quarta-feira, março 28

Michele Mouton voltou ao Audi Quattro

Com a febre do mundial a passar por Portugal, e o "aperitivo" dos clássicos antes da super especial, eis que uma das maiores protagonistas da história do mundial de ralis voltou a ser notícia.
Michele Mouton, a primeira e única mulher que venceu ralis do Mundial (entre os quais Portugal 1982) voltou a tripular o Audi Quattro, com o qual venceu a Pikes Peak em 1985. A participação esteve inserida no International Historic Motorsport Show, um festival dedicada a veículos de competição clássicos que decorreu no fim-de-semana passado em Stoleleigh Park, próximo de Birmimgham. Esta mostra foi um sucesso com uma assistência de quase 25.000 visitantes, representanto um acréscimo de 20% em relação a 2006.
Pena que o regresso ao Audi não fosse na Super Especial do Rally de Portugal.

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terça-feira, março 27

Testes Jan Kopecky Algarve

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Testes Mads Ostberg

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Testes Guy Wilks no Algarve

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Controlando o pó de camera da mão

Como não podia deixar de passar a oportunidade, ofereci-me como voluntário para controlar as entradas dos troços envolvidos. E como é habito no Algarve, o meu piloto Márcio Charata foi o “companheiro de luta”.
Logo pela manhã cedo de Sábado, às 7:00 partimos pelas sinuosas estradas de São Brás e Barranco do Velho em direcção ao Corte Serrano. A equipa da Skoda já estava instalada, e dada a distribuição de tarefas. Melhor dizendo foi feita a distribuição pelos troços. Ficamos numa parte do troço com duas entradas, mas que devido à sua proximidade era passível de ser controlada por uma equipa. A oportunidade requeria que fosse imortalizada, pela captação de imagem, e tanto eu como o Márcio captamos diversas passagens, para além de experimentar dos mais diversos ângulos, muitos dos quais artisticos, em alguns arriscando “perder” a máquina.
No segundo dia, o destino foi o troço próximo das bombas de Martinlongo, mas devido à alteração de hora, tivemos que chegar uma hora mais cedo. À semelhança do dia anterior, ficamos com a responsabilidade de controlar duas entradas, numa parte do troço com muita visibilidade. Mais um bom local para arranjar bons ângulos de passagem.
Quanto aos pilotos fiquei agradavelmente surpreendido com o Jan Kopecky / Filip Shovanek pelas mais variadas razões. Têm um andamento verdadeiramente impressionante, com uma condução muito rápida e limpa, aproveitando o máximo do carro. Depois pela boa disposição da equipa, que funciona como uma família, e pela acessibilidade demonstrada por ambos. Já agora não podia deixar de referir que em ambos os dias experimentei a “cantina” da Skoda (a autocaravana que funcionava como cozinha) e não sabendo ao certo o que comi, fico satisfeito por saber que na República Checa não devo passar fome. Outro elemento impressionante reside no facto dos elementos terem muita dificuldade em falar em inglês. Começando pelo director da equipa – Joseph Kopecky (pai do Jan), e acabando nos mecânicos, muitas vezes a comunicação era feita por linguagem gestual. Sinceramente, eles até nos podiam mandar dar uma volta, mas pelo menos era com boa disposição.
Já o Mads Ostberg apresenta uma condução muito agressiva, aproveita muito do Subaru Impreza WRC para “brincar”, e colocou a malta de sobreaviso para a possibilidade de se espetar num “chaparro”. Guy Wilks parece que veio para as férias. Apesar de ser a segunda prova no mundial (estreou-se num WRC na Noruega), não arisca muito e não é de todo muito espectacular.
A razão pelo título, “Controlando o pó” é justificada pelo facto de nas zonas onde estivemos não ser de fácil acesso, e portanto apenas tivemos que lutar com o pó levantando pelos WRC’s.
Como referi anteriormente fiz três clips para o Ralis a Sul, que armazenei no Youtube e já estão disponiveis.
TESTES JAN KOPECKY (clique para visionar)
TESTES MADS OSTBERG (clique para visionar)
TESTES GUY WILKS (clique para visionar)

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Testes da Skoda em Martinlongo

Durante o passado fim-de-semana decorreram nas estradas de Martinlongo, dois dias de testes para a equipa Czech National Rally Team, que tem como piloto o checo Jan Kopecky. A par com os testes do Kopecky, também decorreram no Sábado testes com o Guy Wilks (Ford Focus WRC) e no domingo com Mads Ostberg (Subaru Impreza WRC).
Estes pilotos usaram as especiais do Rali de Martinlongo para encontrar o melhor setup nas viaturas e entrar em ritmo competitivo. O organização do teste ficou a cargo do João Luz e do Nuno Lorena, caras bem conhecidas dos algarvios, e tudo correu em conformidade. Através do Ralis a Sul foi pedido a presença de voluntários para assegurar o normal desenvolvimento da prova, e as respostas foram positivas.
Para além de primar pela segurança, os “controladores” também podiam verificar o grande andamento daquelas viaturas. Apesar do sol abrasador que se registou no Sábado, e do calor de Domingo, algum público afluiu à estrada para assistir aos testes ao vivo.
Foto: Rui Fonseca- RalisOnline

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Ausências no Rally de Portugal

Algumas das equipas inscritas no Rally de Portugal deram conta da sua ausência, pelos mais diversos motivos. De entre o lote de principais ausências há a destacar as de Alen, Pons, Companc, Raeis e Duval.
O único piloto inscrito na prova com um S2000 não português, Anton Alen, confirmou que os atrasos na entrega do Fiat Punto S2000 impedia a comparência.
Estranhamente, o espanhol Xavi Pons, não obteve o Budget necessário para prova. Perde assim uma boa oportundiade para "quase" correr em casa.
A equipa argentina Munchi's desistiu da particiação na prova, depois de no fim-de-semana passado, Pablo Perez Companc, irmão de Luis e Jorge Perez Companc ter sofrido um grave acidente, na Homestead Miami Speedway. O piloto foi hospitalizado, e apesar do estado sr estável, terá sofrido graves lesões nas pernas. Tendo em conta que os irmãos Companc ficariam nos E.U.A. para dar apoio familiar, a equipa Munchi's optou por desistir da participação no rali.
O esperado regresso de François Duval não será em Portugal. Depois de há dias ter manifestado vontade de obter um resultado positivo, o piloto belga viu-se confrontado com problemas de indole financeira. No entanto, oicialmente, foram apontandas como razões da ausência, o longo tempo de paragem e a ausência de testes com o Skoda Fabia WRC.

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Bernardo Sousa fantástico no Porto Santo

Foi um rali fantástico, mas não menos fantástica foi a vitória da dupla Bernardo Sousa/Paulo Babo, na estreia em vitórias absolutas em ralis deste piloto madeirense com apenas 19 anos, que venceu também a Produção e a Júnior. Filipe Freitas/Daniel Figueiroa voltaram a estar a um nível fantástico terminando na 2ª posição e vencendo Vítor Sá/Humberto Freitas na última classificativa, por apenas um segundo, na estreia do Fiat Punto S2000 por parte do hena-campeão Madeirense.
Naquele que foi, provavelmente, o melhor rali dos últimos anos, houve muita competitividade a todos os níveis, mas a maior surpresa residiu mesmo no vencedor deste XI Rali Porto Santo Line. Nada mais que o jovem Bernardo Sousa, a mais jovem certeza do automobilismo nacional.
Acompanhado por Paulo Babo, Sousa entrou para o rali, na noite de sexta-feira, na Super Especial do Kartódromo com um início rapidíssimo, mas as características do seu Mitsubishi não lhe permitiram ir além do 5º lugar. Contudo, logo na 2ª PEC, Bernardo Sousa subiu ao 2º posto e de lá não mais saiu senão na 6ª PEC, quando passou para a liderança do rali, que segurou com unhas e dentes até final.
Filipe Freitas «roubou» na última PEC o lugar intermédio do pódio a Vítor Sá, batendo pela escassa margem de um segundo, num rali em que voltou a estar em grande nível. O piloto do Renault Clio S1600, tal como na Camacha, discutiu o resultado com Vítor Sá, desta feita para a 2ª posição, mas desta feita levou a melhor, relegando o campeão madeirense para o último degrau do pódio, ele que também venceu o Agrupamento de Turismo.
A estreia de uma viatura, ainda por cima no Rali Porto Santo Line, que é muito rápido e tem características únicas, foi uma decisão bem ponderada por Vítor Sá, sabendo dos riscos que correria. Todavia, não se pode dizer que Sá não esteve em bom nível, pois andou muito depressa, deu espectáculo e conseguiu uma positiva 3ª posição, que o deixa ainda no 1º lugar da classificação, agora ex-aequo com Filipe Freitas, ambos com 16 pontos.
Sem ter armas para contrariar os seus adversários, que foram bem mais fortes, Alexandre Camacho, que desta feita foi acompanhado por Marco Sousa, foi apenas 4º classificado. O piloto da Olca Team e Vítor Sá foram os dois primeiros na estrada, prejudicados pela queda de alguma chuva na 6ª e 7ª PECs, que foi suficiente para que visse Filipe Freitas afastar-se cada vez mais na classificação, até que o 3º lugar ficasse irremediavelmente fora de hipóteses.
Miguel Nunes/José Camacho garantiram uma saborosa 5ª posição, pois dificilmente teriam conseguido chegar-se mais à frente, e demonstraram novamente um andamento espectacularmente rápido.
Numa «guerra» muito animada com Miguel Nunes, esteve a dupla Vítor Lopes/Jorge Henriques, que nesta sua estreia pelas estradas do Porto Santo deu muito boa conta de si. Depois de ter andado na 5ª posição até à 6ª PEC, Lopes não conseguiram, no entanto, segurar o ímpeto de Miguel, mas acabou ainda assim por assegurar um grande resultado.
Não tendo entrado no rali com o pé direito, pois os níveis de confiança durante a manhã de sábado não estavam ao seu melhor, António Nunes/Jorge Gonçalves foram, contudo, recuperando posições ao longo da tarde e acabaram num positivo 7º lugar.
João Magalhães/Jorge Pereira, Aécio Anjo/Pedro Calado e Rui Fernandes/Roberto Castro foram 8º, 9º e 10º classificados, respectivamente, com os dois pilotos dos Mitsubishi Lancer Evo IX, que não estiveram isentos de problemas, a somarem pontos importantes em termos de Agrupamento de Produção e a «ensanduicharem» o piloto do Citroën C2 S1600, que ainda tem muito trabalho pela frente para poder ter a sua viatura «au point».
Finalizamos com um destaque às restantes competições monomarca que se disputaram. Assim sendo, Filipe Pires/António Sousa foram os vencedores do Troféu Engº Rafael Costa e também a Promoção Globus Transitários/C2, na Zoom Cup Starlet, Nélio Velosa foi o melhor, na Promoção Amplo by Publiquintal, Filipe Sousa bisou, na Yaris Rally Challenge, foi Marco Nóbrega a vencer e na Taça da Senhoras, Isabel Ramos somou outra vitória folgada.
Texto: Gonçalo Luis, retirado de Jornal Motor Online

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segunda-feira, março 26

Acabou o projecto My Road


Depois de tanta polémica e alterações ao inicialmente pensado, o projecto "My Road Motorsport" viu o seu fim pouco tempo depois de ter nascido.
Segundo a edição online do Autosport, o projecto terminou com António Rodrigues a ficar apeado e Vitor Sá a recorrer ao aluguer de um Subaru Impreza à ARC Sport para o Rali de Portugal. Apesar de termos tentado contactar José Rodrigues no dia de hoje, não foi possível chegar à fala com o principal mentor deste projecto.
Depois de gorada a possibilidade de alinhar com dois Toyota Corolla S2000, a My Road optou por adqurir dois Mitsubishi Lancer Evo. IX usados à Ralliart Itália. A encomenda foi oficializada ficando a entrega marcada para este Sábado. Só que esta entrega já não se efectuará.
Texto:José António Marques (Sportmotores).
Foto: Supermotores

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sexta-feira, março 23

Querem por acabar com ralis no Porto Santo?

A realização de provas automobílisticas no Porto Santo parecem ter os dias contados. Depois de na época passada terem anulado o Rali para VSH e Clássicos devido a falta de verba, desta feita a organização do Rali do Porto Santo, para consagrados parece decorrer dentro dos piores moldes.
Primeira constatação, o estado lastimável que se encontram o troço de ligação entre Fonte da Areia e Serra de Dentro. Para uma prova de asfalto, em que as viaturas encontram-se preparadas para tal, parecem ter que percorrer parte do troço em condições de TT - muita lama, buracos e pedras.
Depois, acontece mais uma situação tanto dasagradável, como caricata, até diria mais aproveitadora. (Deixo na integra a notícia do RalisMadeira):
"Para aqueles que traziam as suas viaturas de competição para embarcar esta manhã no Lobo Marinho como destino a Ilha Dourada, a chegada à rampa de embarque não foi motivo de alegria. Numa atitude que não se percebe por parte das autoridades regionais, havia no local um GNR que estava disposto a tornar a partida das viaturas de prova, bem mais caras. O pedido de documentação e do seguro foram uns dos apelos do agente da autoridade que, certamente sabendo que os pilotos teriam que trazer as suas viaturas pela via normal até porque nem todos se podem dar ao luxo de ter um atrelado ou pagar um reboque, ainda lucrou nesta manha de quinta-feira. Uma situação infeliz e que deveria ter tido atenção por parte das entidades organizadoras do rali."
Os agentes da autoridade estão a aproveitar uma lacuna na regulamentação (sobre a passagem de viaturas em estrada aberta) para obter alguns lucros.
A situação não é inédita no Porto Santo. Há dois anos um concorrente de VSH (Renault 5 GT Turbo) foi impedido de participar na prova. Na altura não foi dada a devida importância, muito pelo contrário, foi motivo de brincadeira.
Infelizmente, a prova que deveria ser marcada por aspectos positivos, tais como a estreia do Fiat Punto S2000 do Vitor Sá, fica marcado pelos factos descritos acima.

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quinta-feira, março 22

Quem diria que Solowow...

Estava a folhear a última edição do jornal Autosport, quando dou de caras com um artigo sobre Michel Solowow, numa rúbrica chamada "Carta de Controlo". Sob o sugestivo nome "Espelho meu, espelho meu... há alguém mais rico que eu?", o texto dá conta de um estudo promovido pela prestigiada revista norte-americana Forbes (especialista em avaliação de fortunas), que revela que Michal Solowow é o homem mais rico da Polónia. Com uma fortuna pessoal na ordem dos 2,3 biliões de dólares... São muitos zeros - 2.300.000.000 dólares.
As suas incursões nos mais diversos campeonatos, desde o Europeu, ao mundial de Produção têm um fundo de garantia vasto. Mas refira-se que até é poupadinho: para esta temporada tem nos seus objectivos a disputa do Campeonato Europeu (e também IRC) com um Fiat Punto S2000. Preferiu não apostar no Mundial, nem numa viatura WRC, que é mais dispendiosa.

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quarta-feira, março 21

Novo troféu de VSH a sul

Tal referi no final do ano passado, foi criado um novo campeonato regional de Veículos Sem Homologação na região sul do pais, que tem a denominação de Challenge Ralis VSH Sul.
Recentemente foi aprovado o regulamento, sob a supervisão da FPAK, que basicamente utiliza os mesmos moldes do usado no regulamento de campeonatos regionais.
A comissão organizadora é constítuida pelos clubes organizadores – Aero Clube de Beja, Clube Automóvel de Loulé e Clube Automóvel de Portimão, e será composta por três provas, nomeadamente, Cidade de Beja, Loulé Concelho e Cidade de Portimão.
Na competição estão admitidas todo o tipo de viaturas, no entanto apenas as VSH podem pontuar. As pontuações a atribuir são de 20 ao primeiro classificado, 17 ao segundo, 15 ao terceiro e assim sucessivamente até ao 15º classificado, que obterá três pontos. Os restantes somarão um ponto. Uma das novidades no regulamento é a pontuação das classes, que passa pela atribuição descendente de pontos de 5 a 2, do primeiro ao quarto classificado, e um ponto aos restantes pilotos que finalizem a prova.
Um dos principais atractivos do Challenge reside na atribuição dos prémios finais. Aos cinco primeiros classificados serão recompensados com valores monetários, com o vencedor a recolher 2000 euros, e os restantes 1000, 750, 500 e 250 euros. O vencedor de cada Classe recebe 500 euros. Os prémios podem ser acumulados, ou seja, o vencedor do Challenge poderá ver o valor total ascender aos 2500 euros. Ainda será sorteado um prémio não monetário de 1000 euros, entre os concorrentes participantes que não venceram qualquer quantia.
Interessante o facto, de no regulamento estar presente uma alínea referenciando que os premiados que não estejam presentes na cerimónia de entrega de prémios perderão o direito aos prémios monetários.
O regulamento poderá ser consultado no seguinte link:

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terça-feira, março 20

Portugal Racing Magazine

Foi lançada, durante o corrente mês, uma nova publicação de desporto motorizado, que dá pelo nome de Portugal Racing Magazine. Esta revista vem preencher uma lacuna na imprensa da especialidade, uma vez que neste momento não existia nenhuma revista portuguesa que explorasse a competição automóvel, com particular destaque ao “produto nacional”.
A revista é da EventosMotor e conta na direcção Jorge Ortigão, e tem Pedro Ortigão como director adjunto. Os nomes dos elementos que integram a redecção são conhecidos, dos quais destaco Filipe Loureiro, Paulo Homem e José António Marques. Quanto aos pilotos de testes sobressaem os nomes de Joaquim Santos, António Rodrigues e Filipe Campos.
A primeira edição, que os próprios designam de Edição de Coleccionador, dá especial atenção à prestação de Armindo Araújo na Suécia, ao Rali de Montelongo e integra uma entrevista a Pedro Lamy.
Destaco uma curiosidade - no editorial, Jorge Ortigão conta a história do Rally Rota do Sol de 1978, que apesar de não ter corrido de feição na vertente competitiva, ficou marcado na sua carreira, por ter “falhado” o nascimento do filho, Pedro Ortigão, que decidiu “saltar cá para fora” no dia da prova. Na última página da revista, a foto em destaque é de Pedro Ortigão, numa publicidade à Sucursal Citroën de Faro. Obviamente que depois de verificar os elementos responsaveis pela publicação, o efeito surpresa desaparece, no entanto fica a coincidência.
Esperemos que o sucesso caracterize esta publicação pois, infelizmente, “ataca” um mercado cujos precedentes rapidamente desapareceram.

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segunda-feira, março 19

Testes da Mitsubishi no Algarve - Clip

Tal como prometido, aqui fica o link ao clip que criei sobre os testes da Mitsubishi no Azinhal. Não será de todo uma novidade, uma vez que a maioria dos sites especializados em rali (de uma forma geral desporto motorizado) já disponibilizaram a hiperligação. Foi um verdadeira surpresa, a quantidade de sites que destacaram este clip, tanto a nível nacional, como internacional. Em poucos dias passou as 5.000 visualizações e foi um dos mais vistos da categoria, nesta última semana.

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sexta-feira, março 16

Andrea Navarra vence IRC no Safari

Apesar do terceiro lugar em que terminou o Rali Safari, a dupla Andrea Navarra / Guido D'Amore garantiu a vitoria entre os concorrentes do Intercontinental Rally Challenge.
Se os acontecimentos pareciam controlados após uma primeira etapa dominadora, não se poderá dizer que Andrea Navarra teve uma segunda etapa tranquila. Para além de um furo que o fez perder algum tempo, problemas com a caixa de velocidades do Fiat Punto S2000, quase puseram um ponto final na prova.
No entanto, a equipa de mecânicos da marca italiana garantiu a troca da caixa de velocidades em catorze minutos, permitindo a Andrea Navarra concluir a prova.
"Viemos com o objectivo de vencer e estou satisfeito por o ter conseguido, depois de passar por algumas situações complicadas", referiu o piloto, adiantando que "toda a equipa fez um trabalho fantástico que permitiu a nossa continuidade na prova. Não sei se esta é a prova mais difícil da época, mas é sem duvida a mais desconhecida. Portanto poderemos encarar as próximas provas com maior confiança".
Entre os concorrentes do Intercontinental Rally Challenge, a dupla Hideaki Miyoshi / Hakaru Ichino garantiu a segunda posição, aos comandos de um Mitsubishi Lancer Evo IX. Interessante foi a luta que determinou a terceira posição entre Asad Anwar e Sammy Aslam, sendo favorável ao primeiro com uma vantagem de apenas oito segundos.
A vitória na prova coube a Conrad Rautenbach, aos comandos de um Subaru Impreza WRX STI, enquanto Carl Tundo garantiu a segunda posição, não tendo ambos os pilotos pontuado, por não se encontrarem nomeados.
Texto: Ricardo Cruz do AltaRotação

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Mitsubishi testou no Algarve

Com o intuito de preparar o Rali de Portugal, que se disputa dentro de duas semanas, a MMSP deslocou-se ao Algarve para quatro dias de testes. Os primeiros dois foram em Montelongo, e o veterano piloto Lasse Lampi ficou encarregado de encontrar o melhor setup para o Lancer WRC.
A equipa mudou-se para o troço do Azinhal, que se disputa no Rali de Castro Marim, para os restantes dois dias de testes. Na quarta-feira a viatura ficou entregue a Toni Gardemeister, que fez algumas passagens exuberantes, mas aproveitou principalmente para efectuar algumas experiências a nivel da mecânica da viatura.
O último dia de testes serviu para a dupla Armindo Araújo/Miguel Ramalho andar pela primeira vez com a viatura e adaptar-se aos WRC's. Durante a parte da manhã rodou o mais possível, deixando para a tarde algumas alterações da viatura.
Os testes da Mitsubishi fizeram-se mediante grande secretismo, apenas carecendo de maior divulgação no último dia, que serviu para apresentar aos meios de comunicação social a viatura do Armindo Araújo para o Rali de Portugal.
Felizmente, tive a oportunidade de presenciar aos testes nos dois últimos dias, e fiquei absolutamente maravilhado. Já há muito que não via um WRC, e principalmente a maestria do Toni Gardemeister, numa zona de troços muito rápida com saltos, deixou-me com "água na boca" para o próximo Rali de Portugal. O Armindo Araújo demonstrou rápida adaptação à viatura, mas é com naturalidade que ficou um pouco aquém do demonstrado pelo finlandês.
Tive a oportunidade de filmar, e brevemente postarei um clip dos melhores momentos.

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quarta-feira, março 14

Espectadores foram o problema no México

O comportamento de alguns espectadores no Rali do México foi uma mancha que caiu sobre a prova sul americana. Ao longo da 1ª e 2ª etapa foram atiradas pedras a alguns carros e outras foram colocadas nas trajectórias ao longo das curvas.
Sebastien Loeb, Manfred Stohl, Marcus Gronholm, Daniel Sordo e ainda diversos concorrentes ao mundial de produção foram vitimas do comportamento muito pouco correcto de alguns espectadores.
De uma forma geral os pilotos consideraram a prova mexicana como merecedora do lugar que teve até este ano no calendário mundial, visto que em 2008 deverá estar fora do calendário. A excepção foi mesmo o comportamento dos espectadores, mas apenas de alguns deles, como fez questão de frisar o navegador de Marcis Gronholm - Timo Rautiainen. Segundo este finlandês, o apoio do publico foi grande.
Rautianen alertou ainda para a colocação do público, fazendo uma analogia entre algumas classificativas mexicanas e o rali de Portugal de há uma década quando as bermas estavam repletas de espectadores.
Retirado de Spormotores

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terça-feira, março 13

Loeb vence Rali do México

Sebastien Loeb e Daniel Elena estrearam da melhor forma o C4 WRC na terra, repetindo o triunfo de 2006, encurtando a diferença para Marcus Gronholm.
A prova começou por ser dominada por Petter Solberg, mas os problemas no Impreza ditaram o seu abandono ainda na primeira etapa e aí Loeb soube impor os seus argumentos face á concorrência, ganhando logo uma vantagem significativa para nas últimas duas etapas apenas gerir a vantagem.
O Xsara já era um carro "completo" e o C4 mostrou igualmente as suas potencialidades na terra, em particular numa prova como o México. Loeb dominou completamente as duas últimas etapas e mesmo sem precisar, não perder quase nada para Gronholm.
Marcus Gronholm e Timo Rautiainen ficaram no intermédio do pódio, numa prova onde o finlandês ficou muito abaixo do esperado. Depois de um motivante principio de temporada, o piloto da Ford perdeu muito tempo por abrir a estrada na manhã da primeira etapa, mas depois um problema no Focus não lhe permitiu o melhor ritmo, chegando a rodar em quinto, recuperando na segunda etapa, para neste último dia de prova seguir sem problemas para somar mais oito pontos.
O mais baixo do pódio foi para Mikko Hirvonen, que arriscou ficar fora de prova logo na segunda etapa com uma saída de estrada, algo que lhe valeu a queda para a quarta posição. Nesta última etapa suplantou Dani Sordo, conseguindo colocar o segundo Focus no pódio.
Sordo não teve uma prestação fantástica, mas depois de Monte Carlo, esta foi a sua segunda melhor prova no Mundial 2007. Esteve seguro e não se imiscuiu de atacar Hirvonen, conseguindo um positivo quarto posto.
A quinta posição final foi para Chris Atkinson na estreia no novo Impreza. O australiano ainda fez tempos interessantes na primeira etapa, mas tanto na segunda como na terceira etapas ficou aquém do esperado, sendo batido por Sordo.
Manfred Stohl/Ilka Minor foram os sextos classificados, numa última etapa sem problemas para a dupla da Kronos, que terminou com cerca de 50 segundos de vantagem para o jovem Jari-Matti Latvala, que voltou a ser muito consistente.
Mathew Wilson fechou os lugares pontuáveis com o segundo Focus da Stobart. Um resultado positivo, numa prestação apagada do filho de Malcolm Wilson.
No PWRC a vitória foi para Mark Higgins, numa prova que dominou desde bem cedo, terminando na frente do nipónico Toshi Arai.

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segunda-feira, março 12

Pedro Peres vitorioso no Portas do Rodão

A segunda prova do Campeonato Open de Ralis teve novamente como vencedores a dupla Pedro Peres / Tiago Ferreira no Ford Escort Cosworth. A equipa não deu nenhuma hipótese à demais concorrência, imprimindo um ritmo forte, mesmo quando já detinha alguma vantagem sobre os restantes adversários.
Repetindo a classificação de Montelongo, Rui Azevedo no Ford Escort RS 2000 ocupou o lugar intermédio do pódio, mesmo tendo uma caixa muito longa. Apesar da concorrência ter andando perto, o piloto alcançou a segunda vitória entre os Clássicos.
Novidade apenas na obtenção da terceira posição. João Ruivo em Fiat Stijo JTD protagonizou uma luta acesa com Pedro Raimundo, e apenas na última especial confirmou o lugar no pódio. Depois de ter falhado a presença no nacional de ralis, a primeira prova de Ruivo no Open, dificilmente teria um desfecho melhor. Pedro Raimundo, uma vez mais acompanhado por Nuno Rodrigues da Silva, mudou de viatura, usando agora um Peugeot 206 RC (ex-Paulo Antunes), mas o resultado foi deveras muito positivo. Manteve por algum tempo João Ruivo atrás de si, mas não conseguiu segurar o terceiro lugar por 1,5 segundos. Voltou a vencer entre os “Juníores”.
A dupla Luís Mota / Ricardo Domingos, em Mitsubishi Lancer EVO IV, voltaram a alcançar um excelente resultado, com um quinto lugar. Jogando com a regularidade, a equipa saiu vitoriosa entre os participantes no Regional Centro, uma vez que Pedro Peres não estava inscrito nesta categoria.
Octávio Nogueira com o Saxo Kit Car quedou-se pela sexta posição, apesar de ter ocupado a segunda na primeira especial. Problemas de travões fizeram-no penalizar 40 segundos, e baixar na classificação. Depois da estreia mal sucedida na primeira prova, este resultado poderá ser motivador.
A sétima posição ficou para António Segurado, que com o Escort RS 2000 rubricou o segundo lugar entre os clássicos, beneficiando dos problemas dos principais rivais, nomeadamente José Sousa.
Miguel Abrantes em Saxo ficou na oitava posição, na frente de Tiago Magalhães com um Peugeot 206 GTi (segundo entre os concorrentes da classe Junior) que disputou ferverosamente o rali com Filipe Teixeira, em Citroën Saxo 83º juníor.
A terceira posição entre os clássicos ficou para Tiago Raposo Magalhães, que levou o Datsun 1200 ao 11º lugar da geral.
Apenas três concorrentes inscritos no Regional Centro finalizaram a prova. A vitória, como já referi ficou na posse de Luís Mota, que superiorizou-se facilmente a Alexandre Ferreira em Peugeot 309 GTi e a António Esteves com um Golf.
Registo para os abandonos de: Jorge Areia no princípio do rali, com problemas de motor no Opel; do jovem açoreano Luís Dias, em estreia no Continente; e de Rui Coimbra, com problemas de caixa de velocidades no Golf.
O regresso de Joaquim Santos aos ralis, também não correu da melhor maneira. A estreia esteve condicionada até a manhã da prova, uma vez que só nessa altura é que conseguiram reparar a caixa de velocidades do Escort RS 1800. Na prova, o motor não deu tréguas levando-o ao abandono depois de ter rubricado um sexto tempo à geral no segundo troço.
Infelizmente a prova acabou da pior maneira. Paulo Correia, colaborador técnico da Peres Competições faleceu devido a um acidente de trabalho após o rali. Um facto deveras lamentável, que já foi expresso pela equipa, assim como por outros membros do meio.

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Madeira: Inscrições no campeonato já causam problemas

As inscrições prévias no Campeonato de Ralis Coral da Madeira que os pilotos que queiram pontuar têm de efectuar, já estão a causar problemas.
O vencedor do Grupo N no Rali da Camacha - Rui Fernandes - não marcou nenhum ponto no campeonato pelo simples facto de que não se inscreveu. Numa entrevista à Antena 3 o piloto alegou desconhecer o facto, pensando que a pré inscrição seria válida apenas para o Rali Vinho da Madeira . A medida que foi criada para evitar (e bem) que os pilotos de fora da ilha tirem pontos aos locais já começou a dar confusão.
Pelo regulamento, mesmo que Rui Fernandes formalize agora a sua inscrição, a mesma não tem efeitos rectroactivos, pelo que os pontos do Rali da Camacha não os deverá recuperar.
Depois de tanto se ter falado na pré inscrição no campeonato e na mesma estar explicita no regulamento, é surpreendente como um piloto dos que assumidamente querem lutar pelo título alega desconhecer esse facto. Na realidade apenas 18 pilotos estão inscritos no campeonato.
texto:José António Marques do Sportmotores

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sábado, março 10

Pedro Meireles adquire Impreza de Miguel Campos

Pedro Meireles adquiriu subaru impreza N12 ex Miguel Campos com vista a sua participação nas restantes provas do Campeonato Nacional de Ralis 2007. Com esta aquisição o piloto reune condições para lutar pelos lugares cimeiros.
"É com enorme satisfação que concretizo a aquisição desta viatura que me irá permitir lutar por melhores classificações, não esquecendo no entanto que somos uma equipa privada e com um orçamento limitado o que condiciona as nossas prestações, mesmo assim iremos trabalhar com afinco com o nosso preparador ,a ARC Sport, para evoluirmos e conseguirmos resultados de relevo."
Fonte e Foto: sportmotores

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sexta-feira, março 9

Rossi, Fiat e os WRC

É do conhecimento público o interesse de Valentino Rossi pelos ralis, e também é obvia a conexão com a Fiat através do patrocínio da marca italiana à equipa de Moto GP da Yamaha.
Para muitos o passo seguinte seria Rossi ao volante de um Fiat no mundial de ralis, mas "il Doctore" só estás interessande em viaturas da classe WRC.
De forma a contornar este impasse, a Fiat aponta como objectivo, demonstrar que num futuro próximo a solução poderá passar pela mudança da regulamentação que substituia os WRTC por S2000, com o regresso do Grupo Fiat ao mais alto nível do Mundial. Mesmo assim, "pressiona" o italiano a testar o Fiat Punto S2000 na esperança que este fique cativado pelos seus atractivos.

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quinta-feira, março 8

MyRoad Motorsport decide-se pelos Mitsubishi

Depois de terem metido os "pés pelas mãos", negando o óbvio, a equipa MyRoad-Motorsport vai definitivamente apostar nos Lancer Evo IX para todo o Nacional de Ralis.
“Tinhamos a garantia dos ingleses e sul-africanos da homologação dos S2000 com volante à esquerda no dia 1 de Março, pelo que os carros estariam cá no dia 5, tal como o afirmámos durante o Rali Torrié” salientou Luís Almeida, Coordenador da equipa.
Mas o que é facto é que o dia 1 chegou e afinal “somos informados que a homologação não tinha sido possível, o que nos colocava perante a falta dos carros para o Rali de Portugal. Ora a equipa não podia continuar nesta indefinição e sinceramente, depois de tantas promessas falhadas, deixámos de acreditar que o problema se resolvesse em tempo útil” refere Luís Almeida.
José Rodrigues, director da MyRoad-Motorsport, acrescentou “não poderíamos continuar a gastar parte importante do nosso budget em alugueres sucessivos de carros, pelo que a equipa, com o aval de todos os nossos patrocinadores, resolveu virar definitivamente a página S2000”.
Perante a alteração do projecto inicial, José Rodrigues refere “fomos a isso obrigados devido aos sucessivos incumprimentos nos prazos de entrega dos S2000. Assim, depois de muita ponderação, optámos pela aquisição de dois Mitsubishi Evo IX à Ralliart Itália que permitem aos pilotos da MyRoad-Motorsport - Vítor Sá/Justino Reis e António Rodrigues/Jorge Carvalho – garantir os objectivos a que nos propusemos para 2007, lutar pelos primeiros lugares do campeonato”.

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terça-feira, março 6

O Regresso do Campeão

O carismático piloto de Penafiel, Joaquim Santos, está de regresso aos ralis, com participação assegurada em algumas provas de asfalto do Campeonato Open.
Estão asseguradas a presença em três provas, sendo que a primeira participação acontecerá no Rali Portas do Rodão. Também está confirmada a participação na Super Especial do Rali de Portugal, no Estádio do Algarve.
A viatura que tripulará é o Ford Escort RS 1800 (IZ-98-28) com o qual disputou algumas provas do nacional de 1982 com o Team Diabolique e, presentemente é propriedade de Eduardo Gomes, que desempenhará as funções de navegador.
Joaquim Santos, que está associado ao Team Diabolique, e ao nome de Miguel Oliveira, ostenta no seu palmarés 4 títulos nacionais – 1982,1983 e 1984 com o Escort RS 1800, e em 1992 com o Toyota Celica GT-Four. Quem gosta de ralis não consegue esquecer os Ford Escort, o Ford RS200 ou mesmo os Sierras do final da década de 80.

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domingo, março 4

Só dá Sá

O Rali da Camacha, prova de abertura do Campeonato de Ralis Coral da Madeira, foi uma prova emocionante, com Vítor Sá e Filipe Freitas, ambos em Renault Clio S1600 a discutirem a vitória ao décimo de segundo. Cada um dos intervinentes venceu quatro classificativas, mas a vantagem final do ena campeão madeirense prevaleceu, por apenas 2,2 segundos. Apesar do segundo lugar, Filipe Freitas demonstrou que “amadureceu”, pois suportou a pressão no final da prova, e pelo contrário exerceu-a sobre Sá.
A terceira posição ficou na posse de Alexandre Camacho com um Peugeot 206 S1600, que nos troços iniciais viu o cabo do acelerador prender, para além de registar problemas com os intercomunicadores. Assim o piloto da Olca Team viu-se afastado da luta pela vitória.
Os irmãos Nunes continuam na sua disputa familiar. Depois de na temporada passada protagonizarem verdadeiros duelos nos pequenos C2, esta temporada a luta será com os Peugeot 206 S1600 (ex-Peugeot Portuguesa). Na prova do "ora ganhas tu, ora ganho eu", a vantagem desta vez foi para Miguel Nunes, que acabou com 7,4 segundos a separarem-no de António Nunes. Estes pilotos também correm com as cores da Olca Team, e em conjunto com Alexandre Camacho parecem disputar o Troféu Olca 206 S1600.
Rui Fernandes venceu o Grupo N, e alcançou a sexta posição final. Com o Mitsubishi Lancer EVO IX, manteve a rapidez que o caracterizou na época passada. O principal rival de Rui Fernandes foi Bernardo Sousa que estreava o Lancer EVO IX (antigo VII P.M.Gomes transformado). Deu espectáculo e chegou a vencer especiais no agrupamento. Para além do sétimo posto, segundo na Produção, também venceu entre os concorrentes do Campeonato Junior.
A fechar os lugares pontuáveis, a dupla continental Vítor Lopes / Jorge Henriques em Citroën C2 S1600. Esta equipa que optou por disputar o regional madeirense, talvez por não ter o melhor conhecimento do terreno não teve argumentos para lutar com os homens da frente.
O campeão regional de produção, Rui Pinto, em Subaru Impreza ficou na nona posição, e reconheceu que os Mitsubishi’s, neste momento apresentam-se mais competitivos. A aposta para esta temporada (à semelhança da passada) será na regularidade.
A dupla João Ricardo / Victor costa em Mitsubishi Lancer EVO VI fecharam a tabela dos dez mais, demonstrando maior adatapção à viatura.
Nos restantes competições: no troféu Eng. Rafael Costa foi Filipe Pires quem levou a melhor, na estreia do Citroën C2; na Zoom Cup Starlet o vencedor foi Paulo Vasconcelos; o Troféu Amplo ficou na posse de Filipe Silva com um Citroën Saxo; Marco Nóbrega venceu a Yaris Challenge; e na categoria reservada a senhoras a vencedora foi Isabel Ramos, com o Citroën C2.
De realçar os abandonos de Aécio Anjo, com o Citroën C2 S1600, devido a avaria mecânica; Élvio Caires vítima de despiste com o Citroën Saxo Kit Car; de Pascoal Abreu com problemas mecânicos no Opel Corsa S1600 e de Abel Spínola, que estreava o Mitsubishi Lancer EVO IX (ex-Fernando Peres), mas não passou da primeira especial, depois de ter dado dois toques que danificaram a viatura.
Numa prova muito interessante, a competitividade deverá ficar por aqui, uma vez que Vítor Sá muito brevemente estreará o Fiat Punto S2000 no regional madeirense.
Foto de Gonçalo Luis, retirada do RalisOnline

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sábado, março 3

Os bilhetes já cá cantam

Finalmente, já tenho os bilhetes para a Super Especial do Rally de Portugal, tanto o de quinta-feira, como o de Domingo.
Com a divulgação da tabela de preços da super especial no ínicio do ano, a procura pelos bilhetes foi imediata. Tardava a divulgação das datas da venda ao público. Os postos de venda do ACP não tinham informações, mas começaram a receber pedidos e efectuaram reversas. O loja on-line do site do Rally de Portugal não estava disponível. Por fora, existiam rumores que maioria dos bilhetes seriam para convidados e organizadores, e que não podiam existir atrasos.
Felizmente, quem tem amigos consegue. Graças ao Pedro Correia (aqui fica a menção), que tratou das "conversações" com o ACP Faro, lá consegui entrar na lista de reservas e obter, em tempo útil os meus bilhetes - ou seja, dentro do mês de Fevereiro, em que os bilhetes eram mais baratos.
Neste momentos, e passados poucos dias, só estão disponíveis bilhetes on-line para a Super Especial de Domingo, que finaliza a prova. Talvez em alguns postos da BP ainda seja possível encontrar bilhetes, mediante o reabastecimento de 30 litros de combustivel. Caso contrário sempre há a TV.
O mundial está de volta e com ele a paixão lusitana.

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quinta-feira, março 1

Comunicado de Valter Gomes sobre o Torrié

A prova de abertura do CNR ficará na história pelas piores razões. Já descrevi alçgumas das situações anteriormente, mas um comunicado do Valter Gomes (acedi através da publicação no Sportmotores) aponta as graves falhas ocorridas no passao fim-de-semana:
"Relativamente aos factos ocorridos antes, durante e no final do Rali Torrié, primeira prova do Campeonato Nacional de Ralis, e depois de esperar pela análise efectuada pelos principais órgãos de Comunicação Social especializados, o Team Valter Gomes vem por este meio atentar no seguinte:
¿As razões que levaram o Team Valter Gomes, juntamente com um alargado lote de pilotos, a querer entrar em contacto com a Direcção de Prova e o Colégio de Comissários Desportivos do Rali Torrié no final da prova, prendiam-se com um vasto número de erros cometidos pela organização (Targa Clube) e nunca assumidos.
1. Aquando dos Reconhecimentos, elementos identificados como pertencentes à organização foram dando ordens e indicações contraditórias em vários momentos e a vários pilotos, fazendo com que alguns passassem apenas uma vez nos troços, de manhã e de tarde, outros o fizessem várias vezes e outros ainda não completassem os Reconhecimentos.
2. Durante a prova, foram atribuídas penalizações durante a realização da Super Especial da Póvoa de Lanhoso, tendo sido as mesmas apenas retiradas à hora da publicação da Classificação, cerca da 01h00 do dia 24 de Fevereiro. Ou seja, a uma hora proibitiva tendo em conta a partida para a prova nesse mesmo dia. Ainda referente a essas penalizações, todos os concorrentes que refutaram a respectiva penalização viram o seu tempo corrigido, menos um concorrente que não protestou. No entanto, a própria organização deveria estar atenta ao sucedido e aplicar o mesmo sentido de justiça a todos, uma vez que são os pilotos que dão o colorido ao Nacional de Ralis e chamam espectadores aos troços, não as organizações.
3. Um dos concorrentes (António Rodrigues) fez a totalidade do rali com um tempo erradamente atribuído pela organização e, apesar da equipa ter chamado a atenção da organização para o sucedido, apenas no final do rali é que o tempo foi corrigido. Para além de prejudicar o próprio piloto, prejudicou os pilotos com quem estaria em luta directa, uma vez que era dado certo em como o tempo deste piloto era o que surgia nas folhas de tempos, troço após troço. A falta de clareza neste ponto levou mesmo o quarto classificado a subir ao pódio para receber os louros do terceiro lugar. Uma situação lamentável e perfeitamente evitável.
4. Ao longo das classificativas, deparamo-nos com, pelo menos, três relógios com tempos diferentes do Relógio de Prova oficial, colocado no Parque de Partida.
5. Na entrada para a Super Especial de Vieira do Minho, a hora indicada pelo relógio de entrada diferia da hora indicada pelo relógio de partida, a apenas alguns metros de distância.
6. Fomos vítimas de uma penalização de 1m10s, que surgiu na folha de tempos apenas no final da sétima classificativa, referente à primeira secção da prova (manhã). Ora, o que aconteceu foi ter penalizado 30s por chegar atrasado ao controlo de partida do troço Serradela/Agra 1 três minutos, o que equivale a 10s por minuto, daí os 30s reais. Não 1m10s. Este erro também não foi corrigido.
7. Finalmente, quatro pilotos não cumprem a totalidade do percurso, indo do Parque de Assistência directamente para o início do troço seguinte (Salamonde/Serradela 2) ao anulado (Anissó 2). Um comissário do Parque de Assistência revelou ter sido ele a dar a indicação aos pilotos em causa, erro assumido de imediato pela Direcção de Prova¿ mas nunca corrigido. Perante esta situação, um alargado grupo de pilotos pediu para ser ouvido pelo Colégio de Comissários Desportivos ¿ o que nos foi de imediato negado ¿, tentando depois que a Direcção de Prova nos explicasse o que iria suceder neste caso. Não só essa explicação nunca nos foi dada, como sentimos que tudo estava a ser feito para que o nosso protesto não fosse avante, nomeadamente no que refere ao tempo que tínhamos para apresentar um protesto válido. A nossa ideia era simplesmente obter uma explicação da Direcção de Prova, pois se a nossa vontade fosse a de protestar os pilotos em causa, teríamos sido mais céleres e o protesto teria, de facto, ido em frente.
8. Para estar inteirado da análise dos principais órgãos de Comunicação Social especializados, sem contar as publicações mensais, o Team Valter Gomes esperou por este dia para repudiar as afirmações de um jornalista de um jornal especializado, afirmações desprovidas de sentido, de verdade desportiva e de conhecimento de causa.
9. O Team Valter Gomes lamenta a forma como os pilotos foram tratados pela Direcção de Prova e pela organização (Targa Clube), já que são as equipas e os pilotos que, muitas vezes a custo de sacrifícios pessoais, conseguem dar colorido a uma região e ajudam uma organização a manter as suas provas nos calendários oficiais.
10. Recordo que, tal como acontece a nível pessoal, não abdico dos meus princípios nas corridas, pelo que tudo o que alcancei foi através do meu esforço e não prejudicando os outros. Desta postura não abdico¿.
Valter Gomes
Batalha, 1 de Março de 2007 ."

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