domingo, novembro 30

Rallye Casinos do Algarve 2008

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sexta-feira, novembro 28

B.Andrade/R.Barreto onboard Casinos Algarve

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quinta-feira, novembro 27

Três à partida e à chegada

O Rali Casinos do Algarve também contou para o Campeonato Nacional de Clássicos, mas à semelhança das últimas temporadas são poucas as equipas que se deslocam a sul do país.

Com a nova regulamentação da FPAK a pontuação era atribuída na totalidade mas foram três, e apenas três, que compareceram ao Rali. Três pilotos, com três viaturas de classes diferentes, com andamentos distintos, que saíram no pódio, com três vitórias no bolso.

A espectacularidade e imponência do Renault 5 Turbo de José Sousa deu o mote, e chamou a atenção à categoria. Venceu a prova sem dificuldade, e efectuou tempos dignos de um verdadeiro campeão. A ausência de Aníbal Rolo à partida, já tinha atribuído o título de campeão nacional.

Vítor Torres e Barbara Torres voltaram a marcar presença na prova algarvia. Ficaram na segunda posição, e venceram a classe H74/9 com o Ford Escort RS 2000. Finalmente a fechar o pódio, e o pelotão, Mário Mendes e Pedro Àgoas com o Datsun 1200.

A história do rali conta-se em uma linha: Três à partida, três à chegada e três vencedores.

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Caldeira venceu o Open da Madeira

A temporada de ralis madeirense terminou com o Rali Open da Calheta, pontuável para o Open de Ralis da Madeira. Dando continuidade ao bom momento que atravessa, Samir Sousa, em Peugeot 206 RC, foi o dominador desde o início do rali. Sem dar hipóteses aos demais somou a sua primeira vitória à geral, que lhe garantiu o vice-campeonato. Só não foi melhor porque Emanuel Caldeira, na sua segunda prova com o Ford Sierra Cosworth, foi segundo classificado. Um resultado suficiente para reconquistar o título do Open – esta temporada disputou em três viaturas diferentes: VW Golf Kit Car, Opel Manta e acabou com o Ford Sierra Cosworth.

Na terceira posição acabou Bruno Coelho, em Citroën C2, que termina a temporada em grande forma, dando continuidade à exibição no Rali do Faial, última prova do CRM.

Nos lugares imediatos ficaram Juan Mendes e Rui Nunes. Estes concorrentes disputavam entre si o título de Clássicos, que foi favorável ao concorrente do MKI.

O dominador das últimas provas do Open, Élvio Caires não teve uma prova fácil, pois desistiu vítima de um despiste, quando tentava recuperar o tempo perdido na primeira secção fruto de uma escolha errada de pneus.

Os ralis acabam na Madeira por 2008, ficando ainda a incógnita sobre o futuro em 2009.
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terça-feira, novembro 25

CRRS: Monteiro venceu na consagração de Mota

O Campeonato Regional do Sul despediu-se ao melhor nível, com competição e incerteza até final. Tal como previsto, a prova de asfalto promoveu o aparecimento de intervenientes surpresa, que acabaram por relegar para segundo plano a luta pelo título.

A Super Especial do Autódromo Internacional do Algarve marcou o arranque das hostilidades, e perante uma moldura humana impressionante, Nuno Pinto e João Silva foram os mais rápidos, com o Mitsubishi Lancer EVO III, assumindo a liderança do rali. Seguiram-se Pedro Charneca e Luís Mota, em Ford Sierra e Mitsubishi Lancer respectivamente. O melhor representante dos duas rodas motrizes foi José Carlos Paté em Peugeot 205 GTi.

O palco passou para as Serras de Monchique, e na primeira passagem pelo Alferce ocorreu mudança de líder com Pedro Charneca a ascender ao topo da classificação. No entanto, João Monteiro foi o mais rápido, recuperando da desvantagem da noite de sexta-feira, onde alguns exageros na Super-Especial fizeram-no perder algum tempo.

Os 22 quilómetros de Corchas foram decisivos para o desfecho do rali. João Monteiro e José Teixeira arrecadaram quase 30 segundos de vantagem sobre o principal adversário, subindo à liderança do rali. Pedro Charneca tentou acompanhar, mas um pequeno despiste ajudou a descer ao segundo posto. Depois de cimentar a liderança na Fóia, parecia estar encontrado o vencedor do rali, mas na última especial – Alferce 2, João Monteiro viu-se a braços com problemas de caixa no Ford Sierra Cosworth. Desconhecendo os problemas, Pedro Charneca abordou a última especial de forma defensiva, acabando o rali a 16,9 segundos de Monteiro. João Monteiro e José Teixeira somaram o segundo triunfo da temporada, o primeiro no Rali Casinos do Algarve.

A luta pelo último lugar do pódio também foi intensiva, tendo por intervenientes as equipas Armindo Neves/João Luz e Augusto Páscoa/Leonel Fernandes. Em estreia do Hyudai Coupé Kit Car, Armindo Neves foi adaptando à viatura e melhorando progressivamente com o desenrolar da prova. A grande surpresa do rali veio de Augusto Páscoa, que com um “híbrido” Renault 11 Williams andou sempre nos lugares cimeiros, apesar de ter apanhado o concorrente que o antecedia em troço. À entrada do último troço 9,9 segundos separavam os dois concorrentes. Numa batalha ao segundo, Armindo Neves venceu a especial de classificação, superiorizando-se por 1 segundo a Augusto Páscoa, acabando as posições por se manterem até final. Apesar da 4ª posição, Augusto Páscoa somou os pontos do 3º classificado e venceu as duas rodas motrizes do CRRS, pois Armindo Neves é possuidor de licença nacional.

Depois de um arranque algo atribulado no Autódromo do Algarve, Paulo Jesus e Licínio Santos efectuaram um rali em crescendo, assumindo uma postura ofensiva, numa das suas melhores exibições. Alcançaram a quinta posição, o seu melhor registo no regional. No sexto lugar acabou a equipa Bruno Andrade/Ricardo Barreto, que depois de uma luta interessante com Paulo Jesus, debruçou-se com problemas com a caixa de velocidades do Subaru Legacy.

Sem poder contar com Ricardo Domingos nesta prova, Luís Mota participou com seu filho André e acabou na sexta posição. Problemas de caixa impediram um resultado melhor, mas foi o suficiente para celebrar o título regional. Logo atrás, Gil Antunes e Daniel Amaral ficaram no sétimo posto no rali, e com o vice-campeonato. Sem argumentos para lutar pela vitória, optou pelo espectáculo que começou na noite de sexta-feira.

Autor de uma prova isolada, António Lampreia e Pedro Macedo num Ford Escort Cosworth acabaram na nona posição. A fechar o lote dos dez primeiros, José Correia em BMW 325 IX, que num forcing final ultrapassou Ledesma dos Santos e Vasco Tintim, ambos em Peugeot 205 GTi.

A classe I ficou entregue a Vasco Tintim, 12º classificado do Rali, que deixou o segundo classificado, Filipe Baiona a aproximadamente dois minutos.

Diamantino Santos em Ford Escort XR3i venceu a Promoção, seguidos de José Luís Rei em Citroën AX Sport. Apesar de abandonar na 3ª especial, Carlos Marreiros saiu vitorioso no Troféu, pois viu Paulo Sampaio abandonar com o motor partido e Alexandre Ramos perder muito tempo com um furo e cair para o último lugar do rali.

O primeiro líder do rali, Nuno Pinto abandonou na última especial com problemas mecânicos no Mitsubishi Lancer. A estreia no asfalto de Pedro Leone não correu da melhor forma, com o concorrente da Expofor a protagonizar um aparatoso despiste na especial de Corchas. Destaque também para os abandonos de José Carlos Paté (motor partido), Rui Coimbra (Problemas de Suspensão) e Luís Nascimento (Avaria Mecânica).

O Campeonato Regional chega ao fim, tendo o seu substituto o MixCup início marcado para 14 e 15 de Fevereiro.

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Rali do Algarve 2008 - CRRS

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Finalmente José Pedro Fontes

A edição 2008 do Rali Casinos do Algarve será memorável para José Pedro Fontes, pois finalmente o piloto da Fiat Vodafone conseguiu o seu primeiro triunfo à geral no campeonato de Portugal. Tal feito foi possível porque Bruno Magalhães furou na terceira especial do rali, perdendo dois minutos e meio, e dando uma vantagem considerável aos principais adversários. José Pedro Fontes não desperdiçou a oportunidade de escrever o seu nome nos palmarés de vencedores nacionais, embora ainda tivesse que lidar com um (ou dois) furo no penúltimo troço, e contar com a pressão de Vítor Pascoal, que chegou a estar a 1,5 segundos do líder. Numa altura de indecisões sobre o futuro, Fontes referiu que gostaria de continuar, mas a título oficial, e quem sabe numa competição que não os ralis, evocando um possível regresso aos ralis. Esta vitória permitiu também que António Costa se sagrasse campeão de navegadores de viaturas de Turismo.

Depois do furo, Bruno Magalhães e Carlos Magalhães andaram de “faca nos dentes”, somando vitórias nos troços, e recuperando posições. Foi o suficiente para levar o Peugeot 207 S2000 ao segundo lugar, e consagrar Carlos Magalhães com o título nacional de navegadores (começou com Bernardo Sousa e substituiu Mário Castro).

Fernando Peres fechou o pódio, regressando aos bons resultados e às boas exibições, depois dos azares em Mortágua e no Rali Centro de Portugal, para não falar no campeonato açoreano. No regresso ao campeonato português, Bernardo Sousa esteve igual a si próprio, dando muito espectáculo, e sendo muito exuberante (o “donut” na Super-Especial foi muito apreciado pelo público). Queixando-se ainda de problemas com o ombro, protagonizou animada luta com Pedro Meireles, até este abandonar com problemas de embraiagem no Subaru Impreza.

Na quinta posição finalizou Pedro Leal em Fiat Stilo, que foi o melhor dos concorrentes com duas rodas motrizes e venceu a Taça Nacional, beneficiando do abandono de Francisco Barros Leite.

Cumprindo calendário, Adruzilo Lopes contabilizou mais de meia dúzia de piões durante o rali. O Subaru Impreza Spec C não tinha nenhum problema, o piloto apenas quis presentear o público com algum espectáculo.

Na sétima posição acabou Carlos Matos em Renault Clio S1600, que repete sagrou-se bi-campeão de F3 (2007 e 2008). A fechar os lugares pontuáveis Paulo Antunes, que venceu o Challenge C2. Seu principal rival Carlos Costa ficou na nona posição (2º do Troféu). No décimo posto surge João Fernando Ramos, que venceu a classe N3, na frente da dupla feminina Isabel Ramos/Carina Barros em Citroën C2, que chegou da Madeira. Em estreia no Campeonato de Portugal, Hélio Jesus e Victor Contreiras foram 13ºs, antecedidos por Paulo Faria no regresso a Sul, com novo projecto da Leiridiesel. A fechar o pelotão estava o incontornável Carlos Lopes, numa provável despedida.

Tentando finalizar o ano com o pé direito, Vítor Pascoal foi dos protagonistas do rali. Aproveitando dos azares de Magalhães e de Fontes, à entrada do último troço viu-se em posição de discutir o rali. Foi traído pela suspensão do Peugeot 207, que impediu de acabar o rali. Também MEX abandonou, não com problemas no espectacular Porsche 997 GT3 (mas sentiu dificuldades nos sinuosos troços de Monchique) mas vítima de indisposição devido a intoxicação alimentar.
Azarados também Ricardo Teodósio e Pedro Conde, no regresso a prova do Campeonato português ficaram-se pela 5ª especial, quando uma roda do Mitsubishi Lancer EVO IX, alugado à Amador Vidal, saltou. Nuno Barroso Pereira também abandonou a prova, não consagrando Nuno Rodrigues da Silva pela 100ª partiicpação em provas do nacional.

A opção de efectuar a Super Especial de Abertura no Autódromo do Algarve foi acertada, pois surpreendentemente (para organização e concorrentes) o público aderiu em massa. Sem números concretos (10.000 a 12.000), os espectadores foram brindados com espectáculo protagonizado pelos intervenientes da prova – Ricardo Teodósio muito exuberante, Bernardo Sousa efectuou um donut em frente à bancada principal, MEX mostrou um Porsche muito rápido e Bruno Magalhães foi majestoso. Nota para a presença de “nuestros hermanos” que foi muito sentida durante todo o rali.
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quinta-feira, novembro 20

CRRS:Casinos do Algarve na Despedida

O Rali Casinos do Algarve marca o final da temporada de 2008 do Campeonato Regional de Ralis do Sul, e muito provavelmente também será a despedida dos actuais moldes.

A única prova de asfalto do regional tem o aliciante de decidir o campeão regional, embora as contas joguem todas a favor de Luís Mota. O piloto do Cartaxo, navegado por Ricardo Domingos apenas precisar de acabar entre os 15 primeiros para festejar o segundo título por terras do Sul. Gil Antunes e Daniel Amaral em Opel Astra GSI são os únicos concorrentes com hipóteses matemáticas de vencer o campeonato, mas só um com um número improvável de variáveis, que incluía o abandono de Mota e a vitória na prova é que possibilitaria tal facto. Mas depois do sucedido na época passada, certezas só no final do rali.

A especificidade da prova, disputada integralmente em asfalto permite o aparecimento de outros protagonistas. Habitualmente rápidos no asfalto de Monchique, José Neves, João Monteiro, Nuno Pinto e Bruno Andrade são candidatos ao lugar mais alto, mas tem que contar com a armada dos concorrentes com viaturas de duas rodas motrizes. Para além de Gil Antunes e Rui Coimbra, nesta prova aparecem Luís Nascimento que regressa ao Opel Corsa 2.0, e em estreia absoluta o Hyundai Accent Kit Car de Armindo Neves, que acompanhado por João Luz quererá intrometer-se nos lugares cimeiros.

Neste rali também se decidirá a Promoção que terá como intervenientes Carlos Marreiros e Paulo Sampaio, ambos em Opel Corsa e Alexandre Ramos num Peugeot 106.

O rali inicia na noite de sexta-feira, com a realização da Super Especial do Autódromo do Algarve. Passando depois do Nacional e dos Clássicos, o regional efectuará mais 4 especiais no Sábado, com dupla passagem no Alfarce, e uma passagem nas Corchas e Fóia.

O Rali Casinos do Algarve marcará a despedida do Campeonato Regional do Sul, que será substituído por uma nova competição organizada pelo Clube Automóvel do Algarve denominada MixCup. O novo campeonato terá um novo regulamento que permitirá a presença de um vasto leque de viaturas, e culminará com o aparecimento de outras provas. De saída deste campeonato estará o Rali de Loulé e o Rali Casinos do Algarve, embora esta última contará com uma prova extra destinada a viaturas VSH.
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quarta-feira, novembro 19

Casinos em Crise...

O Rali Casinos do Algarve fecha a temporada de 2008 do Campeonato de Portugal de Ralis, e acompanhando a tendência das provas que antecederam conta com uma lista de inscritos reduzida, mostrando os “sinais da crise”.

Analisando apenas a lista de inscritos, é possível verificar que cada vez são menos os projectos para efectuar os nacionais na totalidade, e consoante os circunstâncias vão abandonando. Nomes como Valter Gomes, Ricardo Costa, Pedro Fins, Frederico Gomes ou Isaac Portela foram desaparecendo, e anunciam retiradas ou paragens. O caso mais visível passa pelo Troféu C2, cada vez com menos concorrentes (nesta prova são 5).

Valha-nos os regressos, ou participações esporádicas para aumentar o interesse das provas. Esta temporada o principal destaque vai para o regresso do Ricardo Teodósio ao Nacional de Ralis. O algarvio pretende lutar pelos lugares cimeiros, recorrendo a uma viatura alugada à Amador Vidal. O regresso de Bernardo Sousa depois de uma paragem motivada por uma operação a um ombro, a uma prova que costuma correr bem. Luís Manuel Rêgo cumprirá a sua segunda prova de ralis, após a estreia no Rali de Mortágua. A fechar o pelotão, e vindo da Madeira temos a presença feminina de Isabel Ramos e Carina Barros, e também os algarvio Hélio Jesus / Victor Contreiras em Peugeot 206 GTi.

O resto do pelotão conta com os “suspeitos do costume”: Bruno Magalhães, José Pedro Fontes, Vitor Pascoal e Nuno Barroso Pereira nos S2000. Fernando Peres, Pedro Meireles e Adruzilo Lopes com os N convencionais, e o MEX que tentará fazer “mossa” com o Porsche 997 GT3.

Nos clássicos as coisas pioram. Apenas 4 concorrentes inscritos: Anibal Rolo e José Sousa em Renault 5 Turbo, ambos a lutar pelo título nacional. Mário Mendes em Datsun e o Vitor Torres em Ford Escort.
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terça-feira, novembro 18

Pedro Peres bicampeão

O Rali Sentir Penafiel consagrou a dupla Pedro Peres / Tiago Ferreira como vencedora do Campeonato Open, revalidando o título alcançado a temporada passada. Cada vez mais adaptados ao Ford Escort Cosworth, a equipa não teve dificuldades em impor-se uma vez mais esta temporada, somando a sua sétima vitória. Depois de um início conturbado, com dois resultados negativos, ninguém teve argumentos para contrariar o favoritismo de Peres/Ferreira, e a vitória em Penafiel foi natural. O título só foi possível com o abandono de Jorge Santos, em Saxo Kit Car, pois era o único concorrente com possibilidade de chegar à primeira posição.

Depois de um início de temporada menos conseguido, em que chegou a equacionar a continuidade no Open e motivou a ausência em algumas provas, Ricardo Teodósio voltou aos bons resultados e exibições. Recorrendo ao aluguer de um Mitsubishi Lancer EVO IV a Luís Mota, o piloto algarvio foi o único que apresentou créditos para chegar próximo de Peres. Tal como em Loulé, o pódio ficou completo com Luís Mota e Ricardo Domingos, também em Mitsubishi Lancer EVO IV. O piloto do Cartaxo efectuou uma prova táctica, sem arriscar em demasia, pensando nos pontos do campeonato e beneficiando dos azares dos concorrentes de duas rodas motrizes (Santos, Nogueira e Ruivo).

Na quarta posição ficou João Ruivo e Alberto Silva, que venceram entre os duas rodas motrizes, com o Fiat Stilo JTD. Um problema com a embraiagem na Super-Especal de Lousada promoveu uma descida na tabela classificativa. Depois efectuaram uma prova de trás para a frente, atenuando a perda pontual para o principal rival no campeonato, Luís Mota. Na quinta posição ficaram Pedro Raimundo que venceu a divisão Júnior, e alcançou o título nacional.

Nota da prova para o despiste de Octávio Nogueira e Nuno Gomes que deixou o Citroën Saxo Kit Car em muito mau estado. Os estragos no rollbar da viatura foram elevados, com deformações em muitos pontos, o que levou à retenção da viatura para posterior verificação por parte da FPAK. As suspeitas de negligência na montagem do rollbar são evidentes, pois alguns elementos que presenciaram o despiste referiram que foi mais o aparato do que a violência. Mesmo assim, os dois elementos da equipa foram conduzidos ao hospital onde, felizmente, constatou-se não terem traumatismos graves.

Fonte: Sportmotores
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Cuidem-se os F1's

Os testes de Sebastien Loeb em Montmeló com um Red Bull RB4 correram muito rápido. O piloto francês parecia agarrar a oportunidade que lhe deram para mostrar serviço, quem sabe até pensar num futuro na F1, depois de demonstrar desagrado na política vingente no WRC.
Curiosamente o francês rodou numa sessão de testes conjunta com várias equipas e pilotos, e consegiu ficar à frente de pilotos com mais rodagem e experiência na Fórmula 1, como são o caso de Nelson Piquet Jr, Tonio Liuzzi e Adrian Sutil, e ficou a apenas 1,8 segundos do melhor registo do dia.
Já agora, o francês continua na senda das experiências. Depois dos testes na F1, e brevemente com o Peugeot 908 Le Mans, irá participar no Rallye do Var num Citroën C2 S1600. A novidade reside na navegação, pois deixa Daniel Elena de fora, e será navegado pela esposa Séverine, numa participação familiar.
Fonte:AutoSport
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domingo, novembro 16

Rali do Algarve 1985

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quinta-feira, novembro 13

Armindo Vítima da Sabotagem

Só faltava mesmo a sabotagem para piorar a temporada do Armindo Araújo. Depois de todos os azares que afligem o piloto português no campeonato do mundo de produção, desta vez foi um “camelo árabe” que se lembrou de deitar areia no motor do Mitsubishi Lancer EVO IX com que participava, e liderava com margem confortável no Sharqia Rally, na Arábia Saudita.

Não precisa de mais palavras, é simplesmente inacreditável.

Fonte: Autosport


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A Gincana de Ken Block

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quarta-feira, novembro 12

Vídeo de apresentação do Rali do Algarve

O Clube Automóvel do Algarve apostou esta temporada na inovação. Depois da política implementada nos ralis, com dois dias de prova e maior extensão de troços, também se rendeu ao audiovisual. Efectuou uma renovação ao seu site, apostou na promoção com press realease e agora surpreendeu com a divulgação de um vídeo de apresentação ao Rali Casinos do Algarve.







No vídeo estão as localizações das especiais de classificação. O natural destaque vai para a Super Especial no Autódromo Internacional do Algarve, mas também para o traçado das especiais de Monchique, todas elas diferentes do ano passado.

O Alferce terá uma nova configuração, usando parte da especial no ano passado, mas com final diferentes. A especial de Corchas resulta da união do Serra de Monchique com o Chilrão – o troço começa na parte sinuosa (comparado às especiais do Monte Carlo) que é percorrido em sentido contrário ao do ano passado, até à estrada 266, apanhando pouco depois à esquerda o troço do Chilrão totalizando mais de 22 quilómetros. Apesar de manter parte do esquema dos anos anteriores a especial da Fóia também apresenta alterações no início e no fim.
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segunda-feira, novembro 10

Miguel Nunes vice-campeão

O campeonato regional da Madeira teve o seu término com o Rali do Faial, e sem surpresas a vitória pendeu para o lado de Alexandre Camacho e Pedro Calado no Peugeot 207 S2000. O campeão madeirense fez valer dos seus atributos para conquistar o pleno na temporada de 2008, com vitórias em todas as provas. Comemorou a hegemonia na especial inaugural no Kartódromo do Faial, de forma exuberante com muitos atravessanços que levou o público ao rubro.

O interesse da prova residia na luta pelo vice-campeonato, e consequentemente pela F3 entre Filipe Freitas e Miguel Nunes. O piloto da Tomiauto entrou ao ataque e venceu a especial do kartódromo, assumindo a liderança do rali. O interesse desportivo do rali acabou na segunda especial quando Filipe Freitas abandonou com problemas mecânicos no Renault Clio S1600. A partir daí Miguel Nunes fez uma prova de gestão, pensando mais em finalizar o rali. Essa gestão permitiu que António Nunes e Rui Fernandes se intrometessem na luta com Miguel Nunes, mas no final o piloto do Peugeot 206 acabou na segunda posição, alcançando o vice-campeonato e o título na F3.

A fechar o pódio ficou Rui Fernandes, que efectuou uma prova ao melhor nível, sempre andando na frente do Agrupamento de Produção com um EVO IX, e intrometendo-se numa luta com os irmãos Nunes. Apesar de não ter conseguido levar a melhor, viu a 3ª posição “cair no colo” quando António Nunes abandonou após o final da última especial com problemas de motor. Na quarta posição ficou o João Magalhães, também em Mitsubishi Lancer EVO IX, na frente da Armanda C2, constituída por João Silva, Bruno Coelho e João Moura.

A prova também contou para o Open da Madeira, e voltou a ter como vencedor Élvio Caíres no Citroën Saxo Kit Car. Na segunda posição ficou Samir Sousa com o Peugeot 206 RC, que chegou a importunar Élvio Caíres no início do rali. Na terceira posição acabou José Mendes num Ford Escort RS MKI, que venceu entre concorrentes com viaturas clássicas.

A prova também ficou marcada pela estreia do Ford Sierra Cosworth (ex-Roberto Cró) por parte de Emanuel Caldeira. O líder do campeonato não foi além da sétima posição, mas venceu entre as viaturas VSH.
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Piéce du Resistance – Parte 5

Com o intuito de evitar a penalização, fizemos a ligação muito rapidamente, com a convicção que o combustível seria suficiente para efectuar a última especial do rali.

Entre os postos de controlo e partida efectuamos a mudança de capacetes. Mesmo sem ouvir indicações do Zé, sabia que pelo menos ele me ouviria.

Depois dos azares do troço de S.Brás, o ideal era desfrutar a última especial do rali e levar o carro até final, sem pensar em resultados. A primeira parte do troço corria bem, tendo em conta o que já tínhamos passado, até posso dizer que correu muito bem. Mas à passagem dos Barrigões (meio da especial) o carro deu sinal que algo estava mal. Olhando para o mostrador do combustível reparei que estava com o indicador próximo do mínimo.

Com duas bombas de gasolina, a opção foi desligar uma, numa tentativa de poupança. Isso aconteceu até à Cortelha. A dois quilómetros do fim, deixei de contar as vezes que o silêncio imperou na viatura, de cada vez que ela falhava. Cada subida um suplício, cada descida um alívio.

Foi-se aguentando, e mesmo nas curvas finais decidiu falhar por completo. Abanando a direcção na esperança que algumas gotas entrassem no depósito para chegar ao final. Cruzamos a Tomada de Tempos a passo de caracol. Estávamos a 1 quilómetro do reabastecimento na Cortelha. Levando a “Ritinha”, quase sempre em ponto morto, conseguimos reabastecer para levar para Loulé.

Depois desta saga a ligação para o Parque de Assistência parecia interminável, e a cada km que passava parecia aparecer mais um ruído estranhou, a direcção parecia desalinhar, a caixa e o motor falhar. Até final, era fazer figas para que aguentasse… pois fazia todos os barulhos e mais alguns.

A chegada ao Parque de Assistências do rali parecia ter sido uma vitória, mas faltava a ligação para o Parque Fechado. Ainda faltava um susto, numa das rotundas de Loulé entre assistência e parque fechado, o carro fez um CLAP grande. Faltavam poucos metros para o pódio final e estaria tudo comprometido. O resto do percurso foi quase em silêncio e oração – ainda hoje não sei que barulho foi aquele, transmissão ou caixa?.
Acabamos na 29ª posição, sexto 4x4, mas isso era o que menos importava. Depois desta odisseia acabar o rali soube a vitória.

Para recordar, foi o mais complicado de sempre.

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sábado, novembro 8

A indignação do Mário

É completamente compreensível a indignação demonstrada por Mário Castro, por toda uma sucessão de acontecimentos que marcaram a temporada de 2008, e provavelmente lhe impediram de somar um título nacional de navegadores.

A substância que foi detectada num controlo antidoping no Rali F.C.Porto (Finasterida) foi retirada da lista de produtos proibidos pela Agência Mundial Antidopagem. Mário Castro usava a Finasterida, mediante receita médica, para prevenir a queda de cabelo. Valeu-lhe uma suspensão efectiva de seis meses da prática de qualquer modalidade desportiva.

Com esta suspensão, a sua conduta desportiva foi colocada em causa, para além de ter sido afastado da equipa oficial da Peugeot (uma oportunidade única). Ficou impedido de participar em várias provas internacionais (Açores, Madeira, Portugal, Príncipe das Astúrias), sem falar das vitórias que poderia somar ao seu palmarés ou alcançado um título nacional, em parceria com Bruno Magalhães.

Uma tremenda injustiça, que dificilmente será reparada ou compensada, e afastou de cena um dos melhores navegadores nacionais.

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sexta-feira, novembro 7

Pivato recupera do coma

Chegam notícias animadoras do Japão. O navegador francês Patrick Pivato já foi acordado do coma induzido, e apresenta sinais claros de melhorias.

Agora foram conhecidos mais alguns pormenores do sucedido no Hospital. Na noite do acidente Pivato perdeu imenso sangue, tendo corrido risco de vida ao longo da cirurgia devido à falta de pressão sanguínea. Para piorar a situação o sangue de Pivato é A- raro do qual o hospital não dispunha de stock suficiente. Só uma campanha de última hora para doação de sangue permitiu ultrapassar a situação, e aqui apareceu um herói de circustância: DENIS GIRAUDET, que acompanhou Pivato até ao hospital, regressando à prova apenas por uns minutos para efectuar a super-especial de Sapporo navegando Eyvind Brynildsen. Foi Giraudet que "recrutou" durante a noite de 6ª feira doadores de sangue entre as gente do mundial.

Mas um mal nunca vem só, e agora surgiram problemas com o seguro de saúde de Pivato, que não é válido fora da Europa. O facto foi constatado no início desta semana e poderá levantar graves problemas para o navegador francês, dados os valores envolvidos na sua assistência e recuperação. François Duval já está a encetar contactos e iniciativas para angariar fundos para ajudar o seu navegador. Uma atitude louvável do piloto belga que lançou uma campanha através do seu clube de fans para angariação de fundos.

Alterado de Sportmotores
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Piéce du Resistance – Parte 4

A segunda passagem pelo troço do Canil foi a melhor parte do rali. Andando o melhor possível tendo em conta as limitações e tentando não perder muito tempo. Retiramos 12 segundos à primeira passagem, o que equivale a 2 segundos por quilómetro.
Os níveis de confiança voltaram a aumentar, e a especial de São Brás seria a oportunidade ideal para o comprovar. As coisas correram bem até à passagem da antena retransmissora próximo da Cova da Muda. Aí, um pequeno exagero fez-nos furar. A instabilidade da viatura aumentou, e percebemos que tínhamos que mudar o pneu.

Logo após a passagem de asfalto, paramos numa zona de público (foto). Este foi o nosso primeiro furo em especial (quer do Zé, quer minha) e é foi perceptível que não estávamos preparados. Alguma azáfama, mas também confusão que aumentou com a presença dos muitos espectadores presentes. Parecia a assistência do mundial, mas com muitos patrões a dar ordens, “ e a mandar postas de pescada”. Estava a ficar farto dos espanhóis…com o”tranqilo, tranqilo”. Às tantas foi o macaco, que mal colocado deslocou e partiu as embaladeiras. Felizmente, o pneu furado ainda estava na viatura. Para ajudar à “festa”, as porcas do carro estavam super-quentes, e uma delas ficou presa na chave. Enfim, foram mais de 5 minutos perdidos nestes enredos.

Parecia que o pior tinha passado. NÃO. Quando arrancamos, foi perceptível que o Zé não correspondia às notas. De repente veio o alerta: “Não oiço nada!!!!”. O instinto mandou-me trocar os encaixes dos capacetes, mas o problema não era daí. Eu ouvia-o, mas ao contrário não. Nos restantes 6 ou 7 quilómetros, as notas foram aos berros, e com muita sinalização gestual, principalmente nas curvas fechadas e enroladas.

Nunca uma especial tinha corrido tão mal, e agora a juntar aos problemas da viatura ficamos sem comunicação (pelo menos do meu capacete).

Faltavam 4 minutos para o tempo ideal de partida para a especial da Cortelha…e o ponteiro mostrador do nível de gasolina estava perigosamente próximo do mínimo.

A esta altura descemos para o penúltimo lugar, mas isso era o que menos importava.
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quinta-feira, novembro 6

Trocas e Baldrocas

Depois de ter participado numa prova da Porsche Cup em França, o penta-campeão mundial Sebastien Loeb irá conduzir um F1 da equipa Red Bull, a 17 de Novembro. Mas as experiências não se ficam por aqui, pois a Total também proporciona um teste com o Peugeot 908 HDi (Le Mans Séries) semelhante ao que Pedro Lamy usou nas duas últimas temporadas. A troca também abrange Stephane Sarrazin (piloto da Peugeot) que irá tripular um Citroën C4 WRC.

Kimi Raikkonen também manifestou interesse em conduzir uma viatura de rali. O finlandês da Ferrari F1 mostrou-se interessando na modalidade, quando visitou o seu conterrâneo Anton Alen no parque de Assistências do Rally de Valais (Suiça). Depois de Kubica, pode ser que Raikkonen também se torne adepto de ralis.
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Mercado de Transferências

A temporada de 2008 está praticamente definida, e não param de surgir notícias sobre ingressos no WRC para a próxima época.

Depois de ter vencido o JWRC com um Citroën da PH Sport, Sebastien Oigier dará o “salto” para um C4 WRC, confirmando um projecto que engloba participações nas seis primeiras provas do campeonato. Conrad Rautenbach também parece continuar ligado à Citroën dando continuidade à incursão no Mundial. No entanto Olivier Quesnel, patrão da marca francesa, já desmentiu que quer Oigier, quer Rautenbach tenham lugar assegurado numa segunda equipa da Citroën, vulgo M2. Mas os nomes ligados ao C4, não se ficam por aqui, pois o jovem Andreas Mikkelsen já testou a viatura francesa (há quem diga que fez melhores tempos que Loeb na Córsega), Urmo Aava poderá continuar com o Citroën, e outro nome que surgiu recentemente foi do campeão do IRC, Nicolas Vouilloz.

Da parte da Subaru também surgem muitos nomes e poucas confirmações. Andreas Mikkelsen também surge neste lote, tendo testado na semana passada o Impreza WRC S14. Nesse mesmo teste também participou Marcus Gronholm, que não quis efectuar comentários. Recordo que Mikkelsen é protegido de Gronholm e é com naturalidade que o finlandês compareça nestes testes. Uma das hipóteses é ingressar na Adapta, sendo colega de equipa de Mads Ostberg, embora os acontecimentos na última prova do campeonato norueguês não indicam um ambiente pacífico entre Mikkelsen e Ostberg.

Na Ford as coisas parecem mais calmas, ou mais sigilosas. Esta semana deu-se a confirmação da continuidade de Munchi’s, mas sem conhecimento dos elementos que irão representar a equipa argentina.
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terça-feira, novembro 4

Acidentes e Incidentes no Japão

A prova japonesa ficou marcada por um acidente grave protagonizado por François Duval que levou ao internamento navegador, Patrick Pivato, com prognóstico reservado.

Tudo aconteceu na sexta especial da primeira etapa, quando o piloto da Stobart, embateu lateralmente com o Ford Focus WRC contra um muro de betão, provocando um impacto violento do lado do navegador. Foi-lhe diagnosticado fracturas na tíbia e na pélvis, com necessidade de recorrer a operações cirúrgicas. Durante a primeira operação, para realinhar a pélvis do francês, foram descobertas hemorragias internas mais sérias, o que obrigou a uma segunda intervenção. A dificuldade em controlar a perda de sangue trouxe um cenário complicado para o navegador francês, que ficou em coma induzido. Com o intuito de repor as perdas, veio ao de cima a solidariedade das equipas do WRC (Ford, Subaru e Citroen) que disponibilizaram elementos para doar sangue do tipo de Pivato.

Actualmente, o estado do francês continua crítico, mas estável, depois de já terem conseguido parar as hemorragias. Entretanto já foi efectuada mais uma operação com o intuito de fixar a pélvis à perna. A recuperação deverá ser muito morosa, pelo que o seu regresso aos ralis está longínquo.

Mas, a prova também ficou marcada por incidentes no aspecto organizativo. No primeiro dia tudo parecia correr mal no Rali do Japão. O caos instalou-se no primeiro dia, devido a problemas com os controladores, com um deles a não querer devolver a carta de controlo a Daniel Elena, que promoveu a recusa da equipa francesa em continuar a prova. Depois erraram no preenchimento da carta de Jari-Matti Latvala, com o finlandês a partir na hora errada. Finalmente, a confusão foi de tal ordem, que na super-especial os controladores deram ordem de partida a duas viaturas, encontrando-se ainda duas a percorrerem a especial. Enfim… “nipóniquices”.
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Piéce du Resistance – Parte 3

Depois do susto matinal, o rali continuava com a especial de Loulé. A primeira especial de terra do Rali, servia para testar o comportamento da viatura, e da equipa. Felizmente que era o troço mais curto de terra, o do “Canil”. Nos primeiros dois quilómetros foi perceptível que a “Ritinha” atravessava um pouco nas curvas para a direita (devido ao triângulo quebrado), e uma razia na árvore fez nos lembrar desse facto. Outro problema residia na caixa, que na ligação tinha voltado a dar sinais de problemas, principalmente na primeira velocidade. Juntando estas duas condicionantes, efectuamos um tempo condizente com o andamento… pior que o ano passado, mas melhor em termos classificativos.

A confiança não imperava, mas o troço de São Brás até correu dentro da normalidade. Com alguns atravessanços e pouca mudança de caixa, o BMW seguia seu caminho. Certo é que já acumulavam alguns abandonos, e nós a custo continuávamos em prova.

No início da Cortelha, cruzamos pelo Sierra do Paulo Jesus e do Licínio, indiciando problemas para a equipa da Auto Estrelinha. O que não sabíamos é que eles arrancaram pouco depois da nossa passagem, e efectuaram praticamente 70% do troço atrás do “nosso” pó. Não foi de todo perceptível, ainda para mais que eu olhava frequentemente para o espelho (não fosse o Diabo tecê-las), e só mesmo na passagem da célula final é que reparei que alguém estava atrás. O problema tinha sido o cabo do acelerador do Sierra que tinha saltado. Pelo meio alguns sustos, principalmente na descida para a Ribeira, onde as travagens mais bruscas empurravam a traseira da viatura… isto sem falar em alguns CORTAS muito confiantes.

A primeira ronda acabava, e apesar de não ser uma exibição de encher o olho, por causa do elevado número de abandonos, o resultado era positivo.
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segunda-feira, novembro 3

Para esquecer

Torna-se difícil fazer uma análise das prestações do Armindo Araújo sem recorrer à palavra AZAR. Desde que o ex-campeão nacional optou (e bem) participar no mundial de produção não recordo de uma prova limpa e ao nível que nos habituou no campeonato português.

O Rali do Japão não foi excepção, somando mais um desaire. A prova era difícil, com circuito sinuoso e cheio de ratoeiras. Para agravar, a chuva, neve e muita lama condicionavam os concorrentes. Queixando-se da afinação da viatura no primeiro dia, via-se arredado dos lugares cimeiros e foi prejudicado também pela anulação de 3 especiais (uma devido a acidente, e duas devido ao estado dos pisos).

No segundo dia, mais confiante na viatura e na condução estava a efectuar tempos entre os cinco primeiros, recuperando até ao sétimo posto. Chegou a vencer uma das especiais no PWRC, mas logo de seguida a transmissão do Mitsubishi Lancer cedeu levando-o ao abandono. Regressaram em SuperRally, mas o tempo acumulado não permitia grandes ambições, optando por testar para o Rali de Gales.

A prova foi ganha por Juho Hanninen que ultrapassou na última especial um surpreendente Evgeny Novikov, que “perdeu o rali” devido a um problema de suspensão. Com este resultado o finlandês assumiu a liderança do campeonato, com 6 pontos de vantagem sobre Andreas Aigner.
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Loeb penta-campeão

No Domingo fez-se história no WRC, durante o Rali do Japão. Pela primeira vez um piloto (e navegador) alcançou 5 títulos mundiais de ralis. Sebastien Loeb e Daniel Elena apenas precisavam de acabar nos 3 primeiros para resolver a questão do título de 2008, e foi isso que fizeram. Optando por uma toada calculista e reservada, a dupla francesa deixou que a equipa Ford assumisse as despesas da prova, pois a estes só interessava a vitória, e confiar que algum azar surgiria ao francês. Loeb chega a uma marca difícil de bater no WRC, e está longe de dar por terminada a carreira. O futuro do WRC poderá trazer algumas novidades que façam a diferença, mas o piloto excepcional parece manter sempre os níveis de confiança e maturidade a um nível muito superior à concorrência.

Mikko Hirvonen fez o que lhe competia. Entrou ao ataque, assumiu a liderança e não mais a largou. Foi secundado pelo seu colega de equipa Jari-Matti Latvala, que no seu regresso à equipa oficial cumpriu o seu papel. Juntos somaram 18 pontos que permitem à Ford WRT aspirar ainda ao título de marcas.

Na quarta posição finalizou Chris Atkinson, que foi o melhor representante entre os construtores nipónicos (no caso com um Subaru). O australiano teve mais sorte que o seu colega de equipa Petter Solberg, que abandonou no segundo dia de prova (mais concretamente na segunda NOITE), após um toque num buraco que lhe danificou a suspensão posterior. O norueguês que foi dos mais acarinhados pelo público (Mr. Hollywood) tentou retribuir com resultados, e andou próximo dos homens da frente, mas acabou fora de estrada. Aproveitou o Super Rally para conseguir o oitavo posto final.

A Suzuki também tem razões para sair satisfeita do “seu rali”. Os dois pilotos oficiais finalizaram o rali na 5ª e 6ª posições, Per-Gunnar Andersson e Toni Gardemiester respectivamente, alcançando os melhores resultados da temporada. Para além de conseguirem rodar mais próximos dos principais adversários do WRC, o “recém-encartado” Gardemeister também deu a primeira vitória numa especial do WRC para o Suzuki SX4.

Pela negativa regista-se o abandono de Sordo no primeiro dia do rali com problemas de motor no C4 WRC, e o violento despiste de François Duval com o Focus WRC da Stobart, que deixou mazelas em Patrick Pivato.

O mundial acaba com o Rali de Gales – GB.
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sábado, novembro 1

Os furos e a carta de condução

Duas notícias marcaram o dia. De caractér distintos, com intervinientes de campeonato bem diferentes, mas rodeados pela singularidade.

A primeira vem dos Açores, com Fernando Peres a entregar os pneus furados, que utilizou nas últimas provas do campeonato açoreano, a especialistas. O piloto do Team Além Mar considera estranhos os inúmeros furos que sofreu, tanto no Rali Ilha Lilás, como no Rali de Lagoa, em que perdeu o titúlo açoreano para Ricardo Mouro, referindo que os furos eram no piso e não nas extremidades, como normalmente acontece. O experiente piloto viu a hegomonia no campeonato local ser quebrada, um tanto ou quanto inesperadamente, mas reconheceu que o título ficou bem entregue.

É caso para dizer: “Em Roma sê Romano, nos Açores sê Açoreano”.
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Do outro lado do Mundo, vem outro insólito. Toni Gardemeister foi obrigado a tirar a carta de condução após a verificar que o seu documento internacional não era aceite em território nipónico.

A solução foi encontrada em 8 horas. Frequentou uma escolha de condução em Sapporo. Na parte da manhã frequentou aulas teóricas a que se seguiu um exame teórico. Posteriormente foi submetido a uma exame ocular e algumas aulas práticas com instrutor. Segundo o finlandês, no exame prático final o instrutor foi demsaiado rígido, não ligando sequer ao facto de se tratar de um piloto profissional.

Na prova, teve direito a usar uma simbolo de recém-encartado na traseira do SX4 (foto).

Fonte:AutoSport


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