Bruno Magalhães e Paulo Grave somaram o seu terceiro êxito da temporada ao imporem o Peugeot 207 S2000 no Rali do FC Porto, aumentando a sua vantagem no Campeonato Nacional da especialidade.
Depois de ter sido a mais rápida na super-especial da Alameda do Dragão, realizada sexta-feira, a dupla da Peugeot Sport Portugal dominou por completo os acontecimentos nas classificativas de terra da zona de Fafe.
“Demos um passo importante para consolidar a primeira posição no campeonato, lugar que ocupamos desde a primeira prova do ano. Hoje voltou a correr tudo bem e a equipa está de parabéns. Embora eu seja a face mais visível deste triunfo, só foi possível alcançar o êxito devido ao trabalho de todos os elementos da equipa Peugeot Total”, declarou o vencedor no final da prova.
“As classificativas foram arranjadas depois de nós fazermos os reconhecimentos e, como tínhamos o nº1, apanhamos a estrada muito escorregadia devido à camada de gravilha, que tornou complicado controlar a traseira do carro. Mas estou bastante feliz por mais esta vitória e acho que este voltou a ser um bom rali para os espectadores”, acrescentou Bruno Magalhães.
Em sete troços cronometrados disputados este sábado, o piloto de Oeiras só não ganhou dois – o primeiro do dia, perdido para Fernando Peres, e o sexto, onde foi derrotado à décima por Vítor Pascoal. Assim não foi de estranhar que Bruno Magalhães terminasse a prova portista com quase um minuto de vantagem sobre o seu mais directo adversário.
Tal como no campeonato, Vítor Pascoal acabou por ser o maior rival do piloto da Peugeot, mesmo antes de Fernando Peres abandonar na sexta especial, onde também ficou outro dos favoritos, Ricardo Teodósio.Pascoal tirou o melhor partido do seu Subaru, apesar de só por uma vez ter conseguido contrariar a supremacia de Bruno Magalhães, e apenas por três décimas (!). O piloto de Amarante nunca foi incomodado pelos pilotos atrás de si, nomeadamente Mex Machado Santos, que fez uma exibição notável, nunca cometendo erros e fazendo tudo para merecer o último lugar do pódio em que terminou.
Já um pouco mais se esperava de José Pedro Fontes. O piloto do Fiat Punto S2000 nunca se sentiu particularmente à vontade nas especiais de Fafe, e assim o quarto posto acabou por ser o resultado possível. Paulo Meireles e o seu Subaru foi consistente e soube capitalizar os abandonos de Peres e Teodósio para concluir a prova no quinto posto.
A sexta posição reflecte aquilo que Pedro Leal fez, ou pôde fazer, com o pouco potente Fiat Stilo Multijet. Mais uma vez o piloto do Porto não teve rivais à altura entre os diesel, já que Barros Leite foi um distante oitavo classificado.
Destaque ainda para Nuno Coelho, que esteve muito certinho aos comandos de um já ultrapassado Mitsubishi Lancer Evolução 8. O que lhe valeu o nono posto, diante do vencedor – previsível, diga-se – do Challenge Citroën C2, o fafense Paulo Antunes.
Texto: Motor Online
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