terça-feira, janeiro 31

A Maia Sport com começo positivo


Começou este fim-de-semana a época de 2012 do Campeonato Open de Ralis, com a realização do Rali de Montelongo, organizado pela Demoporto.

Apenas com Júlio Maia, acompanhado uma vez mais por Alexandre Rodrigues no Peugeot 206 S1600, a equipa esteve bem representada com o piloto poveiro a fazer um boa exibição coroada com o 3º posto entre os concorrentes da Classe 1 e 8º da Geral.

A dupla, apoiada pelos lubrificantes Liqui Moly, Crédito Agricola e Wacker Neuson partiu confiante para a prova visto que o entrosamento com o carro "já é melhor do que na época passada e por isso julgamos poder andar regularmente mais na frente. Esta é uma prova que conheço bem e por isso o andamento certamente será bom" dizia isto o piloto antes do inicio da prova.

E isso veio mesmo a confirmar-se, apesar de na secção matinal "ainda termos tido alguns problemas, pois logo nas duas primeiras especiais ficamos sem intercomunicadores e na última classificativa da manha começamos a perder óleo da caixa o que nos fez moderar bastante o andamento para conseguirmos chegar á assistência. Com o problemas resolvido tentamos recuperar algum tempo perdido, obtendo á tarde cronos sempre dentro dos 10 primeiros o que nos fez alcançar o 8º geral e 3º da Classe 1. Foi um bom prémio pelo esforço que fizemos e mostra claramente que já estamos mais á vontade o carro e ainda podemos fazer melhor nas próximas provas" finalizou o piloto da Póvoa de Varzim.

A próxima prova é o Rali de Barcelos a realizar o próximo dia 18 de Fevereiro, no qual a equipa já estará representada também com Manuel Martins e Rui Vilaça no Peugeot 20 6gti para discutirem o Desafio Modelstand que terá ai o seu inicio.

Até lá a equipa ainda pretende testar uma vez mais e também apresentar a equipa para a temporada de 2012, com data ainda a confirmar.

press A.Maia Sport

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Carquejo deixa boas perspectivas para 2012

A primeira prova do ano acabou por ser um bom teste para o actual Campeão Nacional Júnior de Ralis, Ivan Carquejo, que no Rali Montelongo deixou a antever que será um dos principais candidatos aos lugares do pódio no Desafio ModelStand 2012.

A prova em pisos de asfalto começou bastante bem para a dupla Ivan Carquejo e Valter Cardoso que exploravam da melhor forma todas as potencialidades do seu Peugeot 206 Gti, o que se traduziu em excelentes cronos nos troços cronometrados e também numa intensa luta pelo melhor 206 Gti do ModelStand.

Contudo ainda no decorrer da primeira secção o 206 Gti teve alguns problemas mecânicos, que obrigou a dupla a penalizar e consequentemente dosear o andamento para evitar males maiores.
À partida para a 2a secção a dupla voltou a entrar muito motivada, voltando a surpreender com excelentes registos e recuperando bastante tempo, mas onde contudo voltaram a ter problemas e desceram alguns lugares na classificação.

Ainda assim em termos de Júnior a dupla teve uma grande exibição ao rodar constantemente na segunda posição, perdendo apenas essa posição no decorrer da última especial. Após as oito provas especiais de classificação o piloto de Vila Real terminou o rali na 14a posição da geral, 3o entre os concorrentes do Campeonato Júnior. Um resultado que não traduziu o grande andamento da equipa no rali, mas que sobretudo deixou muito boas indicações que esta época reúnem todas as condições para lutar pelos lugares do pódio no Desafio ModelStand.

Esta prova foi sem dúvida um bom teste para o Rali de Barcelos. A nossa nova equipa, YouYDrive fez um bom trabalho e penso que fizemos excelentes cronos nos troços o que demonstra a nossa grande evolução em relação ao ano anterior. Tivemos alguns problemas que nos fizeram perder bastante tempo e com isso foi possível ir mais além na classificação, mas sobretudo saímos daqui muitos motivados para fazer uma boa época”, concluiu o piloto

A dupla prossegue com o Rali de Barcelos, a 18 de Fevereiro.

Nuno Pimenta press

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segunda-feira, janeiro 30

Monteiro Competições: Época que promete

A equipa Monteiro Competições iniciou a sua temporada de 2012 no Campeonato Open de Ralis, com a presença de três duplas de pilotos no Rali Montelongo, a saber Daniel Ribeiro / André Cortinhas (Opel Corsa S1600), Diogo Gago / Jorge Carvalho (Peugeot 206 GTi) e José Pereira / Valdemar Castro (Subaru Impreza 555), num ano em que existem outras novidades para esta equipa.



Quanto ao Rali Montelongo, Paulo Monteiro mostra-se muito satisfeito com a prestação de Daniel Ribeiro, dizendo que "a participação do Daniel começou por um pequeno teste em fafe na 6ª feira em que ficou evidente uma enorme facilidade do piloto em dar indicações precisas da forma que ia sentindo o carro, pelo que rapidamente se chegou a um setup que permitiria encarar a prova com muita confiança apesar dos poucos quilometros precorridos. Na prova o andamento evidenciado foi apenas a confirmação do que se tinha visto no teste sendo que o segundo lugar na altura da saída de estrada era o reflexo do excelente andamento e a recuperação do 32º para 5º lugar final foi possivel à custa de um andamento muito forte e espetacular".

Dioga Gago participou nesta prova com a finalidade de testar com vista a sua participação no Desafio Modelstand e assim fazer alguns quilómetros com o Peugeot 206 e ao mesmo tempo ver onde se situava o seu andamento relativo a alguns dos pilotos mais rápidos deste troféu que tambem participavam neste rali. "As indicações não poderiam ser melhores pois apesar de ter tido um furo logo na primeira especial que o atirou para o 36º lugar e também acabou por prejudicar o andamento nas pecs seguintes, já no parque de assistência o Peugeot sofreu algumas alterações de setup e logo nas especiais da tarde o andamento foi muito forte ao nível dos melhores 206 pelo que o 10º lugar da geral e em especial o 2º lugar do junior acabou por ser um justo prémio para o andamento evidenciado", disse Paulo Monteiro.
José Pereira com o seu Subaru 555 não tinha qualquer objectivo em termos de classificação. "Divertir o mais possível e ao mesmo tempo rodar este subaru cheio de história nas bonitas pecs de Fafe foram a motivação para esta participação se houvesse um prémio para a boa disposição provavelmente ficariam em primeiro", observa o responsável da Monteiro Competições.

publicado em ralisonline

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Andreas Mikkelsen com Sébastien Ogier no Rali de Portugal

A Volkswagen já fez saber que Kevin Abbring, colega de equipa de Sébastien Ogier na Volkswagen Motorsport vai correr nos Ralis do México e Grécia no Skoda Fabia S2000, enquanto Andreas Mikkelsen será o colega de equipa de Sébastien Ogier nas provas portuguesa e argentina.



Abbring fará os reconhecimentos de todas as provas do WRC enquanto Mikkelsen vai fazer o mesmo nos eventos que não colidirem com as provas do IRC onde o norueguês vai defender o seu título com a Skoda.
Publicado em Autosport

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domingo, janeiro 29

Montelongo - Peres vitorioso e Gago no top 10

A primeira prova do ano começou com um Fernando Peres dominador que obteve uma vitória inconstestável. Diogo Gago foi das figuras da prova, que em processo de adaptação à viatura, fechou no top 10 (2º mwlhor 206 GTi). Por seu lado Carlos Martins ficou na primeira especial, com problemas no veio de transmissão do Mitsubishi.


CRÓNICA DO SPORTMOTORES:
Fernando Peres e José Pedro Silva deram o "pontapé de saída" para a temporada de ralis em Portugal com um triunfo no Rali Montelongo.

A dupla do Mitsubishi Lancer Evo VII apenas falhou a liderança no troço inicial onde João Barros impôs o seu Citroen Saxo Kit Car, mas a partir daí ascenderam à liderança e foram construíndo uma vantagem curta mas segura para a concorrência.

E nessa concorrência estava o próprio Barros, Daniel Ribeiro, Daniel Nunes e André Cabeças. Barros e Cabeças não viriam a terminar o rali, o primeiro deu um toque na 5ª PE quando era 3º da geral e Cabeças teve um problema numa roda também na 5ª PE quando ocupava um virtual lugar no pódio, já que a equipa do Golf somava uma penalização que os colocava mais abaixo na tabela classificativa.

Daniel Ribeiro estava muito perto de Peres, mas na 3ª PE teve uma saída de estrada que apesar de não ter deixado marcas no Opel, levou o piloto de Fafe a perder 2 minutos. Daniel Nunes ficava atrás de Peres mas sem nunca atacar o ex-campeão nacional, que pôde assim sair de Fafe com um triunfo num rali de um campeonato do qual poderá fazer apenas duas ou três provas. "O rali correu bem, o carro portou-se lindamente e a equipa de assistência está de parabéns," afirmava Peres no final.

Daniel Nunes percebeu que teria de arriscar muito para chegar a Peres e optou por pensar no campeonato. "Não quis arriscar, preferi uma toada mais cautelosa e consistente a pensar num resultado gue me deixasse mais contente que o conseguido aqui em 2011. Afinal, ficar atrás do Fernando Peres é ficar atrás de um piloto com muita experiência que quase tem o estatuto de um professor," explicou o homem do Lancer Evo VI.

Com estas lutas à frente a fazer vítimas, Luís Mota acabou por ficar no degrau mais baixo do pódio. "Dada a concorrência nesta prova, este é um bom resultado. Tentamos fazer valer a fiabilidade do nosso carro, e conseguímo-lo," declarava o piloto que a partir do Rali de Barcelos deverá começar a utilizar o Mitsubishi Lancer Evo VII. Tiago Almeida levou o Evo III ao 4º posto, uma posição "boa tendo em conta que é o segundo rali que o carro faz." Quanto a definições dos próximos ralis, Almeida ainda não tem respostas.

Daniel Ribeiro correu "atrás do prejuízo" após a 3ª PE, e um forcing final conseguiu levá-lo ao 5º lugar, tendo no entanto rubricado tempos sistematicamente nos lugares do pódio. Este forcing final valeu-lhe a conquista de dois lugares na derradeira classificativa. Eduardo Veiga conseguiu um 6º lugar que o deixou surpreendido, já que rubricou tempos acima do que estava à espera, e ainda brindou o publico com passagens espectaculares.

Gil Antunes esteve em Fafe para ganhar ritmo a pensar no Desafio Modelstand, e conseguiu defender-se no final de Julio Maia, mas não resistiu a Daniel Ribeiro. O 7º lugar é um resultado que considerou positivo depois de uma prova sem problemas. Júlio Maia colocou o Peugeot 206 S1600 no 8º lugar final, demonstrando um andamento mais vivo do que o que foi visto em 2011.

André Pimenta colocou o Datsun Coupé Turbo no 9º lugar, depois de uma prova onde aprendeu mais um pouco dos "segredos" do carro japonês que reconheceu ser "difícil de conduzir". A pensar no Desafio Modelstand Diogo Gago fechou o "top-ten". Logo a seguir ficou o melhor dos clássicos: Aníbal Rolo com o sempre bonito Renault 5 Turbo.

Referência final para Diogo Salvi que estreou um Mitsubishi Lancer Evo VII que não se apresentou nas melhores condições, acabando por abandonar. Referência também para Ivan Carquejo que começou o rali a ser o melhor Peugeot 206, mas que se atrasou de manhã devido ao motor trabalhar a três cilindros (valeu-lhe ainda 30s de penalização) e acabou por dar um toque na derradeira classificativa que o fez cair três lugares para o 14º posto. Paulo Alves desistiu no penultimo troço quando tinha o Peugeot 306 GTI colocado num excelente 5º lugar da geral.

Classificação final:
1º Fernando Peres / José Pedro Silva - Mitsubishi Lancer Evo VII - 39m05,7s
2º Daniel Nunes / Daniel Amaral - Mitsubishi Lancer Evo VI - a 35,7s
3º Luis Mota / Alexandre Ramos - Mitsubishi Lancer Evo IV - a 1m01,7s
4º Tiago Almeida / Ricardo Ramos - Mitsubishi Lancer Evo III - a 1m56,9s
5º Daniel Ribeiro / André Cortinhas - Opel Corsa S1600 - a 2m39,9s
6º Eduardo Veiga / Justino Reis - Ford Escort MKII - a 2m40,9s
7º Gil Antunes / Diogo Correia - Peugeot 206 GTi - a 2m56,5s
8º Julio Maia / Alexandre Rodrigues - Peugeot 206 S1600 - a 3m08,8s
9º André Pimenta / Guilherme Pereira - Datsun Coupé Turbo - a 3m45,4s
10º Diogo Gago / Jorge Carvalho - Peugeot 206 GTi - a 3m49,9s

publicado em Sportmotores
Foto ilustrativia - Sheila's publicado na página de facebook.

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CPR: Madeira com presença no Europeu em risco

O futuro internacional do Rali Vinho da Madeira poderá sofrer uma séria ameaça com o fim da actividade do navio "Armas", o qual foi anunciado esta semana pelo armador espanhol.



Este ferry-boat, que assegura ligações regulares entre o arquipélago e o continente, tem sido uma das peças fundamentais para o transporte de viaturas para a ilha. Hoje em dia as equipas internacionais não aceitam que o seu material se transporte em navios e contentores convencionais, dados os problemas causados no passado com material danificado e até roubado, e também devido à morosidade do transporte.

Com a prova fora do IRC, a atracção de pilotos internacionais fica assim mais difícil, o que poderá até colocar em causa a permanência no Campeonato Europeu. Segundo a RTP Madeira, Paulo Fontes está em contactos com o armador espanhol para tentar encontrar uma solução para os transportes da prova.

Segundo a mesma fonte, sem um Ferry que assegure o transporte, começa a ganhar forma a saída do Europeu e a realização de uma prova de dimensão nacional. Esta possibilidade seria pontuável apenas para o CPR e regional da Madeira, mas mesmo o CPR estaria dependente das equipas continentais aceitar as limitações nas condições de transporte. Uma prova desta envergadura ficaria reduzida a um dia apenas.

O futuro do Rali Vinho da Madeira já tinha recentemente sido colocado em causa, quando se anunciou a fusão do IRC com o Europeu para 2013. O Clube Sports da Madeira não dispunha de condições financeiras para suportar os custos de reintegração no IRC, mas fontes da organização explicaram à RTP Madeira que com essa fusão a manutenção no Europeu se mantinha.

publicado em Sportmotores

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sábado, janeiro 28

WRC Fafe Rally Sprint com 4 zonas espectáculo

Desde que foi apresentado publicamente em Novembro do ano passado que o WRC Fafe Rally Sprint, a realizar no dia 24 de Março, tem gerado uma onda de enorme entusiasmo por parte de todos os adeptos dos desportos motorizados, muito em especial dos que habitam na zona norte, outrora cenário privilegiado do Rally de Portugal.

Na realidade, a realização do WRC Fafe Rally Sprint revela o reconhecimento do ACP, organizador da prova, e das principais equipas e pilotos participantes no Mundial de Ralis pelo entusiasmo desses mesmos fãs, num reencontro com os principais protagonistas do WRC no ambiente quase mítico da especial de Lameirinha. Por outro lado, o evento representa um enorme esforço dos promotores da prova e da Câmara Municipal de Fafe no sentido de levar o Rally de Portugal de volta a uma das mais emblemáticas classificativas da história do rali.

Realizado no quadro do Vodafone Rally de Portugal 2012, esta exibição dos principais carros e pilotos presentes na quarta prova do Mundial da presente temporada assumirá a forma de um rally sprint, estando sujeito a todas as rigorosas medidas de segurança que incidem na actualidade sobre as provas do campeonato do Mundo da especialidade.

Conscientes de que o WRC Fafe Rally Sprint irá provocar, muito provavelmente, uma enorme afluência de público ao troço da Lameirinha, mas esperando que a evolução no comportamento por parte dos espectadores portugueses, reconhecida ao longo das últimas edições do Vodafone Rally de Portugal pelas equipas participantes e pelas autoridades desportivas, seja também uma realidade nas estradas de Fafe, os organizadores criaram locais específicos para os espectadores poderem seguir, em posição privilegiada e com toda a segurança, a evolução dos pilotos.

Deste modo, serão instaladas 4 Zonas Espectáculo (ZE), escolhidas em função da sua espectacularidade, visibilidade, segurança e, ainda, facilidade de acesso:

ZE1 – Monte Marco
ZE2 – Salto da Pereira
ZE 3 – Confurco
ZE 4 – Salto da Pedra Sentada

Cada uma destas quatro ZE será suficientemente ampla para acolher vários milhares de espectadores e, no caso da ZE1 de Pereira, será mesmo possível observar a passagem dos concorrentes segundo vários ângulos. Refira-se que, no caso de uma ZE "esgotar" a lotação, o respectivo acesso será cortado, pelo que o público será reencaminhado para as outras zonas espectáculo.

A presença de espectadores fora destas zonas espectáculo não será autorizada, sendo igualmente interdita a deslocação pela pista ou pelas respectivas bermas. Do mesmo modo, não será possível mudar de uma ZE para outra, pelo que deverá escolher com antecedência a zona pretendida e fixar-se nela, de forma a contribuir para uma segurança absoluta ao longo do evento.

Os acessos recomendados às quatro ZE serão divulgados em breve, o mesmo acontecendo com o programa da prova.

O WRC Fafe Rally Sprint foi concebido para ser um espectáculo destinado a entusiasmar o público, na expectativa de que o seu comportamento seja um exemplo de atitude cívica irrepreensível, de forma a não colocar minimamente em risco a completa realização deste evento e de futuras edições. Nunca se esqueça que a segurança de todos começa em si!

publicado em Pregoafundo

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Diogo Gago - A evolução continua

Depois de duas temporadas de aprendizagem e após a categórica vitória da edição 2011 do Troféu Fastbravo, Diogo Gago regressa ao Open 2012 mas desta vez com uma nova montada o Peugeot 206 Gti.


O piloto algarvio irá integrar em 2012 o competitivo Troféu Modelstand, tendo como objetivo "evoluir ao máximo e sê possível entrar nos primeiros cinco lugares, sabendo bem a forte concorrência existente neste competitivo troféu", disse o jovem Diogo Gago.

Toda a preparação e assistência em prova fica ao cargo dos Irmãos Monteiro que muito cedo acreditaram neste projecto para 2012, com a primeira prova a ser já o Rali Montelongo, que servirá de teste de toda a aquipa para as próximas provas.

"Desde já deixo um grande agradecimento aos patrocinadores (ENI e Chaveca & Janeira Auto Service) porque sem eles todo este projecto para 2012 não seria possível", conclui o piloto.

publicado em RalisOnline

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sexta-feira, janeiro 27

Carlos Martins e Diogo Gago em Montelongo

Arranca este fim de semana o Campeonato Open de Ralis. O Rali de Montelongo conta com 55 inscritos, entre os quais Carlos Martins e Diogo Gago, representantes da região sul do país.

A edição 2012 do Open de ralis começa com o Rali de Montelongo contando com mais de meia centena de inscritos. A equipa de Serpa Carlos Martins e Anibal Martins voltam a marcar presença, depois das participações em Loulé e Monção, onde obtiveram dois terceiros lugares. Desta vez regressam com o Mitsubishi EVO 6 mantendo a assistência da Peres Competições, na sua estreia "fora de portas" em provas de asfalto.
O vencedor da edição 2011 do Troféu Fastbravo irá participar, como habitualmente, com Jorge Carvalho, mas desta vez com um Peugeot 206 GTi. Depois da experiência no Casinos do Algarve, o Rali de Montelongo servirá de preparação para o novo Desafio Modelstand que arranca em Barcelos.
Nesta prova também participam alguns concorrentes habituais do regional sul,como Luís Mota, Daniel Nunes ou Gil Antunes.

LISTA DE INSCRITOS

foto - Jorge Gomes, (Clicktimephoto) - Casinos do Algarve

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Luís Mota para já no Montelongo com EVO IV

Um dos pilotos com mais ralis realizados em Portugal irá ter em 2012 uma nova época bem preenchida. Luís Mota e Alexandre Ramos, pilotos da Competisport delinearam o seu projecto desportivo novamente para três campeonatos no decorrer da presente época desportiva.


Assim sendo o piloto do Cartaxo irá marcar presença no Campeonato Open de Ralis, Campeonato Regional Ralis Norte e Campeonato Regional Ralis Sul. Contudo, a continuidade na totalidade dos Regionais irá depender dos resultados iniciais. Como nos refere Luís Mota "Vamos apostar nestes três campeonatos e depois a meio da época fazemos um balanço e mediante os resultados que obtivermos nas provas decidimos se nos mantemos até ao final da época".
Em termos de carro, em 2012 a grande aposta será o Mitsubishi EVO VII estreado o ano anterior precisamente no Rali Montelongo.
Contudo o EVO ainda está a ser alvo de bastantes evoluções na Competisport, pelo que só para o Rali de Barcelos o mesmo ficará pronto e testado. Nesta primeira prova a dupla irá recorrer ao habitual EVO IV que muitas vitórias e títulos já deu à Equipa.
Para o Rally Montelongo o principal objetivo da equipa é vencer entre os concorrentes do Regional Norte. No Open e num rali que promete mais uma vez ser bastante disputado, a dupla pretende rodar nos lugares cimeiros, sendo a vitória à geral também uma possibilidade, mas onde a tarefa não é nada fácil.
"Vamos tentar vencer o Regional Norte, pois é onde reunimos mais favoritismo. No Open, a tarefa é mais difícil, pois as zonas algo técnicas e estreitas favorecem os carros de duas rodas motrizes, sobretudo os kit Car ou S1600. Vamos andar no nosso melhor, aproveitar ao máximo o rali e tentar tirar o máximo partido no EVO nos pisos de asfalto", concluiu Luís Mota.
Luís Mota irá alinhar também na primeira prova do Campeonato de Portugal de Ralis, o Sata Rally Açores, com um Peugeot 206 Gti com especificações de troféu, ingressando assim na equipa de Gil Antunes, Salvador Gonzaga e Alexandre Ramos.
André Mota ainda não definiu a sua época, pois só deverá ser possível regressar às competições para meados de Junho, altura onde a maioria dos Campeonatos estão já a meio da temporada, ficando assim o jovem piloto com a impossibilidade de lutar por qualquer competição.

Nuno Pimenta press

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Salvador Gonzaga em Montelongo para testar

Depois de concluída mais uma época no Desafio Modelstand, o piloto do Porto Salvador Gonzaga, delineou o seu projecto desportivo para 2012 novamente neste competitivo troféu monomarca.


Em 2011 o piloto fez uma época de grande evolução, conseguindo já rodar praticamente dentro dos lugares do pódio! Como nos salienta o piloto "Foi uma boa época, onde já conseguimos provar que reunimos as condições para rodar nos lugares da frente do troféu. Tivemos alguns azares mecânicos, tive de faltar a algumas provas devido a compromissos profissionais, e isso acabou por condicionar o resultado final. Mas ainda assim acho que demos um grande salto e a motivação para esta época é bem maior. Pretendemos testar bastante mais, preparar melhor cada prova e com isto conseguirmos rodar sempre dentro dos cinco primeiros do troféu".

No Rally Montelongo, o piloto que será mais uma vez navegado por Paulo Lopes, pretende essencialmente testar com o Peugeot 206 Gti. "Como já tinha referido, este ano pretendemos testar bastante para sobretudo ter um maior conhecimento do carro. Como o troféu arranca apenas em Barcelos, esta prova será um importante passo para preparamos já a nossa época. Tenho pena de ainda não estar fisicamente a 100%, pois estou a recuperar de uma Gripe, mas mesmo assim é uma mais-valia, para nos "encaixar" novamente no nosso ritmo de prova", concluiu o piloto.

No Rally Montelongo, o Peugeot 206 Gti estará desta feita a cargo da Matos Competições.

press Nuno Pimenta

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Calendário 2012 do CPC e Iberian Supercars Trophy

A época 2012 do Campeonato de Portugal de Circuitos já tem o seu calendário definido. Seis jornadas duplas que passarão pelos três circuitos portugueses: Braga, Estoril e Portimão.

O arranque acontece a 17 e 18 de Março no Circuito de Braga e permanece a Norte na jornada seguinte a 5 e 6 de Maio. De 1 a 3 de Junho a caravana vem para o Estoril onde integrará a jornada do WTCC (Campeonato do Mundo de Carros de Turismo). Este evento consagrará o vencedor da Taça de Portugal de GT.

Antes do habitual interregno para as férias de Verão, altura para uma deslocação ao Algarve de 6 a 8 de Julho para se juntar ao FIA GT1 World Campionship que corre em Portimão na mesma data. Na rentrée, de 15 a 16 de Setembro e em conjunto com o Superstars Series, o Campeonato de Portugal de GT disputa a penúltima ronda ainda no Autódromo Internacional do Algarve, estando a derradeira jornada programada para os dias 6 e 7 de Outubro no Autódromo do Estoril.

O Iberian Supercars Trophy junta-se ao Campeonato de Portugal de Circuitos nas Jornadas do Estoril e Portimão e disputa mais dois fins-de-semana em Espanha, a 31 de Março e 1 de Abril em Navarra e a 7 e 28 de Outubro em Jarama.

Faltam menos de dois meses para o início do Campeonato e ultimam-se os preparativos para aquele que se quer um Campeonato de referência no panorama automobilístico nacional.

Texto e Foto: Press Release Make News em PT Radical

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quinta-feira, janeiro 26

BAJA CARMIM com melhor traçado de sempre

O cuidado na escolha do melhor percurso para a edição 2012 da Baja CARMIM, faz com que seja possível afirmar que este se apresenta como o melhor traçado de sempre

A organização, a cargo do Clube Automóvel do Algarve, procurou oferecer aos participantes uma prova bastante simples, fácil no capítulo das assistências e muito atractiva quanto ao terreno escolhido.
A selecção do ponto central de prova recaiu sobre a pacata aldeia do Pereiro, em Alcoutim, decorrendo aqui as partidas, chegadas e zona de assistência. O circuito selectivo, com aproximadamente 220 km, foi desenhado todo ele nos concelhos de Alcoutim e Mértola, evitando a passagem pela zona de serra. Esta opção permite a eliminação dos locais com precipícios, que motivaram alguma preocupação dos concorrentes no passado. Os participantes nas categorias de motos, quads e buggys percorrerão uma volta ao traçado, enquanto os automóveis farão volta e meia.
Organizada pelo CAAL, a Baja CARMIM conta com o patrocínio da Carmim – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz e os apoios das Câmaras Municipais de Tavira, Mértola e Alcoutim.
Consulte mais informação em www.clubeautomovelalgarve.pt ou na página do Clube Automóvel do Algarve no Facebook.

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Pedro Silva motivado para o Montelongo

O Rally Montelongo irá marcar o inicio do panorama dos ralis em Portugal, sendo pontuável para o Campeonato Open de Ralis, Campeonato Regional Ralis Norte e Nordeste e ainda para o Campeonato de Portugal Júnior Ralis.

O Piloto da cidade Berço Pedro Silva irá marca assim o seu inicio de temporada na prova em pisos de asfalto, definindo após este rali a sua temporada. Como nos salienta o vimaranense “ainda não sabemos muito bem o que vamos fazer. Estamos inscritos no Regional Norte e Nordeste e temos ainda a possibilidade da Taça Nacional como hipótese. No final do Rally Montelongo vamos analisar todos os prós e contras e decidir o que fazer durante 2012”.

Como tal o piloto centra-se para já no decorrer do Rally Montelongo, prova na qual se enquadra muito bem e onde a motivação e confiança é bastante superior. “Para o rali o objectivo é andar o mais rápido possível e tentar um lugar entre o top 3 dos duas rodas motrizes em termos de campeonato regional.
Em termos de resultados à geral, não posso fazer nenhum prognóstico, pois ainda não é conhecida a lista de inscritos final, mas queremos rodar entre os primeiros lugares depois dos 4x4 e Kit Car / S1600, o que normalmente indica um lugar nos 15/20 primeiros
”.

O piloto que se sagrou em 2011 Vice Campeão no Regional Nordeste terá como principal novidade o seu co-piloto, com o também vimaranense Rui Ribeiro a fazer equipa com Pedro Silva. Como nos afirma o piloto do Citroen Saxo “o navegador será uma novidade em relação ao ano passado e, não sendo já a primeira vez que corremos juntos, acredito que a adaptação entre mim e o Rui Ribeiro será rápida e que tudo vai correr da melhor forma”.

Pedro Silva e Rui Ribeiro estiveram recentemente a testar com a Bastos Sport, pois o Citroen Saxo foi evoluído em alguns pontos que melhoraram significativamente a competitividade do mesmo. “Estivemos a testar novos alinhamentos no carro e também a rodar com um novo raport de caixa, tendo obtido resultados bastante satisfatórios, que nos permitem encarar o Rali Montelongo com uma maior confiança. Em princípio ainda faremos mais um pequeno teste antes do rali, na sexta-feira à tarde, funcionando como uma espécie de shakedown, apenas com o objectivo de testar novas soluções em termos de pressão de pneus, de maneira a definirmos a afinação base com que iremos arrancar para a prova”, concluiu Pedro Silva.

Nuno Pimenta press

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quarta-feira, janeiro 25

Gil Antunes no Rali aposta forte no Modelstand

Depois de um ano bastante preenchido com a presença em vários ralis, o piloto de Sintra Gil Antunes irá em 2012 centrar os seus objectivos apenas no Desafio Modelstand e claro no Open de Ralis.


O Piloto irá em Barcelos, primeira prova do Desafio monomarca, contar com um Peugeot 206 Gti praticamente novo, que apresentará também uma nova decoração, sendo novamente a SFR Motorsport a estrutura técnica de suporte do piloto.

No presente ano o piloto de Aruil irá também marcar presença na primeira prova do Campeonato de Portugal de Ralis, alinhando no Sata Rally Açores, também com um Peugeot 206 Gti, numa época que Gil Antunes terá como co-piloto, o navegador de Sintra Carlos Ramiro.

No que diz respeito a 2011, Gil Antunes adianta que “a época acabou por ser um pouco negativa, pois começamos bem nas primeiras provas, essencialmente com o melhor momento da época, a vitória no Rali de Barcelos, e depois tivemos alguns azares que acabaram por nos comprometer o resultado final no troféu. Gostei bastante também de fazer o Rally de Gondomar, pela intensa luta que tivemos durante toda a prova pela vitória no troféu. O ponto mais negativo foi mesmo o Rally de Loulé, onde vínhamos a andar muito bem e onde tivemos uma saída ainda no primeiro troço”.

Para a presente temporada, o piloto quer mais uma vez lutar pelos lugares do pódio na competição monomarca. “Este ano vamos centrar o nosso projecto apenas no troféu. Ainda não são conhecidos os nossos adversários, mas penso que pelo que demonstramos em 2011, reunimos mais uma vez todas as condições para andar sempre nos lugares do pódio. Já temos um bom conhecimento do carro quer em asfalto, quer em terra, pelo que agora é essencial fazer uma boa preparação de cada rali e dar o nosso melhor prova a prova”, concluiu o piloto de Sintra.

Gil Antunes irá iniciar a sua época já no Rally Montelongo, participando essencialmente com o intuito de testar com o 206 Gti. “Ainda não teremos montadas as novas suspensões, mas mesmo assim penso que é fundamental fazer este rali, para voltar a enquadrar me com o 206 Gti e assim em Barcelos podermos já estar a 100%. Neste rally ainda terei o Diogo Correia a meu lado, mas na próxima prova será já o Carlos Ramiro que me irá acompanhar. Aproveito para deixar um especial agradecimento a todos os meus navegadores, ao Ricardo Domingos, à Sandra Ramos, e ao Diogo Correia, por pertencerem à minha equipa em todas as provas que alinhei durante 2011.

O Rally Montelongo arranca no Sábado, tendo os concorrentes que cumprir 8 troços cronometrados, com uma dupla passagem pelos troços de Cortegaça, Montim, Gontim e Queimadela, antes do pódio final previsto para as 17h30 em Fafe.

press Nuno Pimenta

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SFR Motorsport com três equipas no Montelongo

Depois da excelente temporada de 2011 onde acabaram por se sagrar Campeões Absolutos do Campeonato Open de Ralis, a estrutura da SFR Motorsport estará já presente na primeira prova da época o Rally Montelongo, que irá para a estrada já no dia 28, sábado.

A equipa tem vários projectos de renome em vista, e em Fafe estará já com três equipas, sendo que de futuro serão dados a conhecer os novos e interessantes projectos em que a equipa estará envolvida.

A principal novidade na prova será a presença de José Figueiredo com o Citroen Saxo S1600, com que o piloto António Rodrigues utilizou na época passada. O piloto de Barcelos terá a seu lado o experiente Miranda Cardoso, sendo que os principais objectivos “são essencialmente rodar com o carro e nos divertir. Devido ao muito trabalho que a equipa tem tido nas últimas épocas, não me tem sido possível fazer ralis, pois toda a logística e trabalho da equipa absorve muito tempo. Como ainda não vamos estar a 100% com todas as nossas equipas no Montelongo, esta será uma boa oportunidade para regressar às competições”, concluiu o piloto.
Garantida será também a presença de Gil Antunes, que na prova em pisos de asfalto terá a seu lado Diogo Correia. O piloto de Sintra para esta primeira prova não apresenta grandes novidades, sendo que apenas para o Rali de Barcelos, primeira prova do Desafio ModelStand, terá tudo conforme o delineado para 2012, nomeadamente um carro praticamente novo e uma nova decoração. O piloto do Peugeot 206 Gti parte essencialmente com o objectivo de rodar para entrar a 100% em Barcelos.

Presente com a SFR estará também o jovem piloto André Ribeiro, que terá a seu lado Alberto Silva. O piloto deixou o habitual Peugeot 206 Gti e parte para o rali com um também competitivo Skoda Fabia TDI.
O Rally Montelongo disputa-se no sábado, dia 28, com um total de oito troços cronometrados, com uma dupla passagem pelos troços de Cortegaça, Montim, Gotim, Queimadela.

Press Nuno Pimenta

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Evoluir é o objectivo de Norberto Santos

Em 2011 o piloto Norberto Santos, marcou o seu regresso aos ralis, disputando apenas dois ralis, numa época que iria servir como preparação para 2012. Contudo devido a uma lesão o piloto do Opel Astra GSI foi obrigado a parar, mas no momento tem já tudo apostos para a presente época e estará já à partida do Rally Montelongo.


Como nos salienta o piloto “após ter sido obrigado a parar com as corridas o ano passado em Junho devido a problemas de saúde voltamos este ano para fazer o OPEN e para nos continuarmos a divertir sem muitos objectivos a nível de resultados, dado praticamente só termos feito 2 ralis e não termos evoluído o que pretendíamos o ano passado. Mesmo assim queremos evoluir e melhorar os resultados prova a prova a fim de a meio do campeonato podermos definir um objectivo mais concreto para o OPEN e eventualmente também para o Regional Centro já que os 3 primeiros ralis do Regional Centro são conjuntos. Em qualquer caso temos objectivos mínimos que desde já nos comprometemos a alcançar de forma a representarmos de forma digna a nossa equipa Way of Systems, a equipa de assistência NP Sport e todos os nossos patrocinadores nomeadamente a PromoRallye."

Norberto Santos e a NP Sport desenvolveram de raiz o Opel Astra Gsi, num trabalho que o permitiu tornar bastante competitivo, sobretudo nas provas em pisos de asfalto. Em Fafe a principal novidade será o novo “look” do carro que vai de encontro à imagem dos principais parceiros da equipa.

Para a presente temporada Norberto Santos terá a seu lado Daniel Silva, navegador que já o acompanhou no Rally Santo Thyrso e Rali M. Sabrosa.

O Rally Montelongo, prova pontuável para o Campeonato Open de Ralis, Campeonato Regional Ralis Norte, Campeonato de Portugal Júnior Ralis, e troféu Nacional de Clássicos Ralis, vai para a estrada no próximo sábado, dia 28.

press Nuno Pimenta

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terça-feira, janeiro 24

Daniel Nunes - Evo VI para o Open, Saxo para os Regionais

Daniel Nunes é um dos melhores jovens pilotos promissores dos ralis em Portugal e irá voltar a estar em máxima força na temporada dos ralis em 2012.


O piloto de Sintra é já conhecido pelo seu rápido andamento e pela sua condução de forma espectacular, que muito agrada a todos os amantes do automobilismo e que é sem dúvida sempre uma mais-valia para os ralis, onde o piloto participa.

No presente ano, Daniel Nunes terá a seu lado o experiente Daniel Amaral, que como nos refere o mesmo “contamos com um novo navegador que vai completar o nosso projecto em 2012 e que será uma mais-valia para construirmos resultados e viabilizar ainda mais a imagem dos nossos patrocinadores”.

Daniel Nunes e Daniel Amaral irão marcar presença no Campeonato Open de Ralis e Campeonato de Portugal Júnior de Ralis com um Mitsubishi EVO VI, sendo que nas provas do Regional Centro e Regional Sul, utilizarão um Citroen Saxo Full Gr. A.

No que se refere a 2011, o piloto de Sintra adianta que “o nosso balanço não deixa de ser positivo. Em todos os campeonatos que estivemos inseridos tivemos uma palavra a dizer e sem azares essa palavra foi andar na frente. Nos Juniores fomos traídos com a anulação do Rali de Vila Real, prova onde me podia ter sagrado bicampeão. No Open, 5 resultados bons com 2 vitórias uma em asfalto e outra em terra foi um bom aperitivo para entrarmos em 2012 com vontade de vencer. Os Regionais, como o Sul, foi uma aposta forte a nível de evolução de ritmo e testes. Três segundos lugares foi fantástico, num campeonato muito competitivo”.

Questionado sobre o porquê da aposta no Mitsubishi EVO VI e no Citroen Saxo, Daniel Nunes afirma que “o meu sonho de carro no momento era mesmo um Citroen Saxo Kit Car ou um Renault Clio R3. Para 2012 vamos manter os dois carros que a equipa já tinha adquirido. O EVO é bastante completo em tudo e o Saxo é muito completo na “adrenalina”, pois é um carro que conheço bem e que consigo rodar com o mesmo sempre nos limites”.

No Rally Montelongo, a primeira prova da época que vai já para a estrada no próximo sábado, a dupla de Sintra pretende essencialmente terminar o Rali. “Queremos ser o mais consistentes possível no que diz respeito à classificação geral. Sabemos que temos boas condições para garantir um bom resultado, mas ainda é a primeira prova da época, pelo que é muito importante terminar o rali e garantir o máximo de pontos", concluiu Nunes.

O Rally Montelongo, que terá palco na cidade Fafe, será disputado apenas num dia, com oito provas especiais de classificação, com uma dupla passagem pelos troços de Cortegaça, Montim, Queimadela e Gontim.

press Nuno Pimenta

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segunda-feira, janeiro 23

Balanço de Época 2011 - Pedro Lança

A dupla Pedro Lança e Ricardo Batista venceu o Regional Sul de Ralis 2011 na Classe dos duas Rodas Motrizes e ficou no terceiro posto absoluto com os mesmos pontos dos vice-campeões regionais. Fica aqui o balanço da época nas palavras do piloto.

Rali Forum - Com que expectativas partiu para esta época?
Pedro Lança - Obviamente que as expectativas eram elevadas e assumi na pré-época que queria muito vencer as duas rodas motrizes e ficar no melhor lugar possível absoluto neste primeiro ano de Regional Sul. Sabia que tinha que lutar com pilotos muito fortes, bem preparados e que na primeira prova do ano já tinham provas disputadas noutros campeonatos regionais e nacionais. Era uma tarefa difícil mas estava lá para dar o meu melhor.

RF - Qual avaliação faz da mesma tendo em conta os objectivos iniciais?
Pedro Lança - Quando se consegue atingir plenamente os objectivos só tenho que ficar muito satisfeito com todo o trabalho que eu e toda a equipa desenvolvemos ao longo da época. Fiquei algo surpreendido por ter acabado o ano com os mesmos pontos do vice-campeão absoluto que correu com um carro muito mais competitivo e que não desistiu em nenhuma prova. Não comecei bem e desisti logo no primeiro rali em Vila do Bispo depois de muitos problemas com o carro que foi feito de novo para esta época. Sabia que não podia desistir mais ao longo das cinco provas seguintes e tinha que recuperar o atraso para os outros pilotos sem excessos que podiam por em risco o resultado no campeonato. Consegui andar bem e diverti-me imenso, especialmente nas ultimas três provas do campeonato e os resultados também foram os melhores que podia aspirar com um carro de duas rodas motrizes face á concorrência.

RF - Qual o momento(s) mais alto da temporada?
Pedro Lança - Houve alguns momentos altos onde destaco o rali de Beja que apesar de não ter ganho foi um rali que lutei até á ultima e que me diverti imenso, o rali Casinos do Algarve onde consegui fazer a diferença apesar do carro não estar perfeito e de ser difícil mantê-lo na estrada e o rali de Silves onde no primeiro troço do dia fiz o terceiro tempo á geral num rali desconhecido para todos. Quando se anda na frente depois de um ano de paragem face a uma concorrência muito forte e competitiva pode-se dizer que foi um ano de ralis muito bom.

RF - Qual o momento(s) menos bom que destacas?
Pedro Lança - Apesar de ter sido um ano bom tive momentos muito negativos de onde destaco a desistência no primeiro rali do ano onde tudo correu mal e o rali de Loulé que com muito sacrifício conseguimos levar o carro até ao final, uma vez que a dureza dos pisos sacrificava muito a mecânica e desistir era por um ponto final nas aspirações a nível de campeonato. Foi um rali demasiado duro para os carros, por pouco não ficava pelo caminho e tive que ir muito devagar para chegar ao fim e pontuar.

RF - Alem destes algum evento ou momento que gostasse de destacar?
Pedro Lança - Gostava de destacar todo o trabalho que foi desenvolvido ao longo do ano para que os resultados fossem os melhores. Dei sempre o meu melhor e contei com a ajuda do meu navegador Ricardo Batista que mais uma vez esteve ao melhor nível, dos meus patrocinadores que sempre me apoiaram ao longo do ano, da minha equipa de assistência que tudo fez para que conseguisse vencer e andar na frente e da minha família e amigos que estiveram presentes nos bons e maus momentos. Por isso tudo somos todos Vencedores!

RF - Apesar da crise que assola o país e em particular os ralis, quais as perspectivas para 2012?
Pedro Lança - Conto participar novamente no Regional Sul e já estou a trabalhar nisso. É um campeonato muito interessante e consegue-se com um baixo investimento fazer ralis do melhor que se faz actualmente em Portugal. As provas são muito boas quer para os pilotos quer para o publico e consegue-se dar o melhor retorno aos nossos patrocinadores. Conto viabilizar o meu projecto para 2012 e para isso conto com os parceiros e patrocinadores que me acompanharam em 2011 e que ficaram muito satisfeitos com os resultados alcançados. Consegui com um orçamento limitado fazer bons resultados, pelo que há que a aposta é para continuar.

publicado em Raliforum

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domingo, janeiro 22

Estreia mundial do Audi Quattro - Algarve 1980

O final da edição semanal da revista Autosport, levou à escolha dos momentos mais marcantes da publicação de desporto motorizado nacional. Inevitavelmente, a estreia do Audi Quattro no Rali do Algarve de 1980 mereceu destaque.



Antes do mais o melhor é recordar a crónica da prova de 1980
RALLY URBIBEL ALGARVE, por José Correia, publicada no fórum Ralis a Sul:


Em 1980 o Rali do Algarve foi disputado em 3 etapas, como era hábito, tendo uma extensão total de 1427 kms de percurso, com 30 Provas Especiais de Classificação, que totalizavam cerca de 487 kms. A prova teve a designação de Rallye Urbibel Algarve, pois a empresa imobiliária Urbibel era o principal patrocinador da prova.
Estavam inscritas 98 equipas, partiram 73 e acabaram 36.
À partida para a prova algarvia, o título europeu de ralis estava em disputa entre o espanhol António Zanini e o francês Bernard Beguin, dois pilotos que tripularam durante toda a época dois Porsche 911 SC, o do Espanhol preparado pelos irmãos Almeras e o do Francês por Meznarie. E ainda antes da partida dá-se o primeiro golpe de teatro, que se veio a revelar decisivo na atribuição do título.
É que António Zanini abdica da participação com o Porsche 911 e passa para o volante do Ford Escort RS 1800 do Team Diabolique, carro habitualmente tripulado pelo José Gonçalves. Por considerar que o Porsche seria um carro demasiado frágil para a dureza dos pisos de terra algarvios, Zanini preferiu não arriscar e jogar pelo seguro, através da fiabilidade e resistência comprovada dos Escorts da Diabolique. Como os regulamentos ( julgo que ainda hoje é assim ) só permitiam a mudança de um dos elementos da equipa, foi o Dr.Miguel de Oliveira ( dono da Diabolique ) que se sentou no lado direito, ficando o habitual navegador de Zanini, Jordi Sabater a seguir a prova como espectador.
No Nacional, o título estava ao alcance de 3 pilotos, Mário Silva ( sim, esse que ainda hoje corre na velocidade e nos clássicos ), que tripulava um Escort RS 1800 de Grupo 4, Carlos Torres ( piloto já falecido e que foi outro dos nomes grandes dos Ralis nacionais das décadas de 70 e 80 ), em carro idêntico e Santinho Mendes, sempre fiel aos Datsun, nesta altura tripulava um 160 J de Grupo 2. Santinho era o piloto em piores condições para conquistar o título, dada a desvantagem pontual que tinha para os outros dois pilotos.
Como se fosse a cereja em cima do bolo, este Rali teve ainda como mestre de cerimónias Hannu Mikkola e o seu navegador Arne Hertz, ao volante do Audi Quattro, que por não estar ainda homologado, participou na prova como carro 0, partindo 15 minutos antes dos concorrentes.
E vamos então começar pelo carro 0. Na época causou sensação o aparato de assistência e um certo “ secretismo “ que a Audi Sport fez questão que acontecesse. O director desportivo era Walter Treser, ainda hoje um conceituado preparador de Audis, e a marca de pneus que equipava o Audi Quattro era a Kléber.
A superioridade do Audi foi tal que, após as 30 PEC, tinha uma vantagem de mais de 29 minutos sobre o vencedor da prova!
Das 30 classificativas, o Audi foi o carro mais rápido em 25 delas e não registou problemas de maior, dado que cumpriu sempre o percurso e o horário do Rali, o que equivale a dizer que, caso estivesse em prova, tinha sido o claro vencedor.

Mas vamos passar à parte competitiva do Rali, não sem antes dizer aos nossos amigos madeirenses que também visitam este Fórum que as duplas Madeirenses Emanuel Pereira / António Castro ( Escort RS de Grupo 1 ), António Rodrigues / Capelo ( Datsun 1600 SSS ) e o Vice Rei do Machico Abel Spínola / M. Câmara ( Honda Civic ) foram 3 dos 23 que estavam inscritos e não compareceram às verificações técnicas.
Na primeira etapa, que entre as 5 classificativas percorridas duas vezes cada, tinha como principal palco duas passagens pelo mítico Santa Catarina, serviu para Beguin mostrar que afinal o Porsche não só era resistente como rápido nos pisos de terra, e convém recordar que esta era a primeira época do piloto francês em ralis de terra, tendo apenas disputado dois até ao Algarve… Beguin dominou claramente Zanini, vencendo 9 dos 10 troços e chegando ao final da 1ª etapa com uma vantagem de 2 minutos e 27 segundos sobre o espanhol.
No que diz respeito aos portugueses, Mário Silva era 3º a 7.53, Santinho Mendes era 4º a 10.54 e em 5º aparecia o melhor algarvio, José Inverno Amaral, que com o Escort RS 2000 do Team Fundador estavam já a 15.31.
Entre as incidências desta 1ª etapa, destaque para a desistência do piloto do Mónaco " Ray ", que capotou o seu Escort RS 1800, o atraso de Carlos Torres, que com problemas eléctricos perdeu cerca de 25 minutos, que o arredavam da luta pelo título nacional e a constante perda de tempo devida ao pó que Inverno sofreu, por partir atrás do Vauxhall Chevette de Rui Lages ( sim, também é esse mesmo que estão a pensar, que agora é autarca em Braga ).
Entre os algarvios, a desistência da dupla Carlos Fontaínhas / Rogério Seromenho devido a um semi eixo partido e os inúmeros problemas de caixa de velocidades do Pedro Cabeçadas, que nesta prova era acompanhado pelo António Pereira.
Na segunda etapa, mais 10 troços, 5 repetidos duas vezes, que foram integralmente dominados pelo Bernard Beguin, que os venceu TODOS! Parecia pois que o francês se encaminhava para uma vitória na prova. Esta segunda etapa incluía o famoso Salir, com 22.6 kms.
Entre os nacionais, a reviravolta aconteceu, pois Mário Silva capotou o seu Escort, perdendo mais de 4 minutos e passando para trás de Santinho, já que o carro ficou algo maltratado no acidente.
Inverno Amaral continuava a manter a sua 5ª posição, mas ganhava um avanço mais substancial para o seu mais directo adversário, Francisco Romaozinho, que tripulava o Citroen Visa que viria a ser anos mais tarde e mais evoluído, o carro do Inverno Amaral… Começava também a subir na classificação outra dupla algarvio, o Dr. Orlando Reis, navegado pelo José Manuel Conde ( na actualidade relações com os concorrentes do CRRS ). Esta equipa, com um Ford Escort RS 2000 de grupo 1, daqueles com a frente inclinada de quatro faróis e tudo, chegaram a comandar o Grupo 1 durante esta etapa.
Mas chegamos à 3ª etapa ainda com tudo em aberto, tanto no Europeu como no Nacional. E esta etapa tinha mais 10 troços, incluindo duas passagens pelo troço de Monchique, com 50,1 kms de extensão, que normalmente deixava marcas na caravana., ainda por cima porque o troço seguinte era Aljezur, com mais 26 kms…
A 1ª passagem por Monchique seria marcada pela vitória no troço de Santinho, notável para quem tripulava um carro de Grupo 2, claramente menos potente que os seus adversários, mas Beguin continuava imperturbável a ganhar segundos a Zanini.
O Dr. Orlando Reis perde a liderança do grupo 1 por ter furado duas vezes, fazendo mais de 12 kms em cima da jante.
Em Aljezur acabava a boa prova de Inverno Amaral, que capotou o Escort e foi obrigado a desistir, pois o FS-51-40 ficou completamente destruído, tendo mesmo sido interrompido o troço para averiguar o estado do piloto e do navegador Joaquim Neto.
As segundas passagens por Monchique e Aljezur não trazem nada de novo, mas é no 28º que tudo fica decidido em relação ao Europeu. Béguin desiste com a correia do alternador partida e daí até ao final a prova foi um passeio para Zanini, que assim recebeu de bandeja a vitória no Rali e no Campeonato Europeu.
Quanto ao Nacional, o ataque de Santinho Mendes também veio a dar frutos, garantindo o Título Nacional de 1980.
Com a desistência de Inverno, o Orlando Reis passou a ser o melhor piloto algarvio e segundo classificado no grupo 1.

A classificação final do Rali ficou assim ordenada:
1º António Zanini / Miguel de Oliveira - Ford Escort RS 1800- 7h02m54s
2º Santinho Mendes / Filipe Lopes- Datsun 160 J- a 7m35s
3º Mário Silva / Pedro de Almeida- Ford Escort RS 1800 - a 13m40s
4º Francisco Romãozinho / Luís Alegria- Citroen Visa Super X- a 20m06s
5º Holger Helle / Ole Hansen - Opel Ascona 2000- a 32m06s
6º Werner Schweizer / Dartsch- Opel Kadett GTE- a 37m04s
7º Jorge Parente / Alfredo Lavrador- Ford Escort RS 2000- a39m49s
8º Orlando Reis / José Manuel Conde- Ford Escort RS 2000- a43m29s
9º Fernando Simões / Campos- Opel kadett GTE- a53m54s
10º Rui Lages / Abel Santos- Vauxhall Chevette 2300 HS- a1h01m58s
19º Pedro Cabeçadas / António Pereira- Ford Escort RS 2000 - a1h30m14s
25º José Moreno / Luís Calafate- Datsun 1200- a2h06m57s
33º Carlos Simões / Jorge Cirne - Citroen Dyane 6- a2h59m15s
35º Alberto Urbano / Ramirez- Datsun 1200 GX- a3h26m50s

CRONICAS E FOTOS DA PROVA

REPORTAGEM AUTOSPORT - JANEIRO 2012 (errata_ 29 minutos e não segundos !!!)


Festival de Goodwood 2008:

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sábado, janeiro 21

Documentação Baja CARMIM 2012

O Clube Automóvel do Algarve disponibilizou no seu site o regulamento e documentação da Baja CARMIM, prova que abre o nacional de TT, em autos, motos, buggys e quads.

Pode consultar a documentação clicando nas seguintes hiperligações:

REGULAMENTO BAJA CARMIM 2012 - F.M.P

BOLETIM DE INSCRIÇÃO MOTO/QUAD/BUGGY

MAPA DE TAVIRA - VERIFICAÇÕES, SECRETARIADO, PARQUE ASSISTÊNCIA E PARQUE PARTIDA

REGULAMENTO BAJA CARMIM - FPAK

ESQUEMA DE PUBLICIDADE

BOLETIM DE INSCRIÇÃO 1


BOLETIM DE INSCRIÇÃO 2

informação do site oficial Clube Automóvel do Algarve

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sexta-feira, janeiro 20

O programa de corridas para 2012 em Portimão

Oito eventos de grande prestígio internacional estão na agenda do AIA para o ano 2012: pela primeira vez em Portimão as finais Rotax que colocam em pista os melhores pilotos do mundo de karting para um evento sempre único e que durará quase uma semana.


O regresso de Le Mans Series em Novembro, o Campeonato do Mundo de Superbike desta feita em Setembro, numa altura em que se decidem os Campeões do Ano, entre muitas outras provas que vão fazer do AIA destino obrigatório para um sem número de fãs do automobilismo. Um aumento do número de provas que vai certamente agradar a todos. Os bilhetes para todos os eventos estão à venda até 31 de Março com 50% de desconto.

O primeiro evento desportivo acontece a 14 e 16 de Abril, o SBK Portugal, uma prova de âmbito nacional mas que coloca em pista os melhores pilotos portugueses do motociclismo. Logo depois de 27 a 29 de Abril é altura de voltar a receber o Internacional GT Open, o Campeonato de F2 e o Europeu de F3. Carros de Grande Turismo e Fórmulas vão ser motivo de atracção para aqueles que apreciam corridas bastante disputadas e animadas.

Pelo quarto ano consecutivo o AIA vai ter em pista o FIA GT1 World Championship de 6 a 8 de Julho, um dos campeonatos mais aclamados a nível mundial de Turismo. Em simultâneo neste fim-de-semana estará também o Racing Weekend, evento onde competem os Nacionais de Velocidade e Clássicos.

Depois de um interregno para as férias de Verão em Agosto, Setembro apresenta em grande nível para a ‘rentrée’ com o Superstars, GT Sprint, Ferrari Challenge e novamente o Racing Weekend de 14 a 16 de Setembro. Uma semana depois, altura para receber um dos eventos mais importantes do calendário, o Campeonato do Mundo de Superbike de 21 a 23 de Setembro. Contrariamente a 2011, este ano Portimão não fecha a temporada pelo que será certamente um dos melhores eventos do ano. Em paralelo vai disputar-se também o SBK Portugal.

Em Outubro, o Kartódromo Internacional do Algarve enfrenta pelo segundo ano consecutivo uma prova marcante e que fez as delicias de todos quanto tiveram oportunidade de assistir no ano transacto: O Campeonato do Mundo de Supermoto a 6 e 7. Logo depois, de 18 a 21 de Outubro, mais um clássico, o Algarve Historic Festival: um evento que se tem diferenciado ano após ano e bastante atractivo. Um leque variado de classes com destaque para os Fórmula Um Históricos.

De regresso e quase a fechar o ano desportivo está o Le Mans Series de 2 a 4 de Novembro. Um evento que remete o público para as míticas 24h de Le Mans e para os protótipos com características singulares. A última corrida do ano acontece no KIA de 28 de Novembro a 4 de Dezembro com as finais Rotax. Os melhores pilotos do mundo de karting, as futuras estrelas do automobilismo mundial, vão estar em pista para brilharem.

Eventos atrás de eventos num dos melhores Circuitos do Mundo que ninguém deve perder. Os bilhetes já estão à venda na loja e site do AIA com 50% de desconto até finais de Março. Oportunidade a não perder.

publicado em Supermotores

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BMW faz megaoperação no Algarve

A BMW está a proceder à apresentação do novo Série 3 (F30) à sua rede de concessionários e, para o efeito, organiza uma mega operação no Algarve, onde são esperados, nos próximo 45 dias, cerca de 12 mil representantes de todo o mundo.

A exceção diz respeito aos concessionários americanos, que irão importar motores diferentes daqueles que estão a ser apresentados e, por isso, não se deslocam a Portugal.
Até fevereiro, a zona algarvia terá três hotéis reservados praticamente em exclusivo para esta operação, que terá centro operacional no Autódromo Internacional do Algarve, perto de Portimão. É aí que são preparados e até testados os novos Série 3 da geração F30.

publicado em Autohoje

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quinta-feira, janeiro 19

Carlos Martins marca presença em Montelongo

A equipa Carlos Martins/Aníbal Martins irá marcar presença na prova inaugural do Campeonato Open com o Mitsubishi Lancer EVO VI.

A temporada 2012 da dupla Carlos Martins e Aníbal Martins, começa em Montelongo, tripulando o Mitsubishi Lancer EVO VI, assistido pela Peres Competições.
A equipa dá continuidade a uma senda de presenças no Campeonato Open, depois dos terceiros lugares obtidos nos ralis de Loulé e Monção da época passada. Nesta prova estreiam-se "fora de portas" em pisos de asfalto e têm pela frente um pelotão renovado, aspirando a um bom resultado no início de época.
O Rali de Montelongo disputa-se integralmente no sábado, dia 28 de janeiro.

Foto Miguel Castro - MSCPhotoRali

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quarta-feira, janeiro 18

BAJA CARMIM, Campeonatos de Todo-o-terreno arrancam em Tavira

Em Março, o Algarve volta a ser palco de abertura do Campeonato de Todo-o-terreno. Sob a alçada do Clube Automóvel do Algarve, a Baja Carmim percorrerá os concelhos de Tavira, Mertola e Alcoutim, contando com a participação de automóveis, motos, quads e buggys.

A edição de 2012 da Baja CARMIM, disputa-se de 17 a 18 de março, e marca a início dos campeonatos da FPAK e FMP. A prova, que promete muita competitividade, volta a centrar-se na Praça da Republica, no centro da bonita cidade de Tavira. Com um programa semelhante a 2011, a baja começa com o prólogo/super especial no Sábado à tarde, que será percorrido por duas vezes pelos automóveis, estando o “grosso” da prova reservada para Domingo. Uma vez mais o secretariado e o Gabinete de Imprensa são acolhidos pelo Hotel Vila Galé.
A Baja CARMIM é uma organização do Clube Automóvel do Algarve com o patrocínio da CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz e os apoios das Câmaras Municipais de Tavira e Alcoutim.
Toda a informação em www.clubeautomovelalgarve.pt ou na página do Clube Automóvel do Algarve no Facebook

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terça-feira, janeiro 17

Concorrentes do Open de novo em acção no Rali de Portugal

A exemplo do sucedido nas duas últimas edições, a organização do Vodafone Rally de Portugal decidiu manter para o segundo dia da edição de 2012 uma iniciativa que possa não só ser aliciante para os praticantes da modalidade mas também que constitua um espectáculo interessante para os milhares de espectadores que acorram às classificativas da prova.

Depois do Rallye de Portugal Revival, realizado em 2010 e aberto a clássicos desportivos, em que o ex-campeão do Mundo de ralis, Juha Kankkunen, subiu ao lugar mais alto do pódio, no ano passado o projecto do ACP apontou para uma competição aberta aos habituais participantes no Campeonato Open de ralis e o sucesso voltou a ser grande, com um claro domínio de Ricardo Teodósio.

A reedição do Rally de Portugal Open constitui um acontecimento que permite aos pilotos nacionais participar numa competição com uma grande componente mediática e disputada sob uma moldura humana ímpar, sem dúvida atractivos pouco comuns à generalidade das competições nacionais.

Em termos desportivos, o evento terá o seguinte o programa:

Quinta-feira, dia 29 de Março de 2012 - Verificações técnicas (Estádio Algarve)
Sexta-feira, dia 30 de Março de 2012 - Reconhecimentos do percurso
Sábado, dia 31 de Março de 2012 - Três provas de classificação num total de 74,08 km: Almodôvar (26,22km), Vascão (25,29km) e Loulé (22,57km), todas elas de piso irrepreensível e de grande espectacularidade em termos de condução.

Recorde-se que a prova se realiza no intervalo das duas passagens dos concorrentes do WRC e como a segunda etapa não teve qualquer alteração em termos de provas de classificação, todos os que participaram na edição de 2011 têm a sua tarefa bastante facilitada no tocante aos reconhecimentos, já que agora apenas terão de confirmar as notas de andamento.

O valor da inscrição será de € 1.000,00 - incluindo já o seguro - valor que será devolvido na sua totalidade aos pilotos que participarem no evento. O número de participantes será limitado a 30 equipas, entre todas as que se pré-inscreverem.

As pré-inscrições gratuitas poderão ser feitas até ao próximo dia 30 de Janeiro através do email acpmotorsport@acp.pt. A organização da prova informará todos os interessados até ao dia 13 de Fevereiro da eventual aceitação da sua candidatura. A partir desse dia, e até 27 de Fevereiro, todas as equipas cuja inscrição foi aceite deverão formalizar a sua inscrição e o respectivo pagamento.

No dia 8 de Março será divulgada a lista de inscritos para o evento Open, tal como sucederá para o WRC.

Comunicado ACP
in Rallymania

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Clássicos desportivos na Super Especial do Rally de Portugal 2012

O ACP Motorsport em parceria com o ACP Clássicos, lança um novo desafio aos condutores de veículos clássicos desportivos: a participação no programa da Super Especial do Rally de Portugal 2012, pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis.


A próxima edição do Rally de Portugal, que terá lugar de 29 de Março a 1 de Abril, integrará uma Super Especial de abertura, a realizar em Lisboa, no magnífico cenário da Praça do Império, perante um elevado número de espectadores e com transmissão televisiva assegurada para todo o Mundo.

O ACP Motorsport vai incluir no programa desta super especial uma prova reservada a clássicos desportivos, proporcionando, assim, aos proprietários e condutores destes veículos uma experiência inolvidável.

Os interessados em participar deverão pré-inscrever-se directamente junto do ACP Clássicos, indicando o nome do piloto, a marca, modelo e ano de construção do veículo, bem como, de uma forma resumida, o palmarés do piloto e do veículo.

De entre as inscrições recebidas, o ACP Motorsport convidará para participar na super especial do Rally de Portugal 2012, a realizar ao início da tarde de 5ª feira, 29 de Março, um máximo de 16 concorrentes, seleccionados em função de critérios como o palmarés do modelo e do piloto no Rally de Portugal e, ainda, a ordem de recepção das inscrições.

A prova constará de um conjunto de eliminatórias e de uma final, cujo vencedor terá como prémio a inscrição gratuita no Rali de Portugal Histórico 2012.

Inscrições até 13 de Fevereiro de 2012, por email enviado para: acpclassicos@acp.pt

publicado em AltasRotaçoes

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domingo, janeiro 15

Paulo Neto/Daniel Amaral - OnBoard Casinos do Algarve

Assista ao vídeo on board da equipa Paulo Neto/Daniel Amaral, nas especiais de Monchique e Fóia no Rali Casinos do Algarve, com o Citroën DS3 R3T. Relembro que acabaram na 5ª posição do CPR, e foram 3ºs classificados no Campeonato de 2 Rodas motrizes.




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quinta-feira, janeiro 12

CAAL com três provas nos nacionais

A divulgação dos calendários para 2012 pelas entidades federativas confirmou a continuidade das três provas organizadas pelo Clube Automóvel do Algarve nos principais campeonatos nacionais de rali e todo-o-terreno.

A primeira prova organizada pelo Clube Automóvel do Algarve (CAAL), será a Baja Carmim, nos dias 17 e 18 de Março. O evento é elegível para o Campeonato de Portugal de Todo o Terreno nas categorias de automóveis, Buggys, Quads e Motos.
No primeiro fim-de-semana de Outubro, nomeadamente nos dias 6 e 7, realizar-se-á a ronda algarvia do Campeonato Open de Ralis - o Rali de Loulé/Casino de Vilamoura. Disputada em pisos de terra, também será pontuável para o Campeonato Regional de Ralis do Sul.
Marcado para 17 e 18 de Novembro, a 41ª edição do Rallye Casinos do Algarve, tem novamente honras de fecho de temporada do Campeonato de Portugal de Ralis, Taça de Portugal de Ralis e também o Campeonato Regional de Ralis do Sul.
Consulte mais informação em www.clubeautomovelalgarve.pt ou na página do Clube Automóvel do Algarve no Facebook.

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Carlos Neves volta a apostar nos clássicos

Não têm sido "tempos" fáceis para os amantes dos Clássicos as ultimas épocas nos ralis, mas ainda há quem resista e ainda se mantenha a disputar um Campeonato que em 2011 passou a designar - se Troféu Nacional de Clássicos Ralis, num competição que sobretudo reúne grandes máquinas, muito do agrado do público em geral.


Carlos Neves e João Reis são um dos pilotos que ainda fazem ralis por gosto aos clássicos e na época que agora terminou disputaram a totalidade das provas com o seu bonito Dastun 1200, mais conhecido pelo «o 1200 dos avós». A dupla da Costa da Caparica teve uma época interessante, lutando prova a prova com adversários bem melhores equipados, mas que mesmo assim não lhes impediu constantemente de lutarem pelos lugares do pódio. Nas sete provas realizadas, a dupla assegurou o vice "campeonato" absoluto, sendo ainda também os segundos na Categoria 2 – Clássicos 75.

Como nos salienta Carlos Neves "o balanço da temporada foi positivo, conseguimos ter o carro em boas condições durante todo o ano, e por outro lado conseguimos ter um ritmo muito bom em quase todas as provas. Com os meios que dispomos a nível de assistência e logística não podemos pedir muito mais, pois sou eu, o meu navegador e minha família que tratamos de tudo. Prova a prova conseguimos andar bastante depressa, em algumas delas exploramos o máximo que o carro nos permitia e foi muito interessante ter conseguido algumas proezas com o Datsun. Acredito que sem um ou outro azar que tivemos que poderíamos ter ido ainda mais além".

Questionado sobre o pior e melhor momento da época, Carlos Neves refere que "o pior momento foi quando prematuramente fomos forçados a desistir no Rali de Montelongo, a primeira prova do ano, num rali que tínhamos todas as condições para garantir um excelente resultado e que acabou por também nos condicionar a época. O melhor foi a vitória à geral no Rali do Medronho, pois foi um rali bem disputado e a vitória teve ainda um significado mais especial. Neste aspecto penso que o Rali Centro de Portugal, também foi uma das provas mais importantes, pois conseguimos impor um ritmo muito forte logo desde o primeiro troço e ganhar alguns troços ao Porsche, ficando a discussão do 1º lugar adiada para o último troço".

Os Clássicos começam já a ser escassos nas listas de inscritos nas provas, pois como nos adianta João Reis "continuamos na mesma situação de sempre. O valor de inscrições cada vez mais caro, o campeonato cada vez com menos visibilidade, pouca promoção e cada vez os pilotos a ter menos vontade de trazer os seus carros para os ralis. Para quem "gere os nossos Campeonatos" os clássicos passaram a ser o parente pobre, esquecendo que em tempos tiveram cerca de mais de 30 clássicos inscritos. Carros há muitos! Estão é todos parados e à espera de melhores dias, e sobretudo à espera que criem condições e propostas que motive aos pilotos regressar ao ralis inseridos numa competição que no momento até campeonato deixo de ser! Acho que todos deverão ter mais respeito por todos os concorrentes independentemente quem seja, pois com mais ou menos dificuldades e apoios, todos queremos fazer Ralis, e com a postura de certos dirigentes essa vontade de fazer ralis acaba por desaparecer. Não percebem que sem pilotos não há ralis..."

Para 2012 Carlos Neves e João Reis irão manter a aposta no Troféu Nacional de Clássicos Ralis. Como nos adianta o piloto do 1200 "gostaria de evoluir para um carro mais competitivo ou até mesmo alinhar no carro mais recente, que nos permitisse andar ainda num ritmo mais alto. Mas não é fácil arranjar apoios e para já vamos manter a aposta no Datsun 1200, esperando que venham nas próximas provas mais concorrentes para os clássicos, para voltarmos a ter um competição ainda mais bem disputada.
Em último, gostava de agradecer a todos os nossos patrocinadores..., mas como não temos...! Os Meus sinceros agradecimentos a toda a família (Pai, Mães, Madrinha, irmãos, Esposas, cunhados e amigos) que incansavelmente vão ver os Ralis e dar apoio. Um especial agradecimento ao nosso Grande Amigo, Mestre e Preparador Aníbal Rolo com quem temos aprendido muito e nos tem ajudado muito em todos os sentidos desenvolvendo incansavelmente o Datsun 1200".


press Nuno Pimenta

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quarta-feira, janeiro 11

Uma visão brasileira sobre o Autódromo do Algarve

Colocado através do Facebook pelo Paulo Alexandre Teixeira, mentor do Continental Circus, não passei a oportunidade de partilhar a descrição do Autódromo Internacional do Algarve feita por Leandro Verde no site Bandeira Verde.


"Eu achava que vocês só gostavam de velharia. É assim mesmo: as músicas kitsch dos anos 80 são inegavelmente melhores do que as do Restart, os carros antigos não eram feitos de plástico, as crianças de outrora eram mais bem educadas e o Faustão era mais engraçado na época do Perdidos na Noite. No automobilismo, a nostalgia é ainda mais forte: a Fórmula 1 antiga, por exemplo, era muito mais legal, é claro. Boa parte das corridas era tão chatas quanto um GP contemporâneo em Abu Dhabi, algumas pistas eram terríveis, havia tantas ordens de equipe como hoje e, de quebra, um e outro morriam eventualmente. Mas era mais legal e ponto, esta é a frase de ordem.

Felizmente, este tipo de raciocínio não é levado a cabo aqui. Embora as pistas antigas tenham aparecido com força nas escolhas dos leitores, aquilo que é bom e moderno não foi deixado de lado. O Calendário do Verde 2011, ignorando solenemente formalidades temporais, debuta em Portugal, terra das mulheres bigodudas e da Galp. Hoje, falo do melhor circuito situado naquele fiapo de território às margens do Oceano Atlântico. Não é ao superestimado Estoril que me refiro, é claro. Com vocês, o Autódromo Internacional do Algarve.

Fundado no final de 2008, Algarve é praticamente um bebê entre os autódromos europeus dos grandes campeonatos. Mesmo assim, os lusos já se deram ao luxo de sediar nove dias de testes da Fórmula 1 entre 2008 e 2009, além de corridas da GP2, da A1GP, da World Series by Renault, da Fórmula 2, da Superleague Formula, da Fórmula 3 britânica e da Fórmula Renault europeia. Hoje em dia, o circuito recebe principalmente corridas do FIA GT, da Fórmula 3 espanhola e da Superbike. Não é o mais movimentado dos palcos, mas está muito longe da marginalidade.

Falemos de Algarve, ora pois. Você não sabe disso, eu não sabia disso, ninguém nunca soube, mas a nome “Algarve” é de origem árabe: Al-Gharb, que significa “ocidental”. Na verdade, o nome completo da região era Al-Gharb Al-Ândalus, ou Andaluzia Ocidental para os mortais. Trata-se de um pedaço de terra localizado na região mais ao sul de Portugal. A região foi tomada pelos árabes entre os séculos VIII e XIII. Durante este período, ela passou por grandes desenvolvimentos econômicos, culturais e tecnológicos. Até hoje, a influência árabe é bastante sentida em Algarve, como pôde ser percebido na gastronomia local, que parece mesclar a culinária ibérica com a do Oriente Médio.

O mundo da velocidade, e isso inclui fãs desavisados como eu, só veio a tomar conhecimento do bucólico Algarve em dezembro de 2007. O engenheiro Paulo Pinheiro, dono da promotora Parkalgar, anunciou que estava criando um complexo automobilístico que reuniria um autódromo de alto padrão, um kartódromo, um parque tecnológico, um polo turístico que incluiria um hotel cinco estrelas e um polo para outros esportes. A brincadeira, de nome Algarve Motor Park, envolveria custos da monta de 195 milhões de euros, algo em torno dos 249 milhões de dólares. O objetivo óbvio era desenvolver as áreas esportiva e tecnológica de Algarve e gerar algo em torno de 600 empregos diretos e 1.300 indiretos. Coisa ambiciosa.

Em 9 de fevereiro de 2008, o Algarve Motor Park foi oficialmente apresentado para consumo internacional. Nesta data, o ministro da Economia Manuel Pinho, o secretário da Juventude e dos Esportes Laurentino Dias, o presidente da Câmara Municipal de Portimão Manuel da Luz e o próprio Paulo Pinheiro não só confirmaram o início da execução das obras como forneceram mais detalhes sobre o que seria o projeto. Que, apesar de tudo, era antigo.

O sonho de Paulo Pinheiro em erguer um espaço adequado para o automobilismo surgiu em junho de 2000. Naquela época, Portugal só dispunha de Estoril, cujos bons dias haviam ficado lá para trás. Ainda assim, Pinheiro teve de rolar muita pedra até poder anunciar a concretização de seu projeto: longas reuniões para resolver problemas ambientais, ampliar o terreno a ser utilizado dos 42 hectares previstos inicialmente para 308 e definir a ideia como sendo de interesse público. O engenheiro precisou de sete anos para resolver tudo isso. Durante este tempo, nada menos que dez traçados foram criados. Felizmente, foi escolhido o melhor.

Em setembro de 2007, os desenhos e os contratos passaram a ganhar contornos reais. O sítio do Encampadinho, localizado na freguesia da Mexilhoeira Grande, em plena Serra da Pereira e a menos de cinco quilômetros da cidade de Portimão, abriu espaço para a limpeza e a terraplanagem dos 308 hectares que dariam lugar ao Algarve Motor Park. Só os primeiros dias das obras contaram com 300 operários e 72 máquinas. Estes números dispararam para mais de três mil operários conforme o tempo passou.

Não sei se todas estas informações são pura propaganda dos promotores do autódromo, mas o fato é que o período de desenvolvimento realmente impressionou. Para começar, 100% da verba utilizada para a construção do Algarve Motor Park veio da iniciativa privada. Ao contrário dos monstruosos circuitos do atual calendário da Fórmula 1, que sugam intermináveis recursos públicos, Algarve conseguiu se desenvolver sem qualquer interferência financeira do Estado. Além disso, a velocidade das obras era notável. O cronograma esteve quase sempre adiantado. Nem parecia Portugal, como ouvi dizer um maledicente comentarista luso.

Aos poucos, o autódromo de Algarve começou a ganhar forma. A pista de 4,6 quilômetros de extensão teria nada menos que 64 configurações diferentes. O paddock seria o maior da Europa, tendo cerca de 82 mil m², e também haveria quinze mil lugares nas arquibancadas, com possibilidade de expansão para até 150 mil lugares. Além disso, Paulo Pinheiro e companhia já estavam correndo atrás de gente graúda para estabelecer suas sedes e laboratórios de pesquisa e desenvolvimento no parque industrial do Algarve Motor Park. A Ocean Racing Technology, equipe de Tiago Monteiro na GP2, a N. Technology, equipe italiana de turismo, e a organização da A1GP estavam entre os que estabeleceriam bases em Algarve.

Já detalhei demais os detalhes do projeto, então vamos avançar a fita. Foram sete meses de obras até que o autódromo de Algarve ficasse pronto. Tão logo isso aconteceu, os burocratas da FIM apareceram para um chá com bacalhau e homologaram a pista no dia 11 de outubro de 2008. Dois dias depois, apareceram os homens da FIA, que gostaram de tudo e outorgaram a Algarve a classificação 1. Isso significava apenas que o circuito estava apto para sediar até mesmo corridas de Fórmula 1.

A inauguração do autódromo ocorreu no dia 31 de outubro de 2008, com os primeiros treinos da última rodada do Mundial de Superbike. Houve também algumas atrações menos interessantes naqueles primeiros dias de novembro, como Jaime Alguersuari fazendo algumas voltas de exibição com um Fórmula 1 da Toro Rosso e Michael Schumacher testando motos da Ducati e da Yamaha. Até o fim do ano, houve também uma etapa do GT espanhol e mais algumas corridas irrelevantes. Legais mesmo foram as confirmações das corridas de Le Mans Series e do FIA GT em 2009. Além, é claro, das sessões de testes da Fórmula 1.

Entre os dias 15 e 17 de dezembro de 2008, as modestas equipes Ferrari e McLaren se reuniram e testaram versões híbridas de seus carros. Um mês depois, cinco equipes apareceram para realizar seis dias de testes. No dia 21 de janeiro de 2009, o então novato Sébastien Buemi utilizou um velho e competente Toro Rosso ST3 para marcar a volta mais rápida da história de Algarve, a única na casa de 1m27.

A Fórmula 1 nunca esteve lá em um fim de semana de corridas, embora alguns boatos sobre uma incursão a Portugal sempre apareçam. Em compensação, a GP2 realizou a última rodada dupla do ano de 2009 por lá e deveria ter realizado também uma rodada em 2010, mas teve problemas contratuais. Outras categorias de monopostos e protótipos passaram por lá, mas Algarve anda dando mais prioridades às corridas de turismo e de Superbikes. Uma pena. Diante de tantos circuitos novos e insossos, uma adição como esta faria muito bem à Fórmula 1.

Por ser um circuito novo e por ter a classificação 1 da FIA, você pode erroneamente acreditar que Algarve é mais uma das criações malfadadas de Hermann Tilke. Errado! O criador do traçado é o próprio Pedro Pinheiro. Isto explica a ausência de características como as intermináveis áreas de escape asfaltadas, as retas longas, os cotovelos e os trechos largos e pragmaticamente pensados para ultrapassagens. E se vocês querem saber, o resultado ficou excelente.

Uma coisa que me apraz em Algarve é o fato de estarmos falando de um circuito e não de um estacionamento de shopping center em Campinas. Há caixa de brita, zebras pintadas de vermelho e branco, grama, arquibancadas e um asfalto que não é abrasivo, mas também não é uma pista de boliche. Fora isso, o traçado é aquilo que poderíamos chamar de seletivo: subidas, descidas, pontos cegos, curvas de alta, média e baixa velocidade. Não há retas extensas ou curvas de raio muito longo, mas estes trechos não se fazem necessários. Algarve é uma pista bonita mesmo sem abusar da velocidade elevada.

Apesar de Algarve possuir 64 opções de traçado, falo daquele de 4,692 quilômetros, quinze curvas e largura de catorze metros (uma exceção é a reta dos boxes, que possui dezoito metros de largura). Eu, na minha orgulhosa visão obtusa, enxerguei três colheres de Dijon, uma pitada do Kyalami moderno, duas xícaras de Istambul e um pouco de A1-Ring. Estranha a mistura, mas o resultado ficou legal. No entanto, deixo claro uma coisa: não é pista para ultrapassagens. O desafio maior está na pilotagem.

O recorde foi feito pelo suíço Sébastien Buemi com um Toro Rosso ST3 na pré-temporada de 2009: 1m27s987, média de 191,728km/h. Não se impressione: esta média de velocidade foi superada com facilidade por este mesmo carro em Hungaroring e Valência. Como eu disse lá em cima, o atrativo de Algarve é a variedade de desafios oferecida pela sua seletividade. Um carro que se daria bem aqui seria bom de tração e torque, teria molas mais duras e não poderia sair muito de frente.

Estes são os trechos, todos numerados, veja só:

RETA DOS BOXES: Maior reta do autódromo e único trecho que não possui 14m de largura. Chama a atenção por se assemelhar a um tobogã: aclive em seu início e forte declive antes da primeira curva.

1: Primeira curva, oras bolas. Demanda uma pisada razoável no freio e a redução de umas duas marchas, nada muito brusco. Curva feita à direita. Ela sucede o trecho em descida da reta dos boxes e, graças à isso, sua entrada é ligeiramente cega. Ao menos, dá para passar tranquilamente por cima da zebra interna.

3: Estranhou a ausência de uma curva 2? No traçado principal, ela não existe. A curva 3 é uma perna de raio bem longo que é feita à direita. O piloto não precisa desacelerar e só deve esterçar levemente o volante. Trata-se praticamente da continuação de uma reta.

4: Esta curva feita à direita realmente pede uma freada mais forte e a redução para a segunda marcha. Seu formato é parecido com o de um hairpin, mas sua angulação mais aberta torna seu tangenciamento mais fácil.

5: Taí uma curva com a cara de Istambul. Embora curta, ela reúne todas as características que a fazem uma belezinha: raio longo, aclive e visão cega. Ou seja, o piloto simplesmente acelera, esterça bastante para a esquerda e enfrenta todas as forças centrífugas que o aborrecem. Ainda assim, não é difícil completá-la, especialmente porque há uma zebra amiga no lado direito que permite um tangenciamento mais aberto.

6: Curva de baixa velocidade feita à esquerda. O piloto sai de uma reta em descida e reduz até a primeira ou a segunda marcha, esterçando bastante o volante para atravessar o trecho. Como as zebras são baixas e estão presentes nos dois lados, não há grandes dificuldades aqui.

7: Perna quase imperceptível feita à esquerda. O piloto simplesmente vira um pouco o volante e segue acelerando.

8: Inicia-se, aqui, um dos trechos mais legais de Algarve. A curva 8 é feita à direita em descida. O piloto não desacelera muito, mas reduz uma ou duas marchas. Cabe a ele dosar a velocidade que ele deseja perder aqui. Não é um trecho perigoso, mas é bastante passível de erro, especialmente por causa da curva seguinte.

9: Pode-se dizer que é a continuação da curva 8. A curva também é completada à direita, mas seu raio é menor, o que demanda uma freada forte e a redução de umas duas ou três marchas. Se o piloto sai todo desequilibrado da curva 8, dificilmente conseguirá completar a 9 corretamente. O início desta curva é em descida, mas sua saída já é em aclive.

10: Antes de tudo, é interessante mencionar o “tobogã” da reta anterior: o piloto chega em um cume cego e depois segue ladeira baixo. A curva 10 que vem logo a seguir é uma perna de alta velocidade feita à esquerda em aclive novamente. O piloto não precisa desacelerar, mas é importante ter força no braço para esterçar bastante o volante. Mesmo assim, errar aqui é difícil.

11: Curva estranha. E que pode pegar um desavisado sem grandes problemas. Ela é deste tipo que vai mudando de raio conforme o piloto avança: começa aberta e vai se fechando cada vez mais, que nem aquelas curvas do miolo de Sepang. O piloto é obrigado a reduzir marchas e brecar gradativamente até o ápice. Após isso, ele acelera em um trecho em descida.

12: É outra curva de alta velocidade nos moldes das curvas 5 e 10. Ela é cega, muito veloz e feita à direita. Basta ao piloto cravar o pé no acelerador e esterçar bastante o volante sem pestanejar.

13: O problema da curva 12 é que não dá para ficar acelerando durante muito tempo, pois a curva 13 vem logo a seguir. Ela é feita à esquerda em segunda ou terceira marcha e demanda um bom movimento no volante. Fora isso, nada de mais.

14 e 15: Por capricho da organização, decidiram considerar este trecho aqui como uma conjunção de duas curvas. Eu prefiro considerar que temos aí uma única curva de raio médio e angulação de 180° feita à direita. O piloto inicia a parte 14, em descida, desacelera e ao chegar ao ápice, volta a acelerar, sempre esterçando o volante.

16: Temos aí a Paddock Hill Bend do século XXI. É uma curva de raio bastante longo que é feita à direita. O que chama a atenção é a variação de relevo. O piloto inicia o trecho em uma aclive. Por alguns metros, ele não tem visão de nada. Subitamente, o aclive acaba e dá lugar a uma descida. Como o raio é sempre longo, não há necessidade de frear ou reduzir marchas. Basta apenas seguir esterçando e acelerando. É a última curva da pista.

O neozelandês Chris van der Drift em uma volta na World Series by Renault em 2009:


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