No passado sábado, dia 8 de Janeiro, numa organização do Fórum Ralis a Sul, realizou-se no Hotel Montechoro em Albufeira, a 5ª edição dos Troféus Ralis a Sul, que galardoou vários intervenientes nos Rallyes realizados no sul do país no ano transacto e teve como ponto alto a homenagem ao piloto da década de 80, José Moreno e seus três navegadores: Hélder Martins, Aníbal Moreno e António Pereira, este último a título póstumo, cujo troféu foi entregue ao seu filho Ivo Pereira.
Perto de 170 participantes no evento, mediante a selecção efectuada pelos responsáveis do Fórum, votaram como Piloto do Ano 2010: Ricardo Teodósio, Navegador do Ano: João Luz, Piloto Revelação: Carlos Martins, Melhor Decoração: o Ford Escort Cosworth de Pedro Leone e Bruno Ramos, Piloto Espectáculo : Ricardo Teodósio, Prémio Imprensa; Ralis Online / Mondegosport, Piloto Regularidade: Márcio Marreiros, e Melhor Rally de 2010: Rally Flor do Alentejo / Cidade de Serpa.
Foram ainda atribuídos prémios do centro de apostas do Fórum Ralis a Sul, sendo o vencedor Luís Pacheco, o 2º classificado André Barras e o 3º Joel Banza. Como vem sendo hábito, a empresa Chaveca & Janeira, pela mão de José Coelho, galardoa todos os anos um piloto, pelo que o escolhido de 2010 foi José Carlos Paté.
Em suma, foi a edição mais participada dos Troféus Ralis a Sul, que no essencial reuniu muitos amigos dos rallyes em particular.
Recorde-se que, José Moreno foi um dos principais pilotos algarvios no final da década de 70 e ao longo de toda a década de 80, tendo iniciado nos ralis a sua carreira em 1980 aos comandos de um Datsun 1200 GX, navegado por Luís Calafate, a qual concluiu na 25ª posição da geral. No ano anterior tinha-se iniciado no Pop Cross ao volante de um dos diabólicos Citroen 2CV, disciplina em que militou dois anos.
Na sua segunda prova de estrada - o Rally Serra da Estrela, organizado pela Escuderia Castelo Branco (1980), prova extra campeonato – aos comandos do Datsun 1200 GX fez-se acompanhar por António Pereira e terminou no 7º lugar da geral.
Em 1981 prosseguiu com o seu Datsun 1200 GX e em 1982 iniciou uma forte ligação com a Farauto a qual durou várias épocas. Navegado por António Pereira, Moreno começou por pilotar um Opel Kadett 1.3 SR, tendo em 1984 protagonizado a estreia mundial do Opel Corsa em competições, no Rallye de Portugal Vinho do Porto, prova em que se classificou em 18º lugar da geral absoluta.
Nos anos de 84 e 85, o pequeno Corsa continuou decorado com as cores da Farauto e da Moura Basto, continuando a ser navegado por António Pereira. Contabilizaram inúmeras vitórias na Classe 5 (1300) do Nacional de Rallyes, tendo atingido lugares da geral que faziam inveja a equipas de relevo com máquinas bem mais potentes.
No ano de 1987, José Moreno optou por ingressar na Promoção Renault, aos comando de um 11 Turbo, contando com a navegação dividida entre António Pereira e Helder Martins, terminando a época no 3º lugar do Grupo N.
Continuando na competitiva e disputadíssima Promoção Renault, em 1988 José Moreno optou pelo Renault 11 Turbo (fase 2) - um projecto patrocinado pela PFA Assurances, tendo então como navegador o seu irmão Aníbal Moreno, campeonato em que obteve resultados de relevo fechando a época com a posição de vice-campeão nacional no Grupo N após uma excelente vitória do Grupo no exigente Rallye Internacional da Madeira.
Em suma, na totalidade, José Moreno participou em 99 provas, entre pop cross e rallyes como piloto e depois como organizador e director de prova, tendo no início da década de 90 dado o seu contributo ao Clube Automóvel de Loulé na direcção de algumas provas, nomeadamente o Rallye do Algarve (1991), o Transalgarve (1990 e 1991) e ainda nesses anos a direcção do Rallye TT Esporão Vindimas em Reguengos de Monsaraz para o qual foi convidado. Foi ainda comissário desportivo em diversas provas dos campeonatos nacionais de rallye e TT.
retirado de Pilotos e Máquinas - Região Sul
Perto de 170 participantes no evento, mediante a selecção efectuada pelos responsáveis do Fórum, votaram como Piloto do Ano 2010: Ricardo Teodósio, Navegador do Ano: João Luz, Piloto Revelação: Carlos Martins, Melhor Decoração: o Ford Escort Cosworth de Pedro Leone e Bruno Ramos, Piloto Espectáculo : Ricardo Teodósio, Prémio Imprensa; Ralis Online / Mondegosport, Piloto Regularidade: Márcio Marreiros, e Melhor Rally de 2010: Rally Flor do Alentejo / Cidade de Serpa.
Foram ainda atribuídos prémios do centro de apostas do Fórum Ralis a Sul, sendo o vencedor Luís Pacheco, o 2º classificado André Barras e o 3º Joel Banza. Como vem sendo hábito, a empresa Chaveca & Janeira, pela mão de José Coelho, galardoa todos os anos um piloto, pelo que o escolhido de 2010 foi José Carlos Paté.
Em suma, foi a edição mais participada dos Troféus Ralis a Sul, que no essencial reuniu muitos amigos dos rallyes em particular.
Recorde-se que, José Moreno foi um dos principais pilotos algarvios no final da década de 70 e ao longo de toda a década de 80, tendo iniciado nos ralis a sua carreira em 1980 aos comandos de um Datsun 1200 GX, navegado por Luís Calafate, a qual concluiu na 25ª posição da geral. No ano anterior tinha-se iniciado no Pop Cross ao volante de um dos diabólicos Citroen 2CV, disciplina em que militou dois anos.
Na sua segunda prova de estrada - o Rally Serra da Estrela, organizado pela Escuderia Castelo Branco (1980), prova extra campeonato – aos comandos do Datsun 1200 GX fez-se acompanhar por António Pereira e terminou no 7º lugar da geral.
Em 1981 prosseguiu com o seu Datsun 1200 GX e em 1982 iniciou uma forte ligação com a Farauto a qual durou várias épocas. Navegado por António Pereira, Moreno começou por pilotar um Opel Kadett 1.3 SR, tendo em 1984 protagonizado a estreia mundial do Opel Corsa em competições, no Rallye de Portugal Vinho do Porto, prova em que se classificou em 18º lugar da geral absoluta.
Nos anos de 84 e 85, o pequeno Corsa continuou decorado com as cores da Farauto e da Moura Basto, continuando a ser navegado por António Pereira. Contabilizaram inúmeras vitórias na Classe 5 (1300) do Nacional de Rallyes, tendo atingido lugares da geral que faziam inveja a equipas de relevo com máquinas bem mais potentes.
No ano de 1987, José Moreno optou por ingressar na Promoção Renault, aos comando de um 11 Turbo, contando com a navegação dividida entre António Pereira e Helder Martins, terminando a época no 3º lugar do Grupo N.
Continuando na competitiva e disputadíssima Promoção Renault, em 1988 José Moreno optou pelo Renault 11 Turbo (fase 2) - um projecto patrocinado pela PFA Assurances, tendo então como navegador o seu irmão Aníbal Moreno, campeonato em que obteve resultados de relevo fechando a época com a posição de vice-campeão nacional no Grupo N após uma excelente vitória do Grupo no exigente Rallye Internacional da Madeira.
Em suma, na totalidade, José Moreno participou em 99 provas, entre pop cross e rallyes como piloto e depois como organizador e director de prova, tendo no início da década de 90 dado o seu contributo ao Clube Automóvel de Loulé na direcção de algumas provas, nomeadamente o Rallye do Algarve (1991), o Transalgarve (1990 e 1991) e ainda nesses anos a direcção do Rallye TT Esporão Vindimas em Reguengos de Monsaraz para o qual foi convidado. Foi ainda comissário desportivo em diversas provas dos campeonatos nacionais de rallye e TT.
retirado de Pilotos e Máquinas - Região Sul
Sem comentários:
Enviar um comentário