Depois da ausência dos testes da Citroen WRT no passado mês, devido a compromissos profissionais, não quis perder a oportunidade de regressar à função de marshall e auxiliar a equipa do João Luz e do José Correia na coordenação dos testes do Petter Solberg World Rally Team (PS-WRT).
Fiquei na companhia do Zé Correia, na Assistência do camião da PS-WRT, portanto não tive oportunidade de assistir aos testes propriamente dito. No entanto, acompanhei de perto toda a acção em torno da preparação do Citroën C4 WRC.
O primeiro grande problema, e aquele que parecia o mais difícil de contornar foi a porta do lado do navegador, Phil Mills. A viatura, que veio da Nova Zelandia – informação confirmada pelo Mills, avançando também que tinham outra viatura para asfalto - ainda tinha algumas sequelas do grave acidente na última especial do rali, quando embateram num poste. A porta do Mills não fechava com facilidade, e na primeira ronda, tiveram que abortar o teste depois desta se ter aberto, e ter entrado uma enorme quantidade de pó. Posteriomente, foram tantas as marteladas, que já nem queria abrir... com o Mills lá dentro. Enfim, durante o dia todo, viram-se sempre “gregos” com o raio da porta –ora não fechava, ora não abria.
Se no período matinal, as coisas não pareceram correr muito bem.. mais tempo parados que a andar, na parte de tarde, a situação melhorou, e isso era vísivel na face de Solberg e Mills, que chegaram a um setup mais equilibrado... e é aqui que faço um apontamente, dai chamar impressionate a PS-WRT. Sem duvidar dos meios que esta equipa tenha, ou do orçamento, o que é certo é que a poupança era palavra de ordem. Os meios singiam ao principal – um director técnico, um engenheiro chefe e dois mecânicos; um camião de assistência (um velhinho Renault com uns 15 anos); e um C4 WRC que mais parecia uma mistura de viaturas, com peças usadas todas juntas. Um dos pontos que chamou a atenção foi o facto de terem retirado logo o para-choques traseiro da viatura (se era para partir, há que poupar), depois só usaram durante os testes 3 conjuntos de pneus (1 de manha, 1 à tarde, e 1 no final da sessão); o interior da viatura era diferente das oficiais, toda a panóplia de instrumentos foi subvstituida por um ecrâ que mostrava as informações directamente ao navegador; as matricula dos para-choques dianteiro e traseiro eram diferente (confirma a tese do Frankenstein); apenas mudaram de suspensões uma vez (e sem efeito); e quase todas as peças tinha uso... o Phil Mills lá referiu que o carro ainda seria todo montado de novo. Impressionante o facto de com estas limitações, o piloto norueguês andar nos lugares de topo. Se dava valor ao facto de um privado “incomodar” os oficiais, depois deste teste fiquei completamente convencido.
Quanto aos testes correram bem, sem grandes percalços. Ainda fiquei no controlo dos acessos ao troço seleccionado ocasionalmente, quando por uma razão ou outra, o Zé Correia tinha que se ausentar, e quando o João Luz teve a oportunidade de dar dar uma “voltinha” com o Mr.Hollywood.
Foi muito bom regressar. Pena que este ano apenas tenha disponibilidade para estes testes.
Galeria de Fotos - RALISASUL
Fiquei na companhia do Zé Correia, na Assistência do camião da PS-WRT, portanto não tive oportunidade de assistir aos testes propriamente dito. No entanto, acompanhei de perto toda a acção em torno da preparação do Citroën C4 WRC.
O primeiro grande problema, e aquele que parecia o mais difícil de contornar foi a porta do lado do navegador, Phil Mills. A viatura, que veio da Nova Zelandia – informação confirmada pelo Mills, avançando também que tinham outra viatura para asfalto - ainda tinha algumas sequelas do grave acidente na última especial do rali, quando embateram num poste. A porta do Mills não fechava com facilidade, e na primeira ronda, tiveram que abortar o teste depois desta se ter aberto, e ter entrado uma enorme quantidade de pó. Posteriomente, foram tantas as marteladas, que já nem queria abrir... com o Mills lá dentro. Enfim, durante o dia todo, viram-se sempre “gregos” com o raio da porta –ora não fechava, ora não abria.
Se no período matinal, as coisas não pareceram correr muito bem.. mais tempo parados que a andar, na parte de tarde, a situação melhorou, e isso era vísivel na face de Solberg e Mills, que chegaram a um setup mais equilibrado... e é aqui que faço um apontamente, dai chamar impressionate a PS-WRT. Sem duvidar dos meios que esta equipa tenha, ou do orçamento, o que é certo é que a poupança era palavra de ordem. Os meios singiam ao principal – um director técnico, um engenheiro chefe e dois mecânicos; um camião de assistência (um velhinho Renault com uns 15 anos); e um C4 WRC que mais parecia uma mistura de viaturas, com peças usadas todas juntas. Um dos pontos que chamou a atenção foi o facto de terem retirado logo o para-choques traseiro da viatura (se era para partir, há que poupar), depois só usaram durante os testes 3 conjuntos de pneus (1 de manha, 1 à tarde, e 1 no final da sessão); o interior da viatura era diferente das oficiais, toda a panóplia de instrumentos foi subvstituida por um ecrâ que mostrava as informações directamente ao navegador; as matricula dos para-choques dianteiro e traseiro eram diferente (confirma a tese do Frankenstein); apenas mudaram de suspensões uma vez (e sem efeito); e quase todas as peças tinha uso... o Phil Mills lá referiu que o carro ainda seria todo montado de novo. Impressionante o facto de com estas limitações, o piloto norueguês andar nos lugares de topo. Se dava valor ao facto de um privado “incomodar” os oficiais, depois deste teste fiquei completamente convencido.
Quanto aos testes correram bem, sem grandes percalços. Ainda fiquei no controlo dos acessos ao troço seleccionado ocasionalmente, quando por uma razão ou outra, o Zé Correia tinha que se ausentar, e quando o João Luz teve a oportunidade de dar dar uma “voltinha” com o Mr.Hollywood.
Foi muito bom regressar. Pena que este ano apenas tenha disponibilidade para estes testes.
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