Bruno Magalhães limitou-se a controlar a vantagem que levava, enquanto que Vítor Sá e Luca Rossetti geriram os andamentos pensando nos respectivos campeonatos. Miguel Nunes fechou com chave de ouro uma exibição notável.
À partida para o último dia de prova, os lugares do pódio pareciam definidos, e apenas um percalço de algum dos concorrentes poderia suscitar alguma alteração. E assim foi, Bruno Magalhães controlou o andamento, e geriu a sua prova (até por demais). Sem surpresas, foi vendo os adversários retirarem alguns segundos, mas a vantagem era suficiente para acrescentar a prova madeirense ao seu palmarés, o que segundo o próprio é a sua prova favorita de asfalto.
Depois dos problemas sentidos nas últimas especiais de ontem Vítor Sá contou com uma viatura fiável. Apesar de averbar algumas vitórias em PE, e ter forçado o andamento, apercebeu-se que nada havia a fazer. Chegou ao final no segundo posto do rali, e para além disso ainda conseguiu conquistar o título de campeão regional de ralis … pela 11ª vez.
Por sua vez, também Luca Rossetti pareceu resignado com o terceiro posto, que lhe servia perfeitamente pois também alcançava o somatório máximo de pontos para o Campeonato Europeu. Ficou no entanto a certeza, que sem problemas daria muito mais dores de cabeça quer a Vítor Sá, quer ao vencedor.
O destaque segue então para Miguel Nunes. Depois da exibição do dia de ontem, em que praticamente recuperou o minuto e meio que lhe foi imposto por penalização (ao que parece alertado por um comissário madeirense), na passagem pelo Ribeiro Frio 1 ascendeu ao quarto posto ultrapassando o italiano Luca Betti e o António Nunes. Daí até final conseguiu aumentar a vantagem sobre estes adversários, e acima de tudo consolidar um quarto posto, que à partida era seu, independentemente da penalização. Foi uma prova de raiva, repetindo o resultado de 2010, mas desta vez com uma viatura de Produção.
No quinto posto surge o António Nunes, que também esteve em bom nível, e não fosse a prestação do Miguel, certamente era um justo vencedor da produção. Este resultado enaltece a prestação dos madeirenses que colocam três concorrentes nos cinco primeiros lugares, batendo o pelotão do campeonato nacional e do campeonato europeu.
Luca Betti, que tinha partido para a especial no quarto posto, foi ultrapassado pelos pilotos dos Mitsubishi EVO10. Apesar de ter queixado de alguns problemas de caixa de direcção do Peugeot 207 S2000, que lhe custaram algum tempo, é pouco provável que conseguisse dar outra réplica. Na mesma, ficam com os pontos do segundo posto do campeonato europeu.
Na contenda segue-se Ricardo Moura, que já algo afastado dos rivais madeirenses da produção, concentrou os seus esforços no resultado para o campeonato de Portugal. Controlando o andamento de Pedro Peres que também fez uma prova muito positiva e acabou no 8º lugar, reforça a liderança do CPR, e coloca-se em boa posição para suceder a Bernardo Sousa. Um minuto separou os rivais do CPR, no entanto, o forcing final de Peres quase lhe custou o rali, pois um toque seguido de furo contribuiu para esta diferença.
Manuel de Micheli não começou o dia bem, com um pião na especial de Paul da Serra 1 que lhe custou algum tempo e posições. No entanto, não baixou os braços forçando o ritmo e ultrapassando na última especial dois concorrentes. Quanto ao checo da Skoda, pouco ou nada demonstrou que justificasse o número dois de porta. Com uma viatura competitiva, e alguma experiência internacional, teve uma exibição apática e pouco convincente. Durante o dia conseguiu dar um toque na Encumeada, que prejudicou um pouco a prestação, e apenas conseguido entrar nos 10 mais por 5 segundos.
O piloto madeirense Duarte Ramos esteve em muito bom plano nesta edição do RVM. Andou muito próximo de Ricardo Moura, e bateu constantemente Pedro Peres. Infelizmente um problema na última especial, o fez perder algum tempo e cair do top 10, que seria merecidíssimo.
Szymon Ruta trouxe a família à Madeira, deu um toque nos testes anteriores à prova que quase condicionaram a sua presença, e pouco mais à a acrescentar. Mesmo depois da quebrar do diferencial que o fez perder muito tempo na primeira secção, e de alguns toques, pouco mais acrescentou ao rali. 12º lugar, e quarto para o Europeu.
Luís Serrado foi o melhor representante nas duas rodas motrizes, acabando no 13º lugar. Infelizmente esta categoria já teve melhores dias, pois pouco ou nenhum interesse competitivo suscitou (à semelhança da prova em si). Ivo Nogueira e Vítor Hugo (na sua prova 100) acabaram no 16ª posto, e cumpriram o propósito de rodar em asfalto, preparando a próxima fase do campeonato CPR2. Também foram segundos nas duas rodas motrizes, e terceiros nos concorrentes do CPR.
Notas finais para as boas exibições de Isabel Ramos, Bruno Fernandes no pequeno Yaris superiorizou-se aos elementos do europeu 2WD, que foram Rok Turk e Giovanni Vergnano, e para Rui Jorge Fernandes, que mesmo com problemas de turbo no Skoda, logrou chegar ao final. Nick West foi devagar, devagarinho, lentinho e parado até final.
Azarado esteve Maciej Oleksowicz que abandonou à partida da especial 14 – Rosário 1, ainda na partida com a correia do alternador partida. Nessa altura ocupava a sétima posição, por troca com Ricardo Moura na especial anterior.
Victor Delgado e Rómulo Mineiro também abandonaram o rali com problemas mecânicos nas respectivas viaturas.
Ponto final na edição de 2011, que sinceramente, foi das que não deixará saudades. Arrisco mesmo a afirmar que foi das piores de sempre.
Imagem de RaliVM
À partida para o último dia de prova, os lugares do pódio pareciam definidos, e apenas um percalço de algum dos concorrentes poderia suscitar alguma alteração. E assim foi, Bruno Magalhães controlou o andamento, e geriu a sua prova (até por demais). Sem surpresas, foi vendo os adversários retirarem alguns segundos, mas a vantagem era suficiente para acrescentar a prova madeirense ao seu palmarés, o que segundo o próprio é a sua prova favorita de asfalto.
Depois dos problemas sentidos nas últimas especiais de ontem Vítor Sá contou com uma viatura fiável. Apesar de averbar algumas vitórias em PE, e ter forçado o andamento, apercebeu-se que nada havia a fazer. Chegou ao final no segundo posto do rali, e para além disso ainda conseguiu conquistar o título de campeão regional de ralis … pela 11ª vez.
Por sua vez, também Luca Rossetti pareceu resignado com o terceiro posto, que lhe servia perfeitamente pois também alcançava o somatório máximo de pontos para o Campeonato Europeu. Ficou no entanto a certeza, que sem problemas daria muito mais dores de cabeça quer a Vítor Sá, quer ao vencedor.
O destaque segue então para Miguel Nunes. Depois da exibição do dia de ontem, em que praticamente recuperou o minuto e meio que lhe foi imposto por penalização (ao que parece alertado por um comissário madeirense), na passagem pelo Ribeiro Frio 1 ascendeu ao quarto posto ultrapassando o italiano Luca Betti e o António Nunes. Daí até final conseguiu aumentar a vantagem sobre estes adversários, e acima de tudo consolidar um quarto posto, que à partida era seu, independentemente da penalização. Foi uma prova de raiva, repetindo o resultado de 2010, mas desta vez com uma viatura de Produção.
No quinto posto surge o António Nunes, que também esteve em bom nível, e não fosse a prestação do Miguel, certamente era um justo vencedor da produção. Este resultado enaltece a prestação dos madeirenses que colocam três concorrentes nos cinco primeiros lugares, batendo o pelotão do campeonato nacional e do campeonato europeu.
Luca Betti, que tinha partido para a especial no quarto posto, foi ultrapassado pelos pilotos dos Mitsubishi EVO10. Apesar de ter queixado de alguns problemas de caixa de direcção do Peugeot 207 S2000, que lhe custaram algum tempo, é pouco provável que conseguisse dar outra réplica. Na mesma, ficam com os pontos do segundo posto do campeonato europeu.
Na contenda segue-se Ricardo Moura, que já algo afastado dos rivais madeirenses da produção, concentrou os seus esforços no resultado para o campeonato de Portugal. Controlando o andamento de Pedro Peres que também fez uma prova muito positiva e acabou no 8º lugar, reforça a liderança do CPR, e coloca-se em boa posição para suceder a Bernardo Sousa. Um minuto separou os rivais do CPR, no entanto, o forcing final de Peres quase lhe custou o rali, pois um toque seguido de furo contribuiu para esta diferença.
Manuel de Micheli não começou o dia bem, com um pião na especial de Paul da Serra 1 que lhe custou algum tempo e posições. No entanto, não baixou os braços forçando o ritmo e ultrapassando na última especial dois concorrentes. Quanto ao checo da Skoda, pouco ou nada demonstrou que justificasse o número dois de porta. Com uma viatura competitiva, e alguma experiência internacional, teve uma exibição apática e pouco convincente. Durante o dia conseguiu dar um toque na Encumeada, que prejudicou um pouco a prestação, e apenas conseguido entrar nos 10 mais por 5 segundos.
O piloto madeirense Duarte Ramos esteve em muito bom plano nesta edição do RVM. Andou muito próximo de Ricardo Moura, e bateu constantemente Pedro Peres. Infelizmente um problema na última especial, o fez perder algum tempo e cair do top 10, que seria merecidíssimo.
Szymon Ruta trouxe a família à Madeira, deu um toque nos testes anteriores à prova que quase condicionaram a sua presença, e pouco mais à a acrescentar. Mesmo depois da quebrar do diferencial que o fez perder muito tempo na primeira secção, e de alguns toques, pouco mais acrescentou ao rali. 12º lugar, e quarto para o Europeu.
Luís Serrado foi o melhor representante nas duas rodas motrizes, acabando no 13º lugar. Infelizmente esta categoria já teve melhores dias, pois pouco ou nenhum interesse competitivo suscitou (à semelhança da prova em si). Ivo Nogueira e Vítor Hugo (na sua prova 100) acabaram no 16ª posto, e cumpriram o propósito de rodar em asfalto, preparando a próxima fase do campeonato CPR2. Também foram segundos nas duas rodas motrizes, e terceiros nos concorrentes do CPR.
Notas finais para as boas exibições de Isabel Ramos, Bruno Fernandes no pequeno Yaris superiorizou-se aos elementos do europeu 2WD, que foram Rok Turk e Giovanni Vergnano, e para Rui Jorge Fernandes, que mesmo com problemas de turbo no Skoda, logrou chegar ao final. Nick West foi devagar, devagarinho, lentinho e parado até final.
Azarado esteve Maciej Oleksowicz que abandonou à partida da especial 14 – Rosário 1, ainda na partida com a correia do alternador partida. Nessa altura ocupava a sétima posição, por troca com Ricardo Moura na especial anterior.
Victor Delgado e Rómulo Mineiro também abandonaram o rali com problemas mecânicos nas respectivas viaturas.
Ponto final na edição de 2011, que sinceramente, foi das que não deixará saudades. Arrisco mesmo a afirmar que foi das piores de sempre.
Imagem de RaliVM
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