A entrada à última hora de Ricardo Teodósio com uma dessas viaturas espanholas só vinha aumetar as expectativas. Contando com a navegação de Ana Santos, o piloto da Guia entrou ao ataque e supreendeu todos os adversários ao efectuar o melhor tempo na SE nocturna, com aproximadamente 5 segundos que o lote de concorrentes que o precedia.
Na primeira passagem pelo canil, Teodósio aumentava a liderança, e afastando-se dos principais rivais, Óscar Coelho e Paulo Barros. Nesta especial perdia um dos animadores, o primeiro vencedor do Trféu nos anos 90 – Luís Silva, com uma avaria.
Na especial seguinte, Teodósio teve um percalço perdendo tempo para os principais rivais – nada mais nada menos que 17 segundos, e vê-se ultrapassado por Paulo Barros e Oscar Coelho. Mas na Cortelha, redimiu-se e voltou a ascender à liderança, para não mais a largar.
À semelhança do que aconteceu com o demais pelotão, também o Troféu Fastbravo sofreu uma autêntica razia de abandonos. Para além de Luís Silva, também Jorge Pinto abandonou com o motor partido e Rodrigo Ferreira com uma avaria. Até então estes dois conceituados concorrentes assistiam de longe à luta pelos lugares cimeiros.Depois foi a vez de Óscar Coelho abandonar na segunda passagem por Loulé, quando estava numa animada luta com Paulo Barros. A última vítima foi Jorge Santos, que também se estrou na pequena viatura. O piloto que venceu a divisão 2, confessou estar a divertir-se, mas a diversão acabou na 7ª, e última, especial.
Posto isto, Ricardo Teodósio foi o melhor dos Marbellas, acabando num excelente 11ºposto. O outro “sobrevivente” foi Paulo Barros, que somou os pontos da vitória (Teodósio não pontua), e acabou no 19ºposto, também com alguns problemas na fase final.
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