terça-feira, setembro 30
Pedro Leone “navegou” em Castro Marim
Rali de Castro Marim 2008
Imagens captadas pelo Nuno Fontaínhas do Rali de Castro Marim, prova pontuável para o Campeonato Regional do Sul.
sábado, setembro 27
Açores no IRC
A prova açoreana substituirá o Rali de Portugal (versão IRC) no próximo ano, e não era de todo improvável que tal acontecesse. Depois da edição de 2008 do Rali de Portugal, as afirmações dos responsáveis do ACP davam conta das dificuldades em organizar duas provas em Portugal de carácter mundial (apontando até uma a sul – WRC, e outra a norte). Na altura foi referido que as relações com o Eurosport eram as melhores, principalmente porque também organizavam provas de TT com aquele organizador.
Fonte: Ralis.Online
Concorrência Difícil
O representante português, António Rodrigues, irá encontrar nomes conhecidos do mundial de produção, como são os casos de Andreas Aigner (Áustria), Martin Prokop (Rep.Checa), Simone Campedelli (Itália), Patrik Sandell (Suécia) e Michael Kosciusko (Polónia) este último no JWRC. Se estes elementos já merecem o devido respeito, pelas exibições no mundial, há que contar também com Hermann Gassner (Alemanha) e Yeray Lemes (Espanha), também adaptados aos Mitsubishi Lancer. Resta saber se os menos conhecidos também apresentam credenciais a este nível.
Efectivamente a concorrência é difícil, mas as condições são semelhantes para todos (à partida) pelo que a esperança persiste numa boa exibição do António Rodrigues.
Nota adicional: Curioso o facto de Andreas Aigner ser o representante austríaco. Primeiro porque caso Bernardo Sousa fosse o representante português era um confronto de “jovens com asas”, e depois porque algumas notícias indicam a saída da Red Bull, para uma equipa com WRC.
Fonte: Ralis.Online
quinta-feira, setembro 25
Regional regressa em Castro Marim
Para esta prova o Clube Automóvel do Algarve apostou numa renovação das provas especiais, que passam a contabilizar 56 quilómetros cronometrados. A solução residiu na reutilização dos troços da época passada, com passagem dupla por Odeleite e Azinhal, acrescentando distância alterando substancialmente os locais de partida e chegada.
Em paralelo com a prova do regional decorrerá o Motorali, que conta com 17 inscritos divididos entre motos e quads.
quarta-feira, setembro 24
No PWRC com Mitsubishi
Nos dados avançados contém a informação que continuará com um Mitsubishi, disputando as primeiras provas com um EVO IX, e a partir da 3ª prova com o novo EVO IX. A hipótese Skoda S2000 andou em cima da mesa mas não existiu acordo quanto à presença no PWRC.
De saída está Andreas Aigner, que provavelmente espera alcançar “voos” mais altos.
terça-feira, setembro 23
Falta de emoção…
Bruno Magalhães e Carlos Magalhães averbaram mais uma vitória no Rali Centro de Portugal impondo-se sem grande esforço à demais concorrência, conquistando o título de pilotos. Mais de dois minutos e meio o separaram do segundo classificado, Vítor Pascoal, que permitiu uma “dobradinha” Peugeot. O Piloto de Amarante, que foi o primeiro líder do rali ao vencer as duas super-especiais, ainda teve uma luta interessante com Adruzilo Lopes, até este abandonar vítima de despiste. Com este resultado intromete-se na luta pelo vice-campeonato.
O pódio ficou completo com Pedro Meireles que aproveitou os azares dos principais adversários para somar uma vitória no Agrupamento de Produção. A equipa do Subaru Impreza N12 esteve em disputa directa com Pedro Leal no primeiro dia de prova, mas a conjuntura de resultados permitiu alguma contenção, para finalizar a prova e colocar um ponto final à sequência de abandonos.
Na quarta posição ficou Carlos Matos, que no seu regresso com o Renault Clio S1600 venceu entre os duas rodas motrizes, ascendendo à liderança da classe A6. Com uma nova decoração, o piloto mostrou-se surpreendido no final com o resultado, que passa a ser o melhor da sua carreira. Igualmente satisfeito deverá estar Nuno Barroso Pereira, pois somou a 5ª posição e também estabeleceu um “personal best”, mesmo sem retirar o potencial da sua viatura.
Na sexta posição ficou Pedro Leal que devido a um furo no Fiat Stilo Diesel perdeu algum tempo e não conseguiu manter a sua luta com Pedro Meireles, que animou o primeiro dia. Fica a vitória na classe.
A fechar os lugares pontuáveis, Paulo Louro e Paulo Antunes, ambos em Citroën C2, apesar do primeiro não pontuar para o Troféu.
A prova ficou marcada pelos abandonos de alguns dos principais concorrentes. José Pedro Fontes abandonou na sétima especial com o motor do Fiat Punto partido, e atribuindo logo o título a Bruno Magalhães. No primeiro dia de prova, Fernando Peres desistiu com a caixa de velocidades do Mitsubishi Lancer EVO IX partida. A estreia em competição do Porsche 997 GT3 de MEX foi reduzida devido a uma quebra de transmissão na fase inicial do rali. A estes três elementos junta-se Adruzilo Lopes, que foi vítima de despiste quando disputava a 2ª posição do rali.
O nacional continua com o Rali de Mortágua.
Bruno Magalhães bicampeão
O título do piloto da Peugeot Sport era esperado desde o início da temporada, apenas faltava saber quando chegaria a confirmação. Obtendo a pontuação máxima em todas as provas do CPR, pois graças às bonificações por etapa nas provas internacionais, onde as coisas não correram bem, foi possível efectuar um pleno e levar o “ceptro” a duas provas do fim.
O título não sofre qualquer contestação, pois foi obtido de forma perfeita numa simbiose com viatura e navegador(es) que mete os restantes adversários a anos-luz. Se esse é uma vantagem, também poderá ter sido o handicap. A falta de adversários competitivos, com equipas profissionalizadas facilitou a vida de Bruno Magalhães nos ralis do campeonato português, mas não o auxiliou aquando de voos, e objectivos, mais altos. Refiro-me às lutas com o pelotão do Intercontinental Rally Challenge, tanto no Rali de Portugal como na Madeira. Tanto numa prova como noutra, mostrou ser capaz de bater os internacionais, mas a pressão ou ansiedade promoveram 2 percalços – despiste e um furo, que foram decisivos no resultado absoluto.
Não é altura de reflectir aspectos negativos sobre o percurso de Bruno Magalhães, mas de o felicitar por mais um título, o de bicampeão de ralis de Portugal.
segunda-feira, setembro 22
António Rodrigues de Regresso
A escolha inicial recaiu sobre Bernardo Sousa, mas a intervenção cirúrgica no ombro era impeditiva de participar no mini rali de aferição do candidato europeu, a realizar na Áustria de 23 a 25 de Outubro.
O desportivismo de Ricardo Sousa também deve ser valorizado, pois disponibilizou um Mitsubishi Lancer EVO IX e respectiva estrutura técnica, ao António Rodrigues para que este dispute a prova em igualdade de circunstâncias com a restante concorrência. Incluído no “pacote” também está Jorge Carvalho, actual navegador de Bernardo Sousa, que regressa a efectuar dupla, num conjunto que se notabilizou no Troféu 206.
Felizmente, António Rodrigues volta à ribalta por bons motivos. Depois de envolvido no “fracassado” My Road Motorsport, e na disputa cibernauta do BF Goodrich Drivers, tem a oportunidade real para demonstrar o seu valor e chamar a si as atenções desportivas.
sábado, setembro 20
Alexandre Camacho campeão
No Rali do Nacional, Miguel Freitas e António Freitas ocuparam as restantes posições do pódio, tendo o primeiro liderado 3 especiais de classificação, aproveitando o nevoeiro para ser o único concorrente que em 2008 bateu Alexandre Camacho no regional madeirense.
José Camacho acabou na 4ª posição com o Peugeot 206 S1600, apesar de demonstrar alguma falta de ritmo. Com ele, foram 4 “leões” nas quatro primeiras posições.
Sem oposição, João Magalhães levou de vitorioso o agrupamento de Produção, arrecadando mais um título regional.
Ao mesmo tempo decorreu mais uma prova do Open da Madeira. No denominado Rali do Monte, Élvio Caíres aproveitou ao máximo o seu Citroën Saxo Kit Car para levar de vencida a prova, no seu regresso à competição.
Samir Sousa ficou na segunda posição com o Peugeot 206 RC, deixando para trás uma série interminável de azares (incluindo no Rali Vinho Madeira). O pódio ficou completo com o espectacular Ford Sierra de Mário Oliveira.
Filipe Pires participou com o Peugeot 206 GTi (Wilson Aguiar) e ficou na quarta posição, na frente do líder do campeonato Emanuel Caldeira, que estreava na condução de um Opel Manta.
quarta-feira, setembro 17
Peterhansel e Ruben Faria vencedores
A dúvida na competição reservada às motos residia na luta entre portugueses e os especialistas do Dakar, Marc Coma e Cyril Despres, que curiosamente também seria na luta de Honda 450 versus KTM 690. E foi um português que brilhou. Ruben Faria entrou ao ataque na primeira etapa, assumindo a liderança. Apesar de não conseguir vencer a segunda etapa, manteve a liderança entre as motas... e daqui até final foi somar vitórias em etapas e uma justa vitória final. Cyril Despres foi o segundo classificado e Marc Coma fechou o pódio. Estes concorrentes ainda trocaram de posições na segunda etapa, mas o espanhol teve sérias dificuldades nas restantes etapas. Hélder Rodrigues e Paulo Gonçalves também estiveram em destaque, em espaços intrometendo entre os primeiros e acabando na 4ª e 5ª posições.
A presença das marcas oficiais VW, Mitsubishi e BMW com os seus principais pilotos garantiam competitividade e espectáculo, e assim aconteceu. Carlos Sainz foi o “ponta-de-lança” de serviço, andando sempre muito depressa, aproveitando as características do terreno, muito próximas do rali, mas também foi prejudicado por abrir a estrada. Nas etapas que era o primeiro na estrada apanhava constantemente os motards mais atrasados, e como tal alguma dificuldade nas ultrapassagens não permitiu criar um “fosso” maior. Teve a sorte (ou engenho) de sair na etapa dupla atrás dos Mitsubishi e com isso somar importantes minutos que seriam cruciais no final da prova. Mas também existem imprevistos, e foi na última especial a 15 quilómetros do fim que Sainz deitou tudo a perder com um capotanço. Perdeu a vantagem que trazia até então sobre o mais directo rival, e desceu para a segunda posição. Com isto tudo Stephane Peterhansel somou um triunfo, com mérito pois foi o único elemento da Mitsubishi que demonstrou argumentos para lutar pela vitória. Curiosamente, este modelo fecha com chave de ouro as suas participações em provas a título oficial, pois será substituído por uma nova viatura, a estrear na Baja de Portalegre.
Na terceira posição ficou Luc Alphand com um Mitsubishi. O piloto francês foi o primeiro comandante da prova, mas na segunda etapa caiu na classificação. Gradualmente recuperou algumas posições, também graças a azares de adversários. Giniel de Villiers foi 4º, demonstrando não se sentir à vontade em traçados tão técnicos e sinuosos.
Nasser Al Attyah foi uma das desilusões da prova. Depois das exibições em provas anteriores, e sabendo do estilo sempre muito aguerrido, o piloto do Qatar não conseguiu transformar em resultados. Entrou com o pé esquerdo, perdendo muito tempo devido a uma má afinação na suspensão. Recuperou nos dia posteriores e chegou a vencer a última etapa, mas já se encontrava muito longe para alcançar algo mais que a quinta posição.
Filipe Campos foi o melhor português, e melhor piloto privado, acabando na sétima posição da geral. Imprimindo um ritmo muito próprio, rodou quase sempre isolado, pois não tinha argumentos para contrariar os adversários oficiais, mas também não teve oposição dos restantes elementos do nacional. Curiosamente foi o único português nos dez primeiros.
Verdadeiramente azarado esteve Pedro Grancha. O piloto da Navara sul-africana andou no top ten, e sempre como segundo português, mas abandonou no último dia de prova, quando parecia ter deixado para trás a maré de azar que o acompanha esta época.
O último dia de prova ficou marcado por uma paragem da etapa, devido a um incêndio provocado pela quebra de um fito de alta tensão, por parte de um helicóptero da organização. A paragem durou mais de um hora, mas a escassa informação promoveu à saida do troço por parte de alguns espectadores que se haviam deslocado à zona espectáculo de Portimão.
terça-feira, setembro 16
Basso, Príncipe das Astúrias
O protagonista obviamente foi Giandomenico Basso, que graças às condições climatéricas, com piso molhado, e às especificações do traçado, com zonas muito técnicas, venceu o Rali Príncipe das Astúrias.
Basso venceu a prova, mas teve de contar com a oposição de Nicolas Vouilloz, que dominou o rali no primeira dia de prova, enquanto os troços estiveram predominantemente com piso seco. Atravessando um excelente momento de forma, o francês foi surpreendido no final do primeiro dia por Basso, que aos poucos foi recuperando tempo, e acabaram empatados à décima. No segundo dia, verificando que era impossível chegar mais à frente, manteve a segunda posição e amealhou preciosos 8 pontos, cimentando a liderança do IRC, e aproveitando a ausência de Luca Rossetti.
Na terceira posição ficou Freddy Loix, que voltou a demonstrar alguma dificuldade em troços mais técnicos. Mesmo, deu mais 6 pontos à Peugeot, faltando apenas 1 para conquistar o título de marcas.
As dificuldades financeiras que a organização da prova sofreu impediram a presença de outras equipas que habitualmente dependem das ajudas de custo para participarem no IRC. Assim, foram os elementos da armada espanhola os protagonistas que passaram para primeiro plano.
O campeão em título, Enrique Garcia Ojeda “jogava em casa” com a sua equipa, Peugeot Sport Espanha, mas não conseguiu acompanhar o pelotão do IRC. Muito pelo contrário, viu-se envolvido numa luta particular com Dani Solá, num Fiat Punto S2000. O piloto com o Punto da Procar esteve na frente de Ojeda, apesar de alguns problemas mecânicos, mas deitou tudo a perder com um despiste no segundo dia de prova.
Miguel Fuster no Fiat Punto oficial espanhol finalizou na quinta posição, na frente do regressado Anton Alen. O piloto finlandês demonstrou novamente dificuldades nos pisos de asfalto, embora tenha conseguido somar 3 pontos.
Na sétima posição ficou o Sergio Vallejo, que foi o piloto que venceu o BF Goodrich Drivers Team Espanha, tripulando um Peugeot 207 S2000 da Kronos.
Sem palavras
“ Já agora aproveito para contar o episódio da minha perda de tempo do primeiro dia (vão achar piada...): O meu nome é Pedro Ré e era concorrente nº217, e, por volta do km 50 do SS1 o meu irmão (o piloto) sentiu-se mal e parámos perto de um GNR em vila de Rei.
Como eu não sou médico nem o GNR o era e os sintomas não eram nada favoráveis ao meu irmão que estava desfalecido no chão, mais branco que a terra e com falta de ar!!!! e já que o telefone de emergência de prova estava desligado!!!! (como é possível meus senhores? quando no briefing mais "manhoso" a que assisti nos últimos tempos só se falava da segurança, da estrutura envolvida e dos meios disponíveis). ainda não acabou... o policia falou algumas 13 vezes pelo radio com a organização dizendo o que se passava e a urgência da situação, alertando contudo que não era acidente mas sim o concorrente que se estava a sentir mal e que a urgência era muita!
Acreditam que passados 45 minutos aparece uma unidade de desencarceramento e médico nada... O meu irmão foi assistido 1:05m depois de termos parado!!! Agora pergunto, se tivesse sido mais grave e o meu irmão tivesse ficado ali nos braços???? Continuo à espera da resposta à minha pergunta, O que Falhou???? não sou VIP nem o quero ser, mas corro há doze ou treze anos com o meu irmão e nunca nos tinha visto parados por motivo semelhante, pois, apesar de ter sido um dia duro, já passámos piores... Mas que incompetência, pois se tinham tantas unidades de médicos do Hospital da CUF a passearem-se de Nissan Pathfinder de um lado para o outro atrás dos oficiais ou a beber uns copos e na galhofa nas tendas vip. Acharam piada ao episódio?? Eu não...”
Resposta da Organização:
Mas o mais incrível desta história é o comentário do médico chefe da prova e de Joana Lemos, que vêm na edição do Autosport.... Um tal Pedro Barradas afirma:"Vêm mal preparados e depois partem para os troços sem sequer tomar o pequeno-almoço...." Joana Lemos: "episódios destes são lamentáveis, embora esteja convicta que tudo foi feito para salvaguardar a segurança dos pilotos..."
Sem palavras.
Leia Maissegunda-feira, setembro 15
Seja Excêntrico
O aliciante de contar com os “heróis do Dakar”, incluídos em equipas de fábrica (VW, Mitsubishi, BMW e KTM) promoveu algum interesse entre os apaixonados pelo automobilismo, pois era uma prova internacional, com cobertura televisiva na Eurosport e RTP.
A prova não contava para nada. Não existe uma pontuação, bonificação ou outra classificação abonatória, apenas existia o prestígio de uma prova isolada, ou seja uma excentricidade. Desde o início que nos apercebemos que se tratava uma prova para VIPS, e alguns concorrentes, pois o público não entrou nas contas da organização.
A informação escassa sobre a prova, mas parecia um convite a não presença na estrada. Os mapas das especiais pareciam desenhos da primeira classe, e as ditas zonas espectáculo eram praticamente imperceptíveis ou inexistentes. Os elementos que se deslocaram à estrada, mais pareciam ir à “descoberta” da caravana, e foram muitos aqueles que simplesmente desistiram de assistir a prova, pois era perceptível que não queriam uma repetição de 2007. Talvez quiseram proporcionar um cenário africano, despido de público, aos concorrentes e também aos convidados, pois a preocupação da organização residia principalmente nas tendas VIP. Salvo raras excepções, com promoção das autarquias, como Mação e Portimão, a prova passava despercebida.
Isto para não falar na falta de informação, ou mesmo no site onde os tempos disponibilizados nem permitiam impressão. Não havia uma informação sobre o Superrally e a listas de ordem de partida apareciam no decorrer da etapa.
Enfim, os objectivos da organização foram largamente alcançados – realizar uma prova compensatória internacional e afastar o público, incutindo um estatuto de prova elitista.
sexta-feira, setembro 12
Nova equipa no Mundial
O chefe de equipa da Adapta, Morten Ostberg, referiu que o acordo é definitivo e envolve a utilização de dois novos Subaru Impreza WRC S14 (semelhantes aos usados actualmente por Petter Solberg e Atkinson).
Madas Ostberg foi confirmado como um dos concorrentes oficiais, efectuando uma calendário duplo pois participará também no campeonato norueguês com um Subaru Impreza S12.
Ainda não existe segundo piloto, no entanto a equipa procura candidatos. No entanto, foi estipulado que se não fosse possível encontrar um segundo piloto com perfil (e dinheiro), Mads irá participar no mundial, incluído na estrutura da Subaru WRT.
Uma boa noticia para o mundial, mas também para os portugueses, pois com certeza que a equipa participará no Rally de Portugal.
quarta-feira, setembro 10
EVO X, Fabia e afins
Entretanto o jovem madeirense já prepara a temporada de 2009, que deverá passar novamente pelo mundial de produção. Em cima da mesa parecem estar duas opções: Mitsubishi Lancer EVO X e Skoda Fabia S2000, com a equipa Red Bull Racing Team, de Raimund Baumschlauger.
As duas hipóteses colocadas em cima da mesa, também tem contribuído para exercícios de retórica por parte de alguns órgãos (vulgo sites). Explorando um desses artigos, parte do princípio que caso a opção seja o Skoda Fabia S2000, seria o regresso a uma parceria que participou no mundial de 2006 Skoda/Red Bull, na altura com um WRC (Panizzi,Rovanpera,Ekstrom e Aigner). Muito provavelmente, Andreas Aigner voltará a ser companheiro de equipa, a menos que ingresse numa equipa B da Citroën Red Bull, juntamente com Sebastien Oigier.
A Red Bull Racing Team não é a única interessada no Fabia S2000 para o PWRC, pois outros competidores mostraram interesse, e entre eles o checo Martin Prokop que venceu a produção na Nova Zelândia.
segunda-feira, setembro 8
Antigamente no Ralis a Sul
Há uns tempos o fórum ganhou uma chama com os tópicos da secção Antigamente. Este espaço dedicado aqueles que fizeram história no desporto motorizado em Portugal, não só nos ralis, mas também no Todo-o-Terreno conta com testemunhos e muitos registos fotográficos, muitos deles inéditos. Podemos encontrar um espectacular espólio do Joaquim Santos, Carlos Torres, da família Bica, dos Porsches em Portugal, sem esquecer Carlos Fontaínhas, Inverno Amaral e mesmo os “portuguesissimos” UMM. Desde carros com pedigree, a uma secção de imagens históricas e até mesmo alguns projectos desconhecidos e outros em estreia em solo nacional.
Como sabemos é muito difícil criar e manter um fórum de discussão, principalmente em assuntos que normalmente são muito específicos. Só o trabalho, a pesquisa e a paxão de alguns elementos permitem continuar esta odisseia.
Sou um dos elementos da administração, e consequentemente um dos contribuidores, e não podia deixar de mostrar o meu agrado com o seu sucesso, mas principalmente com a adesão de elementos a este “cantinho”, e toda o “feedback” positivo recebido.
Os sinceros agradecimentos.
quinta-feira, setembro 4
Bonificação extra no Mundial
As medidas em causa visam corresponder às alegadas estratégias de equipas que se verificaram em algumas provas deste ano, como na Turquia ou mais recentemente na Nova Zelândia. Também visam beneficiar aqueles que têm uma etapa menos boa, e por último acabar com alguma monotonia que existe no último dia de prova, quando normalmente as posições já estão definidas.
Por muito boas intenções que a FIA tenham parecem querer novamente “inventar” num plano onde não devem existir alterações. Pessoalmente discordo destas medidas, e aponto as razões para “torcer o nariz” novamente à FIA.
Em primeiro lugar, atribuir pontos aos concorrentes durante as diferentes etapas beneficiará principalmente aqueles que estão na contenda pela vitória. Ou seja, o concorrente que vence o rali provavelmente para além dos 10 pontos que somará poderá somar ainda mais 3, ou 6 ou mesmo 9 pontos. Seria ridículo um concorrente averbar 19 pontos num rali. E se formos buscar o caso Loeb em asfalto, seria quase suficiente para vencer um campeonato sem pensar nas demais provas.
Recuperando os casos em que os concorrentes penalizam nos troços para não abrirem os troços. Os pontos de bonificação podem não ser suficientes para eliminar estes estratagemas. Não apenas porque os pontos finais são mais apetecíveis, mas também porque podem ser ultrapassados por concorrentes que correm muito atrasados: veja-se o caso do Henning que venceu 9 especiais, apenas porque partia na 13ª posição. Recordado apenas que estes casos apenas acontecem quando um concorrente não consegue se destacar dos demais numa etapa, o que normalmente acontece (este ano apenas 4 ralis existiram ordens de equipa, e porque as diferenças entre os primeiros eram inferiores a 15 segundos). A excepção não é a regra.
O problema aqui põe-se porque a FIA verificou que os ralis decidem-se às décimas de segundo, e que existem estratégias de equipa para alterar as ordens de partida. Se voltassem a implementar a partidas inversas nem eram questionadas as estratégias.
Por outro lado, há quem afirme que a bonificação apenas seria implementada no último dia de prova, para beneficiar o espectáculo. Para beneficiar os atrasados ou azarados já existe o Super Rally, pelo que seria uma dupla bonificação. Possibilidade de alinhar em prova, e ainda somar mais pontos do que concorrentes que tentam segurar um lugar pontuável. Mais interessante seria se o terceiro classificado do rali somasse mais pontos que o segundo(presumindo que apenas 1 etapa pontuava), pois no final era difícil saber quem sai vencedor e vencido.
Qualquer dia temos mais confusão na atribuição e na explicação da conquista de pontos, que parece o Campeonato de Portugal de Ralis: todos os anos mudam o sistema de pontuações, e o mais forte sai sempre com a melhor parte. Parece que as alterações beneficiam sempre os mais fortes.
Já agora, no meio destas confusões, alguém sabe quais são os WRC para 2010… os S2000 quê?
quarta-feira, setembro 3
Tributo a Colin McRae
Uma caravana de mais de 1100 automóveis da Subaru, conseguiu ultrapassar no seu máximo os 48 quilómetros de extensão. A viagem decorrer entre Lanark, cidade natal de Colin, e foi liderada pelo seu pai Jimmy McRae. Quase 500 km depois chegou às instalações da Prodrive em Banbury, sendo acompanhada por dezenas de espectadores que observavam e aplaudiam na estrada. Foram diversas as viaturas que acompanharam este cortejo, com particularidade de uma viatura policial também ser um Impreza WRX N12 caracterizado.
O ponto alto do evento ocorreu quando recriaram a palavra Colin McRae e a bandeira escocesa com 1086 Subaru Impreza, com quase 800 metros de comprimento, entrando no Livro de Recordes do Guiness como a maior palavra recriada com automóveis. Como se não bastasse, à saída das instalações da Prodrive bateram novo recorde mundial, ao efectuar maior parada de viaturas.
O evento também servia para recolher fundos para as fundações McRae, conseguiu acumular mais de 40.000 libras.
terça-feira, setembro 2
Exibições distintas
Queixando-se de problemas com o ombro, e da falta de ritmo competitivo devido à paragem de dois meses, Bernardo Sousa fez uma prova calculista e eficaz. Sem andar ao ritmo dos mais rápidos teve o condão de levar a viatura até final. Como é normal no PWRC, foram muitos os abandonos e azares que afastaram os rivais do jovem madeirenses, e ajudaram na obtenção da sétima posição, somando mais dois pontos.
Por outro lado Armindo Araújo entrou com o pé esquerdo. Na primeira especial do rali partiu a caixa de velocidades do Mitsubishi Lancer EVO IX, e condicionou o resultado. Aproveitando o sistema de superrally, participou nos dias 2 e 3, demonstrando a garra e rapidez que nos habituou em Portugal, efectuando tempos entre os mais rápidos. Infelizmente, o atraso sofrido impediu um resultado positivo, acabando fora dos dez primeiros.