domingo, junho 24

IRC- Ypres: Rosseti vence

A terceira prova do IRC que pontuava igualmente para o Campeonato Europeu de Ralis foi plena de emoção. No final fica o registo do triunfo surpreendente de Luca Rosseti ao bater o lote de favoritos à prova. ~
Ao longo da 1ª etapa Andrea Navarra e Freddy Loix foram os que aparentaram maior rapidez, tendo-se envolvido numa luta pela liderança. Loix veria um furo atrasar-lha a vida na derradeira classificativa do dia tendo de parar em pleno troço para mudar o pneu, Navarra teve igual sorte no mesmo troço, mas perderai pouco mais de 40 segundos. Com estes dois protagonistas atrasados, e com anulação do último troço (Foi mostrada uma bandeira amarela por causa de um acidente e muitos pilotos reclaram por entenderem ser prejudicados) foi Nicolas Vouilloz no Peugeot 207 S2000 quem terminou o dia na frente seguido dos dois Fiat Punto S2000 de Pieter Tsjoen e Luca Rossetti.
Para o dia de Sábado a animação continuou, Pieter Tsjoen lidera na 7ª PE mas atrasa-se na seguinte deixando Nicolas Vouilloz n a liedrança, só que o francês sai de estrada na 10ª PE e desiste. Os pisos humidos escorregadios Estavam a revelar-se traiçoeiros para muitos dos pilotos, como é o caso de Daniel Sola que também abandonou pela mesma razão. Mas desiste um Peugeot e ficam dois na frente com Luca Rosseti em luta com Bernd Casier. O francês acabou por assumir a liderança e quando tudo, enquanto Freddy Loix desistia com problemas de motor no VW Polo e Rentao Travaglia se atrasava com problemas no Mitsubishi Lancer.
A quatro classificativas do final da prova Cassier tinha 15s de vantagem sobre Rosseti enquanto Enrique Garcia Ojeda lutava com Larry Cols pelo 4º posto depois de evrem Pieter Tsjoen ficar para trás. Mas a animação continauva com Cassier a sair de estrada no troço seguinte e descer a 5º, deixando Rosseti com algum conforto na liderança. Ojeda e Cols passavam a lutar ao segundo pelo 2º lugar com uma vantagem final de apenas 0,6s para o espanhol. Andrea Navarra ficou com o 4º posto e a liderança no IRC.
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Rali do Marítimo: Um passeio de Vitor Sá

A dupla da Sá Competições Vítor Sá/Humberto Freitas vencerem sem contestação a edição 2007 do Rali do Marítimo, e tal como tinha acontecido na ultima edição venceu todos os troços com o FIAT Punto S2000, terminando com 58s de vantagem sobre Filipe Freitas/Daniel Figueiroa, com o Renault Clio S1600, que assim venceram o agrupamento de Turismo.
Alexandre Camacho/ Rui Abreu terminaram na 3ª posição, após um início perturbado com caso insólito, com o volante do Peugeot 206 S1600 a soltar-se em pleno troço. Miguel Nunes/José Camacho levaram o Peugeot 206 S1600 ao 4º posto, após no segundo troço terem sido os segundos. Desta feita, foram eles que venceram o "Troféu Nunes", batendo o irmão António acompanhado por Jorge Pereira por 4,8 segundos.
Rui Fernandes/Roberto Castro terminaram na 6ª posição e foram os vencedores do agrupamento de Produção com o Mitsubishi Lancer Evo IX, seguidos de João Magalhães/Jorge Pereira, com uma viatura idêntica, e de Duarte Abreu/Luís Faria que estrearam um novo motor no Peugeot 206 S1600.
O top 10 ficou completo Élvio Caires/Luís Paulo Freitas com Citroën Saxo Kit Car e com Abel Spínola/Antonio Castro em Mitsubishi Lancer Evo IX. Entre os abandonos destacam-se os nomes de Bernardo Sousa, Vitor Lopes, José Camacho e Aécio Anjos, este ultimo no derradeiro troço.
No que respeita a Troféus, Filipe Pires/Antonio Sousa voltaram a vencer no Eng.º Rafael Costa e por inerência na Promoção Globus Transitários/Citroën C2 onde desde já garantiram o título. No Campeonato Júnior, Isabel Ramos venceu pela primeira vez, triunfo que juntou com a vitória no Troféu Feminino.
Nas restantes competições monomarca, André Silva venceu na Yaris Challenge, Carlos Gonçalves foi o mais rápido da ZOOM Cup e Filipe Silva Regressou aos triunfos na AMPLO - real estate By Publiquintal/Citroën Saxo.
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sábado, junho 23

Regional Sul desloca-se a Vila do Bispo

A segunda prova do Campeonato Regional do Sul disputa-se este fim-de-semana em Vila do Bispo. Para esta prova, o Clube Automóvel do Algarve apostou na mudança e apresenta dois troços renovados, um inédito e outro, que reutiliza parte do traçado antigo, mas percorrido em sentido inverso.
Depois das críticas ao estado do piso em Martinlongo, os últimos dias têm sido de trabalhos, com o intuito de apresentar traços limpos, competitivos e pouco desgastantes para as viaturas.
A prova é constituida por duas passagens nas especiais de Pedralva (8,75 Km) e Guadalupe (12,63 Km), num total de 42,76 quilómetros cronometrados.
Contando com 34 inscritos, o favoristimo recai sobre os "suspeitos do costume". Depois do abandono na primeira prova, Luís Mota e Ricardo Domingos necessitam de regressar às vitórias se quiserem repetir o resultado de 2005. José Merceano e Francisco Pereira serão à partida os principais rivais, na liderança do regional e moralizados por resultados positivos por Alenquer, querem dar continuidade à senda de sucesso. Entre os elementos que participam em viaturas de tracção total, Paulo Nascimento/Vítor Cabrita e José Neves/José Jesus, ambos em Ford Escort Cosworth, são os principais candidatos a imiscuirem-se na luta pela vitória.
A disputa na divisão das duas rodas motrizes será interessante, com vários elementos a ambicionarem a vitória. O favoritismo recai sobre a equipa Pedro Duarte/João Bento em Peugeot 205 GTi, no entanto outros elementos apresentam-se no encalçe. Rui Coimbra, de volta à navegação de José Dieguez, quererá vingar o resultado de Martinlongo, enquanto a dupla João Monteiro/José Teixeira mais adaptada ao Ibiza quererá entrometer-se na luta. Uma das novidades nesta prova é a presença de Rogério Santos e Fábio Vicente em VW Golf GTi, que apesar de partirem entre os últimos concorrentes, demonstraram em Góis, estar num bom momento de forma.
Destaque para a Promoção que apresenta-se mais competitiva. Para além dos líderes Pedro Correia/Vítor Graça, e de Filipe Baiona / Pedro Inácio, juntam-se três novas equipas a esta classe. De Monchique vêm as equipas Paulo Sampaio/Vilson Amado e Carlos Marreiros/Márcio Marreiros, ambos em Opel Corsa, e a equipa António Rosário/João Palma em Toyota Starlet. Estas duas últimas equipas estreantes no campeonato regional.
A salientar a, mais que provável, ausência da equipa Nuno Fontaínhas/Márcio Pereira, que não poderão abrilhantar o espectáculo.
A prova disputa-se integralmente na tarde de Domingo, 24 de Junho, com partida marcada para as 14:30.
Também disponivel em www.supermotores.net

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quinta-feira, junho 21

Treinos da AutoCorreia

Com o intuito de preparar a próxima prova do Regional Sul, nomeadamente a disputa da Promoção, a AutoCorreia preparou uma sessão de testes. A equipa constituida por Pedro Correia e Vítor Graça deslocaram-se no passado fim-de-semana a uma estrada de terra a norte de São Brás para ultimar as afinações do Citroën AX Sport. Com um grupo interessante de elementos (no qual eu estava incluído), ultimaram-se esforços para que não acontecesse nenhum imprevisto, nomeadamente no capítulo de segurança. Foram criados “piquetes” em cada cruzamento, munidos de intercomunicadores para evitar a entrada de elementos durante a passagem da viatura. O tempo não esteve favorável, com alguma chuva a dificultar os testes, principalmente no capitulo da aderência. Já a preparação da viatura esteve a cabo do Mestre Fábio, da FASport.
As passagens sucederam-se e foi notória a evolução, quer da viatura, quer do entrosamento entre a equipa. Infelizmente os pisos enlameados pregaram uma partida, já na última passagem pelo troço, e quando já estavam todos prontos para arrancar, o AX deslizou para fora de estrada. Foi numa curva esquerda fechada, deixando a equipa em apuros. Apesar dos esforços dos presentes não foi possível retirar a viatura do local onde estava, sem ajuda externa. Felizmente, a boa disposição imperou, até que chegou um veículo de tracção total e de caixa aberta para socorrer os “artistas”.
Esperemos que os testes tenham sido produtivos e que os resultados apareçam em Vila do Bispo.

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domingo, junho 17

Loeb vence Donegal

Sebastien Loeb venceu o Rally de Donegal do Campeonato da Irlanda de Ralis. O francês só na 9ª das 16 especiais de classificação subiu à liderança, por troca com Mark Higgins em Impreza WRC, que terminou no 2º lugar.
Depois de Marcus Gronholm o ter feito no Rali de Galway, a equipa Citroën Sport inscreveu a dupla campeã mundial em Donegal de forma a preparar melhor a estreia da Irlanda no mundial de ralis, numa altura de paragem de campeonato. A segunda parte do WRC será decisiva para Loeb, onde um abandono compremeterá, decisivamente, o campeonato.

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sexta-feira, junho 15

Team Um contra Todos

Não é uma rivalidade a que me refiro, não é uma desavença entre equipas de rali, é apenas e só uma agradável coincidência (ou talvez não) de dois membros do Team Ralis a Sul terem conseguido chegar à cadeira do programa “Um contra Todos”.
Na passada semana qual não foi o meu espanto ao receber um sms a alertar para a presença do Bruno Andrade (piloto do Team Ralis a Sul e vencedor do Challenge WRC Evolved 2006) no programa da RTP1. Foi com muito agrado que assisti a um desempenho deveras interessante, e muito positivo do Bruno. Durante três programas defendeu afincadamente a sua posição, protagonizando alguns momentos interessantes, principalmente quando bloqueou uma resposta que pensava ter comprado… o José Carlos Malato até ficou gago quando tal aconteceu – a sorte teve do lado de Bruno pois a resposta estava correcta. Infelizmente, acompanharam-no dois rivais de peso, que não o deixaram brilhar, e foi Hefesto que o tramou. O Deus grego do Fogo, filho de Zeus e Hera mandou-o para casa mais cedo, pois pensava que era o Deus da Música. No entanto, e apesar de algum nervosismo, deixou uma marca positiva, demonstrando um grande carácter e presença, sendo um elogio, não se tranto apenas de um Eufemismo.
Como referi no ínicio, o Bruno foi a segunda presença de elementos do Ralis a Sul. Há dois anos, o “camarada” José Correia venceu uma das edições do”Um Contra Todos”, num desempenho brilhante, que fechou com um Deuce, com um match point aos adversários.

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terça-feira, junho 12

Open: Vila nova de Cerveira - A arte de Pedro Peres

O Open de Ralis voltou aos pisos de asfalto e com isso voltaram também as vitórias de Pedro Peres e Tiago Ferreira. O piloto do Porto conseguiu o quarto triunfo da época em cinco possíveis e reafirmou-se como o mais sério candidato ao título absoluto.
A prova que assinalou a chegada à metade do calendário teve mais uma vez em Pedro Peres e Tiago Pereira os vencedores. Regressaram os pisos de asfalto, depois de uma esporádica passagem pela terra, em Góis, e regressou também o piloto do Porto aos triunfos, fazendo igualmente o pleno no que diz respeito a provas em estradas em alcatrão até agora.Com a lição bem estudada com antecedência, até porque o Ford Escort já tinha apresentado alguns problemas recentemente com o ALS, Pedro Peres entrou muito bem na prova, conseguindo mas de cinco segundos de avanço para os segundos mais rápidos. Depois, perdeu alguma dessa vantagem, para logo a seguir atacar de novo, colocando o avanço em quase 10 segundos. Nas quatro classificativas que se seguiram, não houve muito que contar, pois o comandante do Campeonato venceu-as todas e por consequência o rali.
“Fizemos um teste antes desta prova para verificar o ALS e não tivemos problemas. No primeiro troço, o carro portou-se bem. Logo a seguir, fui com precauções a mais e não fui o mais rápido. Por isso, nas classificativas seguintes, decidi atacar e fomos construindo uma vantagem que nos deu a vitória”, referiu o vencedor, abordando ainda o facto de voltar a vencer nos asfalto: “Este é o meu terreno de eleição, mas para a terra vou ver se testo, pedindo ainda uma ajuda ao meu primo Fernando Peres. No entanto, sei que tenho que trabalhar”.
Durante a primeira secção, Octávio Nogueira e Luís Pinto foram quem assumiu a despesa de perseguir os líderes da prova. O piloto do Porto estava a perder apenas 9,6 segundos no final da primeira secção, pelo que a derradeira prometia. No entanto, a quarta classificativa foi madrasta para Nogueira: “Nem sei bem o que se passou, pois os parafusos da manga de eixo partiram e ficámos sem a roda da frente direita”, explicou.
Com isto, Rui Azevedo e João Andrade ascenderam ao segundo posto, eles que durante a manhã travaram um duelo muito forte com Paulo Azevedo e João Andrade, estando separados no final da parte matinal por apenas 0,6 segundos. Só que esta luta terminou na sexta classificativa, quando Paulo Azevedo não evitou um despiste: “O carro entrou em slide, passou a frente mas não passou a traseira e arrancámos a roda traseira do lado esquerdo”.
Rui Azevedo ficou assim mais livre de pressão e controlou as coisas a seu favor até final, segurando o segundo lugar e mais uma vitória nos Clássicos: “Foi pena o que aconteceu ao meu irmão, mas este resultado foi arrancado «a ferros». Só fizemos duas classificativas com a caixa de velocidades boa e as restantes sem primeira relação. Ainda tivemos um problema com a direcção, pois desapertou-se um parafuso”.
Luís Mota e Ricardo Domingos fecharam as presenças no pódio, depois de uma prova cheia de problemas: “Escolhemos mal os pneus logo de manhã e tivemos um toque de traseira no terceiro troço. Os travões também não funcionaram em pleno. No final ainda tivemos alguma sorte com o azar dos outros”.
Joaquim Santos e Eduardo Oliveira foram quartos, naquele que foi o melhor resultado até agora do ex-campeão nacional. “Foi muito bom este resultado e agradeço ao Paulo Alves ter-me preparado muito bem este carro”, resumiu.
Aníbal Pereira e Paulo Silva fecharam o lote dos cinco primeiros, pondo fim a uma série de resultados aquém do esperado pelo Campeão de Promoção Asfalto em 2006: “Finalmente, conseguimos resolver o problema com um tubo de gasolina e as coisas foram melhores, naturalmente”.
Texto de José A. Pedro retirado de Motor Online

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segunda-feira, junho 11

Regional Sul - Dúvidas Regulamentares

Nos últimos dias existiram algumas dúvidas na regulamentação do campeonato regional de ralis do sul. Como administrador do fórum Ralis a Sul tentei encontrar algumas respostas:
O fórum é um espaço de troca de ideias, notícias e opiniões, mas também serve para colocar e clarificar algumas questões pertinentes sobre a regulamentação das provas.
Vou focar então em dois pontos que acho interessantes e que devem ser esclarecidos em tempo útil. Refiro-me ào vestuário obrigatório e às pontuações no regional .
Segundo me foi referido por elementos que participaram no Rali de Martinlongo, os responsáveis do CAAL afirmaram que a partir de Vila do Bispo (ou Loulé) será efectuada uma vistoria minuciosa ao vestuário dos concorrentes. A questão que se coloca é quais as peças sobre a qual se debruçarão as atenções dos comissários. Para além do fato de competição (e do capacete) qual a roupa que os concorrentes são obrigados a usar?
Fiz uma pesquisa “rápida” (talvez nem tanto) e, tendo em conta que o CRRS se rege pelo Código Desportivo Internacional, pela prescrições específicas de Ralis de 2007 e pelas prescrições gerais a provas de Automobilismos e Karting (incluindo anexos e outros regulamentos) deparei com o seguinte:
Na leitura atenta às prescrições gerais de automobilismo e karting e segundo o Artigo 18º a) os Condutores devem usar Vestuário ignífugo completo (fato de competição, assim como luvas, roupa interior longa, uma balaclava, meias e sapatos, homologados em conformidade com a norma FIA 8856-2000) nos termos do Art.2 do Anexo L ao CDI.
Um pouco mais à frente pode ler: A constatação em qualquer momento da prova (… durante o desenrolar da provas de estrada – Ralis), de que um Condutor não está equipado com capacete e vestuário obrigatório de acordo com as normas obrigatórias acima referidas, levará à aplicação obrigatória pelo CCD de uma multa de 1.000 euros por cada infracção.
Já nas prescrições Especificas dos Ralis – Artigo 19.2 – Durante as Provas Especiais, ambos os membros da equipa (quando a bordo da viatura) devem utilizar obrigatoriamente, fatos de competição e vestuário interior homologado, bem como capacetes de protecção e cintos de segurança homologados (…).
De uma maneira geral e segundo uma interpretação lógica é necessário ter - capacete, fato, meias, sapatos, balaclava e roupa interior longa (presumo que seja uma camisola ignifuga).
Quanto às pontuações há uma mudança muito importante, que ainda não foi referida. No regulamento do CRRS 2007, no ponto III – classificações, no artigo 13º / 2º - Para ser classificado no CRRS 2007, um Condutor / Navegador deverá ter participado num mínimo de três provas do CRRS 2007 (não esclarece se às restantes categorias – promoção, 2 rodas e classes se aplica o mesmo principio, mas presumo que sim).
Quanto aos elementos que participem no CRRS 2007, mas que seja detentores de Licença Desportiva Nacional, Nacional C ou Internacional emitida pela FPAK e válida para o ano em curso, não obterão pontuação no regional de 2007.
Mas há pontos que não são totalmente claros e baseando em classificações anteriores presumo o seguinte).
- Quando o condutor que detenha licença nacional que participe numa prova não pontua, mas o seu navegador mesmo que seja com licença regional também não pontua. Os pontos desse concorrente passam para o seguinte. Exemplo prático: No regional de 2005, no Casinos do Algarve o Viana Martins e o Paulo Costa acabaram na sétima posição.O Viana detentor de licença nacional acabou na sétima posição não pontuou, mas o Paulo Costa (licença regional) também não o fez – os pontos do Paulo Costa nesse ano apenas referiram-se às participações com o Mário Silva ( Sierra). Os pontos do Viana passaram para o Lampreia… e assim sucessivamente.
- Quando o condutor tem licença regional e o navegador não (como o caso deste ano – António Lampreia e João Luz), o primeiro recebe os pontos totais no entanto, ficando o navegador a zeros. No entanto, os pontos referentes à posição não transitam para o seguinte, ficando então uma pontuação por atribuir… confuso? Ex: Rali de Martinlongo 2007 – Arroja tem 7 pontos e o Vitor Graça tem 5. Faltaram atribuir os seis pontos respeitantes ao 12º lugar, que foi do António Morais.
- Finalmente, uma questão levantada pelo José Correia que se refere aos pontos de um concorrente que fez um upgrade da licença nacional para regional. Vou buscar as pontuações do regional de ralis de 2004, e vou usar o exemplo do seu navegador – Nuno Lorena. Nessa temporada o Lorena participou com o Pedro Duarte no Regional, com o 205 GTi. Foram 8º em Monchique, 6º em Almodovar, Martinlongo, Loulé, 18º em Castro Marim e 2ºs no Casinos. Pedro Duarte somou no final 65 pontos e foi vice-campeão regional. O Lorena apenas somou 23 respeitantes aos dois primeiros ralis antes de fazer o upgrade (presumo que antes do upgrade as potuações sejam válidas). Fica a curiosidade que caso o Lorena não tivesse licença nacional/internacional, seria campeão de navegadores, pois o Luis Assunção terminou o ano com 64 pontos.
Os exemplos que usei não são obrigatoriamente regulamentares, ou seja, apenas verifiquei nos arquivos os últimos resultados que se englobavam na presunções descritas. Efectivamente não encontro nos regulamentos uma explicação plausível e inequívoca sobre o regime de pontuações nesses casos.

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Oscar Svedlund vence Rali da Polónia

Oscar Svedlund/Bjorn Nilsson venceram o Rali da Polónia, prova do Campeonato Europeu de Ralis e candidata ao WRC 2008.
A prova polaca começou da pior forma, com um espectador a falecer em virtude de um despiste de um concorrente polaco no shakedown, mas depois a parte desportiva viria a ter alguns motivos de interesse, em particular na primeira etapa, com os S2000 de Bouffier e Czopic a lutarem com os melhores Subaru e Mitsubishi, que no entanto viriam a ser mais fiáveis.
A segunda etapa parecia indiciar um vencedor polaco, com Krzysztof Holowczyc a entrar para o último troço com 25s de avanço para Óscar Svedlund, mas o polaco viria a sofrer um furo na última especial, perdendo um minuto e entregado a vitória ao piloto nórdico.
Holowczyc seria o segundo, enquanto o mais baixo do pódio seria para Renato Travaglia.Zbigniew Staniszewki seria o quarto classificado final, enquanto Bryan Bouffier foi o quinto com o 207 S2000, numa prova onde o pequeno carro francês demonstrou alguns problemas de fiabilidade, impedindo-o de lutar pela vitória.
Retirado de Supermotores

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sexta-feira, junho 8

Acropole: Gronholm e a Ford foram demolidores

O Mundial chegou a meio, Marcus Gronholm venceu pela terceira vez na época, segunda consecutiva e segunda consecutiva também na Grécia, dilatando a vantagem sobre Loeb no Campeonato para nove pontos. Tudo números que trazem, para já, justiça à competição.
Nada a dizer sobre a inteira justiça do triunfo de Gronholm. Chegou ao comando definitivo quando deixou de ser penalizado por abrir a estrada, fechou a primeira etapa cerca de 10 segundos à frente dos principais rivais e praticamente resolveu a questão logo a abrir a segunda, dando o golpe de misericórdia pouco depois. De nada adianta dizer que Loeb furou nas duas passagens Agii Theodori (48,88 km) ou que Solberg teve problemas com os amortecedores do Impreza. Tanto um como outro iam atrás do prejuízo, correndo mais riscos do que o finlandês, porque tinham de ser mais rápidos do que ele para poderem chegar ao comando.
E não foram. De nada adianta sequer tentarem invocar que sem problemas na grande especial a história poderia ter sido outra, porque as características da grande especial fazem parte da história da prova. Pelos vistos com a robustez de outros tempos recuperada – que fazia da Ford, na era de Carlos Sainz e Colin McRae, dona e senhora da Acrópole -, Gronholm decidiu atacar em Agii Theodori, uma das maiores classificativas do calendário e sem dúvida a mais dura. Mesmo sem certezas, olhando para trás, fica a clara ideia de que foi essa a estratégia... e pagou dividendos.O finlandês sabia que podia contar com o Focus e não teve medo do acidentado do terreno, voando pelas pedras e pelos charcos. Os dois principais rivais na gravilha helénica tentaram fazer o mesmo, mas, ou porque o C4 e o Impreza não são tão robustos ou porque os pilotos cometeram erros, ambos sofreram com a dureza do caminho. Loeb furou nas duas passagens, mais notado na segunda, em que isso aconteceu a oito quilómetros do fim e lhe custou quase 30 segundos para o homem da Ford; e Solberg danificou os amortecedores, perdendo mais de 20 também na segunda passagem, quando já ambos tinham cedido cerca de 10 na primeira.
Estava resolvida a questão e Gronholm entrou logo nos mind games – tão à maneira do nosso Mourinho -, dizendo que vai descansado para férias e que Loeb agora já não se deve sentir tão confortável. E se é verdade que o resto do calendário até é favorável ao francês, também é certo que a próxima prova é nos domínios de Gronholm e, se ele a vencer, fica 11 pontos à frente (partindo do princípio que Loeb é segundo), com sete ralis para disputar. Sempre partindo do princípio que os dois primeiros lugares são repartidos entre ambos – é muito «se», mas tanto uma equipa como outra já pensaram nisso de certeza - , a vitória em todas as restantes rondas daria ao piloto da Citroën um diferencial de 14 pontos, o que não lhe deixa margem de erro para que dependa apenas de si. Como diz o outro, parecendo que não, ajuda... à motivação do finlandês e à preocupação do francês.
Mas saindo do campo das suposições e regressando ao rali, depois do atraso em Agii Theodori 2, que o deixou em terceiro, a cerca de 10 segundos de Solberg, Loeb redefiniu a estratégia, foi o primeiro a reconhecê-lo, e passou a olhar apenas para o norueguês, porque é melhor fazer oito pontos do que nenhum... Se bem o pensou, melhor o fez e chegou com facilidade ao lugar intermédio do pódio ainda na segunda etapa, beneficiando para isso também dos problemas de amortecedores do Impreza. O derradeiro dia foi a controlar para todos.
Quanto a Solberg, fez uma grande prova, andou a discutir a liderança, depois o segundo posto e nunca foi incomodado na terceira posição. Ao Subaru, «ainda falta um bocadinho assim» (já que estamos em maré de referências publicitárias), mas tem vindo a melhorar progressivamente e talvez até possa vir a baralhar um pouco as contas do título, pelo menos, é isso que se deseja.Aliás, isso ficou bem demonstrado também por Chris Atkinson: ganhou classificativas, algo que não acontecia desde o México, e andou à frente do rali durante algum tempo no primeiro dia. Depois, um furo na fatídica Agii Theodori 1 (Gronholm discorda do adjectivo, certamente) deixou-o fora da luta pelos quatro primeiros lugares e em seguida viria a sofrer também de problemas de amortecedores e ainda de transmissão, que o fizeram perder igualmente o «barco» do quinto lugar a favor de Henning Solberg. Este, por sua vez, fez mais uma boa prova, depois de ter sido vítima de alguns furos no primeiro dia.
Quase ficava por referir o quarto lugar de Mikko Hirvonen, num rali tão discreto que quase não se deu por ele. A inevitável Agii Theodori 1 deixou-o fora da luta pelo pódio e com um pára-brisas partido até à assistência, depois de uma incursão fora de estrada e contra os arbustos de cerca de 60 metros. Caiu mesmo para sexto, mas os azares de uns são a sorte de outros, pelo que o atraso de Atkinson e a desistência de Dani Sordo o deixaram na quarta posição, sem margem de manobra para tentar ir a terceiro e sem se vislumbrar qualquer hipótese de ataque atrás. Foi tranquilo, mas rápido, até à meta, contribuindo mais uma vez para o bom pecúlio da marca.
Jan Kopecky foi um justo sétimo classificado, igualando o melhor resultado com o Skoda Fabia (no Monte Carlo do ano passado) e pontuando pela terceira vez este ano. Fez tempos consistentemente entre os dez primeiros e nunca foi seriamente incomodado por Manfred Stohl, que foi oitavo. O Austríaco continua a rodar abaixo das expectativas, mas lá vai pontuando. Já pontos era algo que a Munchi’s ainda não tinha visto, mas o 11º lugar de Luís Perez Companc valeu-lhe o primeiro, já que a Skoda não pontua para as Marcas, tal como Guy Wilks (9º) e Matthew Wilson (10º).
Texto: José Gonçalves em Motor Online

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quarta-feira, junho 6

Santa Cruz - Só deu Sá

O campeão, no regresso aos troços da zona Este, demonstrou um ritmo impressionante ao volante do Fiat Punto S2000, deixando Alexandre Camacho a quase um minuto, numa prova com muita luta pela 3ª posição, alcançada por Vítor Lopes.
Vítor Sá aproveitou e bem a presença na Madeira de técnicos da Abarth e da Barroso Sport para melhorar ainda mais o «setup» do seu Fiat Punto S2000, com vista a alcançar cada vez melhores prestações e estar 100 por cento adaptado a esta viatura aquando da realização do Rali Vinho Madeira, pois são bem conhecidas as suas pretensões de lutar por uma boa classificação na prova rainha do automobilismo madeirense.
Quanto à sua prestação nesta prova, Sá não deu quaisquer hipóteses à concorrência. Começou na prova, tal como a terminou: ao ataque. E, vencendo todas as PECs do rali, fruto de um andamento fortíssimo, garantiu a vitória mais expressiva desta época, bem elucidativa do trinómio Vítor Sá/Humberto Freitas/Fiat Punto S2000.
Com uma prova espectacular, isenta de erros e com um andamento também fortíssimo, Alexandre Camacho, apesar de não ter tido argumentos para chegar-se a Sá, conseguiu ainda assim um belo segundo lugar e a vitória entre os S1600 e o Agrupamento de Turismo, apesar da forte pressão da concorrência.
A encerrar o pódio ficou Vítor Lopes que, conseguiu nesta prova o seu melhor resultado, desde que iniciou a sua prestação no Campeonato de Ralis Coral da Madeira 2007. O continental, que esta época optou por disputar aquele campeonato, em detrimento do Nacional, efectuou uma prova notável, sob incrível pressão de um variado leque de pilotos, que também aspiravam àquela posição. Contudo, a sua experiência veio ao de cima, conseguindo segurar a terceira posição. Só para ter uma ideia da competitividade, apenas 8,8 segundos separaram o 3.º e 6.º classificados.Depois de ter andado uma boa parte do rali em terceiro, António Nunes perdeu aquele posto para Lopes a dois troços do fim, e não conseguiu voltar a recuperá-lo, apesar do andamento notável que demonstrou ao longo de toda a prova. Ficou desolado por não ter alcançado o pódio, mas ainda assim, os 2,4 segundos que o separaram de Lopes são bem elucidativos do andamento imposto pelo piloto da Olca Team.
Entre os irmãos Nunes ficou Aécio Anjo, que finalmente traduziu a evolução que vinha demonstrando nas últimas provas, em resultados. Anjo adoptou uma postura muito agressiva, apesar de ainda poder fazer melhor, e chegou a estar em terceiro e a fazer um segundo «crono» à geral, terminando em quinto.
Miguel Nunes, desta feita, contentou-se com o sexto lugar da geral, sendo pelo segundo rali consecutivo mais lento do que o irmão António, ao contrário das duas primeiras provas da época, onde esteve sempre melhor.
Queixando-se de muitos problemas de diferencial, apesar de ter entrado para esta prova com um excelente «setup» em termos de suspensões, Bernardo Sousa não conseguiu alcançar um resultado de relevo, garantindo apenas o sétimo posto e dois pontos para o Campeonato. Ainda assim, conseguiu fazer um terceiro tempo à geral e foi o melhor entre os do Grupo N convencionais.A encerrar o «top-ten» ficaram João Magalhães, que foi terceiro da Produção e conseguiu assim manter a liderança da competição, e Duarte Abreu, que voltou a não conseguir entrar nos pontos, mas que ainda assim alcançou um prestação bastante positiva.
Destaque para as restantes competições. Relativamente aos troféus oficiais, Bernardo Sousa foi o vencedor na Júnior, Luís Serrado venceu o Troféu Engº Rafael Costa, enquanto que nas senhoras a melhor foi Isabel Ramos. Quanto às competições monomarca, nos C2 pela primeira vez Filipe Pires não ganhou, cabendo desta feita o papel de vencedor a Luís Serrado. Já na Promoção Amplo (Citroën Saxo), foi Paulo Abreu o vencedor, na Yaris Challenge, André Silva, e na Zoom Cup (Starlet), Paulo Vasconcelos bisou.
Texto: Gonçalo Luís em Motor Online
Foto: Ângelo Abreu em Ralis da Madeira

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segunda-feira, junho 4

Armindo sem sorte na Grécia

O Rali da Acrópole foi palco de mais uma jornada do Campeonato do Mundo de Promoção, e contou com a presença da equipa portuguesa Armindo Araújo / Miguel Ramalho. Depois do excelente quarto lugar na Suécia, e das ausências das provas sul-americanas a equipa portuguesa queria voltar aos bons resultados na Grécia.
A Acrópole é conhecida pelos seus piso duros, e pelo desgaste que provoca nas viaturas, e concorrentes, tal que motivou a expressão de Armindo “Nunca vi nada assim”. Armindo começou da melhor maneira, vencendo a primeira super especial, a par com Mark Higgins, também em Mitsubishi Lancer EVO IX. No primeiro dia de prova imprimiu um andamento muito interessante, descendo alguns lugares na geral. Uma das razões pela qual perdeu algum tempo deveu-se a ter rodado muito tempo atrás de Mircco Baldacci. O piloto italiano furou, no entanto não deixou Armindo o ultrapassar, o que motivou um protesto da equipa portuguesa. Mas como tudo tem o reverso da medalha, posteriormente, Armindo foi penalizado em 20 segundos, por ter usado linguagem imprópria via rádio ao referir-se a um concorrente que não o tinha deixado ultrapassar (presumo que Baldacci). No entanto, nem tudo foi mau, azares dos adversários, com atrasos e abandonos permitiram que chegasse ao 5.º lugar.
O segundo dia de prova Armindo Araújo subiu para a terceira posição, acabando o dia num despique intenso com o austríaco Andreas Aigner pelo último lugar do pódio.
Infelizmente o último dia de prova para o português não correu da melhor maneira. O motor do Mitsubishi começou a dar problemas nas especiais da manhã perdendo muito tempo e caindo na classificação, até qie promoveu o abandono no parque de assistência a meio da etapa.
A vitória ficou na posse de Toshi Arai, em Subaru Impreza, que dominou a prova a seu bel prazer, deixando Andreas Aigner na segunda posição e Mirco Baldacci a fechar o pódio.
Os últimos tempos não têm sido muito fáceis para a Mitsubishi Portuguesa e para Armindo Araújo, com algumas críticas apontadas à maneira como tem sido gerida a presença no mundial. A postura arrogante apresentada no Rali de Portugal, a ausência de testes em terra para preparar a primeira prova com o EVO IX em terra do piloto português, e o facto de não terem usado o super rali na Acrópole no final da segunda etapa (que talvez permitisse Armindo acabar a prova), contribuiem de forma decisiva para resultado negativos a nível internacional.
A próxima prova do PWRC é o Rali da Nova Zelândia.

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domingo, junho 3

Pessoalmente… no Rali de Martinlongo

Como é hábito nas provas do regional, com amigo Márcio, acompanhei a prova de abertura do CRRS desde o amanhecer até o sol se pôr. Várias razões fizeram levantar bem cedo para acompanhar o rali: mais uma prova do Team Ralis a Sul, a participação da equipa da Auto Correia – Pedro Correia / Vítor Graça, e captar algumas filmagens da preparação das viaturas.
Enquanto os “espadinhas” faziam o reconhecimento dos troços estivemos a colar os autocolantes obrigatórios no AX Sport, a preencher a papelada das verificações, e consequentemente apresentar o mesmo nas verificações técnicas.
Presentes no Parque de Assistências demos conta que uma das viaturas que participaria no Rali era um “bem-conhecido” Renault 11. O JT-35-80 ex-oficial Renault Portuguesa que fora utilizado por Inverno Amaral em 1988, e com o qual alcançou o título de melhor português no Rali de Portugal do mesmo ano, agora estava inscrito pela AP Racing, tinha um motor atmosférico 2.0 (alguns indentificavam como sendo de Clio Williams), e estava com um aspecto desleixado, para não dizer degradante. A viatura que seria usada por João Martins/Osvaldo Maio foi uma “surpresa” desagradável tendo em conta o gosto pelos 11 Turbo, nomeadamente pelos ex-oficiais.
A esta altura foi feita uma “passagem pelo pelotão” – Jorge Baptista estreava o Toyota Celica 4WD; o Nuno Fontaínhas tinha o Sierra preparado a tempo, depois do percalço num teste (embateu num jipe de um caçador) durante a semana; o José Neves apresentou o Escort Cosworth com a decoração oficial Ford Motorsport nos 93/94 e foi muito elogiado; denotamos a ausência de José Lopes (Golf G60 4WD) e de Renato Leria (Golf GTi) que teve problemas de motor no dia anterior à prova.
Depois da azáfama das verificações, era altura de comer alguma coisa. Toda a malta (Pedro Correia Team, Fontas Team, Rui Fonseca, e afins) reuniu-se numa tascazita e despachamos umas belas bifanas.
Depois dos testes da Skoda, em Março passado, ficamos com o local na memória. Não sendo de fácil acesso, era zona para captar uns “bons bonecos”, e tendo em conta que ficava perto do princípio do troço (aproximadamente 2 quilómetros) decidimos marchar até o local. Infelizmente ainda se mantém os “compadrios” no regional – não deixaram alguns elementos entrarem nos troços (alguns deles devidamente identificados) e outros podiam circular livremente, talvez com o “cartão dourado”.
Com a companhia do Rui Fonseca (MondegoSport e Ralis Online), deixei o Márcio com a câmara fixa no tripé, enquanto andei no descampado onde tinha um raio de acção interessante. Quanto à passagem dos concorrentes… alguns muito rápidos, alguns medianos e muitos medíocres. Destaque para a “passagem de raiva” do Nuno Pinto, que já fora de ordem, deu show. Para a segunda passagem, uma ligeira mudança na localização, e novas filmagens – fora de ordem o Gil Antunes é que passou “infernizado” e quase levava a mala da máquina. Infelizmente, o José Correia voltou a abandonar, e o Nuno Pinto também não passou.
Após a prova, e já a “dar à pata” para regressar ao carro, encontramos o Nuno Pinto e o João Luz, a analisarem o terreno à procura de indícios que motivassem a saída de um pneu da jante (e consequente perda de aderência) e motivou o abandono da equipa na 3ª PE. Como se não bastasse ainda explicaram a razão do atraso da equipa na primeira especial, que também passou por um furo logo no início da prova. A razão da perda do tempo consistiu na mudança de dois pneus???.
Experimentar um EVO III é razão para satisfação, mas achei um pouco desconfortável, para além de ter “comido” muito pó. Talvez tenha sido porque foi na… bagageira. Tendo em conta que ainda estavamos um pouco distantes do carro aproveitamos a boleia do Nuno, que ainda teve a “amabilidade” de fazer uma arrancada no Mitsubishi, que quase deixava-nos prostrados no chão… bastou levar com a tampa da bagageira na “carola”.
A entrega dos pneus… peço desculpa dos prémios do CAAL acabou com a prova. Destaque para a vitória do Pedro Correia / Vítor Graça na Promoção, e para os seus festejos efusivos.
Ainda passamos pela Assistência onde encontramos o pai Coimbra desolado, a olhar para um Golf GTi muito mal tratado, após o capotanço na última especial, quando já tinha o segundo lugar no bolso.
Para acabar em beleza, o Jorge Baptista decidiu “brindar” os presentes com um conjunto de “donuts” com o Celica GT-Four.
Depois de arrumar a tralha começamos a viagem de regresso. Parecia interminável, com o cansaço acumulado, e a lentidão dos demais quase me deixava dormir pelo caminho. Márcio decidiu acelerar um pouco, e á passagem de uma rotunda de São Brás, conseguimos uma proeza. Fizemos um guarda correr um pouco. Um geninho que saía da esquadra de São Brás, ao verficiar a passagem mais efusiva pela rotunda, não perdeu tempo e mandou-nos encostar. Como não existia nenhum elemento anormal, após verificar a documentação seguimos viagem normalmente. Enfim, mais um rali interessante.

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sábado, junho 2

Incêndio destruiu sede do Club Sport Madeira

A sede histórica do Club Sport Madeira na Avenida Arriaga, clube organizador do Rali Vinho Madeira e do Rali da Calheta ardeu esta noite destruindo grande parte daquele edifício histórico do Funchal.
O Club Sports Madeira além do automobilismo também participa nas mais variadas modalidades amadoras com grande destaque no andebol cuja equipa está na Final Four da Taça de Portugal Femininos.
Toda logística do Rali Vinho Madeira já tinha sido mudada para uma outra sede destinada apenas à organização do Rali.
Dias depois de noticiar a criação do Passeio dos Campeões heís que um incêndio destrói a sede da instalação do Clube, destruindo parte da infrastrutura do edifício. Ainda não foi feita uma contabilização dos estragos no entanto o presidente do clube, Paulo Fontes, avançou que um dos compartimentos onde estavam alguns troféus e documentos históricos não foi gravemente afectado.
Alterado de Ralis Net

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