O Rali Cidade de Portimão fica marcada pela surpresa e pelas constantes reviravoltas. Jogando em casa Márcio Marreiros e Paulo Costa venceram a última prova do regional sul, superiorizando-se a Daniel Nunes e Luís Nunes, que fecharam os lugares do pódio. Desta vez, Teodósio não conseguiu chegar à vitória.
O campeonato de 2010 chegou ao fim com o Rali Cidade de Portimão. Com os títulos de piloto e navegador atribuídos, ficavam por decidir os lugares secundários, nomeadamente os vice-campeões. Debaixo de condições atmosféricas desfavoráveis, com chuva e vento à mistura, a prova arrancou com a Super-Especial de Alvor, e logo aí foi perceptível que não era uma prova para Teodósio (problemas de caixa e diferencial). Ficava a dúvida de quem lhe sucederia. Nuno Pinto foi o primeiro líder, mas cedo ficou pelo caminho com a transmissão do Lancer partida.
O protagonismo então passou para o lado de Daniel Nunes e Carlos Ramiro. Também com um Mitsubishi, o recém coroado campeão júnior foi sempre muito rápido,e assumiu a liderança. Foi construindo uma vantagem considerável. Mas quando se preparava para vencer, sofreu um despiste, danificando o intercooler e ficou sem pressão de turbo. Entregou uma vitória que parecia quase certo.
Ricardo Teodósio foi outro dos protagonistas da prova. Com a parceria de Pedro Conde, a dupla da realeza algarvia prometia vitórias, mas o EVO 4 resolveu não colaborar. Os problemas com a caixa e diferencial mantiveram-se, no entanto, após a primeira ronda de domingo, conseguiram melhorar a prestação, e chegaram mesmo a vencer uma especial - KIA2. Mas, voltaram a ter problemas na última especial, com a caixa e que se juntou um furo, e caíram na tabela classificativa.
Com tudo isto, chegamos a Márcio Marreiros e Paulo Costa, que jogando em casa contavam com o apoio de algum público, que afluiu mesmo com condições desfavoráveis. Até à última especial, a prova estava a ser positiva, mas longe do primeiro posto, pois nunca tinha estado melhor que a quarta posição. Mas um tempo verdadeiramente impressionante, na ordem dos 110 Km/h, valeram a vitória na especial, mas acima de tudo o voo directo para o primeiro posto. Depois da exibição positiva no Casinos do Algarve, a vitória em Portimão confirma que em asfalto há que contar com Márcio Marreiros. Esta foi a primeira vitória do piloto portimonense, que também carimbou o vice-campeonato.
Outra das surpresas do rali, veio de Luís Nunes,que voltou a contar com a navegação do experiente Nelson Ramos. Com uma viatura muito EVOluida, e também aproveitando o conhecimento do terreno foi uma das sensações da prova, pois consegue o melhor tempo na primeira passagem pela Senhora do Verde e entra na discussão pelos lugares cimeiros. Um posto, onde até agora, não tinha conseguido alcançar. O terceiro lugar final, atrás de Marreiros e Daniel Nunes foi alcançado com mérito, e deixa também bons indicadores para próximas provas deste concorrente.
Ainda no domínio dos EVO6, Bruno Andrade e Ricardo Barreto, alcançaram o quarto posto final. Sempre muito rápidos, não estiveram tão bem na PE3, perdendo preciosos segundos que condicionaram o resultado final. Com este resultado o piloto da Roady Compétition acaba no terceiro posto do regional de 2010.
Aparecendo com um Ford Escort Cosworth que já foi um dos principais animadores do regional, RubensTabaio e Rui Serra, estiveram em bom plano. Com uma exibição muito positiva, tendo em conta o facto de ser um piloto de Autocross e andar afastado dos ralis, acaba no 5º posto, e é o melhor não MITSUBISHI. A apenas 1,3 segundos, José Carlos Paté e José Gago com o BMW 325 IX efectuaram mais uma boa prova e acabaram no sexto posto.
Teodósio não conseguiu vencer tudo em 2010, foi mesmo na última prova que os problemas apareceram, e condicionaram a prestação do piloto da Guia. Se por um lado, fica fora dos lugares cimeiros e não faz o 100% inédito, por outro ficou demonstrado que só com problemas a concorrência tem alguma hipótese, e que este elementos de facto é de outra liga. Ficou no sétimo posto, graças à perseverança, pois os problemas que a viatura demonstrava eram quase impeditivos de melhor resultados.
De regresso ao regional, quase um ano depois, Eduardo Valente, que contou com a navegação de Fifé, foi o melhor representante das duas rodas motrizes. Numa prova que já venceu, agora tem uma concorrência muito elevada, e o oitavo posto final a mais de três minutos, apesar de significativo é positivo. Jorge Baptista voltou aos bons resultados, acabando no nono lugar, e sendo o melhor representante das duas rodas motrizes inscrito no regional. A fechar o top ten ficaram Luís Reis e Miguel Nunes, que venceram a classe III num Renault 11 Turbo.
Com alguns problemas na adaptação às condições do terrena, Rodolfo Ribeiro e João Mateus apenas conseguiram a 11ª posição, na frente de Augusto Páscoa em Renault 11 Williams.
O ano de 2010 para Pedro Leone não será para recordar... pelo menos no aspecto desportivo. Desta vez, um furo na última especial, fez perder quase quatro minutos e cair para o 13º posto.
Em estreia, Nuno Correia e Fábio Reis foram autores de uma prova muito interessante, e com espectáculo à mistura. Contando com um AX GTi efectuaram alguns tempos de referência e venceram a classe I (15º no final).
A prova também fica marcada pelos abandonos de alguns concorrentes da frente do pelotão. Primeiro foi Carlos Martins, que nem chegou a arrancar para a segunda secção, com problemas no Ford Escort Cosworth. Depois, Nuno Pinto que viu a transmissão ceder no arranque para a especial 2. João Monteiro, que foi navegado por André Barras nesta prova, abandonou na especial 3. Após essa especial, foi a vez de António Lampreia. João Correia também abandonou na especial 5 com problemas no seu Mitsubishi Carisma.
RESULTADOS FINAIS.
Foto RalisOnline/Mondegosport
O campeonato de 2010 chegou ao fim com o Rali Cidade de Portimão. Com os títulos de piloto e navegador atribuídos, ficavam por decidir os lugares secundários, nomeadamente os vice-campeões. Debaixo de condições atmosféricas desfavoráveis, com chuva e vento à mistura, a prova arrancou com a Super-Especial de Alvor, e logo aí foi perceptível que não era uma prova para Teodósio (problemas de caixa e diferencial). Ficava a dúvida de quem lhe sucederia. Nuno Pinto foi o primeiro líder, mas cedo ficou pelo caminho com a transmissão do Lancer partida.
O protagonismo então passou para o lado de Daniel Nunes e Carlos Ramiro. Também com um Mitsubishi, o recém coroado campeão júnior foi sempre muito rápido,e assumiu a liderança. Foi construindo uma vantagem considerável. Mas quando se preparava para vencer, sofreu um despiste, danificando o intercooler e ficou sem pressão de turbo. Entregou uma vitória que parecia quase certo.
Ricardo Teodósio foi outro dos protagonistas da prova. Com a parceria de Pedro Conde, a dupla da realeza algarvia prometia vitórias, mas o EVO 4 resolveu não colaborar. Os problemas com a caixa e diferencial mantiveram-se, no entanto, após a primeira ronda de domingo, conseguiram melhorar a prestação, e chegaram mesmo a vencer uma especial - KIA2. Mas, voltaram a ter problemas na última especial, com a caixa e que se juntou um furo, e caíram na tabela classificativa.
Com tudo isto, chegamos a Márcio Marreiros e Paulo Costa, que jogando em casa contavam com o apoio de algum público, que afluiu mesmo com condições desfavoráveis. Até à última especial, a prova estava a ser positiva, mas longe do primeiro posto, pois nunca tinha estado melhor que a quarta posição. Mas um tempo verdadeiramente impressionante, na ordem dos 110 Km/h, valeram a vitória na especial, mas acima de tudo o voo directo para o primeiro posto. Depois da exibição positiva no Casinos do Algarve, a vitória em Portimão confirma que em asfalto há que contar com Márcio Marreiros. Esta foi a primeira vitória do piloto portimonense, que também carimbou o vice-campeonato.
Outra das surpresas do rali, veio de Luís Nunes,que voltou a contar com a navegação do experiente Nelson Ramos. Com uma viatura muito EVOluida, e também aproveitando o conhecimento do terreno foi uma das sensações da prova, pois consegue o melhor tempo na primeira passagem pela Senhora do Verde e entra na discussão pelos lugares cimeiros. Um posto, onde até agora, não tinha conseguido alcançar. O terceiro lugar final, atrás de Marreiros e Daniel Nunes foi alcançado com mérito, e deixa também bons indicadores para próximas provas deste concorrente.
Ainda no domínio dos EVO6, Bruno Andrade e Ricardo Barreto, alcançaram o quarto posto final. Sempre muito rápidos, não estiveram tão bem na PE3, perdendo preciosos segundos que condicionaram o resultado final. Com este resultado o piloto da Roady Compétition acaba no terceiro posto do regional de 2010.
Aparecendo com um Ford Escort Cosworth que já foi um dos principais animadores do regional, RubensTabaio e Rui Serra, estiveram em bom plano. Com uma exibição muito positiva, tendo em conta o facto de ser um piloto de Autocross e andar afastado dos ralis, acaba no 5º posto, e é o melhor não MITSUBISHI. A apenas 1,3 segundos, José Carlos Paté e José Gago com o BMW 325 IX efectuaram mais uma boa prova e acabaram no sexto posto.
Teodósio não conseguiu vencer tudo em 2010, foi mesmo na última prova que os problemas apareceram, e condicionaram a prestação do piloto da Guia. Se por um lado, fica fora dos lugares cimeiros e não faz o 100% inédito, por outro ficou demonstrado que só com problemas a concorrência tem alguma hipótese, e que este elementos de facto é de outra liga. Ficou no sétimo posto, graças à perseverança, pois os problemas que a viatura demonstrava eram quase impeditivos de melhor resultados.
De regresso ao regional, quase um ano depois, Eduardo Valente, que contou com a navegação de Fifé, foi o melhor representante das duas rodas motrizes. Numa prova que já venceu, agora tem uma concorrência muito elevada, e o oitavo posto final a mais de três minutos, apesar de significativo é positivo. Jorge Baptista voltou aos bons resultados, acabando no nono lugar, e sendo o melhor representante das duas rodas motrizes inscrito no regional. A fechar o top ten ficaram Luís Reis e Miguel Nunes, que venceram a classe III num Renault 11 Turbo.
Com alguns problemas na adaptação às condições do terrena, Rodolfo Ribeiro e João Mateus apenas conseguiram a 11ª posição, na frente de Augusto Páscoa em Renault 11 Williams.
O ano de 2010 para Pedro Leone não será para recordar... pelo menos no aspecto desportivo. Desta vez, um furo na última especial, fez perder quase quatro minutos e cair para o 13º posto.
Em estreia, Nuno Correia e Fábio Reis foram autores de uma prova muito interessante, e com espectáculo à mistura. Contando com um AX GTi efectuaram alguns tempos de referência e venceram a classe I (15º no final).
A prova também fica marcada pelos abandonos de alguns concorrentes da frente do pelotão. Primeiro foi Carlos Martins, que nem chegou a arrancar para a segunda secção, com problemas no Ford Escort Cosworth. Depois, Nuno Pinto que viu a transmissão ceder no arranque para a especial 2. João Monteiro, que foi navegado por André Barras nesta prova, abandonou na especial 3. Após essa especial, foi a vez de António Lampreia. João Correia também abandonou na especial 5 com problemas no seu Mitsubishi Carisma.
RESULTADOS FINAIS.
Foto RalisOnline/Mondegosport
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