador, que concerteza recordará "o Dr. Calisto" dentro de alguns anos.
No adeus à competição, poderá ser o "olá" à orgaização, pois seu nome é falado para a organização de um troféu nacional, mas ainda está em processo embrionário.
Em jeito de despedida, deixo a sua última crónica - a do Rali Casinos do Algarve:
"Tenho hesitado bastante, como nunca hesitei para escrever a minha última crónica, enquanto piloto…
Esperei alguns dias, para que talvez, a ferida aberta por auto flagelação, cicatrizasse um pouco mais, e não me fizesse sempre despertar um mar de emoções contraditórias…
Tenho esperado, como nunca aconteceu, pelas palavras certas, pela construção da frase mais correcta e no fundo por um adiar do inadiável …
Mas não há volta a dar-lhe!!!
A decisão é definitiva e inalterável…
Esta (Rali do Algarve) foi efectivamente a minha última prova, as minhas últimas classificativas, as minhas últimas emoções dentro de um veículo de competição…
Mas não é possível deitar para atrás das costas mais de três décadas de participações regulares em ralis, que fizeram da Calisto Corse Equipe a mais veterana das veteranas equipas que em todos os tempos militaram nesta disciplina motorizada.
Podem imaginar, porque só de imaginar devem ficar cansados, as lutas que tive de travar ao longo destes anos para conseguir tal longevidade…
Reuniões desmarcadas, sponsors que não passaram de promessas, gente boa, gente má, e no fundo uma única coisa subsistia – a vontade hercúlea de seguir em frente, de estar na estrada mais um ano, de voltar a sonhar, e de sonhar bem alto, com coisas tão pequenas...
...como uma paixão enorme que nos impele contra tudo e contra todos!!!
Sacrifícios profissionais, familiares, e de lazer para o prazer de poder estar sempre por dentro, e de uma forma muito especial…
…na maior parte das vezes nem sempre entendida da melhor maneira, porque continuo a pensar que nunca estive na hora certa e na altura exacta no sítio certo, porque talvez, e só talvez, a história pudesse ser contada de uma outra forma!!!
Mas talvez por isso, a vontade foi mais forte de que todas as barreiras, e se nem sempre os resultados desportivos puderam projectar-me para onde pretendia, a minha voz fez-se sempre ouvir na defesa da justiça e imparcialidade dos parentes pobres do pelotão, que talvez por menos teimosos e persistentes, a alguns já lhes perdi o rasto à muito.
Com poucos meios e muita vontade, soube sempre mostrar porque estava vivo e continuava presente, tentando sempre rentabilizar os apoios que de uma forma ou outra lá ía conseguindo…
...e se por uma vez ousasse dizer as verbas com que habitualmente contava para disputar as provas que disputava, certamente alguém me chamaria de mentiroso e aldrabão…
Bye bye, my love, goodbye
Nesta hora de tristeza intensa que me invade, sei que não vai ser fácil deixar de participar, de estar envolvido... no fundo, estar por dentro!!!
Nesta hora sabe-me bem recordar quem sempre esteve do meu lado, quem nunca deixou de me criticar e essencialmente todos aqueles, que de uma forma ou outra ligaram o seu nome às minhas participações, fosse como sponsor, apoio, como técnico na preparação e assistência dos carros que utilizei, ou fazendo parte integrante desta família, que foi ao longo dos anos a Calisto Corse Equipe.
Uma certeza porém, é que construí muitas amizades e desenvolvi novas ligações neste oceano que atravessei durante três décadas e pelo menos duas gerações...
Deixei muitos amigos e fãns, que sempre entenderam a minha filosofia de participação e sempre me apoiaram incondicionalmente nas bermas das estradas, e deixei também, muitas vozes discordantes que me deram sempre, ainda mais força para continuar e fazer melhor...
No fundo não passei ao lado deste mundo maravilhoso do desporto automóvel...
...não fui campeão...
...mas fui EU...sempre!!!
O último pódium
Neste ano, em que préviamente anunciei que seria o último, fui cumprindo o melhor que sabia e podia todas as provas do Campeonato, sabendo que jamais passaria pelas classificativas enlameadas do Rali Torrié, pela catedral dos ralis em Fafe, pela Tronqueira em S. Miguel ou pelo Chão de Lagoa na Madeira.
E à medida que as ia cumprindo, ia também deixando em cada uma delas um pouco de mim mesmo, um pouco da minha vida, um pouco da minha paixão...
E quando na Serra de Monchique, na última classificativa do último rali disputado, tirei o capacete pela última vez, senti um misto de alegria pelo dever cumprido de ser uma das duas únicas equipas no ano de 2007 a percorrer na totalidade todas as classificativas do Campeonato Nacional, e de tristeza profunda por saber que não mais iria cumprir mais nenhuma classificativa...
...e um caudal de emoções disparou com as lágrimas a aparecerem em cada kilómetro percorrido até á chegada em Portimão
E que emocionante foi subir aquele pódium, agradecer os últimos aplausos e abrir a última garrafa de espumante...
...sentir a emoção e o carinho das pessoas que me rodeavam...
...e as gotas de espumante que caiam em cima de mim, misturando-de com as lágrimas salgadas que teimavam em não parar...
E, mais tarde na entrega de prémios, não houve coração para resistir àquela família bonita do automobilismo nacional a fazer-me sentir que afinal não fora em vão a nossa teimosia!!!
Pena é que não pudesse ter partilhado este último pódium com todos aqueles que me deram a honra de se sentarem no meu banco do lado direito...
Obrigado a todos por me terem deixado sonhar
Até sempre "
Victor Calisto

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Hirvonen vitorioso no tetra de Loeb

Sebastien Loeb arrebatou o seu quarto título mundial consecutivo, depois de ter sido terceiro classificado no Rali da Grã-Bretanha/País de Gales, ganho por Mikko Hirvonen, com a Ford a concluir a temporada com uma dobradinha, graças ao segundo lugar de Marcus Gronholm.

Para ainda poder chegar ao ceptro, Gronholm tinha de conseguir mais sete pontos do que Loeb. E sabendo que isso era improvável de acontecer, se o francês da Citroën terminasse a prova, o piloto de Espoo não andou a fundo na terceira e derradeira etapa, preferindo contentar-se em concluir o rali – e possivelmente a sua carreira também – no segundo lugar.Pelo seu lado, Sebastien Loeb fez uma prova tranquila ao longo do fim-de-semana, não correndo o mínimo risco: “É incrível. Conseguir o ponto com apenas quatro pontos de vantagem, que não é mesmo do que 40 pontos, como há alguns anos. Este é mesmo um grande momento. Não há, certamente, qualquer comparação”.
Por sua vez, Marcus Gronholm, que liderou grande parte do campeonato, admitiu que perdeu o título no acidente que teve na Irlanda. Sem isso, acredita que dificilmente o ceptro lhe fugiria. “Estou desiludido, mas este foi um rali muito difícil, e o título perdi-o na Irlanda”, declarou no final da última prova do mundial, a título oficial.
Com este feito, o francês iguala os recordes de Juha Kankkunen e Tommi Makinen, com a diferença que parece ainda estar no seu melhor, e ainda ter muito para dar.
A terceira vitória da época de Mikko Hirvonen foi, de certa forma, ensombrada pelo título de Loeb. Aproveitando as dificeis condições climatéricas no Pais de Gales, com muit chuva e nevoeiro, ao facto de Loeb e Gronholm gerirem o andamento pensando no título, Hirvonen liderou de princípio ao fim, com uma vantagem segura. Apesar disso, o finlandês apanhou um susto, pois quase deitava tudo a perder na última classificativa, quando cometeu um erro e saiu de estrada, mas conseguiu retomar o andamento e vencer o rali por pouco mais de 15 segundos.
Na última etapa Petter Solberg teve de defender o seu quarto lugar do ataque de Dani Sordo, conseguindo manter o seu Subaru à frente do Citroën do espanhol por 17 segundos. Nenhum destes concorrentes tem prestações superiores, pelo que estas posições se ajustam claramente ao mostrado no mundial, principalmente neste tipo de piso.
Matthew Wilson conseguiu a sua melhor prestação, perante o seu público, ao levar o melhor dos Focus da Stobart à sexta posição, depois de levar a melhor no duelo que manteve com Chris Atkinson ao longo de todo rali. O jovem inglês acabou por bater o australiano por quase um minuto, superiorizando-se de forma conclusiva e de certa maneira surpreendente na última etapa. Esta foi sem dúvida, a maior surpresa da prova.
Na última posição pontuável terminou Manfred Stohl que despede-se do xsara WRC, e da equipa OMV com mais uma exibição sombria, sem o brilhantismo de temporadas anteriores. Aliás, o futuro do piloto austríaco é uma incógnita, com as últimas prestações a não agourarem algo de bom no futuro. Na nona posição ficou um muito irregular Xevi Pons, com o terceiro Subaru oficial, registando mais uma saída de estrada, numa clara imagem de marca (despistou-se em todas as provas que participou).
A fechar o top ten, Jari-Matti Latvala teve um magro prémio para um espantosa recuperação, vencendo a maioria das especiais da segunda e terceira etapa (só perdeu uma para Hirvonen e outra para Gronholm). Um problema com as escovas do Focus WRC, aliado à avaria do desembaciador no primeiro dia promoveram o abandono. Regressado no regime superrally efectou uma prova quase brilhante, andando consistentemente e demonstrando que é capaz de suceder a Gronholm na Ford.
Por apenas 1,5 segundos Mads Ostberg não conseguiu suster o ataque de Latvala, e desceu do top ten com um Impreza WRC, ficando na frente do checo Jan Kopecky com o Skoda Fabia.
Na 13ª posição ficou Guy Wilks, que deu continuidade à boa prestação na Irlanda. Desta feita usou um Mitsubishi Lancer EVO IX, e como piloto convidado superiorizou-se no mundial de Produção. Com esta vitória também arrecadou o título de campeão britânico de ralis.
Um palavra final para a prestação de Sebastien Lindholm, que estreou o Suzuki SX4 em provas de terra, e voltou a ser uma estreia problemática. Andou sempre muito distantes das restantes equipas do mundial e teve que recorrer ao superrally após o primeiro dia, pois abandonou devido a problemas de travões. Finalizou na 27ª posição, no meio dos carros de produção, numa prestação completamente apagada. Quase foi esquecida.





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domingo, dezembro 2

Morreu Tony Fall (1940-2007)

Tony Fall, um dos ex-pilotos de ralis mais populares na Grã-Bretanha, faleceu a noite passada, durante o sono. Tinha 67 anos. Era bem conhecido os adeptos portugueses pois foi ele um dos intervenientes dum célebre “caso” no TAP Rali de Portugal 1969, quando foi desclassificado da prova devido a ter comparecido no ultimo controlo com a sua namorada a bordo e César Torres, aplicando o regulamento, decidiu desclassificar o piloto Britânico, acabando a vitória por cair nas mãos de Francisco Romãozinho. Há quem diga que isso foi um pretexto, e que as razões eram outras, mas agora isso faz parte da história…
Tony Fall iniciou a sua carreira como vendedor na sua terra Natal, em Yorkshire, profissão que lhe permitiu “alimentar” o seu hobby, os ralis, correndo no princípio com os Mini Cooper. Passou mais tarde para a equipa BMC, e quando terminou essa colaboração, andou por vários construtores, entre os quais a VW, BMW, Lancia, Peugeot, Ford e a mais famosa, a Datsun. Após ter terminado a sua carreira, passou a liderar a Dealer Opel Team, no Reino Unido, e esse sucesso “levou-o” para a Alemanha, onde se tornou Director do Departamento de Desporto da Opel, e liderou o bem sucedido projecto do Opel Ascona 400. Este carro venceu a segunda prova do Mundial em que participou, em 1980, e foi com esse carro que Walter Rohrl obteve o seu segundo título de pilotos, em 1982.

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Open - Rali Gondomar: Pedro Peres Campeão

Pedro Peres e Tiago Ferreira venceram o Rali Cidade de Gondomar e conquistaram o título absoluto do Open de Ralis. Luís Mota e Ricardo Domingos não foram felizes na derradeira prova do ano e vítimas de abandono ficaram «a ver passar» os primeiros campeões do recém-criado campeonato. Nas contas finais o piloto de Alenquer terminou na segunda posição ao passo que João Ruivo alcançou o ultimo degrau do pódio.
Com condições atmosféricas bastante adversas, muita chuva, nevoeiro e lama, o Rali Cidade de Gondomar poderia ter baralhado a estratégia das duas principais equipas candidatas ao título. Na verdade apenas uma sairia da derradeira prova do ano com o título nas mãos e nenhuma delas quereria perde-lo derivado de um erro de condução ou mesmo de estratégia. Com uma táctica de ataque, tanto Mota como Peres conseguiram na primeira metade do rali, manter o suspense em relação ao vencedor final e a diferença entre ambos estava longe de permitir a qualquer um deles pensar em levantar o pé.
Pedro Peres que tinha vencido a super especial nocturna realizada em Gondomar, foi mantendo-se na frente mas, os oito segundos de diferença para Luís Mota era uma margem bastante curta para mudar de táctica. Só que, a segunda passagem pela especial de Gens/Covelo mudaria totalmente o cenário da prova organizada pelo GAS e EVS. Luís Mota teve uma saída de estrada já no final da especial de classificação e mesmo depois de ter voltado à estrada, foi obrigado a abandonar com um princípio de incêndio no Mitsubishi Lancer Evo IV. O piloto de Alenquer ficou literalmente «a ver passar» Pedro Peres e percebeu nesse momento que o título estaria definitivamente fora do alcance. Para a dupla da Peres Competições só uma desconcentração o poderia tirar da primeira posição e a partir desse momento até o segundo lugar lhe permitiria sagrar campeão. "Quando vimos o Luís Mota parado percebemos que o campeonato estava decidido. Tivemos apenas de cumprir os restantes quilómetros com muita calma e chegar aqui numa posição que nos desse o titulo. Aqui estamos", frisou na chegada ao pódio Pedro Peres visivelmente satisfeito com a vitória e o título absoluto alcançado.
Para lá de Peres e Mota apenas João Ruivo ousou imprimir um ritmo forte durante as seis especiais de classificação de Sábado. Se na primeira metade uma má escolha de afinação para pisos enlameados não permitiu ao piloto de V.N.Famalicão andar mais perto dos homens da frente, na segunda parte do rali, João Ruivo e Alberto Silva, não se livraram de um valente susto quando deram um toque numa enorme pedra que quase os colocava fora de prova. Ainda assim e mesmo com a penalização sofrida, devido ao atraso na ligação para o troço seguinte por serem obrigados a mudar uma roda, não impediu que a dupla do Fiat Stilo Multijet terminasse na segunda posição da geral e confirmasse a terceira posição do campeonato.
Confirmado estava já, desde a última prova, o título de Alfredo Guimarães e Domingos Mendes no Campeonato Regional de Ralis Norte. A dupla do Mazda 323 4WD não quis no entanto de terminar o ano no pódio e comemorou com o champanhe do terceiro lugar da geral o titulo da presente temporada. Interessante foi a prova de Manuel Coutinho e Manuel Babo que se deram muitíssimo bem com os pisos de Gondomar. O Peugeot 206 Gti foi um aliado de peso e o quarto lugar final não deixa duvidas quanto à prestação da equipa nesta prova. Miguel Monteiro, desta feita acompanhado por Sérgio Moutinho terminou no quinto posto final na frente de Filipe Teixeira e Pedro Teixeira que colocaram o Peugeot 205 Gti na sexta posição.
João Castela e Jorge Carvalho foram os sétimos da geral, colocando o seu Citroen Saxo na frente de Nuno Coelho e Ricardo Paiva que foram até Gondomar com um Renault Clio. Casimiro Costa e Jorge Carvalho e Rui Almeida acompanhado por Luís Costa mantiveram uma interessante luta pelo nono lugar final, com vantagem para o Fafense que por dois segundos superou o regressado piloto do Porto.
retirado de Sportmotores

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sábado, dezembro 1

Toshi Arai campeão do PWRC

A desistência de Gabriel Pozzo, no final do primeiro dia de prova no Rali de Gales, “entregou” o título do PWRC de bandeja a Toshiiro Arai. Com uma vantagem de nove pontos à entrada da última prova, ao piloto argentino só interessava vencer, mas esse objectivo ficou fora de alcance logo no início da prova, já que o argentino saiu de estrada, bateu numa árvore e arrancou uma roda. Assunto terminado! Toshi Arai campeão.
Para o “veterano” piloto japonês, que começou a sua carreira nos ralis em 1990, e que antes do WRC , andou pelo Dakar, este foi o segundo título do PWRC, pois já vencera a mesma competição em 2005.
Das 67 provas que fez do Mundial, apenas 26 foram com um WRC, com os seus melhores resultados a serem a quarta posição na Acrópole de 2000 e o Chipre de 2001, sempre em Subaru Impreza WRC.
retirado de Autosport Online

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quarta-feira, novembro 28

Homenagem a Inverno Amaral

O concorrente Márcio Charata aproveitou a sua participação no Rali Casinos do Algarve para homenagear Inverno Amaral, recordando o 20º aniversário da conquista do título nacional de ralis.

A forma encontrada passou pela inclusão no seu capot do seu Renault 11 Turbo de um autocolante com uma coroa alusiva à ocasião, com a particularidade de esta ser autenticada pelo próprio Inverno Amaral. Segundo Márcio Charata “é uma maneira de relembrar um dos meus ídolos, pois foi o único piloto algarvio a vencer o nacional de ralis. Para mais venceu numa viatura que me diz muito, o Renault 11 Turbo”.

Intregado no pelotão do campeonato regional, a sua presença não foi despercebida com o resultado propositado para a ocasião. Com o número 127 de porta e acompanhado por Márcio Pereira, o piloto farense venceu a sua classe, terminando na 10ª posição da geral.

Esta homenagem não deverá ser isolada, estando planeado outro evento alusivo à 20º aniversário do título de Inverno Amaral até final do ano, organizado pela Administração do Fórum Ralis a Sul.
press realease Márcio Charata

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terça-feira, novembro 27

Final Dramático na Promoção Regional

Nem nos melhores argumentos de ficção nacional existem desfechos tão imprevisíveis como o sucedido na Promoção Regional.
O troféu implementando pelo Clube Automóvel do Algarve no Regional Sul, tinha à partida para a última prova, duas equipas empatadas na liderança. O resultado final individual seria decisivo nas contas do campeonato. Ao longo da temporada Pedro Correia em Citroën AX e Filipe Baiona em Opel Corsa foram os animadores de serviço, com o primeiro a apostar na rapidez, enquanto o segundo fazia da regularidade seu ponto forte.
O Rali Casinos do Algarve não foi excepção. Pedro Correia, que faz equipa com Vítor Graça, imprimiu um forte andamento, nas primeiras especiais, que o colocava em situação vantajosa para a conquista do título. Já Filipe Baiona, acompanhado por Pedro Inácio, andava o melhor possível, tentando tirar proveito do conhecimento do terreno, mas não era suficiente para chegar à frente.
Tal e qual como acontecera na contenda pelo título, a promoção também se decidiu na última especial, e ambos os concorrentes voram vítimas de acidentes. Filipe Baiona capotou, enquanto Pedro Correia teve uma ligeira saída, danificando a parte frontal do veículo. No final da especial, após a tomada de tempos tudo indicava que Correia festejaria o título.
Com dez minutos de atraso, em relação ao tempo ideal, Filipe Baiona consegue finalizar o percurso com a viatura em muito mau estado, mas pouco havia a fazer. Num autêntico volte face, e na ligação para o último Parque de Assistência, devido aos danos provocados pelo embate, o Citroën AX de Pedro Correia sofre um princípio de incêndio, e fica parado, em Portimão. A equipa tudo fez para que a viatura voltasse à estrada, e conseguiu, mas não a tempo. Entrou no Parque de Assistência com dois minutos de atraso em relação ao tempo regulamentar, acabando por ficar fora de prova devido a penalizar por excesso. Surpreendentemente, Filipe Baiona conseguiu chegar com o Opel Corsa até final, e com um golpe de sorte somou a primeira vitória da sua carreira, e logo um título absoluto.
Quanto à prova, teve como principais dominadores Márcio Marreiros / Carlos Marreiros em Opel Corsa, que venceram os quatro primeiros troços, e estavam em luta por um lugar no top ten à geral. Mas na última especial também foram vítimas de um despiste que os atirou para fora de prova. Também Alexandre Ramos e Carlos Ramiro, em Citroën AX, viram as hipoteses do título esfumarem-se, quando um despiste na segunda especial os atirou para fora de prova. Com todos os episódios recambolescos, a vitória acabou por sorrir a Paulo Sampaio e Vilson Amado, em Opel Corsa, que foram os únicos que não tiveram problemas de maior.
A segunda edição da Promoção ficou na posse de Filipe Baiona e Pedro Inácio. Resta esperar pela próxima época para saber se continuará nos mesmos moldes.
Foto: José Charata

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BF Goodrich vai apoiar o IRC

Derrotados mas não convencidos! Como se sabe a Pirelli venceu a corrida para o fornecimento de pneus para o Mundial de Ralis de 2008, batendo a BF Goodrich/Michelin, que muito se insurgiu contra esta decisão da FIA.
Contudo, e numa altura em que o crescimento do Intercontinental Rally Challenge é público e notório, eis que o grupo Michelin, através da BF Goodrich declarou o seu interesse em permanecer ao mais alto nível nas provas de ralis internacionais, apoiando o IRC.
Num comunicado da companhia, pode ler-se: «A nossa marca de pneus quer reforçar a sua presença no Intercontinental Rally Challenge (IRC), enquanto, ao mesmo tempo, pretende aumentar a sua presença nos vários campeonatos nacionais por toda a Europa.»
A edição do IRC de 2007 teve nove ralis, sete dos quais ganhos com carros equipados com pneus da BF Goodrich/Michelin. Somente a prova de abertura e encerramento, Rali Safari e da China foram ganhas por “homens” da Pirelli.
retirado de Autosport

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segunda-feira, novembro 26

Martin na Subaru? Galli na Stobart?

A derradeira prova do mundial realiza-se para a semana em Gales, e com a anunciada saída de Marcus Gronholm, há várias equipas que vão forçosamente fazer algumas mudanças.
O primeiro rumor tem a vez com o possível regresso de Markko Martin à Subaru. Foi conhecida há poucos dias a participação do piloto estónio no Memorial Bettega/Rally Show de Bolonha, com um Subaru Impreza WRC 2007, mas a revista inglesa Autosport fala igualmente de testes. Se isso está ou não ligado à possibilidade de Martin regressar ao WRC e à equipa onde militou em 2001, não se sabe, mas fica em aberto a hipótese.
Com a muito provável passagem de Jari Mari Latvala para a equipa oficial da Ford, fala-se na possibilidade de Gigi Galli regressar ao WRC com a Stobart. Caso se concretize, é uma excelente notícia para a quase totalidade dos adeptos do WRC, pois o simpático italiano deixa poucos indiferentes.
O terceiro rumor, passa pela possibilidade da Fiat se estar a preparar para ascender ao WRC. Essa foi uma notícia dada à estampa pelo AutoSport há algum tempo atrás e refere-se a umas declarações proferidas por Valentino Rossi que terá “confessado” que a marca italiana estava a desenvolver um Punto S2000 Turbo. Verdade? Ver-se-á mais para a frente.
Retirado de Autosport

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Pedro Duarte vence e sagrou-se campeão

A última prova do Campeonato Regional do Sul foi o “espelho” do que se passou na presente temporada. Muita emoção, incerteza, competitividade, uma verdadeira prova de nervos, com verdadeiros estretagemas nas contas do campeonato.
Ao chegar ao palanque final com a dianteira da viatura destruída Pedro Duarte e João Bento exultavam de felicidade, de terem alcançado um título muito díficil, numa prova dura decisiva nos úlimos quilómetros.
A equipa Rui Coimbra e José Dieguez entraram com o pé direito, vencendo a Super Especial de Portimão e as duas primeiras de Sábado, Alferce e Serra de Monchique, consolidando a liderança com uma vantagem superior a dez segundos sobre os principais adversários, Nuno Pinto em Mitsubishi Lancer e Pedro Duarte no Peugeot 205 GTi. Mas na classificativa da Fóia, deu-se o volte face, com Pedro Duarte a dizimar a concorrência em mais de 12 segundos e passando para a liderança. A esta altura José Merceano ja tinha sida vítima de um furo, que o fez perder muito tempo e descer para a 13ª posição, o que manifestamente era insuficiente para sagrar campeão, pois bastava acabar entre os 12 primeiros para não depender de outros.
À partida da última especial, estava tudo por decidir. Pedro Duarte e José Merceano entram no troço com a “faca nos dentes”, e acabaram ambos por bater. José Merceano fura por duas vezes e abanadona, Duarte finaliza o troço com a viatura danificada, sem se aperceber que Merceano havia abandonado. Mais atrás Nuno Pinto faz um tête na fase final da especial, e perde algum tempo, mas, Rui Coimbra havia abandonado momentos antes com a transmissão do Golf partida, e é dupla Bruno Andrade / Ricardo Barreto com o Subaru Legacy que vencem a última especial.
À chegada ao último controlo, Nuno Pinto penalizou um minuto por atraso, deixando Bruno Andrade subir à segunda posição final e colher os 17 pontos que lhe garantiam o vice-campeonato regional. O piloto do Legacy fez uma prova impressionante, tendo em conta as limitações da viatura, nunca baixando os braços, e sempre correndo atrás do risco, colhendo um 2º lugar no campeonato tanto meritório, como surpreendente.
Na quarta posição surgiu Pedro Charneca / Luís Assunção que efectuaram a sua melhor prova no campeonato, e nem mesmo os problemas de turbo mancharam a sua exibição. Na quainta posição quedou-se Paulo Nascimento / Osvaldo Maio em Ford Escort Cosworth, na frente de José Carlos Paté e José Gago em BMW IX.
A segunda posição entre os concorrentes de duas rodas motrizes ficou na posse de Gil Antunes / Rui Alves, em Opel Astra Gsi, que fecharam com chave-de-ouro o seu primeiro ano no regional sul.
Marco Gonçalves, nesta prova acompanhado por Nuno Jesus, fez uma prova em crescendo com o Peugeot 205, desferindo um ataque na última especial, que o fez subir três posições, acabando no 8º lugar final e vencendo a classe I.
António Lampreia e Pedro Macedo, em Ford Escort Cosworth travaram uma luta interessante com Gil Antunes, mas na última especial foram menos afoitos, e viram-se surpreendidos por Gonçalves, acabando na nona posição.
De regresso à competição, Marcio Charata com o bonito Renault 11 Turbo, e acompanhado por Márcio Pereira, começou de forma cautelosa na Super Especial, mas estando particularmente à vontade na Serra de Monchique venceram categoricamente a classe III, e fecharam o top ten.
Entre os concorrentes da Promoção, a vitória foi para a dupla monchiquense Paulo Sampaio / Vilson Amado em Opel Corsa, seguidos por Filipe Baiona / Pedro Inácio, com viatura idêntica, que após um conjunto inacreditável de acontecimentos venceram o troféu.
Foram muitos os abandonos entre os concorrentes do regional, principalmente devido a despiste. Entre os acidentados contam-se João Monteiro, Paulo Jesus, José Correia, António Lamúria, Márcio Marreiros e indirectamente, Pedro Correia.
Assim finalizou um dos campeonatos regionais mais disputados, com uma equipa algarvia a sair vitoriosa, depois dos “outsiders” José Merceano e Luís Mota.

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Magalhães vence Casinos e dá título à Peugeot

Bruno Magalhães e Paulo Grave selaram o título de marcas da Peugeot com uma indiscutível vitória no Rali Casinos do Algarve. O campeão nacional dominou por completo a fase de estrada da derradeira prova da temporada, não obstante a réplica que Stéphane Sarrazin, seu companheiro de equipa de ocasião, lhe tentou oferecer na secção matinal.Depois, nas seis especiais da parte da tarde Magalhães mais não fez do que ampliar a sua diferença para Sarrazin, que tinha tido oportunidade para brilhar na super especial de sexta-feira à noite, e no final mais de 44 segundos ficaram a separar os dois pilotos dos 207 S2000, que dessa forma selaram também o ceptro de marcas para a Peugeot.
Tal como se previa, José Pedro Fontes não perdeu tempo a recuperar posições, depois de na véspera ter sido apenas o sétimo mais rápido na super-especial de Portimão, e nas classificativas desenhadas na Serra de Monchique colocou o seu Fiat Grand Punto Abarth logo atrás dos dois Peugeot, e embora tenha terminando a prova a mais de três minutos dos carros garantiu o vice-campeonato absoluto.
O triunfo no Grupo N "convencional" acabou por ir para Fernando Peres, que embora não tenha sido o mais rápido da categoria no começo da prova, viria a tirar todo o partido dos problemas que Mex Machado Santos teve com a caixa de velocidades do seu Mitsubishi. O piloto da Maia viria a recuperar parte do atraso, chegando a rodar novamente no top dez, mas não seria feliz ao não evitar uma definitiva saída de estrada na derradeira especial.
Assim a segunda posição na Produção, e quinta da «geral», sobrou para Pedro Meireles, muito regular aos comandos do seu Subaru Impreza, mas que apenas na parte de tarde logrou relegar Pedro Leal para a sexta posição. O piloto do Fiat Stilo venceu mesmo assim o grupo de Turismo, ainda que o título tenha ido para Francisco Barros Leite, apesar do piloto do Seat Ibiza TDi ter sido apenas nono da classificação geral. À sua frente terminou Vítor Pascoal, o terceiro classificado do grupo N, e Adruzilo Lopes, segundo do grupo de Turismo, apesar de não arriscar nada aos comandos do seu Renault Clio R3.
O novo final do troço Serra de Monchique, tinha tanto de espectacular como perigoso. Bernardo Sousa que o diga quando não conseguiu eveitar uma sair de estrada, sem consequências ninguém nem para o carro, a não ser ter terminado logo à terceira especial.
Também Nuno Barroso Pereira lá ficou, mas penas uns metros mais à frente de Bernardo Sousa, naquela que foi uma estreia pouco auspicioso do Fiat Punto S2000 que vai utilizar em 2008.
No seu regresso aos ralis, Pedro Pimenta, o último concorrente do Nacional de Ralis na estrada, também foi uma das vítimas de Serra de Monchique, terminando a sua actuação logo na 3ª especial com uma "belo" capotanço.
Ricardo Carmo ainda chegou ao fim da 2ª especial, mas por aí ficou, naquela que foi uma estreia infeliz no Continente. A transmissão do Lancer começou a ceder no início de Alferce, mas já bem próximo do final, num gancho, "rebentou" literalmente, com um imenso estrondo.
De referir que neste rali, o 100º dos campeonatos organizados pela FPAK, Pedro Lamy se divertiu bastante aos comandos do carro nº 0… um Peugeot, como não podia deixar de ser.
António Segurado venceu a prova não pontuável do Campeonato nacional de Clássicos, que teve três concorrentes à partida e dois á chegada, cabendo a Vitor Torres o segundo lugar do pódio, ele que passou grande parte do dia no meio dos concorrentes do Regional Sul.
Texto alterado de MotorOnline e RalisOnline

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Sainz venceu Shalymar

De forma previsivel, Carlos Sainz impôs-se com autoridade no Rally Shalymar. Ao volante do Skoda Fabia WRC de Jan Kopeck e contando com a navegação de Luis Moya, Sainz venceu a prova madrilena com uma vantagem superior a cinco minutos sobre Javier Paz (Mitsubishi Lancer EVO 9) e mais cinco minutos sobre o terceiro classificado, Diego Marbán com um Citroën Saxo.
A sua presença na prova serviu não só para experimentar a viatura mais competitiva do grupo VW, mas também para promover a prova como candidata ao campeonato espanhol de ralis.

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sexta-feira, novembro 23

Rali Casinos do Algarve encerra Regional Sul

No próximo fim-de-semana dá-se o fecho mais uma temporada do Campeonato Regional do Sul com a disputa do Rali Casinos do algarve. A prova é constítuida por cinco especiais de classificação, efectuando a primeira ronda de troços pelas serras de Monchique a par com a caravana do nacional de ralis.
A única prova do regional disputada em pisos de asfalto é naturalmente propícia a surpresas, principalmente porque alguns concorrentes nutrem favoritismo por este tipo de piso, para além das condições meteorológicas que irão desempenhar um papel decisivo.
Apesar de existir uma contenda a três pelo título regional absoluta, a vantagem pende claramente para o lado da equipa José Merceano/Francisco Pereira, que apenas precisa de alcançar a 12ª posição para repetir o título de 2005. Pedro Duarte/João Bento em Peugeot 205 Gti ainda acalentam esperanças no ceptro, pois são favoritos à vitória na prova, podendo contar ainda com um leque de concorrentes capazes de se superiorizar a Merceano, e quem sabe causar uma surpresa. Bruno Andrade e Ricardo Barreto fizeram uma época muito positiva, chegando à última prova como candidatos ao título, a 16 pontos de Merceano. Mas as probabilidades são muito pequenas, e apenas um conjunto de factores pouco prováveis possibilitariam tal facto.
Há que contar com João Monteiro e José Teixeira em Seat Ibiza, que são profundos conhecedores da prova, Rui Coimbra e José Dieguez, em Golf Gti muito rápidos em asfalto, e ainda com Nuno Pinto e João Luz, que apesar da pouca experiência neste piso, deram boa conta de si na Serra do Caldeirão.
O grande ausente da prova é Luís Mota, que não participa devido a atrasos na preparação do Mitsubishi Lancer EVO IV.
A luta pela promoção encontra-se ao rubro, com as duplas Pedro Correia/Vítor Graça e Filipe Baiona/ Pedro Inácio a chegarem à ultima prova com o mesmo número de pontos. Se o piloto do AX Sport apresenta na rapidez a sua arma forte, Baiona aposta na regularidade. Curiosamente foram as únicas equipas que participaram em todas as provas do regional. À espera de um deslize dos principais candidatos, aparecem Alexandre Ramos / Carlos Ramiro. A equipa saiu vitoriosa nas duas últimas provas e, mesmo não tendo experiência neste tipo de piso, estão a dez pontos dos líderes e ainda podem vencer a categoria.
Entre os restantes concorrentes destaque para a estreia absoluta de Ruben Tabaio, com um Ford Escort Cosworth e, para os regressos de Márcio Charata em Renault 11 Turbo e José Luís Rei em Citroën AX, após dois anos de ausência.
A prova tem início na noite de sexta-feira, com a disputa da Super Especial de Portimão, logo a seguir à caravana do nacional e clássicos. A jornada continua no Sábado com a disputa das restantes especiais.

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quinta-feira, novembro 22

Título 2 Rodas Motrizes no IRC

Aos poucos são conhecidas as últimas novidades no Intercontinental Rally Challenge para 2008. Após a divulgação do calendário provisório, onde constam os ralis de Portugal e Vinho Madeira, agora foi o organização deu a conhecer o título de duas rodas motrizes.
Desta forma, a entidade organizadora premeia a participação da Honda e Citroën esta temporada, as quais poderá unir-se a Renault de forma oficial já no próximo ano.
Novamente fica demonstrado o empenho da divulgação, e sucesso dos organizadores da competição, pois cada vez aparecem mais marcas, ao contrário do mundial.

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terça-feira, novembro 20

PWRC: Armindo aliado ao azar

O Rali da Irlanda era a única prova pontuável para o PWRC disputada em piso de asfalto, e a dupla Armindo Araújo/Miguel Ramalho marcaram presença com o Mitsubishi Lancer EVO IX. O facto de ser um rali novo para a maioria do pelotão, e também disputado em asfalto, piso onde o português se sente particularmente à vontade, perspectivava um bom resultado. Com pisos irregulares, estreitos e escorregadios, qualquer falhar poderia acabar num abandono, mas também serviria para mostrar serviço.
As primeiras especiais de prova foram discutidas ao segundo, com Mark Higgins e Andreas Aigner. O despiste deste último veio promover a neutralização da prova e, graças aos regulamentos, prejudicar Armindo em mais de 20 segundos, devido à organização ter atribuido o tempo de Pozzo, manifestamento mais lento que Higgins. Mas na especial seguinte, talvez fruto de alguma desconentração o português volta a perder mais algum tempo, chegando ao final do dia com aproximadamente 55 segundos de diferença.
Com uma dose reforçada de confiança atacou na segunda etapa, e aproximou-se de Higgins. A pressão foi compensatória, pois o piloto britânico despistou-se na derradeira especial do dia, entregando a liderança a Armindo Araújo. A esta altura seus rivais directos eram Niall McShea e Gabriel Pozzo atrás de si, a 26 e 46 segundos respectivamente. Este seria o ponto alto da prova, pois a liderança no final da segunda etapa dava destaque nos media internacionais, valorizando a sua prestação.
A última etapa não correu de feição a Armindo. Perdeu muito tempo na primeira especial do dia, e inclusive viu-se relgado para a segunda posição depois ultrapassado por Niall McShea. Sem baixar os braços recuperou na especial seguinte, assumindo a liderança com uma vantagem de 2,8 segundos. O pior aconteceu na penúltima especial da prova – numa zona rápida,o Mitsubishi entrou em acquaplaning e despitou-se, promovendo o abandono e acabando com as pretensões da primeira vitória mundial, quando ocupava a décima posição (numa prova com vários WRC’s).
A vitória foi para o irlandês Niall McShea em Subaru Impreza WRX, seguido de Gabriel Pozzo em Mitsubishi a 44,1segundos e Nasser Al-Attiyah a mais de quatro minutos e meio.
Falta apenas disputar o Rali de Gales, naquela que será última oportunidade esta temporada para Armindo alcançar um resultado positivo.

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segunda-feira, novembro 19

Loeb vence na Irlanda, com Ford campeã

Sebastien Loeb deu um grande passo em frente na direcção seu quarto título mundial ao vencer, este domingo, o Rali da Irlanda, capitalizando a desistência do seu rival, Marcus Gronholm, vitima de um despiste que o mandou ao hospital no primeiro dia de prova, após uma perda de consciência temporária. O francês da Citroën dominou quase todo o evento, pelo que na terceira e última etapa se preocupou mais em gerir a diferença para o segundo classificado, o seu companheiro de equipa, Daniel Sordo, do que propriamente em ser o mais rápido em qualquer das quatro classificativas que compunhnam a tirada. No final mais de 53 segundos separavam os dois pilotos dos C4 WRC."O rali foi mesmo muito difícil, mas consegui terminá-lo. Mais dez pontos para o campepnato são mesmo muito importantes. Isso pode mudar muitas coisas. Veremos o que vai acontecer na Grã-Bretanha. Tenho a certeza que este foi um dos ralis mais difíceis que já fiz, porque as estradas estavam muito enlameadas mas o carro estava mesmo bom. Tive uma boa sensação e não forcei demasiado o andamento, apenas guiei depressa sem correr riscos", declarou Loeb à chegada a Sligo, centro nevrálgico da prova.
Não se pode dizer que o Campeão do Mundo teve um rali totalmente isento de problemas, já que no primeiro dia, logo no começo, teve um problema na suspensão do seu Citroën e uma penalização de 10 segundos, por ter saído tarde da assistência, devido a uma avaria elétrica.
Sem importunar o seu companheiro de equipa, mas defendendo o seu segundo lugar de um possível ataque de Jari-Matti Latvala, Dani Sordo deu importantes oito pontos à Citroën, apesar do título ir para a rival Ford, para o qual não pontuou Jari-Matti Latvala, um justo terceiro classificado, apesar de na segunda etapa ter apanhado um susto ao ter uma saída de estrada sem grandes consequências para além de perder tempo. Contudo conseguiria manter atrás de si Mikko Hirvonen, no único Focus WRC oficial a terminar o evento.
Apesar da luta pelo campeonato de pilotos do seu companheiro de equipa ter sofrido um duro revés, o quarto lugar de Mikko Hirvonen foi suficiente para dar à Ford o ceptro de piloos. Um desfecho melhor do que a prova para o finlandês. "É espantoso. No ano passado tivemos uma época espantosa e este ano foi ainda melhor", afirmou no final.
Petter Solberg bem tentou uma aproximação ao quarto lugar, mas teve de se contentar com o quinto posto final e a posição de melhor piloto da Subaru, O norueguês descreveu a Iralnda como "o rali mais difícil" que jamais fez, "mas muito divertido.
O único Impreza oficial terminou cerca de três minutos à frente de Guy Wilks, o melhor britânico na prova. tendo uma terceira etapa muito tranquila, face à vantagem sobre Matthew Wilson com que arrancou para o último dia do rali. Os últimos pontos foram para o filho de Malcolm Wilson e para Gareth MacHale, que se viu impedido de lutar pelo sétimo posto depois de um erro na primeira especial da última etapa.
retirado de MotorOnline

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Open Madeira: Marco Rodrigues venceu na Calheta

A temporada de 2007 na Madeira terminou da melhor forma para Marco Rodrigues e Paulo Gouveia ao volante do Citroen C2.
A dupla conseguir levar de vencida a última prova do Campeonato Open de Ralis, o Rali Open da Calheta, batendo Emanuel Caldeira e Vasco Mendonça por 23,2 segundos. A dupla do Clube Desportivo Nacional viu nas condições atmosféricas adversas o seu maior adversário, pois conduzir um carro de tracção traseira em chuva não é nada fácil.
Roberto Capelo/Daniel Capelo em Citroën Saxo foram os terceiros classificados da geral, mostrando mais uma vez que com uma viatura melhor, os resultados também vão melhorar. A dupla da Calheta foi bastante acarinhada pelo seu público e devido a um andamento bastante rápido e agressivo conseguiu se chegar perto das equipas da frente. A diferença para a equipa vencedora foi de 29.6 segundos. No 4º posto terminou Francisco Tavares/Nuno Gomes em Toyota Corolla AE86, conseguindo assim terminar pela primeira vez uma prova com esta viatura este ano.
Mário Oliveira/Carina Barros terminaram na 5ª posição, lugar mais que suficiente para se sagrar vice-campeão neste novo campeonato. A 6ª posição da geral ficou para João Silva e Dinarte Castro ao volante do Citroën C2, mostrando que realizando mais alguns quilómetros é um dos candidatos ao título em 2008 nesta competição.
Juan Santos e Paulo Anastácio levaram o Renault Clio ao sétimo lugar da geral, Hermano Couto e Nelson Dinis o Mitsubishi Lancer Evo VII ao oitavo, enquanto que Filipe Bettencourt/Filipe Câmara e Victor Freitas/Humberto Freitas em Citroën Saxo e Renault 5 GT Turbo fecharam o top 10.
Retirado de RalisMadeira

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sábado, novembro 17

Estreias no Algarve

Felizmente para os organizadores do Rali Casinos do Algarve e para os adeptos de ralis, que a prova do Clube Automóvel do Algarve não se resume à presença de Stéphane Sarrazin, Pedro Lamy e do Bruno Magalhães.
Mesmo tendo empenhado-se fortemente na promoção dos pilotos de velocidade, o Rali Casinos do Algarve vai ter 35 equipas participantes, onde se encontram felizmente outras novidades, por se tratarem de estreias no Nacional de Ralis de 2007.
Destaque para a presença de Carlos Costa, piloto de Fafe, que este ano esteve presente no Rali Montelongo com um Citroen Saxo Kit-Car, mas que irá estrear-se este ano no nacional ao volante de um Mitusbishi Lancer.
Destaque para o regresso de Luís Pimentel, que volta ao Nacional de Ralis e ao Algarve, com o seu Subaru Impreza WRX. Igualmente dos Açores destaque para a presença de Ricardo do Carmo, com um Lancer Evo VIII MR da Peres Competições, piloto que se estreia no Algarve.
Pedro Pimenta aparece inscrito com um Renault Clio RS da equipa Fabela Sport, enquanto José Ribeiro, outro nome novo desta lista no Nacional de Ralis, é um jornalista de uma revista semanal.
retirado de RalisOnline

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sexta-feira, novembro 16

Estónia pode ter equipa de ralis

Segundo o Jornal Postimes da Estónia, os representantes de Markko Martin e Urmo Aava, estão a desenvolver todos os esforços para colocar a correr estes dois conhecidos pilotos no Mundial de Ralis de 2008, numa equipa que terá o nome de "Estonia Worl Rally Team".
A ideia passa por colocar a correr dois Citroen C4 WRC preparados pela Citroen Sport, mas assistidos tecnicamente pela estrutura PH Sport, com Markko Martin e Urmo Aava ao volante.
Outra solução que está a ser estudada, passará por uma equipa satélite da Ford (como a Stobbart e a Munchi´s), para utilizar dois Ford Focus WRC de 2007.
retirado de RalisOnline

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quarta-feira, novembro 14

Novo WRC da Subaru atrasado

Parece que o novo Subaru Impreza WRC leva atrasos no seu desenvolvimento e não estará pronto no ínicio da próxima temporada. As previsões mais optimistas dão conta da estreia para meados do Verão, nomeadamente durante o Rali da Filnândia.
Entretanto, para o ínicio da próxima época, a equipa prosseguirá com o actual modelo, que não deverá apresentar nenhuma evolução, continuando com as limitações conhecidas até agora.
A confirmar-se, para 2008, voltará a ser uma luta entre Citroën e Ford, pois muito dificilmente a Subaru irá conseguir entrometer-se na luta pelo mundial. Se o projecto já apresenta atrasos antes da sua estreia, não será bom sinal, e quando "nasce torto"...

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A surpresa era... Sarrazin

A saga sobre a participação de um segundo piloto da Peugeot chegou ao fim, e com alguma surpresa, o piloto presente para representar a equipa francesa é Stephane Sarrazin.
Depois de Enrique Garcia Ojeda, e mais recentemente, Luca Rossetti não apresentarem disponibilidade na prova, nos últimos dias foi afirmado que a Peugeot participaria apenas com uma viatura, sendo de todo improvável a presença de um concorrente estrangeiro... mas com o fecho das inscrições veio a confirmação da presença de um segundo Peugeot S2000, preparado pela Peugeot Sport.
No fim-de-semana passado, Sarrazin e Pedro Lamy, sagraram-se campeões da Le Mans Series, tripulando o Peugeot 908 HDi. Analisando seriamente o facto, talvez não seja de toda improvável esta presença, mas que estivesse guardada "no segredo dos deuses", uma vez que Pedro Lamy já estava confirmado na prova como tripulante do carro zero, com um Peugeot 207 RC. Juntando dois mais dois.
Do palmarés de Sarrazin destaca-se pela obtenção do título francês de ralis em 2004, bem como com a participação em algums provas do mundial com a equipa oficial Subaru. Também também conseguiu participar numa prova do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 - GP do Brasil em 1999 num Minardi substituindo Luca Badoer, para além de ter sido piloto de testes da Prost durante 4 anos e da Toyota um. É dos poucos elementos que passou pelas duas principais categorias de desporto automóvel.
Esta participação veio de encontro às pretensões do CAAL, que afirmava ter um surpresa preparada entre os inscritos, quando já se afirmava que não passava de bluff com o intuito de apelar a mais inscritos. Acima de tudo mostra que a Peugeot não brinca em serviço, e quer o título de marcas resolvido a seu favor.
O site RalisOnline aponta entre outras novidades, a presença de José Pedro Fontes navegado por Paulo Fiúza, que substitui Fernando Prata ainda a recuperar da intervenção cirurgica a que foi submetido após o violento acidente em Mortágua. A Fiat irá aparecer com um Punto completamente reconstruído.
Depois da estreia positiva do Renault Clio R3 da ARC Sport em Mortágua, Adruzilo Lopes volta à comeptição com o pequeno carro francês. Aparentemente Adruzilo gostou do seu regresso à competição, e do pequeno Clio, que tem experimentado em vários eventos, como Super Especiais, Exposições e até em co-drives para imprensa.
Pedro Meireles não tem sido feliz com o Subaru Impreza N12, que Miguel Campos tripulou na época passada. Depois de sucessivos desaires, a sua presença nesta prova é uma incógnita, pois tudo depende de um teste anterior à prova para comprovar se os problemas de travões que afligiram nos dois últimos ralis estarão resolvidos.
A BPN Amarante Rally Team tem garantida a presença de Vitor Pascoal com o Subaru Impreza WRX, mas por outro lado Nuno Barroso Pereira ainda não viu a sua situação definida. Depois da presença nas provas de asfalto continental com um VW Polo S2000 da Rene Georges, o mesmo não irá suceder no Algarve, por impossibilidade contratual. Após equacionada a participação com um S1600, a escolha recairá sobre um veículo de classe N4, sendo a preferência óbvia a outro S2000, que poderá passar por um aluguer de outro VW ou de um Fiat.
Confirmados também estão: Fernando Peres, Barros Leite, Pedro Leal e Valter Gomes, nas suas viaturas habituais. Estranhamente esta temporada nenhum concorrente do Regional Madeirense aproveitou para participar na última prova do nacional. Era prática corrente nas últimas épocas. A defesa da "honra" madeirense fica entregue a Bernardo Sousa, que após o Vinho Madeira, apenas participa no Nacional.

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terça-feira, novembro 13

Novas regras no "Nacional"

A FPAK já divulgou o Regulamento para o Campeonato de Portugal de Ralis de 2008, que inclui algumas novidades face a 2007, nomeadamente em termos de custos e pontuações.
Uma das novidades, é o facto de qualquer piloto que pretenda correr no CPR 2008 ter que fazer obrigatoriamente a sua inscrição nesta competição, para poder ficar classificado. Para tal, cada piloto (ou a sua equipa) terá liquidar uma "Taxa de Inscrição no Campeonato", por valores que podem ir dos 200 Euros (inscrição até 15 de Fevereiro), 300 Euros, (inscrição até 15 de Abril) e 600 Euros (inscrição a partir de 15 de Abril).
Para se pontuar para o Campeonato de Marcas, cada uma terá que pagar no mínimo 5.000 Euros (inscrição até 22 de Fevereiro) ou 2.500 Euros se for para o "diesel". Existirá também um campeonato de Equipas, que exige uma taxa de 1.500 Euros.
Em termos de pontuação, cada concorrente que termine a totalidade da prova (no caso das provas com duas etapas) é lhe atribuída a pontuação base que corresponde à sua classificação final na prova. Nessas provas receberá ainda 50% da pontuação que obteria na etapa em que terminou melhor classificado. Para os concorrentes que cumpram apenas uma das duas etapas, obterá apenas 50% dos pontos de acordo com a classificação isolada da etapa que cumpriu na totalidade.
Quanto ao calendário, estão já confirmadas as presença no CPR 2008 o Rali de Portugal, (8 a 10 de Maio), Rali dos Açores (3 a 5 de Julho), Rali Vinho Madeira (31 de Julho a 2 de Agosto) e Rali Centro de portugal (18 a 20 de Setembro).
Refira-se ainda que cada rali do CPR 2008 não poderá ter mais de 150 Kms (nas provas de apenas uma etapa).
Retirado de RalisOnline

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segunda-feira, novembro 12

Stohl vence rali com EVO a gás

Manfred Stohl venceu de forma clara o Rally Waldviertel, na Austria . Jogando em casa impôs o seu EVO IX, a Stepan Vojtech em viatura idêntica com uma vantagem de 1:50,7, e a Michal Kosciusko que disputou esta prova num Fiat Punto S2000, com uma margem de 2:55,0.
Stohl tripulou um Mitsubishi Lancer EVO IX GNC, ou seja, alimentado a Gás Natural Comprimido, demonstrando que existem alternativas, na competição, aos combustíveis "normais", como a gasolina ou ao gasóleo.

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Open - Vila Real: Peres vence e adia decisão do titulo

Pedro Peres e Tiago Ferreira chegaram ao Rali de Vila Real com a missão de tentarem vencer e adiar para a última prova da temporada, o Rali de Gondomar, a decisão do título do Campeonato Open de Ralis. Após duas desistências consecutivas, Loulé e Murça, devido a problemas mecânicos no Ford Escort Cosworth a equipa da Peres Competições fez como devia o trabalho de casa como e surgiu na Região Transmontana com uma dose de confiança bastante elevada. Da expectativa à prática nada mudou pois Pedro Peres venceu as quatro especiais de classificação e deixou o seu principal adversário a mais de um minuto de distância. Com a pontuação máxima conseguida em Vila Real, Pedro Peres precisa agora de vencer ou terminar em segundo caso Luís Mota não seja o vencedor.
Numa prova marcada pela dureza dos pisos acabou por ser um erro nas notas que logo na primeira especial de classificação acabaria por ditar uma margem temporal entre Pedro Peres e Luís Mota. O piloto do Mitsubishi Lancer cometeu um erro numa devido a uma nota mal tirada e perdeu logo aí mais de trinta segundos para vencedor da classificativa. Depois e com Peres a imprimir um ritmo muitíssimo forte, Luís Mota mais não fez que segurar a segunda posição da geral, que o coloca ainda assim na liderança do campeonato. "Vamos ter luta até ao fim. Lá estaremos em Gondomar", comentou na chegada o piloto do Cartaxo.

Se na discussão da primeira posição quase nada mudou na prova do Clube Automóvel de Vila Real, o mesmo não se poderá dizer da discussão pelos restantes lugares da classificação. Octávio Nogueira conseguiu finalmente terminar uma prova em pisos de terra e fê-lo logo no terceiro posto da geral depois de um rali isento de problemas. O piloto do Citroen Saxo Kit-Car esteve em grande nível e segurou com «unhas e dentes» o ultimo lugar do pódio que por muito pouco não foi ocupado pelo piloto do Fiat Stilo Multijet. João Ruivo furou na segunda especial de classificação, perdeu imenso tempo mas ainda conseguiu recuperar algumas posições, as suficientes para garantir desde já a vitória absoluta na categoria I.
Vencedor saiu também de Vila Real a dupla Vítor Santos/Filipe Carvalho que terminou no quinto posto da geral e somou o número de pontos suficientes para conquistar o título no Troféu Regional de Ralis - Douro. A dupla do Ford Sierra Cosworth foi a terceira classificada entre as viaturas VSH e fez então a festa na última prova da temporada pontuável para este Troféu. Festa fez também Isaac Portela e Saul Campanário que em dia de consagração garantiu antecipadamente o título absoluto no Campeonato Nacional FPAK Júnior de Ralis. A dupla do Peugeot 206 Gti nem fez uma prova de encher o olho mas a suficiente para vencer uma vez mais e dar por terminada a discussão do campeonato.
Miguel Monteiro regressou à competição com o seu habitual Ford Fiesta e conseguiu o sexto posto da geral depois de uma prova que serviu para se divertir e fazer aquilo que afinal tanto gosta. O pequeno carro inglês mostrou que é uma boa aposta para este tipo de terreno e Miguel Monteiro parece não ter perdido ritmo competitivo durante a ausência. António Pimenta foi o oitavo classificado na frente de Nuno Almeida e Pedro Baptista que completaram a lista dos dez primeiros da geral.
retirado de Sportmotores

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