O Rali da Acrópole foi palco de mais uma jornada do Campeonato do Mundo de Promoção, e contou com a presença da equipa portuguesa Armindo Araújo / Miguel Ramalho. Depois do excelente quarto lugar na Suécia, e das ausências das provas sul-americanas a equipa portuguesa queria voltar aos bons resultados na Grécia.
A Acrópole é conhecida pelos seus piso duros, e pelo desgaste que provoca nas viaturas, e concorrentes, tal que motivou a expressão de Armindo “Nunca vi nada assim”. Armindo começou da melhor maneira, vencendo a primeira super especial, a par com Mark Higgins, também em Mitsubishi Lancer EVO IX. No primeiro dia de prova imprimiu um andamento muito interessante, descendo alguns lugares na geral. Uma das razões pela qual perdeu algum tempo deveu-se a ter rodado muito tempo atrás de Mircco Baldacci. O piloto italiano furou, no entanto não deixou Armindo o ultrapassar, o que motivou um protesto da equipa portuguesa. Mas como tudo tem o reverso da medalha, posteriormente, Armindo foi penalizado em 20 segundos, por ter usado linguagem imprópria via rádio ao referir-se a um concorrente que não o tinha deixado ultrapassar (presumo que Baldacci). No entanto, nem tudo foi mau, azares dos adversários, com atrasos e abandonos permitiram que chegasse ao 5.º lugar.
O segundo dia de prova Armindo Araújo subiu para a terceira posição, acabando o dia num despique intenso com o austríaco Andreas Aigner pelo último lugar do pódio.
Infelizmente o último dia de prova para o português não correu da melhor maneira. O motor do Mitsubishi começou a dar problemas nas especiais da manhã perdendo muito tempo e caindo na classificação, até qie promoveu o abandono no parque de assistência a meio da etapa.
A vitória ficou na posse de Toshi Arai, em Subaru Impreza, que dominou a prova a seu bel prazer, deixando Andreas Aigner na segunda posição e Mirco Baldacci a fechar o pódio.
Os últimos tempos não têm sido muito fáceis para a Mitsubishi Portuguesa e para Armindo Araújo, com algumas críticas apontadas à maneira como tem sido gerida a presença no mundial. A postura arrogante apresentada no Rali de Portugal, a ausência de testes em terra para preparar a primeira prova com o EVO IX em terra do piloto português, e o facto de não terem usado o super rali na Acrópole no final da segunda etapa (que talvez permitisse Armindo acabar a prova), contribuiem de forma decisiva para resultado negativos a nível internacional.
A próxima prova do PWRC é o Rali da Nova Zelândia.
A próxima prova do PWRC é o Rali da Nova Zelândia.
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