Depois do furo, Bruno Magalhães e Carlos Magalhães andaram de “faca nos dentes”, somando vitórias nos troços, e recuperando posições. Foi o suficiente para levar o Peugeot 207 S2000 ao segundo lugar, e consagrar Carlos Magalhães com o título nacional de navegadores (começou com Bernardo Sousa e substituiu Mário Castro).
Fernando Peres fechou o pódio, regressando aos bons resultados e às boas exibições, depois dos azares em Mortágua e no Rali Centro de Portugal, para não falar no campeonato açoreano. No regresso ao campeonato português, Bernardo Sousa esteve igual a si próprio, dando muito espectáculo, e sendo muito exuberante (o “donut” na Super-Especial foi muito apreciado pelo público). Queixando-se ainda de problemas com o ombro, protagonizou animada luta com Pedro Meireles, até este abandonar com problemas de embraiagem no Subaru Impreza.
Na quinta posição finalizou Pedro Leal em Fiat Stilo, que foi o melhor dos concorrentes com duas rodas motrizes e venceu a Taça Nacional, beneficiando do abandono de Francisco Barros Leite.
Cumprindo calendário, Adruzilo Lopes contabilizou mais de meia dúzia de piões durante o rali. O Subaru Impreza Spec C não tinha nenhum problema, o piloto apenas quis presentear o público com algum espectáculo.
Na sétima posição acabou Carlos Matos em Renault Clio S1600, que repete sagrou-se bi-campeão de F3 (2007 e 2008). A fechar os lugares pontuáveis Paulo Antunes, que venceu o Challenge C2. Seu principal rival Carlos Costa ficou na nona posição (2º do Troféu). No décimo posto surge João Fernando Ramos, que venceu a classe N3, na frente da dupla feminina Isabel Ramos/Carina Barros em Citroën C2, que chegou da Madeira. Em estreia no Campeonato de Portugal, Hélio Jesus e Victor Contreiras foram 13ºs, antecedidos por Paulo Faria no regresso a Sul, com novo projecto da Leiridiesel. A fechar o pelotão estava o incontornável Carlos Lopes, numa provável despedida.
Tentando finalizar o ano com o pé direito, Vítor Pascoal foi dos protagonistas do rali. Aproveitando dos azares de Magalhães e de Fontes, à entrada do último troço viu-se em posição de discutir o rali. Foi traído pela suspensão do Peugeot 207, que impediu de acabar o rali. Também MEX abandonou, não com problemas no espectacular Porsche 997 GT3 (mas sentiu dificuldades nos sinuosos troços de Monchique) mas vítima de indisposição devido a intoxicação alimentar.
Azarados também Ricardo Teodósio e Pedro Conde, no regresso a prova do Campeonato português ficaram-se pela 5ª especial, quando uma roda do Mitsubishi Lancer EVO IX, alugado à Amador Vidal, saltou. Nuno Barroso Pereira também abandonou a prova, não consagrando Nuno Rodrigues da Silva pela 100ª partiicpação em provas do nacional.
A opção de efectuar a Super Especial de Abertura no Autódromo do Algarve foi acertada, pois surpreendentemente (para organização e concorrentes) o público aderiu em massa. Sem números concretos (10.000 a 12.000), os espectadores foram brindados com espectáculo protagonizado pelos intervenientes da prova – Ricardo Teodósio muito exuberante, Bernardo Sousa efectuou um donut em frente à bancada principal, MEX mostrou um Porsche muito rápido e Bruno Magalhães foi majestoso. Nota para a presença de “nuestros hermanos” que foi muito sentida durante todo o rali.
Fonte: Motor.Online
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