Não têm sido "tempos" fáceis para os amantes dos Clássicos as ultimas épocas nos ralis, mas ainda há quem resista e ainda se mantenha a disputar um Campeonato que em 2011 passou a designar - se Troféu Nacional de Clássicos Ralis, num competição que sobretudo reúne grandes máquinas, muito do agrado do público em geral.
Carlos Neves e João Reis são um dos pilotos que ainda fazem ralis por gosto aos clássicos e na época que agora terminou disputaram a totalidade das provas com o seu bonito Dastun 1200, mais conhecido pelo «o 1200 dos avós». A dupla da Costa da Caparica teve uma época interessante, lutando prova a prova com adversários bem melhores equipados, mas que mesmo assim não lhes impediu constantemente de lutarem pelos lugares do pódio. Nas sete provas realizadas, a dupla assegurou o vice "campeonato" absoluto, sendo ainda também os segundos na Categoria 2 – Clássicos 75.
Como nos salienta Carlos Neves "o balanço da temporada foi positivo, conseguimos ter o carro em boas condições durante todo o ano, e por outro lado conseguimos ter um ritmo muito bom em quase todas as provas. Com os meios que dispomos a nível de assistência e logística não podemos pedir muito mais, pois sou eu, o meu navegador e minha família que tratamos de tudo. Prova a prova conseguimos andar bastante depressa, em algumas delas exploramos o máximo que o carro nos permitia e foi muito interessante ter conseguido algumas proezas com o Datsun. Acredito que sem um ou outro azar que tivemos que poderíamos ter ido ainda mais além".
Questionado sobre o pior e melhor momento da época, Carlos Neves refere que "o pior momento foi quando prematuramente fomos forçados a desistir no Rali de Montelongo, a primeira prova do ano, num rali que tínhamos todas as condições para garantir um excelente resultado e que acabou por também nos condicionar a época. O melhor foi a vitória à geral no Rali do Medronho, pois foi um rali bem disputado e a vitória teve ainda um significado mais especial. Neste aspecto penso que o Rali Centro de Portugal, também foi uma das provas mais importantes, pois conseguimos impor um ritmo muito forte logo desde o primeiro troço e ganhar alguns troços ao Porsche, ficando a discussão do 1º lugar adiada para o último troço".
Os Clássicos começam já a ser escassos nas listas de inscritos nas provas, pois como nos adianta João Reis "continuamos na mesma situação de sempre. O valor de inscrições cada vez mais caro, o campeonato cada vez com menos visibilidade, pouca promoção e cada vez os pilotos a ter menos vontade de trazer os seus carros para os ralis. Para quem "gere os nossos Campeonatos" os clássicos passaram a ser o parente pobre, esquecendo que em tempos tiveram cerca de mais de 30 clássicos inscritos. Carros há muitos! Estão é todos parados e à espera de melhores dias, e sobretudo à espera que criem condições e propostas que motive aos pilotos regressar ao ralis inseridos numa competição que no momento até campeonato deixo de ser! Acho que todos deverão ter mais respeito por todos os concorrentes independentemente quem seja, pois com mais ou menos dificuldades e apoios, todos queremos fazer Ralis, e com a postura de certos dirigentes essa vontade de fazer ralis acaba por desaparecer. Não percebem que sem pilotos não há ralis..."
Para 2012 Carlos Neves e João Reis irão manter a aposta no Troféu Nacional de Clássicos Ralis. Como nos adianta o piloto do 1200 "gostaria de evoluir para um carro mais competitivo ou até mesmo alinhar no carro mais recente, que nos permitisse andar ainda num ritmo mais alto. Mas não é fácil arranjar apoios e para já vamos manter a aposta no Datsun 1200, esperando que venham nas próximas provas mais concorrentes para os clássicos, para voltarmos a ter um competição ainda mais bem disputada.
Em último, gostava de agradecer a todos os nossos patrocinadores..., mas como não temos...! Os Meus sinceros agradecimentos a toda a família (Pai, Mães, Madrinha, irmãos, Esposas, cunhados e amigos) que incansavelmente vão ver os Ralis e dar apoio. Um especial agradecimento ao nosso Grande Amigo, Mestre e Preparador Aníbal Rolo com quem temos aprendido muito e nos tem ajudado muito em todos os sentidos desenvolvendo incansavelmente o Datsun 1200".
press Nuno Pimenta
Carlos Neves e João Reis são um dos pilotos que ainda fazem ralis por gosto aos clássicos e na época que agora terminou disputaram a totalidade das provas com o seu bonito Dastun 1200, mais conhecido pelo «o 1200 dos avós». A dupla da Costa da Caparica teve uma época interessante, lutando prova a prova com adversários bem melhores equipados, mas que mesmo assim não lhes impediu constantemente de lutarem pelos lugares do pódio. Nas sete provas realizadas, a dupla assegurou o vice "campeonato" absoluto, sendo ainda também os segundos na Categoria 2 – Clássicos 75.
Como nos salienta Carlos Neves "o balanço da temporada foi positivo, conseguimos ter o carro em boas condições durante todo o ano, e por outro lado conseguimos ter um ritmo muito bom em quase todas as provas. Com os meios que dispomos a nível de assistência e logística não podemos pedir muito mais, pois sou eu, o meu navegador e minha família que tratamos de tudo. Prova a prova conseguimos andar bastante depressa, em algumas delas exploramos o máximo que o carro nos permitia e foi muito interessante ter conseguido algumas proezas com o Datsun. Acredito que sem um ou outro azar que tivemos que poderíamos ter ido ainda mais além".
Questionado sobre o pior e melhor momento da época, Carlos Neves refere que "o pior momento foi quando prematuramente fomos forçados a desistir no Rali de Montelongo, a primeira prova do ano, num rali que tínhamos todas as condições para garantir um excelente resultado e que acabou por também nos condicionar a época. O melhor foi a vitória à geral no Rali do Medronho, pois foi um rali bem disputado e a vitória teve ainda um significado mais especial. Neste aspecto penso que o Rali Centro de Portugal, também foi uma das provas mais importantes, pois conseguimos impor um ritmo muito forte logo desde o primeiro troço e ganhar alguns troços ao Porsche, ficando a discussão do 1º lugar adiada para o último troço".
Os Clássicos começam já a ser escassos nas listas de inscritos nas provas, pois como nos adianta João Reis "continuamos na mesma situação de sempre. O valor de inscrições cada vez mais caro, o campeonato cada vez com menos visibilidade, pouca promoção e cada vez os pilotos a ter menos vontade de trazer os seus carros para os ralis. Para quem "gere os nossos Campeonatos" os clássicos passaram a ser o parente pobre, esquecendo que em tempos tiveram cerca de mais de 30 clássicos inscritos. Carros há muitos! Estão é todos parados e à espera de melhores dias, e sobretudo à espera que criem condições e propostas que motive aos pilotos regressar ao ralis inseridos numa competição que no momento até campeonato deixo de ser! Acho que todos deverão ter mais respeito por todos os concorrentes independentemente quem seja, pois com mais ou menos dificuldades e apoios, todos queremos fazer Ralis, e com a postura de certos dirigentes essa vontade de fazer ralis acaba por desaparecer. Não percebem que sem pilotos não há ralis..."
Para 2012 Carlos Neves e João Reis irão manter a aposta no Troféu Nacional de Clássicos Ralis. Como nos adianta o piloto do 1200 "gostaria de evoluir para um carro mais competitivo ou até mesmo alinhar no carro mais recente, que nos permitisse andar ainda num ritmo mais alto. Mas não é fácil arranjar apoios e para já vamos manter a aposta no Datsun 1200, esperando que venham nas próximas provas mais concorrentes para os clássicos, para voltarmos a ter um competição ainda mais bem disputada.
Em último, gostava de agradecer a todos os nossos patrocinadores..., mas como não temos...! Os Meus sinceros agradecimentos a toda a família (Pai, Mães, Madrinha, irmãos, Esposas, cunhados e amigos) que incansavelmente vão ver os Ralis e dar apoio. Um especial agradecimento ao nosso Grande Amigo, Mestre e Preparador Aníbal Rolo com quem temos aprendido muito e nos tem ajudado muito em todos os sentidos desenvolvendo incansavelmente o Datsun 1200".
press Nuno Pimenta
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