Tudo aconteceu na sexta especial da primeira etapa, quando o piloto da Stobart, embateu lateralmente com o Ford Focus WRC contra um muro de betão, provocando um impacto violento do lado do navegador. Foi-lhe diagnosticado fracturas na tíbia e na pélvis, com necessidade de recorrer a operações cirúrgicas. Durante a primeira operação, para realinhar a pélvis do francês, foram descobertas hemorragias internas mais sérias, o que obrigou a uma segunda intervenção. A dificuldade em controlar a perda de sangue trouxe um cenário complicado para o navegador francês, que ficou em coma induzido. Com o intuito de repor as perdas, veio ao de cima a solidariedade das equipas do WRC (Ford, Subaru e Citroen) que disponibilizaram elementos para doar sangue do tipo de Pivato.
Actualmente, o estado do francês continua crítico, mas estável, depois de já terem conseguido parar as hemorragias. Entretanto já foi efectuada mais uma operação com o intuito de fixar a pélvis à perna. A recuperação deverá ser muito morosa, pelo que o seu regresso aos ralis está longínquo.
Mas, a prova também ficou marcada por incidentes no aspecto organizativo. No primeiro dia tudo parecia correr mal no Rali do Japão. O caos instalou-se no primeiro dia, devido a problemas com os controladores, com um deles a não querer devolver a carta de controlo a Daniel Elena, que promoveu a recusa da equipa francesa em continuar a prova. Depois erraram no preenchimento da carta de Jari-Matti Latvala, com o finlandês a partir na hora errada. Finalmente, a confusão foi de tal ordem, que na super-especial os controladores deram ordem de partida a duas viaturas, encontrando-se ainda duas a percorrerem a especial. Enfim… “nipóniquices”.
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