quarta-feira, novembro 28

Homenagem a Inverno Amaral

O concorrente Márcio Charata aproveitou a sua participação no Rali Casinos do Algarve para homenagear Inverno Amaral, recordando o 20º aniversário da conquista do título nacional de ralis.

A forma encontrada passou pela inclusão no seu capot do seu Renault 11 Turbo de um autocolante com uma coroa alusiva à ocasião, com a particularidade de esta ser autenticada pelo próprio Inverno Amaral. Segundo Márcio Charata “é uma maneira de relembrar um dos meus ídolos, pois foi o único piloto algarvio a vencer o nacional de ralis. Para mais venceu numa viatura que me diz muito, o Renault 11 Turbo”.

Intregado no pelotão do campeonato regional, a sua presença não foi despercebida com o resultado propositado para a ocasião. Com o número 127 de porta e acompanhado por Márcio Pereira, o piloto farense venceu a sua classe, terminando na 10ª posição da geral.

Esta homenagem não deverá ser isolada, estando planeado outro evento alusivo à 20º aniversário do título de Inverno Amaral até final do ano, organizado pela Administração do Fórum Ralis a Sul.
press realease Márcio Charata

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terça-feira, novembro 27

Final Dramático na Promoção Regional

Nem nos melhores argumentos de ficção nacional existem desfechos tão imprevisíveis como o sucedido na Promoção Regional.
O troféu implementando pelo Clube Automóvel do Algarve no Regional Sul, tinha à partida para a última prova, duas equipas empatadas na liderança. O resultado final individual seria decisivo nas contas do campeonato. Ao longo da temporada Pedro Correia em Citroën AX e Filipe Baiona em Opel Corsa foram os animadores de serviço, com o primeiro a apostar na rapidez, enquanto o segundo fazia da regularidade seu ponto forte.
O Rali Casinos do Algarve não foi excepção. Pedro Correia, que faz equipa com Vítor Graça, imprimiu um forte andamento, nas primeiras especiais, que o colocava em situação vantajosa para a conquista do título. Já Filipe Baiona, acompanhado por Pedro Inácio, andava o melhor possível, tentando tirar proveito do conhecimento do terreno, mas não era suficiente para chegar à frente.
Tal e qual como acontecera na contenda pelo título, a promoção também se decidiu na última especial, e ambos os concorrentes voram vítimas de acidentes. Filipe Baiona capotou, enquanto Pedro Correia teve uma ligeira saída, danificando a parte frontal do veículo. No final da especial, após a tomada de tempos tudo indicava que Correia festejaria o título.
Com dez minutos de atraso, em relação ao tempo ideal, Filipe Baiona consegue finalizar o percurso com a viatura em muito mau estado, mas pouco havia a fazer. Num autêntico volte face, e na ligação para o último Parque de Assistência, devido aos danos provocados pelo embate, o Citroën AX de Pedro Correia sofre um princípio de incêndio, e fica parado, em Portimão. A equipa tudo fez para que a viatura voltasse à estrada, e conseguiu, mas não a tempo. Entrou no Parque de Assistência com dois minutos de atraso em relação ao tempo regulamentar, acabando por ficar fora de prova devido a penalizar por excesso. Surpreendentemente, Filipe Baiona conseguiu chegar com o Opel Corsa até final, e com um golpe de sorte somou a primeira vitória da sua carreira, e logo um título absoluto.
Quanto à prova, teve como principais dominadores Márcio Marreiros / Carlos Marreiros em Opel Corsa, que venceram os quatro primeiros troços, e estavam em luta por um lugar no top ten à geral. Mas na última especial também foram vítimas de um despiste que os atirou para fora de prova. Também Alexandre Ramos e Carlos Ramiro, em Citroën AX, viram as hipoteses do título esfumarem-se, quando um despiste na segunda especial os atirou para fora de prova. Com todos os episódios recambolescos, a vitória acabou por sorrir a Paulo Sampaio e Vilson Amado, em Opel Corsa, que foram os únicos que não tiveram problemas de maior.
A segunda edição da Promoção ficou na posse de Filipe Baiona e Pedro Inácio. Resta esperar pela próxima época para saber se continuará nos mesmos moldes.
Foto: José Charata

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BF Goodrich vai apoiar o IRC

Derrotados mas não convencidos! Como se sabe a Pirelli venceu a corrida para o fornecimento de pneus para o Mundial de Ralis de 2008, batendo a BF Goodrich/Michelin, que muito se insurgiu contra esta decisão da FIA.
Contudo, e numa altura em que o crescimento do Intercontinental Rally Challenge é público e notório, eis que o grupo Michelin, através da BF Goodrich declarou o seu interesse em permanecer ao mais alto nível nas provas de ralis internacionais, apoiando o IRC.
Num comunicado da companhia, pode ler-se: «A nossa marca de pneus quer reforçar a sua presença no Intercontinental Rally Challenge (IRC), enquanto, ao mesmo tempo, pretende aumentar a sua presença nos vários campeonatos nacionais por toda a Europa.»
A edição do IRC de 2007 teve nove ralis, sete dos quais ganhos com carros equipados com pneus da BF Goodrich/Michelin. Somente a prova de abertura e encerramento, Rali Safari e da China foram ganhas por “homens” da Pirelli.
retirado de Autosport

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segunda-feira, novembro 26

Martin na Subaru? Galli na Stobart?

A derradeira prova do mundial realiza-se para a semana em Gales, e com a anunciada saída de Marcus Gronholm, há várias equipas que vão forçosamente fazer algumas mudanças.
O primeiro rumor tem a vez com o possível regresso de Markko Martin à Subaru. Foi conhecida há poucos dias a participação do piloto estónio no Memorial Bettega/Rally Show de Bolonha, com um Subaru Impreza WRC 2007, mas a revista inglesa Autosport fala igualmente de testes. Se isso está ou não ligado à possibilidade de Martin regressar ao WRC e à equipa onde militou em 2001, não se sabe, mas fica em aberto a hipótese.
Com a muito provável passagem de Jari Mari Latvala para a equipa oficial da Ford, fala-se na possibilidade de Gigi Galli regressar ao WRC com a Stobart. Caso se concretize, é uma excelente notícia para a quase totalidade dos adeptos do WRC, pois o simpático italiano deixa poucos indiferentes.
O terceiro rumor, passa pela possibilidade da Fiat se estar a preparar para ascender ao WRC. Essa foi uma notícia dada à estampa pelo AutoSport há algum tempo atrás e refere-se a umas declarações proferidas por Valentino Rossi que terá “confessado” que a marca italiana estava a desenvolver um Punto S2000 Turbo. Verdade? Ver-se-á mais para a frente.
Retirado de Autosport

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Pedro Duarte vence e sagrou-se campeão

A última prova do Campeonato Regional do Sul foi o “espelho” do que se passou na presente temporada. Muita emoção, incerteza, competitividade, uma verdadeira prova de nervos, com verdadeiros estretagemas nas contas do campeonato.
Ao chegar ao palanque final com a dianteira da viatura destruída Pedro Duarte e João Bento exultavam de felicidade, de terem alcançado um título muito díficil, numa prova dura decisiva nos úlimos quilómetros.
A equipa Rui Coimbra e José Dieguez entraram com o pé direito, vencendo a Super Especial de Portimão e as duas primeiras de Sábado, Alferce e Serra de Monchique, consolidando a liderança com uma vantagem superior a dez segundos sobre os principais adversários, Nuno Pinto em Mitsubishi Lancer e Pedro Duarte no Peugeot 205 GTi. Mas na classificativa da Fóia, deu-se o volte face, com Pedro Duarte a dizimar a concorrência em mais de 12 segundos e passando para a liderança. A esta altura José Merceano ja tinha sida vítima de um furo, que o fez perder muito tempo e descer para a 13ª posição, o que manifestamente era insuficiente para sagrar campeão, pois bastava acabar entre os 12 primeiros para não depender de outros.
À partida da última especial, estava tudo por decidir. Pedro Duarte e José Merceano entram no troço com a “faca nos dentes”, e acabaram ambos por bater. José Merceano fura por duas vezes e abanadona, Duarte finaliza o troço com a viatura danificada, sem se aperceber que Merceano havia abandonado. Mais atrás Nuno Pinto faz um tête na fase final da especial, e perde algum tempo, mas, Rui Coimbra havia abandonado momentos antes com a transmissão do Golf partida, e é dupla Bruno Andrade / Ricardo Barreto com o Subaru Legacy que vencem a última especial.
À chegada ao último controlo, Nuno Pinto penalizou um minuto por atraso, deixando Bruno Andrade subir à segunda posição final e colher os 17 pontos que lhe garantiam o vice-campeonato regional. O piloto do Legacy fez uma prova impressionante, tendo em conta as limitações da viatura, nunca baixando os braços, e sempre correndo atrás do risco, colhendo um 2º lugar no campeonato tanto meritório, como surpreendente.
Na quarta posição surgiu Pedro Charneca / Luís Assunção que efectuaram a sua melhor prova no campeonato, e nem mesmo os problemas de turbo mancharam a sua exibição. Na quainta posição quedou-se Paulo Nascimento / Osvaldo Maio em Ford Escort Cosworth, na frente de José Carlos Paté e José Gago em BMW IX.
A segunda posição entre os concorrentes de duas rodas motrizes ficou na posse de Gil Antunes / Rui Alves, em Opel Astra Gsi, que fecharam com chave-de-ouro o seu primeiro ano no regional sul.
Marco Gonçalves, nesta prova acompanhado por Nuno Jesus, fez uma prova em crescendo com o Peugeot 205, desferindo um ataque na última especial, que o fez subir três posições, acabando no 8º lugar final e vencendo a classe I.
António Lampreia e Pedro Macedo, em Ford Escort Cosworth travaram uma luta interessante com Gil Antunes, mas na última especial foram menos afoitos, e viram-se surpreendidos por Gonçalves, acabando na nona posição.
De regresso à competição, Marcio Charata com o bonito Renault 11 Turbo, e acompanhado por Márcio Pereira, começou de forma cautelosa na Super Especial, mas estando particularmente à vontade na Serra de Monchique venceram categoricamente a classe III, e fecharam o top ten.
Entre os concorrentes da Promoção, a vitória foi para a dupla monchiquense Paulo Sampaio / Vilson Amado em Opel Corsa, seguidos por Filipe Baiona / Pedro Inácio, com viatura idêntica, que após um conjunto inacreditável de acontecimentos venceram o troféu.
Foram muitos os abandonos entre os concorrentes do regional, principalmente devido a despiste. Entre os acidentados contam-se João Monteiro, Paulo Jesus, José Correia, António Lamúria, Márcio Marreiros e indirectamente, Pedro Correia.
Assim finalizou um dos campeonatos regionais mais disputados, com uma equipa algarvia a sair vitoriosa, depois dos “outsiders” José Merceano e Luís Mota.

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Magalhães vence Casinos e dá título à Peugeot

Bruno Magalhães e Paulo Grave selaram o título de marcas da Peugeot com uma indiscutível vitória no Rali Casinos do Algarve. O campeão nacional dominou por completo a fase de estrada da derradeira prova da temporada, não obstante a réplica que Stéphane Sarrazin, seu companheiro de equipa de ocasião, lhe tentou oferecer na secção matinal.Depois, nas seis especiais da parte da tarde Magalhães mais não fez do que ampliar a sua diferença para Sarrazin, que tinha tido oportunidade para brilhar na super especial de sexta-feira à noite, e no final mais de 44 segundos ficaram a separar os dois pilotos dos 207 S2000, que dessa forma selaram também o ceptro de marcas para a Peugeot.
Tal como se previa, José Pedro Fontes não perdeu tempo a recuperar posições, depois de na véspera ter sido apenas o sétimo mais rápido na super-especial de Portimão, e nas classificativas desenhadas na Serra de Monchique colocou o seu Fiat Grand Punto Abarth logo atrás dos dois Peugeot, e embora tenha terminando a prova a mais de três minutos dos carros garantiu o vice-campeonato absoluto.
O triunfo no Grupo N "convencional" acabou por ir para Fernando Peres, que embora não tenha sido o mais rápido da categoria no começo da prova, viria a tirar todo o partido dos problemas que Mex Machado Santos teve com a caixa de velocidades do seu Mitsubishi. O piloto da Maia viria a recuperar parte do atraso, chegando a rodar novamente no top dez, mas não seria feliz ao não evitar uma definitiva saída de estrada na derradeira especial.
Assim a segunda posição na Produção, e quinta da «geral», sobrou para Pedro Meireles, muito regular aos comandos do seu Subaru Impreza, mas que apenas na parte de tarde logrou relegar Pedro Leal para a sexta posição. O piloto do Fiat Stilo venceu mesmo assim o grupo de Turismo, ainda que o título tenha ido para Francisco Barros Leite, apesar do piloto do Seat Ibiza TDi ter sido apenas nono da classificação geral. À sua frente terminou Vítor Pascoal, o terceiro classificado do grupo N, e Adruzilo Lopes, segundo do grupo de Turismo, apesar de não arriscar nada aos comandos do seu Renault Clio R3.
O novo final do troço Serra de Monchique, tinha tanto de espectacular como perigoso. Bernardo Sousa que o diga quando não conseguiu eveitar uma sair de estrada, sem consequências ninguém nem para o carro, a não ser ter terminado logo à terceira especial.
Também Nuno Barroso Pereira lá ficou, mas penas uns metros mais à frente de Bernardo Sousa, naquela que foi uma estreia pouco auspicioso do Fiat Punto S2000 que vai utilizar em 2008.
No seu regresso aos ralis, Pedro Pimenta, o último concorrente do Nacional de Ralis na estrada, também foi uma das vítimas de Serra de Monchique, terminando a sua actuação logo na 3ª especial com uma "belo" capotanço.
Ricardo Carmo ainda chegou ao fim da 2ª especial, mas por aí ficou, naquela que foi uma estreia infeliz no Continente. A transmissão do Lancer começou a ceder no início de Alferce, mas já bem próximo do final, num gancho, "rebentou" literalmente, com um imenso estrondo.
De referir que neste rali, o 100º dos campeonatos organizados pela FPAK, Pedro Lamy se divertiu bastante aos comandos do carro nº 0… um Peugeot, como não podia deixar de ser.
António Segurado venceu a prova não pontuável do Campeonato nacional de Clássicos, que teve três concorrentes à partida e dois á chegada, cabendo a Vitor Torres o segundo lugar do pódio, ele que passou grande parte do dia no meio dos concorrentes do Regional Sul.
Texto alterado de MotorOnline e RalisOnline

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Sainz venceu Shalymar

De forma previsivel, Carlos Sainz impôs-se com autoridade no Rally Shalymar. Ao volante do Skoda Fabia WRC de Jan Kopeck e contando com a navegação de Luis Moya, Sainz venceu a prova madrilena com uma vantagem superior a cinco minutos sobre Javier Paz (Mitsubishi Lancer EVO 9) e mais cinco minutos sobre o terceiro classificado, Diego Marbán com um Citroën Saxo.
A sua presença na prova serviu não só para experimentar a viatura mais competitiva do grupo VW, mas também para promover a prova como candidata ao campeonato espanhol de ralis.

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sexta-feira, novembro 23

Rali Casinos do Algarve encerra Regional Sul

No próximo fim-de-semana dá-se o fecho mais uma temporada do Campeonato Regional do Sul com a disputa do Rali Casinos do algarve. A prova é constítuida por cinco especiais de classificação, efectuando a primeira ronda de troços pelas serras de Monchique a par com a caravana do nacional de ralis.
A única prova do regional disputada em pisos de asfalto é naturalmente propícia a surpresas, principalmente porque alguns concorrentes nutrem favoritismo por este tipo de piso, para além das condições meteorológicas que irão desempenhar um papel decisivo.
Apesar de existir uma contenda a três pelo título regional absoluta, a vantagem pende claramente para o lado da equipa José Merceano/Francisco Pereira, que apenas precisa de alcançar a 12ª posição para repetir o título de 2005. Pedro Duarte/João Bento em Peugeot 205 Gti ainda acalentam esperanças no ceptro, pois são favoritos à vitória na prova, podendo contar ainda com um leque de concorrentes capazes de se superiorizar a Merceano, e quem sabe causar uma surpresa. Bruno Andrade e Ricardo Barreto fizeram uma época muito positiva, chegando à última prova como candidatos ao título, a 16 pontos de Merceano. Mas as probabilidades são muito pequenas, e apenas um conjunto de factores pouco prováveis possibilitariam tal facto.
Há que contar com João Monteiro e José Teixeira em Seat Ibiza, que são profundos conhecedores da prova, Rui Coimbra e José Dieguez, em Golf Gti muito rápidos em asfalto, e ainda com Nuno Pinto e João Luz, que apesar da pouca experiência neste piso, deram boa conta de si na Serra do Caldeirão.
O grande ausente da prova é Luís Mota, que não participa devido a atrasos na preparação do Mitsubishi Lancer EVO IV.
A luta pela promoção encontra-se ao rubro, com as duplas Pedro Correia/Vítor Graça e Filipe Baiona/ Pedro Inácio a chegarem à ultima prova com o mesmo número de pontos. Se o piloto do AX Sport apresenta na rapidez a sua arma forte, Baiona aposta na regularidade. Curiosamente foram as únicas equipas que participaram em todas as provas do regional. À espera de um deslize dos principais candidatos, aparecem Alexandre Ramos / Carlos Ramiro. A equipa saiu vitoriosa nas duas últimas provas e, mesmo não tendo experiência neste tipo de piso, estão a dez pontos dos líderes e ainda podem vencer a categoria.
Entre os restantes concorrentes destaque para a estreia absoluta de Ruben Tabaio, com um Ford Escort Cosworth e, para os regressos de Márcio Charata em Renault 11 Turbo e José Luís Rei em Citroën AX, após dois anos de ausência.
A prova tem início na noite de sexta-feira, com a disputa da Super Especial de Portimão, logo a seguir à caravana do nacional e clássicos. A jornada continua no Sábado com a disputa das restantes especiais.

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quinta-feira, novembro 22

Título 2 Rodas Motrizes no IRC

Aos poucos são conhecidas as últimas novidades no Intercontinental Rally Challenge para 2008. Após a divulgação do calendário provisório, onde constam os ralis de Portugal e Vinho Madeira, agora foi o organização deu a conhecer o título de duas rodas motrizes.
Desta forma, a entidade organizadora premeia a participação da Honda e Citroën esta temporada, as quais poderá unir-se a Renault de forma oficial já no próximo ano.
Novamente fica demonstrado o empenho da divulgação, e sucesso dos organizadores da competição, pois cada vez aparecem mais marcas, ao contrário do mundial.

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terça-feira, novembro 20

PWRC: Armindo aliado ao azar

O Rali da Irlanda era a única prova pontuável para o PWRC disputada em piso de asfalto, e a dupla Armindo Araújo/Miguel Ramalho marcaram presença com o Mitsubishi Lancer EVO IX. O facto de ser um rali novo para a maioria do pelotão, e também disputado em asfalto, piso onde o português se sente particularmente à vontade, perspectivava um bom resultado. Com pisos irregulares, estreitos e escorregadios, qualquer falhar poderia acabar num abandono, mas também serviria para mostrar serviço.
As primeiras especiais de prova foram discutidas ao segundo, com Mark Higgins e Andreas Aigner. O despiste deste último veio promover a neutralização da prova e, graças aos regulamentos, prejudicar Armindo em mais de 20 segundos, devido à organização ter atribuido o tempo de Pozzo, manifestamento mais lento que Higgins. Mas na especial seguinte, talvez fruto de alguma desconentração o português volta a perder mais algum tempo, chegando ao final do dia com aproximadamente 55 segundos de diferença.
Com uma dose reforçada de confiança atacou na segunda etapa, e aproximou-se de Higgins. A pressão foi compensatória, pois o piloto britânico despistou-se na derradeira especial do dia, entregando a liderança a Armindo Araújo. A esta altura seus rivais directos eram Niall McShea e Gabriel Pozzo atrás de si, a 26 e 46 segundos respectivamente. Este seria o ponto alto da prova, pois a liderança no final da segunda etapa dava destaque nos media internacionais, valorizando a sua prestação.
A última etapa não correu de feição a Armindo. Perdeu muito tempo na primeira especial do dia, e inclusive viu-se relgado para a segunda posição depois ultrapassado por Niall McShea. Sem baixar os braços recuperou na especial seguinte, assumindo a liderança com uma vantagem de 2,8 segundos. O pior aconteceu na penúltima especial da prova – numa zona rápida,o Mitsubishi entrou em acquaplaning e despitou-se, promovendo o abandono e acabando com as pretensões da primeira vitória mundial, quando ocupava a décima posição (numa prova com vários WRC’s).
A vitória foi para o irlandês Niall McShea em Subaru Impreza WRX, seguido de Gabriel Pozzo em Mitsubishi a 44,1segundos e Nasser Al-Attiyah a mais de quatro minutos e meio.
Falta apenas disputar o Rali de Gales, naquela que será última oportunidade esta temporada para Armindo alcançar um resultado positivo.

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segunda-feira, novembro 19

Loeb vence na Irlanda, com Ford campeã

Sebastien Loeb deu um grande passo em frente na direcção seu quarto título mundial ao vencer, este domingo, o Rali da Irlanda, capitalizando a desistência do seu rival, Marcus Gronholm, vitima de um despiste que o mandou ao hospital no primeiro dia de prova, após uma perda de consciência temporária. O francês da Citroën dominou quase todo o evento, pelo que na terceira e última etapa se preocupou mais em gerir a diferença para o segundo classificado, o seu companheiro de equipa, Daniel Sordo, do que propriamente em ser o mais rápido em qualquer das quatro classificativas que compunhnam a tirada. No final mais de 53 segundos separavam os dois pilotos dos C4 WRC."O rali foi mesmo muito difícil, mas consegui terminá-lo. Mais dez pontos para o campepnato são mesmo muito importantes. Isso pode mudar muitas coisas. Veremos o que vai acontecer na Grã-Bretanha. Tenho a certeza que este foi um dos ralis mais difíceis que já fiz, porque as estradas estavam muito enlameadas mas o carro estava mesmo bom. Tive uma boa sensação e não forcei demasiado o andamento, apenas guiei depressa sem correr riscos", declarou Loeb à chegada a Sligo, centro nevrálgico da prova.
Não se pode dizer que o Campeão do Mundo teve um rali totalmente isento de problemas, já que no primeiro dia, logo no começo, teve um problema na suspensão do seu Citroën e uma penalização de 10 segundos, por ter saído tarde da assistência, devido a uma avaria elétrica.
Sem importunar o seu companheiro de equipa, mas defendendo o seu segundo lugar de um possível ataque de Jari-Matti Latvala, Dani Sordo deu importantes oito pontos à Citroën, apesar do título ir para a rival Ford, para o qual não pontuou Jari-Matti Latvala, um justo terceiro classificado, apesar de na segunda etapa ter apanhado um susto ao ter uma saída de estrada sem grandes consequências para além de perder tempo. Contudo conseguiria manter atrás de si Mikko Hirvonen, no único Focus WRC oficial a terminar o evento.
Apesar da luta pelo campeonato de pilotos do seu companheiro de equipa ter sofrido um duro revés, o quarto lugar de Mikko Hirvonen foi suficiente para dar à Ford o ceptro de piloos. Um desfecho melhor do que a prova para o finlandês. "É espantoso. No ano passado tivemos uma época espantosa e este ano foi ainda melhor", afirmou no final.
Petter Solberg bem tentou uma aproximação ao quarto lugar, mas teve de se contentar com o quinto posto final e a posição de melhor piloto da Subaru, O norueguês descreveu a Iralnda como "o rali mais difícil" que jamais fez, "mas muito divertido.
O único Impreza oficial terminou cerca de três minutos à frente de Guy Wilks, o melhor britânico na prova. tendo uma terceira etapa muito tranquila, face à vantagem sobre Matthew Wilson com que arrancou para o último dia do rali. Os últimos pontos foram para o filho de Malcolm Wilson e para Gareth MacHale, que se viu impedido de lutar pelo sétimo posto depois de um erro na primeira especial da última etapa.
retirado de MotorOnline

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Open Madeira: Marco Rodrigues venceu na Calheta

A temporada de 2007 na Madeira terminou da melhor forma para Marco Rodrigues e Paulo Gouveia ao volante do Citroen C2.
A dupla conseguir levar de vencida a última prova do Campeonato Open de Ralis, o Rali Open da Calheta, batendo Emanuel Caldeira e Vasco Mendonça por 23,2 segundos. A dupla do Clube Desportivo Nacional viu nas condições atmosféricas adversas o seu maior adversário, pois conduzir um carro de tracção traseira em chuva não é nada fácil.
Roberto Capelo/Daniel Capelo em Citroën Saxo foram os terceiros classificados da geral, mostrando mais uma vez que com uma viatura melhor, os resultados também vão melhorar. A dupla da Calheta foi bastante acarinhada pelo seu público e devido a um andamento bastante rápido e agressivo conseguiu se chegar perto das equipas da frente. A diferença para a equipa vencedora foi de 29.6 segundos. No 4º posto terminou Francisco Tavares/Nuno Gomes em Toyota Corolla AE86, conseguindo assim terminar pela primeira vez uma prova com esta viatura este ano.
Mário Oliveira/Carina Barros terminaram na 5ª posição, lugar mais que suficiente para se sagrar vice-campeão neste novo campeonato. A 6ª posição da geral ficou para João Silva e Dinarte Castro ao volante do Citroën C2, mostrando que realizando mais alguns quilómetros é um dos candidatos ao título em 2008 nesta competição.
Juan Santos e Paulo Anastácio levaram o Renault Clio ao sétimo lugar da geral, Hermano Couto e Nelson Dinis o Mitsubishi Lancer Evo VII ao oitavo, enquanto que Filipe Bettencourt/Filipe Câmara e Victor Freitas/Humberto Freitas em Citroën Saxo e Renault 5 GT Turbo fecharam o top 10.
Retirado de RalisMadeira

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sábado, novembro 17

Estreias no Algarve

Felizmente para os organizadores do Rali Casinos do Algarve e para os adeptos de ralis, que a prova do Clube Automóvel do Algarve não se resume à presença de Stéphane Sarrazin, Pedro Lamy e do Bruno Magalhães.
Mesmo tendo empenhado-se fortemente na promoção dos pilotos de velocidade, o Rali Casinos do Algarve vai ter 35 equipas participantes, onde se encontram felizmente outras novidades, por se tratarem de estreias no Nacional de Ralis de 2007.
Destaque para a presença de Carlos Costa, piloto de Fafe, que este ano esteve presente no Rali Montelongo com um Citroen Saxo Kit-Car, mas que irá estrear-se este ano no nacional ao volante de um Mitusbishi Lancer.
Destaque para o regresso de Luís Pimentel, que volta ao Nacional de Ralis e ao Algarve, com o seu Subaru Impreza WRX. Igualmente dos Açores destaque para a presença de Ricardo do Carmo, com um Lancer Evo VIII MR da Peres Competições, piloto que se estreia no Algarve.
Pedro Pimenta aparece inscrito com um Renault Clio RS da equipa Fabela Sport, enquanto José Ribeiro, outro nome novo desta lista no Nacional de Ralis, é um jornalista de uma revista semanal.
retirado de RalisOnline

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sexta-feira, novembro 16

Estónia pode ter equipa de ralis

Segundo o Jornal Postimes da Estónia, os representantes de Markko Martin e Urmo Aava, estão a desenvolver todos os esforços para colocar a correr estes dois conhecidos pilotos no Mundial de Ralis de 2008, numa equipa que terá o nome de "Estonia Worl Rally Team".
A ideia passa por colocar a correr dois Citroen C4 WRC preparados pela Citroen Sport, mas assistidos tecnicamente pela estrutura PH Sport, com Markko Martin e Urmo Aava ao volante.
Outra solução que está a ser estudada, passará por uma equipa satélite da Ford (como a Stobbart e a Munchi´s), para utilizar dois Ford Focus WRC de 2007.
retirado de RalisOnline

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quarta-feira, novembro 14

Novo WRC da Subaru atrasado

Parece que o novo Subaru Impreza WRC leva atrasos no seu desenvolvimento e não estará pronto no ínicio da próxima temporada. As previsões mais optimistas dão conta da estreia para meados do Verão, nomeadamente durante o Rali da Filnândia.
Entretanto, para o ínicio da próxima época, a equipa prosseguirá com o actual modelo, que não deverá apresentar nenhuma evolução, continuando com as limitações conhecidas até agora.
A confirmar-se, para 2008, voltará a ser uma luta entre Citroën e Ford, pois muito dificilmente a Subaru irá conseguir entrometer-se na luta pelo mundial. Se o projecto já apresenta atrasos antes da sua estreia, não será bom sinal, e quando "nasce torto"...

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A surpresa era... Sarrazin

A saga sobre a participação de um segundo piloto da Peugeot chegou ao fim, e com alguma surpresa, o piloto presente para representar a equipa francesa é Stephane Sarrazin.
Depois de Enrique Garcia Ojeda, e mais recentemente, Luca Rossetti não apresentarem disponibilidade na prova, nos últimos dias foi afirmado que a Peugeot participaria apenas com uma viatura, sendo de todo improvável a presença de um concorrente estrangeiro... mas com o fecho das inscrições veio a confirmação da presença de um segundo Peugeot S2000, preparado pela Peugeot Sport.
No fim-de-semana passado, Sarrazin e Pedro Lamy, sagraram-se campeões da Le Mans Series, tripulando o Peugeot 908 HDi. Analisando seriamente o facto, talvez não seja de toda improvável esta presença, mas que estivesse guardada "no segredo dos deuses", uma vez que Pedro Lamy já estava confirmado na prova como tripulante do carro zero, com um Peugeot 207 RC. Juntando dois mais dois.
Do palmarés de Sarrazin destaca-se pela obtenção do título francês de ralis em 2004, bem como com a participação em algums provas do mundial com a equipa oficial Subaru. Também também conseguiu participar numa prova do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 - GP do Brasil em 1999 num Minardi substituindo Luca Badoer, para além de ter sido piloto de testes da Prost durante 4 anos e da Toyota um. É dos poucos elementos que passou pelas duas principais categorias de desporto automóvel.
Esta participação veio de encontro às pretensões do CAAL, que afirmava ter um surpresa preparada entre os inscritos, quando já se afirmava que não passava de bluff com o intuito de apelar a mais inscritos. Acima de tudo mostra que a Peugeot não brinca em serviço, e quer o título de marcas resolvido a seu favor.
O site RalisOnline aponta entre outras novidades, a presença de José Pedro Fontes navegado por Paulo Fiúza, que substitui Fernando Prata ainda a recuperar da intervenção cirurgica a que foi submetido após o violento acidente em Mortágua. A Fiat irá aparecer com um Punto completamente reconstruído.
Depois da estreia positiva do Renault Clio R3 da ARC Sport em Mortágua, Adruzilo Lopes volta à comeptição com o pequeno carro francês. Aparentemente Adruzilo gostou do seu regresso à competição, e do pequeno Clio, que tem experimentado em vários eventos, como Super Especiais, Exposições e até em co-drives para imprensa.
Pedro Meireles não tem sido feliz com o Subaru Impreza N12, que Miguel Campos tripulou na época passada. Depois de sucessivos desaires, a sua presença nesta prova é uma incógnita, pois tudo depende de um teste anterior à prova para comprovar se os problemas de travões que afligiram nos dois últimos ralis estarão resolvidos.
A BPN Amarante Rally Team tem garantida a presença de Vitor Pascoal com o Subaru Impreza WRX, mas por outro lado Nuno Barroso Pereira ainda não viu a sua situação definida. Depois da presença nas provas de asfalto continental com um VW Polo S2000 da Rene Georges, o mesmo não irá suceder no Algarve, por impossibilidade contratual. Após equacionada a participação com um S1600, a escolha recairá sobre um veículo de classe N4, sendo a preferência óbvia a outro S2000, que poderá passar por um aluguer de outro VW ou de um Fiat.
Confirmados também estão: Fernando Peres, Barros Leite, Pedro Leal e Valter Gomes, nas suas viaturas habituais. Estranhamente esta temporada nenhum concorrente do Regional Madeirense aproveitou para participar na última prova do nacional. Era prática corrente nas últimas épocas. A defesa da "honra" madeirense fica entregue a Bernardo Sousa, que após o Vinho Madeira, apenas participa no Nacional.

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terça-feira, novembro 13

Novas regras no "Nacional"

A FPAK já divulgou o Regulamento para o Campeonato de Portugal de Ralis de 2008, que inclui algumas novidades face a 2007, nomeadamente em termos de custos e pontuações.
Uma das novidades, é o facto de qualquer piloto que pretenda correr no CPR 2008 ter que fazer obrigatoriamente a sua inscrição nesta competição, para poder ficar classificado. Para tal, cada piloto (ou a sua equipa) terá liquidar uma "Taxa de Inscrição no Campeonato", por valores que podem ir dos 200 Euros (inscrição até 15 de Fevereiro), 300 Euros, (inscrição até 15 de Abril) e 600 Euros (inscrição a partir de 15 de Abril).
Para se pontuar para o Campeonato de Marcas, cada uma terá que pagar no mínimo 5.000 Euros (inscrição até 22 de Fevereiro) ou 2.500 Euros se for para o "diesel". Existirá também um campeonato de Equipas, que exige uma taxa de 1.500 Euros.
Em termos de pontuação, cada concorrente que termine a totalidade da prova (no caso das provas com duas etapas) é lhe atribuída a pontuação base que corresponde à sua classificação final na prova. Nessas provas receberá ainda 50% da pontuação que obteria na etapa em que terminou melhor classificado. Para os concorrentes que cumpram apenas uma das duas etapas, obterá apenas 50% dos pontos de acordo com a classificação isolada da etapa que cumpriu na totalidade.
Quanto ao calendário, estão já confirmadas as presença no CPR 2008 o Rali de Portugal, (8 a 10 de Maio), Rali dos Açores (3 a 5 de Julho), Rali Vinho Madeira (31 de Julho a 2 de Agosto) e Rali Centro de portugal (18 a 20 de Setembro).
Refira-se ainda que cada rali do CPR 2008 não poderá ter mais de 150 Kms (nas provas de apenas uma etapa).
Retirado de RalisOnline

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segunda-feira, novembro 12

Stohl vence rali com EVO a gás

Manfred Stohl venceu de forma clara o Rally Waldviertel, na Austria . Jogando em casa impôs o seu EVO IX, a Stepan Vojtech em viatura idêntica com uma vantagem de 1:50,7, e a Michal Kosciusko que disputou esta prova num Fiat Punto S2000, com uma margem de 2:55,0.
Stohl tripulou um Mitsubishi Lancer EVO IX GNC, ou seja, alimentado a Gás Natural Comprimido, demonstrando que existem alternativas, na competição, aos combustíveis "normais", como a gasolina ou ao gasóleo.

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Open - Vila Real: Peres vence e adia decisão do titulo

Pedro Peres e Tiago Ferreira chegaram ao Rali de Vila Real com a missão de tentarem vencer e adiar para a última prova da temporada, o Rali de Gondomar, a decisão do título do Campeonato Open de Ralis. Após duas desistências consecutivas, Loulé e Murça, devido a problemas mecânicos no Ford Escort Cosworth a equipa da Peres Competições fez como devia o trabalho de casa como e surgiu na Região Transmontana com uma dose de confiança bastante elevada. Da expectativa à prática nada mudou pois Pedro Peres venceu as quatro especiais de classificação e deixou o seu principal adversário a mais de um minuto de distância. Com a pontuação máxima conseguida em Vila Real, Pedro Peres precisa agora de vencer ou terminar em segundo caso Luís Mota não seja o vencedor.
Numa prova marcada pela dureza dos pisos acabou por ser um erro nas notas que logo na primeira especial de classificação acabaria por ditar uma margem temporal entre Pedro Peres e Luís Mota. O piloto do Mitsubishi Lancer cometeu um erro numa devido a uma nota mal tirada e perdeu logo aí mais de trinta segundos para vencedor da classificativa. Depois e com Peres a imprimir um ritmo muitíssimo forte, Luís Mota mais não fez que segurar a segunda posição da geral, que o coloca ainda assim na liderança do campeonato. "Vamos ter luta até ao fim. Lá estaremos em Gondomar", comentou na chegada o piloto do Cartaxo.

Se na discussão da primeira posição quase nada mudou na prova do Clube Automóvel de Vila Real, o mesmo não se poderá dizer da discussão pelos restantes lugares da classificação. Octávio Nogueira conseguiu finalmente terminar uma prova em pisos de terra e fê-lo logo no terceiro posto da geral depois de um rali isento de problemas. O piloto do Citroen Saxo Kit-Car esteve em grande nível e segurou com «unhas e dentes» o ultimo lugar do pódio que por muito pouco não foi ocupado pelo piloto do Fiat Stilo Multijet. João Ruivo furou na segunda especial de classificação, perdeu imenso tempo mas ainda conseguiu recuperar algumas posições, as suficientes para garantir desde já a vitória absoluta na categoria I.
Vencedor saiu também de Vila Real a dupla Vítor Santos/Filipe Carvalho que terminou no quinto posto da geral e somou o número de pontos suficientes para conquistar o título no Troféu Regional de Ralis - Douro. A dupla do Ford Sierra Cosworth foi a terceira classificada entre as viaturas VSH e fez então a festa na última prova da temporada pontuável para este Troféu. Festa fez também Isaac Portela e Saul Campanário que em dia de consagração garantiu antecipadamente o título absoluto no Campeonato Nacional FPAK Júnior de Ralis. A dupla do Peugeot 206 Gti nem fez uma prova de encher o olho mas a suficiente para vencer uma vez mais e dar por terminada a discussão do campeonato.
Miguel Monteiro regressou à competição com o seu habitual Ford Fiesta e conseguiu o sexto posto da geral depois de uma prova que serviu para se divertir e fazer aquilo que afinal tanto gosta. O pequeno carro inglês mostrou que é uma boa aposta para este tipo de terreno e Miguel Monteiro parece não ter perdido ritmo competitivo durante a ausência. António Pimenta foi o oitavo classificado na frente de Nuno Almeida e Pedro Baptista que completaram a lista dos dez primeiros da geral.
retirado de Sportmotores

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‘Aussie’ Cody Crocker venceu na China

A derradeira prova do IRC pouco serviu que não fosse para cumprir calendário, já que, apesar da luta pelo título estar ainda em aberto, a confirmação da ausência dos principais contendores ao ceptro, decidiu logo aí a questão e deixou o interesse que a prova chinesa tinha…para os asiáticos.
Na verdade, e tendo em conta que o Rali contava igualmente para o campeonato Ásia-Pacífico, foram os concorrentes desta competição que deram cartas, com a vitória, folgada, a pertencer a Cody Crocker, ele que já tinha assegurado o campeonato asiático antecipadamente.
Como a Subaru não se encontra inscrita no IRC, para esta competição a dianteira pertenceu primeiro a Taguchi e depois ao finlandês Jussi Valimaki, que entretanto abandonaria com problemas mecânicos no seu Mitsubishi. Tal permitiu a que durante algum tempo o comando pertencesse à estrela local Lang Xu, depois ultrapassado pelo galês David Higgins que somou os dez pontos da vitória, seguido de Xu e Martin Rowe, todos em Lancer IX. A disputa do China rally não provocou qualquer importante alteração na classificação final do IRC, embora tenha servido para “mandar” para lá do top 10 final…Bruno Magalhães, que desceu assim a 11º, por troca com David Higgins, o vencedor do IRC e Lang Xu, segundo classificado.
retirado de Autosport

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sexta-feira, novembro 9

Alister McRae participa na Corrida dos Campeões

A organização da Corrida dos Campeões (ROC) anunciaram que Alister McRae irá participar na presente edição em Wembley, em substituição do seu irmão Colin.
Colin foi um dos primeiros inscritos para a prova deste ano e era um dos concorrentes com presença assídua no ROC.
Alister já havia participado neste evento em 1998, tendo ele e seu irmão se defrontado na final, com Colin a levar a melhor na última ronda.
Para além desta participação de Alister, e aproveitando o facto da corrida este ano disputar-se em Wembley, os organizadores do ROC têm planeados outros eventos para prestar tributo ao campeão mundial de 1995, frente aos seus adeptos britânicos.

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Ainda o acidente de Teodósio

O ponto marcante do Rali Serra de Caldeirão foi o despiste da equipa Ricardo Teodósio / Pedro Conde, que promoveu a anulação da última especial da prova. Para além dos danos na viatura e ocupantes, posteriormente também ocorreram episódios que marcam a atitude de alguns concorrentes.
Devido a algumas contradições sobre a ocorrência, o que passo a descrever baseia-se apenas nos depoimentos de alguns intervinientes na prova, com natural destaque aos que participaram no auxílio à equipa acidentanda.
O Ricardo Teodósio, acompanhado pela primeira vez em prova por Pedro Conde, tripulava o Ford Escort Cosworth (de José Neves) e ostentava o número 1 de porta. Depois de dominar por completo as três primeiras especiais, onde já detinha uma vantagem de 50 segundos sobre a demais concorrência, entrou novamente ao ataque na última especial. Numa sequência muito rápida, ao passar numa parte muito suja, o piloto perdeu o controlo da viatura e embateu com alguma violência numa barreira, destruindo pelo meio um pontão. Logo após o embate a viatura incendiou-se, e os dois concorrentes que apresentavam lesões nos membros inferiores – Teodósio com uma fractura num pé e Conde com uma luxação num tornozelo, conseguiram sair da mesma. Luís Mota que lhe seguia, navegado por André Mota, ao chegar ao local do acidente, e apercebendo-se da gravidade, parou, prestou os primeiros auxílios e cedeu os extintores com o intuito de controlar o incêndio. Pedro Charneca e António Lampreia foram os concorrentes seguintes, e ambos pararam em troço, o que equivale a referir, que a certa altura estavam 6 elementos (pilotos e navegadores) a prestar auxílio. Aparentemente, tendo em conta que o incêndio foi controlado, e que nada mais havia a fazer no local, as três equipas de competição decidiram prosseguir a sua marcha, com o intuito de informar a organização de prova sobre o sucedido, presumindo que o troço já estaria interrompido. Os dois elementos acidentados ficaram no local à espera de auxílio médico.
Neste momento, os concorrentes que partiam logo atrás, já estavam em troço, em ritmo de prova. Ao passar pelo local do acidente, reparam que a situação está sanada (carro acidentado enconstado, concorrentes fora da viatura, apesar da falta do sinal correspondente de SOS ou OK), e apesar de receberem indicação para abrandar, fizeram-no no momento, mas posteriormente continuaram em ritmo de prova, não se apercebendo da gravidade da situação. Até final, ainda apanharam em troço os concorrentes que tinham parado para prestar auxílio aos acidentados, que continuaram em marcha lenta. Luís Nascimento e Nuno Pinto, com os números 6 e 7 de porta, eram os concorrentes visados com as críticas de alguns participantes, e elementos no local, pois ambos ultrapassaram os pilotos que antecediam sem se aperceber que a prova estava parada. No final do troço, aconteceram algumas trocas de acusações menos agradáveis sobre o sucedido, com algumas ameaças de participação aos orgãos federativos e com supostas suspensões.
Para piorar a situação, a equipa que ganhou, Luís Nascimento / Carlos Caliço em Opel Corsa 2.0, efectuou um pião completo à passagem de um cruzamento “espectáculo”, uns quilómetros após o local do acidente de Teodósio. Apesar do pronto desmentido de Luís Nascimento, o sentimento no local foi que se tratou de uma manobra de vitória, um pouco à semelhança da feita por Panizzi na Córsega, não caindo bem a alguns elementos presentes, que relataram o sucedido, tendo mesmo sido alvo de crónica na imprensa local, promovendo um conjunto críticas no final.
Para uma melhor compreensão sobre o que deveira ser feito, é nos regulamento que estão respostas. Passo a transcrever:
19.19 - Segurança dos Concorrentes
19.19.1 – Cada Road Book deverá conter como contracapa, e em tamanho A4 (dobrado), um sinal “SOS” em cor vermelha e no reverso um sinal “OK” de cor verde.
19.19.2 – Em caso de acidente em que haja necessidade de intervenção médica de emergência, e sempre que possível, o sinal “SOS” vermelho deverá ser imediatamente exibido aos carros que passarem a seguir; e se for o caso, a algum helicóptero da organização que esteja a prestar assistência.
19.19.3 – Qualquer equipa a quem haja sido mostrado o sinal vermelho “SOS” ou que veja um carro que tenha sofrido um acidente grave e em que ambos os membros da equipa sejam vistos dentro do carro acidentado mas não estão a exibir o sinal vermelho “SOS”, deverá, sem qualquer excepção, parar de imediato para lhes prestar assistência. Todos os carros que se lhe seguirem deverão igualmente parar.
O segundo carro a chegar ao local do acidente deverá prosseguir pelo percurso da prova para informar da situação no ponto “rádio” mais próximo.
Os carros que se lhe seguirem deverão deixar a estrada desimpedida para o acesso de viaturas de emergência.
Os erros começam quando ningúem mostra o sinal “SOS” aos restantes concorrentes. Posteriomente, a equipa número 2, deveria ter ficado no local parado. O concorrente número 3, após parar, devia ter prosseguido marcha para informar a organização, e os restantes tinham que parar e criar condições para que ocorresse uma intervação e emergência eficaz. A partir daqui é uma sucessão de erros, com as viaturas a passarem pela acidentada sem parar, e algumas ainda em ritmo de prova. O primeiro concorrente que abandona o local do acidente, só informa a organização num controlo posterior, passando por um posto intermédio sem deixar a respectiva indicação. Grave também o facto de existir um número de telefone de emergência, colado nos tabliers, mas que ninguém teve o descernimento para o usar. A organização, que até respondeu com firmeza ao ocorrido, apenas pára a prova ao concorrente n.º 18, depois de terem partido outros sete pilotos (sem contar com os três que pararam no local) que fizeram o troço em ritmo de prova.
Esta ocorrência mostra que alguns elementos intervinientes ainda não conhecem os regulamentos e, que não sabem qual o procedimento a tomar em casos graves.
Felizmente, o rumo dos acontecimentos foi positivo, mas fica o episódio.

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Guy Frequelin anunciou retirada

O director desportivo da equipa Citroën Sport anunciou a sua retirada, dos ralis, no final da presente temporada.
O seu substituto será Olivier Quesnel que acompanhará a equipa nas duas provas que faltam, e assumirá o comando a partir de 1 de Janeiro de 2008.
Quesnel esteve envolvido na criação da Peugeot Sport e, inclusivamente, já teve a sua própria equipa em 1988 (Metal 5) com o qual correram Bruno Saby e Jean-Pierre Malcher. Desde há 23 anos que é director do grupo de imprensa Hommel, relacionado com o sector automóvel.
Guy Frequelin está à frente da Citroën Sport desde 1989. O seu palmarés é vasto e diversificado: 5 Taças do Mundo de Todo-o-Terreno com 36 vitórias, 4 títulos nacionais franceses de ralis com 23 vitórias, 1 título de campeão francês em terra de duas rodas motrizes, 1 título europeu de ralis, 3 títulos mundiais Junior, 3 títulos mundiais de ralis de construtores e 3 títulos mundiais de pilotos e navegadores, com o total de 41 vitórias... palmarés esse que poderá ainda ser alargado.

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terça-feira, novembro 6

EVO V e VI fora de Regionais

No passado mês de Outurbro, surpreendentemente, a FIA anunciou que a homologação dos Mitsubishi Lancer EVO V e VI foi aumentada em dois anos, o que significa que em vez de terminar na presente temporada, só irá acabar em 2009. Esta extensão de homologação não é normal, e na prática significa que apenas a partir da temporada de 2010 é que este tipo de viaturas pode ser usada nos campeonatos regionais e Campeonato Open.
No entanto esta extensão chega tarde e a más horas, uma vez que alguns concorrentes já tinham projectos elaborados a pensar neste tipos de viaturas, alguns deles já tinham adquirido EVO's, tanto a pensar nos regionais, como no Campeonato Open de Ralis.
Se por um lado permite que haja mais homogeneidade entre os concorrentes com menores possibilidades financeiras, permitindo com menos recursos a discussão por lugares cimeiros, por outro só daqui a dois anos veremos estes "devoradores" de estrada, que revolucionarão os campeonatos regionais.

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segunda-feira, novembro 5

Novikov: Jovem sensação no WRC

Com apenas 17 anos, Evgeniy Novikov tornou-se num dos melhores pilotos russos, e prepara-se para efectuar a sua estreia no mundial de ralis, participando na última prova, o Rali da Grã-Bretanha, a bordo de um Subaru Impreza WRX de produção.
O jovem piloto, que surpreendeu toda a classe automobílistica russa ao ganhar o seu primeiro rali com 15 anos de idade, atingiu em Setembro a idade minima para poder participar numa prova do WRC.
Este ano já ostenta o título de vice-campeão russo, atrás do Evgniy Vertunov, que disputa regularmente o PWRC. Os créditos de Novikov não se ficam por aqui. Liderou o Rally da Russia, prova do IRC, durante o primeiro dia, na frente de rivais de peso, entre eles Anton Alen que venceu a prova num Punto S2000.

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wrc.com com Acesso Livre

A mudança da titularidade dos direitos de trasmissão do mundial de ralis começa a notar-se. A Nort One TV anunciou que a partir do dia 1 Janeiro de 2008 o site oficial do mundial, wrc.com , será de acesso livre. Actualmente para aceder aos conteúdos do premium do wrc.com, como videos e tempos intermédios é necessário procedor a pagamento.
Paralelamente, a Nort One também quer relaçar uma área de diversão, lançando conteúdos para telemóvel, consolas e simuladores com alguns troços do mundial de ralis.

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domingo, novembro 4

Afinal era Ojeda

Há uns dias dei conta da possibilidade da presença de dois Peugeot 207 S2000 no Rali Casinos do Algarve, prova que encerra o nacional de Ralis. Na altura apontei os nomes de Alexandre Camacho e MEX, mas posteriomente foram avançados os nomes de Bernardo Sousa e Miguel Campos como possíveis. Afinal a aposta era no estrageiro.
Carlos Barros dirigiu um convite ao espanhol Enrique Garcia Ojeda para que este participasse no Algarve. Não existe nenhuma confirmação, apenas um convite informal para uma hipotética presença nesta prova com um segundo Peugeot.
A razão encontrada encontra-se no título de marcas que ainda não está decidido. Ojeda poderia ser um trunfo no auxílio a Bruno Magalhães, para conquistar o ceptro para a Peugeot, uma vez que ainda existe a possibilidade da Mitsubishi ser campeã.
Enrique Garcia Ojeda, piloto da Peugeot Sport Espana, recentemente sagrou-se campeão do IRC e já participou este ano em duas provas nacionais: Rali Torrié com um Peugeot 206 RC, vencendo entre os 2WD e alcançado o 6º lugar final, e no Rali Vinho Madeira onde protagonizou uma animada luta com Bruno Magalhães, finalizando a prova na terceira posição atrás do piloto português.

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Duval figura de cartaz em Condroz

Num volte face inesperado, o belga François Duval não irá participar no Rali da Irlanda com o Citroën Xsara WRC. Aparentemente, e segundo um site italiano o piloto belga não conseguiu arranjar uma viatura competitiva capaz para disputar as primeiras posições da prova, e como tal ser um "trunfo" para Loeb.
Por outro lado, irá participar este fim-de-semana no Rali de Condroz, prova pontuável para o campeonato belga, que venceu na temporada passada. Esta participação também é inesperada uma vez que irá correr com um Fiat Punto S2000 da AutoMeca e, terá como principais rivais, Freddy Loix em Polo e Bernd Casier no Peugeot 207 da Kronos, equipa com a qual trabalhou até à Corsega e que tudo indicava que permaneceria assim.
Fica demonstrado uma vez mais que este belga é imprevisível, e que afinal a sua presença na Madeira não seria de todo uma "miragem", como foi apontado por alguns elementos quando tiveram conhecimento do seu nome na lista de inscritos deste ano.
Resta saber que rumo tumará a carreira de Duval.

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sexta-feira, novembro 2

Sainz soma mais um título

Carlos Sainz somou esta tarde mais um título mundial à sua brilhante carreira. O espanhol ganhou hoje a Taça do Mundo de Todo-o-Terreno ao acabar no 2º lugar do UAE Desert Challenge, última prova pontuável para competição FIA a bordo de um VW touareg.
"El Matador" foi duas vezes campeão do mundo de ralis em 1990 e em 1992, e hoje sumou o seu terceiro título aos 45 anos. "Cumpri com o objectivo de ganhar a Taça do Mundo. É importante para mim e uma boa menira de chegar ao Dakar", disse Sainz no fim.
O triunfo final da corrida foi para o francês Stephane Peterhansel, aos comandos de um Mitsubishi Pajero Evolution, que acabou com uma curta vantagem sobre os VW's de Sainz e de De Villiers.
Relembro que competição esta competição - Taça do Mundo de Todo-o-Terrano, foi ganha por Carlos Sousa em 2003.
Alterado de Sportmotores

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quinta-feira, novembro 1

Equipas do mundial insatisfeitas com inclusão do México

Após a divulgação do calendário do WRC para a temporada de 2008 as equipas oficiais demonstraram algum desagrado pela subsitutição da Astrália pelo México. Entre os vozes discordantes está Guy Frequelin, patrão da Citröen, que referiu ser preferível a inclusão de Portugal em vez do México.
A insatisfação provem de algum tempo, e recordaram os acidentes ocorridos durante as últimas edições, quando algumas equipas foram apedrejadas em provas especiais. Por outro lado, os custos inerentes à deslocação ao México são muito superiores à prova nacional.
Efectivamente para que haja algum bom senso no seio da federação será necessário apedrejar as viaturas dos membros observadores e delegados da FIA, e mesmo assim, talvez a prova entre sistematicamente no mundial. O facto do discurso sobre redução de custos perder efeito em alguns casos expcepcionais, vem deitar por terra a coerência de maior competição com menor custo. O ano passado Portugal preencheu todos os requesitos de uma prova compacta, interessante, bem organizada e reconhecida com as pontuações elevadas no relatório dos delegados presentes.
Infelizmente, ainda não temos petróleo.

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