A equipa entrou bastante confiante para o rali e cedo rodou nos lugares que tinham como objectivo, tendo sempre margem para ir mais além.
Como nos salienta o vimaranense "Começamos muito bem a prova, fazendo o melhor tempo no primeiro troço entre os concorrentes ao CRR Nordeste, isto apesar de termos entrado com algumas cautelas.
Ainda nos conseguimos manter na liderança até à PEC 3, mas aí fomos ultrapassados pelo Manuel e o Adriano Pereira, que impuseram a lei do Mistubishi Lancer Evo VI, bastante mais rápido que o nosso Citroen Saxo, acabando por terminar a primeira secção a 14.9s deles. Na parte da tarde a ideia era atacar forte logo em Gontim, que é bastante sinuosa no início, mas como é um troço bastante curto e tem uma grande subida perto do final, apenas conseguimos ganhar 1s, pelo que decidimos continuar a atacar em Queimadela, mas aí voltamos a perder tempo, pois era um troço bastante mais à medida do Mitsubishi".
Num rali que foi bastante disputado a equipa nunca baixou os braços e continuou a sua toada rápida, sabendo que contudo a tarefa de bater o EVO VI era bastante difícil.
"Depois disto, decidimos continuar num ritmo rápido, mas seguro, pois já era praticamente impossível recuperar o primeiro lugar, mas na última PEC ficamos parados no troço devido à quebra do cabo do acelerador.
Estivemos a reparar o carro no local, utilizando os cordões das minhas botas, tendo retomado a prova com um acelerador de mão, comandado pelo Rui (Ribeiro).
Felizmente, conseguimos manter o segundo lugar e marcamos o mesmo número de pontos que os nossos "adversários" (que, curiosamente, são também nossos colegas de equipa de assistência), devido aos pontos bonificação dos duas rodas motrizes, pelo que ficamos numa excelente posição para o que resta do CRR Nordeste", concluiu o piloto de Guimarães.
press Nuno Pimenta
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