quinta-feira, julho 31

Vouilloz entra a “partir”

O francês entrou a “partir” na 49ª edição da prova madeirense, literalmente. À passagem das chicanes montadas frente ao Palácio de São Lourenço, deu dois toques derrubando os pneus, deixando marcas no pára-choques frontal da viatura. Mesmo assim, com este “corta-mato” permitiu vencer a primeira superespecial e assumir a liderança da prova, com uma vantagem de 1,5 segundos sobre o segundo classificado. Tendo em conta as diferenças mínimas entre os concorrentes que se seguem (sempre décimas de segundo), este foi um tempo relâmpago.

Verdadeiro especialista na Super Especial madeirense, Renato Travaglia por pouco não repetiu mais um triunfo na 1ª PE. Mesmo queixando-se de dois pequenos erros, e recuperado de um valente gripe, que chegou a por em causa a sua participação, arrecadou o segundo posto e foi o melhor representantes dos Punto’s.

Bruno Magalhães também entrou com o pé direito, averbando o 3ª melhor tempo, a apenas duas décimas de Travaglia. Seguiu-se a armada Peugeot com Freddy Loix, um surpreendente Brice Tirabassi e também Luca Rossetti, que primou pelo espectáculo.

José Pedro Fontes e Vítor Pascoal foram, respectivamente 7º e 8º, separados por apenas 1 décima de segundo. O piloto de Amarante continua a surpreender, embora estes são os primeiros quilómetros de rali. Alexandre Camacho entrou muito cauteloso e apenas efectuou o 12º tempo, reconhecendo não correr riscos desnecessários.

A desilusão veio a parte dos Puntos oficiais. Umberto Scandola quedou-se pela 10ª posição, a 3,5 segundos de Voillouz, e pior Giandomenico Basso que ficou a 4,1 segundos, mostrando-se desagradado com o Punto Abarth, revelando alguma falta de confiança.

Entre os Grupo N tradicionais, Fernando Peres assumiu o favoritismo, efectuando a Super Especial em 1:37,0. A 2,3 segundos ficou Yeray Llemes, seguido por Adruzilo Lopes já a 3,5 segundos de Peres. O melhor representante madeirense foi João Magalhães (21º) com o tempo de 1:42,2, tendo a 3 décimas Rui Pinto que participa condicionado na prova. Filipe Freitas foi o mais rápido dos S1600, com o Renault Clio a ocupar a 16ª posição da geral.

O grande azarado do rali foi Celso Freitas, que ficou parado em plena super-especial com problemas na bomba de gasolina do Citroën Saxo. Perdeu 9 minutos até que a viatura voltasse a colaborar, no entanto conseguiu finalizar a prova especial.

A prova teve honra de transmissão directa na RTP-Noticias para o território continental (em directo desde as 17:00 para a Madeira), e contou com os comentários de Bernardo Sousa. Uma estreia positiva do jovem madeirense que participa no PWRC, mostrando-se à altura dos acontecimentos, mesmo quando alguns assuntos sensíveis eram abordados, nomeadamente os inúmeros abandonos que teve.
Infelizmente, a prova foi interrompida durante alguns minutos porque o Exmo. Presidente da República lembrou-se de promover uma conferência de imprensa importantíssima sobre o Estatuto da Região Autónoma dos Açores. Amanha de Amanhã começa a luta nas estradas madeirenses.

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Foto do Dia




Não me canso de elogiar o espírito do povo madeirense em relação aos ralis. Esta imagem vem reforçar a minha ideia. De pequenino começa a absorver a paixão dos carros, o que revela apenas um Sistema Educativo eficaz.

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Volta a saga dos EVO IX

No ano passado existiu uma autêntica batalha da FIA contra as alterações de evolução em automóveis, nomeadamente entre os Mitsubishi Lancer de produção. Em muitos ralis, estas viaturas não passavam nas verificações, ou corriam condicionadas.

Este ano, e novamente no Rali Vinho Madeira, os elementos da FIA que efectuaram as verificações ao Mitsubishi Lancer EVO IX de Rui Pinto encontraram irregularidades na documentação da viatura, exigindo a original.

Coincidentemente esta viatura já teve problemas no início da temporada com o chassis (ler artigo), mas aparentemente depois do chassis ter sido alterado continuam as irregularidades. Curioso também o facto de Rui Pinto ter adquirido esta viatura à Top Run, e contar com a sua assistência, a mesma equipa que assistia Renato Travaglia na edição de 2007 do R.V.M..

Será perseguição, ingenuidade ou aldrabice?


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quarta-feira, julho 30

Bruno Magalhães deu o mote

O shakedown disputou-se entre as 12 e 16 horas na Água de Pena (1,5km), e apesar de não ser obrigatório, contou com os principais pilotos participantes ao Rali Vinho Madeira.

O equilíbrio foi a nota dominante, com 14 concorrentes separados por apenas 5 segundos. Desde o início que Bruno Magalhães mostrou “as garras” averbando os tempos mais rápidos, parecendo não dar hipóteses à concorrência. No entanto,com o desenrolar do shakedown, alguns adversários foram chegando muito perto. Chegou mesmo a ser ultrapassado por Renato Travaglia, mas no final conseguiu a marca de 1:49,8, sendo o único a baixa do segundo 50.

As diferenças entre Fiat Abarth e Peugeot na Madeira não foram tão acentuadas como em provas anteriores. Renato Travaglia, com o Punto da Trico MotorSport, veio endiabrado e ficou a 0,2 segundos de Bruno Magalhães mostrando que também podem contar com ele. O italiano que no ano passado foi desclassificado (2º no final com um EVO IX) quer redimir-se este ano.

Apesar de nunca ter participado na prova madeirense, Luca Rossetti deixou bons indicadores. Efectuou a 3ª melhor marca, a 0,6 segundos de Bruno Magalhães. O piloto da Racing Lyons continua a imprimir um andamento excepcional por onde passa, e entra no lote de favoritos para a prova que avizinha.

Na 4ª posição, e segundo melhor português, José Pedro Fontes que estreando um novo Fiat Punto S2000 completamente preparado para a fase de asfalto quer “incomodar” os representantes do IRC, e quem sabe lutar pelo melhor português.

O melhor representantes da Kronos (Peugeot Team Belux) foi Nicolas Vouilloz que fez 1:51,3 e ficou na quinta posição. Surpreendente foi Michal Solowow que ficou com a sexta melhor marca a três segundos exactos de Bruno Magalhães. Mesmo "a feijões", não deixa de ser uma agradável surpresa o registo deste concorrente polaco.

Como esperado, Alexandre Camacho foi o melhor representante madeirense, na sétima posição a 0,1 se Solowow. Durante algum tempo ocupou a 4ª posição, mas baixou consoante os tempos da frente eram melhorados. Mostrou que em situação normal conseguirá imiscuir-se nos lugares da frente.

Os representantes da Fiat Abarth, Giandomenico Basso e Umberto Scandola fizeram o mesmo tempo: 1:53,0. O vencedor das duas últimas edições optou por efectuar alguns testes no setup do Punto S2000, mostrando-se desagradado com as afinações da viatura. No entanto, convém não esquecer que nos anos anteriores não abria o jogo nos shakedown, muito pelo contrário, deixava sempre a imagem de que algo estava mal.

Bom tempo também para Vítor Pascoal (12º), a 4,3 segundos de Bruno Magalhães. Apesar das queixas por não ter conseguido preparar a prova como gostaria, pois a viatura não estava pronta não permitindo um teste antecipado.

Fernando Peres foi o melhor representante do Agrupamento de Produção (a nível nacional os S2000 contam como A8), com o tempo de 1:54,3. A surpresa veio da parte de Yeray Llemes, que fez o 2º tempo do grupo, a 1,8 segundos do rival directo, aliando a rapidez à exuberância nas passagens, deixando o público ao rubro. Adruzilo Lopes foi o 3ª melhor com o Subaru Impreza Spec C, superiorizando-se por apenas 0,8 segundos a João Magalhães, o melhor representante ilhéu.

Aproveitando a ausência de Filipe Freitas, os irmãos Nunes foram os melhores entre as viaturas S1600. Miguel Nunes fez 1:59,9, enquanto que António ficou a 1,5 segundos, ambos em Peugeot 206 S1600.

O shakedown ficou marcado também por algumas atravessadelas e incidentes, com particular registo de Duarte Abreu que deu um toque com o Fiat Punto S1600, que levou a que uma das rodas saltasse.
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Ambiente aquece na Madeira

A contagem decrescente para a prova-rainha madeirense está em marcha. Fazem-se as últimas afinações, preparam-se programas, provas, fazem-se testes para que esteja tudo pronto para mais uma edição do RVM, que promete ser das mais disputadas de sempre.

Os testes já começaram e os percalços também. A Kronos / Peugeot Team Belux testou esta manhã na Boca dos Namorados, e Nicolas Vouilloz na primeira subida deu um toque, quebrando a jante e danificando a parte traseira do Peugeot 207 S2000.
O shakedown realiza-se na Estrada da Água de Pena / Cardais entre as 12:00 e as 16:00, mas não é de caractér obrigatório, pelo que a equipa Kronos poderá nem comparecer, uma vez que já estabeleceu um setup.

A paixão pelo desporto madeirense é conhecida, mas também é demonstrada. Uma panóplia de meios foi colocada no terreno para acompanhar a prova, com o intuito de informar ao segundo, contando com a colaboração do público. Jornais, Televisão e Internet todos estão preparados para dar o seu melhor.

Deixo então alguns links essenciais no acompanhamento da prova:

Site oficial: www.ralivm.com

Tempos Online: http://www.ralivm.com/onlineResults/index.cfm ou http://rvm.netmadeira.com/

Rádio em Directo: mms://rdp.oninet.pt/ant3mad

Sites da Especialidade (destaco os madeirenses): www.ralismadeira.com (com notícias na hora, e a particularidade de disponibilizar ficheiros com os resumos dos especiais da RTP-M)

www.madeira-rally.net

www.rali.netmadeira.com

www.afundo.com

www.motorsmagazine.com

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terça-feira, julho 29

Notas adicionais ao RVM 2008

Algumas notas adicionais sobre o Rali Vinho Madeira 2008:

- Este ano a caravana internacional e continental partiu de Portimão, no navio “Volcan de Tirajafe”. Aproveitando as viagens entre Funchal e Portimão do navio da ARMAS, a organização arranjou um transporte mais acessível e económico. Melhor o facto da saída das viaturas voltar ao Cais da Pontinha no Funchal, o que motivou a presença de algumas centenas de pessoas, num autêntico regresso ao passado.

- Depois de ter participado na edição de 2007 com um Honda Civic da Jas Motorsport, Luca Betti regressa à Madeira com um Peugeot 207 S2000 da FR Special Cars. O piloto que esta temporada tem disputado algumas provas do IRC/ERC, não tem sido muito feliz, muito por culpa da viatura que usou. Ele diz simplesmente “odeio este carro!”, quando se refere ao Mitsubishi Lancer EVO IX.

- O multi-milionário polaco Michal Solowow regressa à Madeira, pela 3ª vez. Desta vez trás um Peugeot 207 S2000 da Cersanit Rally Team (equipa que é proprietário), depois de ter participado em 2004 com um Fiat Punto S1600 e em 2005 com um Renault Clio S1600.

- Finalmente, Brice Tirabassi irá cumprir a promessa de voltar à Madeira. Relembre-se que em 2005 participou com um Peugeot 206 XS, navegado pelo jornalista Frederic Dart, afirmando que era com o intuito de conhecer melhor a prova (abandonou em 2004 num EVO VII), para regressar em força.

- Adruzilo Lopes volta 3 anos depois à Madeira, com um ultrapassado Subaru Impreza Spec C da ARC Sport, mas que tem valido da fiabilidade para liderar o Grupo N Nacional. Esta viatura não é de todo desconhecida dos madeirenses, pois já foi tripulada por Alexandre Jesus (final do regional 2007) e Vítor Sá (Rali de Portugal). Adruzilo regressa com José Janela, numa reunião da dupla que disputou algumas provas do nacional de TT em 2006.

- Francisco Barros Leite despede-se na Madeira do Seat Ibiza Cupra Diesel. O piloto da BL Sport Seat, tinha planeado estrear o Leon na prova madeirense, mas atrasos na preparação, e desconhecimento sobre a fiabilidade da nova viatura fizeram repensar e participar com o Ibiza.

- Alexandre Proh e Alessandro D’Agosttino voltam a fazer uma incursão em território nacional esta temporada. A dupla italiana participou no Rali de Portugal com o Mitsubishi Lancer EVO IX. Também repetente está Yeray Llemes, que disputará a prova num EVO IX. O jovem canarinho participou na última edição do Sata Rally dos Açores, onde foi o melhor representante da armada espanhola… e um dos dois únicos no final.

- Como tem sido hábito nos últimos anos, Francisco Tavares marca presença nesta edição do RVM. Desta vez, recorreu ao aluguer do Mitsubishi Lancer EVO VII que foi tripulado nas últimas temporadas por João Barros. A seu lado, o habitual navegador de Barros, João Pimenta.

- Ricardo Rodrigues não queria deixar de participar, e graças às boas relações com a família Sousa, alugou o Mitsubishi Lancer EVO IX, com o qual Bernardo Sousa disputa o Campeonato Nacional.

- O madeirense Paulo Vieira recorreu ao aluguer do Opel Corsa S1600 de Pascoal Abreu para disputar a prova-rainha do automobilismo madeirense.

- Flávio Abreu estreará o Mitsubishi Lancer EVO VII, que adquiriu a Elias Gouveia no início da temporada. A seu lado estará Nuno Pontes.

- A equipa feminina Joana Freitas/Sofia Pereira participará com o Citroën Saxo que pertence a Romano Pereira, numa evolução significativa em relação ao Yaris.

- Apesar de inscritos, o piloto oriundo da Martinica, Cyril Vosahlo não irá participar na prova. Atrasos na preparação da viatura, impediram a partida no navio que transportou a caravana do regional.

- João Fernando Ramos inscreveu-se na prova, no entanto, devido a compromissos profissionais, o pivot do Jornal da Tarde da RTP1, confirmou que não podia participar na prova. O seu nome já não foi incluído na lista de inscritos.

- Esquecido parece ser a ausência de Nelson Pestana. Incompreensivelmente esta temporada ninguém lembrou do “lanterna vermelha” que costumava animar o público resistente.

- O shakedown disputa-se na Quarta-Feira de manhã, mas a novidade reside no facto de este ano não ser obrigatório para os pilotos prioritários. Resta saber quais os efeitos que terá no pelotão, e o que esperar o público que já “transpira” rali.

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segunda-feira, julho 28

RVM: Fiat em apuros

Definitivamente, no Rali Vinho Madeira, o nome Fiat está na ordem do dia, pelos bons e maus motivos. Na semana passada dois concorrentes decidiram não participar na prova madeirense, ambos invocando problemas financeiros. Um deles é Dani Solá que disputava o IRC com um Fiat Punto da Procar, e era representante da Pirelli. O outro é Corrado Fontana, que disputava o ERC com um Punto da Grifone, e esperançava alcançar o título europeu.

A Fiat Abarth pediu autorização à FIA para efectuar uma substituição de equipa na prova madeirense. Alegando problemas de saúde de Anton Alen, contraídos durante o Rali da Rússia, a Abarth solicitou que Umberto Scandola e Guido D’Amore os substituísse, mantendo a viatura e o número de porta. Entrando na especulação, não deixa de ser estranho que apenas agora a poucos dias da prova a equipa italiana efectuasse este pedido. São conhecidas as limitações do finlandês em provas de asfalto, e a Madeira possui características específicas que proporcionam handicap para os desconhecedores. Por outro lado, Umberto Scandola atravessa um bom momento de forma, embora a sua exibição na Madeira em 2006 (e mesmo no IRC) se pautasse pela mediocridade e fosse marcada por muitos abandonos.

E fica mais uma dúvida no ar: A ausência de Anton Alen, também promoverá a falta de Markku Alen?


FONTE: RalisMadeira1 e 2


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sábado, julho 26

Um zero importante

Volto a destacar os zeros, desta vez destacando os do Rali Vinho Madeira. Após a anunciada presença de MEX, que estreia o Porsche 911 GT3 com o qual disputará a fase continental de asfalto, a organização efectuou uma parceria com a Fiat para usar os novos 500 Abarth também como viaturas de abertura de prova.

Os escolhidos para tripularem a nova viatura foram Markku Alen e Filipe Albuquerque. Numa clara estratégia de marketing e oportunidade, o finlandês volta a efectuar um rali em território nacional (1º na Madeira) com uma marca que lhe deu muitas felicidades. Relembro que Markku Alen acompanha a carreira de Anton Alen, nomeadamente as provas que faz pela Fiat Abarth, mas recusa-se a ir para a estrada. Assim, juntou-se “a fome com a vontade de comer”. Filipe Albuquerque que este ano representa as cores nacionais no A1 GP, junta-se a um leque de concorrentes de pista que experimenta os ralis, tal como Pedro Lamy,Pedro Couceiro ou Tiago Monteiro.

Fica demonstrado que as provas não são apenas os concorrentes e suas viaturas, cada vez mais os ralis funcionam como um sistema, que começa na sua promoção, passando pela localização, segurança, e atracções, no qual se pode incorporar os zeros.

A função de carro zero, para além de viatura de segurança, também pode passar por testar em situação real um novo modelo, ou cuja homologação não foi atribuída, ou que sofreu novas evoluções. Num passado recente reportei a estreia de dois novos S2000, Opel Corsa no Rali da Alemanha e o Skoda Fabia no Rali de Barum.

Cada vez mais os zeros são protagonistas dos ralis.
FONTE: Autosport


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quinta-feira, julho 24

Há procura da Solução

As duas últimas temporadas têm ocorrido um decréscimo acentuado nas lista de concorrentes que disputam os principais campeonatos nacionais. Principalmente o Campeonato da Madeira de Ralis têm-se ressentido da conjuntura que impera actualmente no nosso país.

A causa é a mesma: A falta de dinheiro. Um campeonato que primou pela qualidade, com viaturas muito competitivas, com manutenção elevada e o decréscimo de patrocinadores são causas directas. Para além disso, a criação de um novo campeonato Open da Madeira, que distribuiu concorrentes entre categorias aumentou ainda a visibilidade das fracas listas de inscritos (desde 1997 que não existiam listas tão curtas).

Então existe uma procura de soluções para trazer novamente a qualidade em quantidade para as estradas madeirenses. O representante da FPAK na região, Paulo Fontes demonstrou uma posição de abertura face a prospostas para 2009, apresentadas por concorrentes, e demais agentes ligados aos ralis. Entre elas estão a junção dos campeonatos Open e Consagrados, redução do número de provas, ralis mais concentrados, regulamento mais abrangente em termos de viaturas. Segundos alguns meios de comunicação, esta ultima proposta foi feita intencionalmente para recuperar viaturas Kit Car A7 e WRC até o ano 2000.

Alguns concorrentes madeirenses demonstram interesse na aquisição de WRC, no entanto os elevados custos de manutenção voltam a colocar o mesmo problema, ou seja, a falta de dinheiro.

Manter qualidade com quantidade é díficil, mas com um grupo de aficionados elevado talvez se exigia um “regresso ao passado”. Incluir na mesma competição viaturas diversas como um Escort MKII, Delta Integrale, Escort Cosworth, Xsara Kit Car, Impreza WRC ou um 206 S2000, seria uma mais valia para o campeonato, para os concorrentes e para os espectadores.
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quarta-feira, julho 23

Bernardo é notícia

Bernardo Sousa é um dos principais animadores dos ralis, dentro e fora da estrada. Este jovem madeirense tem o dom de conseguir impressionar pela sua rapidez e exuberância, mas também pelos excessos, que normalmente lhe trazem dissabores. A associar aos desempenhos desportivos, o carisma e promoção em torno da sua figura é inquestionável.
Em poucos dias, foi protagonista em várias ocasiões. Primeiro porque tentou junto da organização do Rali Vinho Madeira a presença com um VW Polo S2000 da Réne Georges, mas cuja intenção não foi bem sucedida pois a organização dá prioridade a pilotos com estatuto FIA. Depois, confirmou a ausência na prova madeirense, apostando numa presença no Rali da Finlândia, com a equipa Red Bull, com o intuito de preparar a restante época do PWRC.


Pelo meio algumas críticas quanto à sua gestão de carreira, e opções, nomeadamente sobre a troca de navegadores, fizeram-no ter um “desabafo” num fórum de discussão de ralis. Num tom muito crítico, demonstrou incomodo nas afirmações de alguns “observadores de bancada”, tentando justificar a troca de navegadores, tecendo críticas aqueles que não o apoiam em vez de “terem orgulho em terem um madeirense a correr lá fora e no nacional com a VOSSA/NOSSA BANDEIRA, QUE É A DA MADEIRA!!!”.


Finalmente, a notícia da ausência de Bernardo Sousa do Rali da Finlândia. O piloto tem-se ressentido de uma lesão no ombro. Após avaliação médica, os responsáveis da Red Bull optaram por efectuar fisioterapia para fortalecer os músculos, com o intuito de evitar a cirurgia antes do final da época.


Por estas e por outras, Bernardo é notícia onde quer que esteja.


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terça-feira, julho 22

De zero a S2000

A categoria S2000 parece apetecível, mas até agora apenas duas marcas revelaram-se eficazes e competitivas – Peugeot e Fiat. Num futuro próximo podem contar com a Skoda, que após meses de testes, afinações e melhoramentos terá de apresentar-se competitiva. A estreia em competição ocorrerá no Rally de Barum (Rep. Checa), como carro zero tripulado por Jan Kopecky.

A novidade da semana reside na possibilidade de estreia do Opel Corsa S2000 no Rali da Alemanha, como viatura de segurança (0). O projecto a cargo da MSD, terá como piloto Horst Rotter. Apesar de não existir intenção de criar uma equipa oficial Opel, a marca alemã auxiliará com a homologação do modelo.

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segunda-feira, julho 21

Venha mais um...

Andando em direcção ao lema "Divulgar, Promover, Opinar", acedo com agrado ao pedido de um visitante de divulgar mais um blog de automobilismo. Trata-se do Desporto Automóvel, um site recente criado pelo Nuno Largueiras que abrange não só os ralis, mas também o Todo-Terreno, a Fórmula 1 e outros desportos motorizados.
Entra no rol de espaços cibernaúticos que costumo visitar diariamente, juntando-se a outros blogs interessantes como são o Blogtorsport (ou Motorsport Blog), o Auto Emocion, ou mesmo o Continental Circus.
Ficam os votos de sucesso para o Desporto Automóvel (http://www.dautomovel.blogspot.com/).

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quinta-feira, julho 17

Testes Peugeot em S.Brás

A Peugeot testou uma vez mais no troço da Cova da Muda, em São Brás com o intuito de preparar o Rali Vinho Madeira.
Estreando uma nova viatura, o Peugeot 207 S2000 , efectuou alguns quilómetros para afiná-la com especificações para a Madeira. A viatura respira saúde, e tanto o Bruno como o Carlos Magalhães parecem já ter encontrado entrosamento.

Tal como no passado, desloquei-me com o Rui Fonseca para captar alguns dos momentos (tópico anterior) dos testes. Num dos intervalos confrontei o Bruno com uma afirmação que me fez em Almodôvar, por altura no Rally de Portugal: "No Rally de Portugal não sei, agora na Madeira...". Algo esquivo disse que existem muitos candidatos, e que dará o seu melhor... se possível vencer. Faço votos que assim seja.

Infelizmente, a minha contribuição para a prova deste ano ficará por aqui. Alguns factores impedem a minha presença na prova-rainha deste ano. Este ano só pela net ou TV.
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quarta-feira, julho 16

Testes Peugeot S.Brás 2008

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terça-feira, julho 15

Aconteceu...em Beja

Já passou algum tempo, mas só agora reparei que não comentei a participação no Rali Cidade de Beja. Não o fiz, nem o vou fazer pois dada a excelente capacidade de escrita do Zé, uma vez mais deixo a descrição a seu cargo (retirada do Ralis a Sul):

“Em primeiro lugar a nossa presença nesta prova só foi possível graças ao empenho e amizade do Director Desportivo Paulo “Estrelinha” Jesus, do Director de Logística Licínio Santos, do Responsável pelas imagens Tiago Santos e, claro, do nosso incansável Director Técnico Quim Almeida! Vocês acarinham-nos como se de uma equipa do Mundial se tratasse! Na verdade, e com a greve dos reboques, se não fosse a amizade do Paulo, que nos levou e trouxe o carro, a presença em Beja estava comprometida, pelo que o nosso resultado é dedicado a toda a família “Auto Estrelinha / CPJ / Tostas Club”. OBRIGADO COMPANHEIROS!
Depois de uns reconhecimentos que nos deixaram algo apreensivos com o troço escolhido pelo Aero Clube de Beja, que era extremamente rápido, começamos a pensar que o ponto alto do rali em termos de diversão e gozo seria mesmo a super especial.
Nesse “aquecimento” para o dia seguinte tentámos dar algum espectáculo sem cometer nenhum erro estúpido ou fazer algum “número artístico” menos próprio. A moldura humana impressionava pela quantidade e pela forma como puxava por todos os concorrentes sem excepção. Não fosse o facto dos pilotos nalgumas zonas do percurso apanharem o próprio pó e tinha sido a fórmula perfeita. Quanto a nós, tirando alguma dificuldade com a caixa de velocidades mas nada de muito penalizador, andámos para a frente mas também por vezes algo para o lado…
No Domingo de manhã entrámos para a primeira passagem com algumas cautelas, procurando acima de tudo divertirmo-nos e tentar acabar o rali para vingar o abandono de Vila do Bispo. As coisas lá foram saindo bem e tirando uma saída mais larga pelas estevas tudo correu normalmente, apesar de achar que era possível melhorar alguma coisa, nomeadamente a nível de trajectórias e travagens. Esta PEC serviu também para ver que cada quilómetro que passa (e estes passavam rápido…) eu e o Quim estamos mais entrosados e sintonizados, pois num troço tão rápido as notas das (poucas) curvas estavam muito boas e o timing perfeito.
Na segunda passagem íamos um pouco mais confiantes e voltámos a ir pastar às estevas precisamente no mesmo sítio da passagem anterior. Melhorámos 17 segundos, muito graças a algumas correcções nas notas, no entanto a caixa de velocidades começava a dar sinais de fraqueza, com maiores dificuldades em engrenar a segunda velocidade.
Na assistência a nossa equipa deu-nos as instruções claras “É para acabar com o carro inteiro que nós não te vamos buscar ao meio do mato”. Cumprimos à risca as ordens do Comandante Paulo Jesus e da sua tripulação e só tirámos 9 segundos à segunda passagem.
A caixa de velocidades estava cada vez mais “periclitante”, o Quim Macedo só me dizia para poupar o material e assim levámos a Ritinha ao 8º lugar da geral, conseguindo assim dar uma enorme alegria ao Quim Almeida, levando mais uma vez um carro da Auto Quim Motorsport ao Top Ten. Da próxima queremos é ter lá dois carros...nós e a dupla Paulo Jesus /Licínio como felizmente tem sido hábito nos últimos tempos.
Por sinal o selector da caixa entregou a alma ao criador quando se carregava o carro para o reboque, confirmando assim as nossas suspeitas de que a coisa estava por um fio.
Foi um rali onde me diverti mais do que estava à espera após os reconhecimentos, o troço era muito rápido, não tinha muita condução mas em contrapartida tinha muito público e um piso indestrutível que até ia melhorando de passagem para passagem.
Do ponto de vista desportivo a coisa dificilmente poderia ter corrido melhor. Ao fim e ao cabo conseguimos o título honorário de segundos melhores Algarvios, atrás do Ricardo Teodósio e estamos actualmente num impensável à partida da prova 5º lugar da geral no Challenge, muito graças à fiabilidade do carro e do carinho que o Quim Almeida coloca em tudo o que faz no “bólide”.”

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segunda-feira, julho 14

Recordar… RVM 1994

Os elementos do RalisMadeira disponibilizaram a semana passada dois vídeos do Rali Vinho Madeira de 1994.

Uma oportunidade para recordar alguns belos exemplares, como o Celica do Andrea Aghini, o Escort do Snijers ou do Fernando Peres, o Deltona do Jorge Bica e o Clio do José Carlos Macedo. Protagonistas são também Cesar Baroni, Sergio Pianezzola, António Coutinho, Rui Madeira,Vanio Pasquali.

Curioso o facto de 3 das viaturas presentes nesta prova disputarem regularmente provas de regionais ( principalmente a sul). Falo do Sierra Vespas, hoje tripulado por Vítor Santos, o Sierra amarelo que agora é do Paulo Jesus e o Escort do Rui Pinto, que alcançou no mês passado um segundo lugar no Rali de Beja, com o António Lampreia.

Em 1994,a prova contou para o Campeonato Europeu, Coeficiente 20, foi ganha pelo Andrea Aghini, secundado por Patrick Sinjers, com Fernando Peres a fechar o pódio, sendo o melhor português. Entre os madeirenses a vitória foi para Emanuel Pereira, que protagonizou uma animada luta com Miguel Sousa.

Os vídeos da autoria do Paulo Serrão são uma autêntica preciosidade.




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sábado, julho 12

Na zdorovya Hanninen!!!

Foi um autêntico recital de condução que o finlandês Juho Hanninen deu no Rally da Russia, 3ª prova a contar para o IRC. A estreia num Peugeot 207 S2000 (o mesmo de Miguel Campos e Patrick Snijers) dificilmente podia correr melhor. Liderou o rali da 1ª à última especial, venceu várias especiais de classificação, não teve qualquer problema (mecânico ou despistes) e ainda viu o pelotão do IRC a mais de 2 minutos no final das 12 especiais de classificação. Uma eficácia impressionante, e completamente meritória.

Não fosse a exibição de Hanninen, e a Rússia podia ter marcado um regresso triunfante da Fiat Abarth. Anton Alen imprimiu um ritmo muito forte (venceu a prova em 2007) e não fosse um furo na derradeira especial do 1ªdia até poderia ter incomodado Hanninen. Encetou um recuperação desde a sétima posição, e ascendeu ao segundo lugar na última especial devido ao abandono de Evgeny Novikov. A fechar o pódio, o segundo Fiat de Giandomenico Basso, cujo principal problema foi ter partido o vidro no 2º dia de prova.

Menos bem estiveram os “homens da Kronos”. Claramente batidos pelo outsider Hanninen, acabaram num 4º e 5º lugar (Loix e Vouilloz), mas estiverem longe dos homens da frente. Positivo o facto de Vouilloz ter ascendido à liderança do IRC, em igualdade pontual com Rossetti, que não participou na prova.

Outro dos concorrentes que efectuou uma prova muito positiva foi o checo Kopecky. O piloto até podia ter chegado mais longe, não fossem problemas no 2ª dia de prova (4 minutos a mudar um pneu). Mesmo assim acabou na sexta posição.

Uma palavra para a excelente exibição do jovem russo Evgeny Novikov. Em Subaru Impreza N12, andou sempre em grande nível, vencendo especiais e consolidando uma segunda posição merecida. Problemas com suspensão levaram ao abandono na última especial do rali. Este azar em nada favoreceu os restantes concorrentes, pois a Subaru não está inscrita no IRC.

Próxima prova – Madeira, onde espero uma vitória portuguesa… à Hanninen.
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sexta-feira, julho 11

Sim, Não… Talvez Não

O Rali Vinho Madeira está à porta e enquanto não sai uma lista de inscritos continuam a “dança dos nomes”. Infelizmente, repetem-se os mesmos hábitos de temporadas anteriores, com o anúncio de concorrentes que não participam.

Os últimos casos são Xavi Pons e Enrique Garcia Ojeda. Estes dois concorrentes espanhóis manifestaram interesse em participar na prova, contando com a organização para auxiliar financeiramente. No entanto, e após o Rali dos Açores foram descartadas estas duas hipóteses.

Depois da excelente prestação em Ypres, Patrick Snijers esteve na calha para participar com um 207 da Kronos na Madeira, mas apenas irá assistir ao rali do lado de fora, sendo desde logo descartada essa opção.

Ausente estará também Bernardo Sousa, que participa no Rali da Finlândia com a equipa Red Bull. A equipa do jovem madeirense esteve em negociações para levar um VW Polo S2000 da Réne Georges, mas a resposta da Organização foi que dava prioridade financeiras aos concorrentes FIA B. Mesmo não contando para o PWRC, Bernardo Sousa virou-se então para o Rali da Finlândia com o intuito de preparar as restantes provas do mundial.

Outra ausência de vulto será de Vítor Sá. Depois da saída prematura do Campeonato da Madeira, a viatura do campeão madeirense deverá ter comprador iminente. Sem viatura disponível, disse que regressará em 2009 para disputar apenas 2 provas, a que antecede a prova-rainha e o R.V.M.

Os Carros 0 serão o Porsche 911 GT3 entregue a MEX Machado dos Santos, e um Mitsubishi Lancer EVO VIII da Peres Competições tripulado por Abel Spínola. A viatura 000, em princípio será um Fiat 500 Abarth.

Até contrário, estão confirmadas as presenças das equipas oficiais Kronos (Nicolas Vouilloz e Freddy Loix) e Fiat Abarth (Giandomenico Basso e Anton Alen). Finalmente,também está confirmada a presença de Luca Rossetti (Peugeot Racing Lyons) que será uma mais valia à prova. Da lista fazem parte alguns dos principais concorrentes do Europeu: Renato Travaglia, Volkan Isik e Corrado Fontana, e também do campeonato nacional, como Bruno Magalhães, José Pedro Fontes e Fernando Peres.

Apresentam indefinição os casos de Jan Kopecky, Yeray Llemes e Michal Solowow.
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quinta-feira, julho 10

Vai com calma Manel

No Rali Robbialac Cidade de Beja, uma equipa despertava alguma curiosidade, pois era desconhecida para a maioria dos presentes. Nunca havia participado em prova dos regionais Sul, CRDR ou mesmo de -Alenquer, de onde provinha uma comitiva alargada.

Manuel Grade e Ana Grade apareciam inscritos com um Subaru Legacy, mas às verificações levaram um Peugeot 205 GTi alugado ao Gigi de Aruil. Mas quem eram estes elementos? Apenas se sabia que eram pai e filha, que o Manuel vivia no estrangeiro e decidiu arranjar uma viatura (e equipamento) em cima da hora para participar no Rali de Beja, e já tinha feito ralis nos Açores.

Num trabalho de pesquisa, partilhado no Ralis a Sul, veio ao de cima mais factos inéditos. Este concorrente fez furor nos Açores em meados da década de 90, com um Citroën AX GTi. Conhecido como “Ratinho” deixou a sua marca em algumas provas do regional, não só pela rapidez mas também pela exuberância, chegando a andar próximo do Gustavo Louro quando este andava com o Ford Escort Cosworth.

Numa história contada pelo Luís Pacheco, e ocorrida num dos ralis da Ilha Terceira, o Manel Grade ficou a 2 ou 3 segundos de Gustavo Louro. No final entrevistado para uma rádio local jurava a pés juntos que tinha feito meio pião. O comentador disse que tal era impossível, ao que Grade exaltado respondeu que tinha testemunhas e estas iam a caminho da rádio.

Mas, se as histórias loucas de Manuel Ratinho Grade podem ser contadas e lidas, o melhor mesmo é acompanhar um troço no Rali Sical de 1997, onde finalizou o Rali na 3ª posição. Atenção aos comentários do navegador… são demais “Vai com calma Manel”.

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Quanto à presença em Beja, quedou-se pela segunda especial quando a embraiagem cedeu. Até então tinha deixado boas indicações, principalmente pelas exuberantes passagens que efectuava, sempre a balançar a viatura. Ficou a promessa de regressar em breve.

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quarta-feira, julho 9

Sabotagem

Para além da vertente competitiva, o SATA Rally dos Açores também ficou marcado por alguns incidentes provocados por elementos que presenciavam a prova e tentaram prejudicar a passagem de alguns concorrentes.

Bruno Magalhães foi o mais queixoso, pois à sua passagem (nº2) encontrou grandes pedras propositadamente colocadas na estrada e com uma fita de segurança estategicamente mudada de sítio. Mas não foi o único, pois alguns concorrentes que o precediam também sofreram com estas brincadeiras de maus gosto. O mais prejudicado por Albert Llovera, que percorreu mais de um quilómetro de estrada que não fazia parte da prova, perdendo valioso tempo na especial de Feiteiras.

Estes incidentes não são inéditos nos Açores, pois voltam à memória os acidentes com os agricultores e produtores de leite em edições anteriores. Alguém tinha por objectivo prejudicar a prova, e não apenas determinado concorrente, e teve sucesso.

A prova era um Evento Suporte do IRC, e com a saída do Rally de Portugal no Algarve em 2009, os Açores perfilavam-se como potenciais sucessores. Estes incidentes prejudicam a organização, e mesmo não influenciado a “verdade desportiva” (talvez apenas a classificação do Llovera), foram divulgados em vários meios de comunicação que fizeram eco do sucedido.

Esta situação repete-se uma semana depois de no Rally de Ypres, o checo Jan Kopecky ter capotado após ter colidido com uma pedra colocada propositadamente numa “curva cega”.

Os acidentes provocados voltam aos ralis e até agora ninguém apurou culpados. Situações perigosas pois coloca em perigo não só o concorrente, como o espectador, e quem sabe o prevaricador.
FONTE: AutoSport
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segunda-feira, julho 7

Bruno Magalhães vitorioso nos Açores

Finalmente, a Peugeot saiu vitoriosa nos Açores à 13ª tentativa. A proeza de Bruno Magalhães, navegado por Carlos Magalhães, não será de toda uma surpresa, tal o domínio que o concorrente/equipa exercem no campeonato nacional de ralis, mas nos Açores existem sempre percalços. Basta relembrar que na temporada passada abandonaram nos dois dias e foi a única prova onde não pontuaram.

Nota positiva também para Vítor Pascoal que tira dividendos do projecto S2000. Adoptou um ritmo elevado, demonstrando maior adaptação ao Peugeot que não entrou em “modo de segurança”. Tem o mérito de estar no local certo para aproveitar os azares dos principais adversários, dando uma “dobradinha” Peugeot.

José Pedro Fontes também esteve muito rápido, talvez no seu melhor esta temporada. Depois de um toque, com um furo, e danos na suspensão terem atirado para a nona posição, e fora da contenda dos lugares cimeiros, teve uma atitude com raça. Venceu o segundo dia do rali dos Açores, bateu alguns recordes de troços, e acabou na terceira posição.

Horácio Franco fechou com “chave de ouro” a sua participação nos ralis açorianos. Ficou na quarta posição e foi o melhor Mitsubishi. Andou sempre muito rápido, na frente do pelotão açoriano (excepção a Peres), e mostrou que quem sabe nunca esquece. No final, referiu que ainda gostava de fazer mais um rali, internacional, com o amigo Fernando Prata, para fechar a carreira definitivamente.

Fernando Peres também esteve ao melhor nível, e foi o único a “incomodar” o Bruno Magalhães. As 7 vitórias que contém no palmarés não são fruto do acaso, e à partida do último dia estava em boa posição para somar outra. Mas a máquina pregou uma partida – depois de problemas com travão de mão, foi o diferencial traseiro que quebrou, e teve que efectuar uma especial com tracção dianteira. Perdeu muito tempo, e acabou na 5ª posição. No entanto, para o regional Açores, somou mais pontos aumentando a vantagem.

A armada espanhola não deixou grandes marcas nos Açores. Apenas Xavi Pons com Mitsubishi demonstrou andamento competitivo, até sofrer um violento despiste. Enrique Garcia Ojeda também andou na frente (4º lugar no 1ºdia), mas problemas mecânicos deixaram atrás. O melhor representante foi Yeray Llemes na sétima posição.

Albert Llovera foi o mais aplaudido pelo publico. Um reconhecimento pela lição de vida que este concorrente dá, apesar das suas limitações.

Nota negativa para alguns idiotas que tentaram sabotar a prova.
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sexta-feira, julho 4

Lista de Luxo

Uma verdadeira lista de luxo estará à partida do Colin McRae Forest Stages Rally, prova que o malogrado escocês participava regularmente, e que agora ostentará o seu nome.

Entre eles: Bjorn Waldegaard (Porsche 911), Ari Vatanen (MkII), Stig Blomqvist (MkII), Hannu Mikkola, (MkII), Russel Brookes (Sunbeam), Jimmy McRae (MkII ou Porsche), Alister McRae (MkII), Louise Aitken-Walker (Chevette ou Astra); Andrew Cowan; Malcolm Wilson (MkII). Dados como prováveis Markku Alen e Marcus Gronholm.

A prova também contará com Nicky Grist, que navegará Hannu Mikkola, e David Richards, que regressa às notas com Ari Vatanen (dupla campeã de 1981).

O rigoroso calendário das equipas do WRC impedirá a presença dos principais pilotos do mundial. Nomes como Mikko Hirvonen ou Petter Solberg, também foram apontados inicialmente, mas a ausência parece quase certa.

Por outro lado, Carlos Sainz também quer fazer parte desta iniciativa. O piloto espanhol quer conduzir o Subaru Impreza 555, com o qual protagonizou um duelo inesquecível com Colin McRae no RAC de 1995. Sainz conhece o proprietário da viatura, e já acordou a presença, como carro Zero. Incompreensivelmente, os organizadores não aprovam a ideia, pois preferem alguém que desempenhe as funções de segurança com maior experiência…. Será que não conhecem Carlos Sainz?

FONTE: Rallybuzz
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quinta-feira, julho 3

Pedro Peres soma e segue

Pedro Peres dá continuidade aos bons resultados adoptando a táctica “vai ou racha”,e que resulta na perfeição. Em situação normal demonstra estar um passo à frente da demais concorrência, e acabou a fase de asfalto com mais uma vitória e muito próximo da liderança do Open.

Jorge Santos continua na liderança do campeonato. No início da época poucos apostavam na liderança deste concorrente, mas a verdade é que continua sempre muito rápido somando mais uma segunda posição.

Manuel Coutinho fechou o pódio, e continua a não ter o devido destaque. O piloto do Peugeot 206 GTi tem feito uma temporada impecável, tendo em conta a viatura e a concorrência. Está sempre no local certo para somar um bom resultado, e já está na terceira posição do campeonato.

O azarado da prova foi João Ruivo que despistou-se de forma violenta, quando discutiu com Jorge Santos a segunda posição. Para além dos danos materiais, também ficaram algumas mazelas, felizmente sem consequências de maior. Esta situação mantém indefinida a participação de Alberto Silva no Rali dos Açores, onde iria navegar Adruzilo Lopes.

Ricardo Teodósio apresentou-se em Vila Verde com um Saxo Kit Car. Problemas com a preparação do Mitsubishi EVO IV fizeram-no tomar a decisão de participar com a viatura que já teve como piloto seu irmão Vítor. Com muito espectáculo à mistura, alguns problemas mecânicos apenas possibilitaram um quinto lugar à geral.


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quarta-feira, julho 2

Freddy Loix vence Ypres

Jogando em casa, Loix pareceu retroceder no tempo, e numa prova onde se mostrou particularmente à vontade, não deu reais chances aos adversários. Um aparte à decoração escolhida pela Kronos, pois certamente existirá uma explicação para aquela “desobra de arte”.

Destaque também para o facto de Luca Rossetti não ter vencido uma prova do IRC. À 5ª participação, Rossetti foi batido, quedando-se na 3ª posição, atrás do principal rival Vouilloz.
A prova ficou marcada pela variedade de viaturas. Finalmente, algo mais do que os típicos Peugeot e Fiat. A VW esteve representada com Bernd Casier e Raphael Aquier (da equipa belga Réne Georges), e Mark Higgins participou com um MG ZR S2000. No entanto, a Peugeot continua a dominar, e os principais rivais devem esperar por um “milagre” técnico, humano ou mecânico para aspirar aos lugares cimeiros.
Patrick Snijers participou com o Peugeot 207 da BF Goodrich Drivers Team, e deu-se bem. Valeu-se da experiência e do conhecimento do terreno para colmatar o desconhecimento da viatura. Para além da 5ª posição da geral, ficou na frente dos principais rivais da Peugeot/Kronos. Melhor o facto, de com esta prestação aparecerem rumores de uma possível participação em mais algumas provas com um S2000.
Inexplicavelmente, com um conjunto de concorrentes invejável, composta por pilotos com experiência internacional, a organização ordenou a lista de inscritos em critérios desconhecidos. Com 12 prioritários FIA B, o número 1 de porta ficou com Corrado Fontana, o 3 com Volkan Isik, o 7 com Luca Betti… entre outros, deixando concorrentes como Giandomenico Basso (campeão do IRC) com o 6 ou Freddy Loix com 9, é aberrante. Nem em Portugal, nos regionais se fazem erros tão crassos e injustificáveis.
Adicionalmente fica um video em formato avi, do site ewrc.cz: VIDEO.


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O Regresso

Após alguns dias de ausência volto a este “cantinho” onde deixo algumas informações, reflexões e opiniões sobre o universo dos ralis.

Desta vez deixo um “post” com uma nota adicional. O blog irá sofrer algumas alterações, pois o tempo disponível escasseia, sendo necessário arranjar um compromisso para não o abandonar totalmente. Como tal, a decisão passa por efectuar ligações a notícias, ou fontes, nas quais me baseio para efectuar os artigos, e complementá-las com algumas informações adicionais, ou opiniões. Por vezes a informação torna-se repetitiva, e o que importa é complementar e não deixar tudo na mesma.

Obviamente continuarei a expressar artigos de minha total autoria, de opinião ou informação.

Como imagem ilustrativa, deixo o R11 Turbo na minha estreia nos ralis: Loulé 2004, com o Márcio Charata passando a Califórnia (a algarvia claro). Apesar do nervosismo inicial, a diversão foi aumentando gradualmente até ao abandono.

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