Depois de um shakedown animado e com bom tempo, a desilusão tomou conta de mim no Sábado quando ao sair de casa olhei para o céu e estava nublado, com fortes probabilidades de chuva.
No caminho para Monchique as probabilidades de chuva passaram a certezas, e já sabia que o espectáculo seria de menor monta. Depois de um período de espera pelo Rui Fonseca e Paulo Homem na bomba da BP à entrada da vila, lá seguimos para o final da primeira especial do dia. Com a câmara de filmar na mão e mediante a promessa de um salto, decidi ficar a escassos 500 metros da tomada de tempos, deixando as filmagens na zona do gancho para a malta da Auto Correia que passou a noite na Fornalha. Infelizmente, para captar uma boa imagem teria que ficar num morro, enlameado e escorregadio, que poderia promover uma queda. Pensando primeiro na segurança mudei de sítio, passando para o lado contrário, mas vários fotografos credenciados e identificados ficavam na frente, impedido captação de imagens no seu melhor. Para “ajudar a festa” tinha que segurar um guarda-chuva com força, pois o vento estava endiabrado. Teimoso, decidi fazer uma incursão no morro, onde captei o salto do Francisco Barros Leite, mas não me sentia em segurança. Voltei ao ínicio, mas desta feita já nem filmei. Preferei guardar alguma bateria para os clássicos e regional. Aquando da passagem destes já tinha mudado de sítio, decidindo ficar no topo, mas o sítio não era propício para boas filmagens… e como resultado uma primeira especial de fraco rendimento.
Para a segunda passagem no troço (mas com diferente traçado – acabava na Fornalha, e não no Alfarce), fomos para o gancho do final da descida de Monchique (conhecido entre a malta do regional pelo gancho do Zé Correia). Talvez aqui ocorreu o momento melhor da prova… não pelo rali, mas porque naquele espaço estava quase toda a malta conhecida dos ralis: os que passaram lá a noite e estavam com uma carinha… linda, e o pessoal do Ralisasul. Quanto à passagem da caravana, não há muito a destacar, pois com o piso muito escorregadio, os concorrentes tinham muito mais cuidado, e não dava azo a exageros. Gostaria de destacar a passagem do Paulo Jesus (Estrelinha) que deixou o carro escorregar e proporcinou uma bela imagem… infelizmente bateu um pouco mais à frente, mas finalizou a prova.
Faltava “cobrir” mais uma passagem do rali (desta feita, só do nacional, uma vez que os Clássicos e Regional já tinham acabado a sua ronda). Desloquei-me com o Rui Fonseca para um dos ganchos da descida da Fóia, para filmar apenas os primeiros. O Rui precisava de descer para Portimão,ao Gabinete de Imprensa, deixar as imagens com o Paulo Homem, e para se fazerem à estrada.
Pela minha parte, a gripe que me acompanhou insistentemente nos últimos dias, resolveu “brincar comigo”. O frio, a chuva e o vento, fizeram com que a temperatura corporal aumentasse, e tivesse uma febre no caminho para casa….
O resultado final das filmagens está no pequeno clip abaixo, com marca do Ralisasul.
A prova valeu pelo convívio com os amigos e pelo Shakedown.
Foto retirada de www.ralis.online.pt
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