Armindo nasceu para vencer. Desde os tempos do motocross que demonstrava um espírito verdadeiramente competitivo e alma de campeão. Mas foi nos ralis que obteve notariedade. Em 2000 estreou-se no Rali Montelongo / Fafe num Renault Clio, navegado por Pedro Queirós, e alcançou um surpreendente 2º posto à geral. Na segunda prova, Armindo apostou num Citroën Saxo alugado à Competisport, e venceu o Rali Portas do Rodão. A rapidez não era fruto do acaso, e adquiriu um Saxo: o 66-57-VJ,somando mais 4 vitórias, e sagrando-se campeão nacional de Promoção no ano de estreia.
Começava um ciclo vitorioso impressionante. Em 2001, Armindo Araújo dá o salto para o campeonato nacional de ralis disputando o competitivo Troféu Saxo. Foi neste ano que começou a parceria com Miguel Ramalho. Das 6 provas do troféu venceu quatro e conquistou 2 segundos lugares, somando o segundo troféu em outro tantos anos. A sua prestação não passou despercebida pela equipa oficial Citroën Portugal, que contratou para piloto oficial.
Em 2002, Armindo Araújo tripulou o Citroën Saxo Kit Car dominando de forma impressionante a categoria F3 (2 rodas motrizes 1.600), e acabando no 3º posto do nacional, atrás dos inalcançaveis WRC.
Com a proibição dos WRC nos campeonatos nacionais, Armindo tinha a oportunidade de lutar pelo título nacional. Venceu a sua primeira prova à geral – Casinos da Póvoa de 2003, e somou nova vitória do Rally de Portugal (que não pontuava para o mundial). Surpreendentemente a rivalidade veio de Fernando Peres no “velhinho” Ford Escort Cosworth, que venceu o FCP e nos Açores. Mas a fase de asfalto retirou quaisquer duvidas – Armindo venceu as três últimas provas e somou o primeiro campeonato nacional de ralis. Também ganhou a F3.
Arrancou 2004 com duas vitórias (Casinos da Póvoa e Portugal), mas as vitórias à geral nessa temporada finalizaram aqui. O Citroën Saxo Kit Car tinha um rival à altura, o Peugeot 206 S1600, com Miguel Campos ao volante. O piloto da Peugeot Sport teve uma fase de terra para esquecer, mas venceu as três últimas provas do nacional. Nesse ano Armindo valeu-se da regularidade, e dos valiosos pódios que permitiram somar o segundo título nacional de ralis. Também venceu a F3 e o Grupo de Turismo. Despediu-se da Citroën estreando o C2 S1600 no Rali Casinos do Algarve.
Sem comentários:
Enviar um comentário