A próxima prova do Campeonato Nacional de Ralis, o Rali do F.C.Porto vai para a estrada no próximo fim-de-semana e conta com algumas novidades na lista de inscritos e não só.
Natural candidato à vitória final, Bruno Magalhães no Peugeot 207 S2000 parece bem encaminhado para a conquista do primeiro título nacional. Caso se repita “os passeios” do Rally Torrié e Rali de Portugal, pois ninguém parece ter carro e “mãos” para acompanhar o piloto oficial da Peugeot, a vitória será natural. Depois de todos os problemas com o Fiat Punto nas provas anteriores, José Pedro Fontes precisa de uma boa exibição e, acima de tudo, de um bom resultado, correndo o risco de nem sequer ficar com o “vice”.
Entre os restantes concorrentes, nos tradicionais Grupo N, têm existido muitas “mexidas”. Depois da polémica que marcou o Rali de Portugal com o Lancer EVO IX, Ricardo Teodósio apresenta a seu lado Paulo Fiuza, que já o tinha navegado na época transacta.
Desta feita, a estrutura da Peres Competições apenas tem a seu cargo duas viaturas, a de Fernando Peres e Bernardo Sousa, ambos em Mitsubishi Lancer EVO IX. A suspensão de Luís Cardoso após o Rali de Portugal, e os sucessivos problemas com a viatura de MEX, explicam tal situação.
MEX “sobe um degrau”, ao alinhar com um Mitsubishi Lancer EVO IX, alugado pela M Coutinho Mobil à AR Vidal Racing, esperando que desta vez as boas exibições do piloto se traduzam em resultados.
Depois de não ter participado no Rali de Portugal, Pedro Leal volta com o pequeno Stilo para lutar pela classe Diesel e, quem sabe, entrometer-se nos lugares pontuáveis.
Paulo Meireles está de regresso ao nacional de ralis, tendo a seu lado Miguel Borges. A viatura é o Subaru Impreza WRX que o seu irmão na época passada e no Rali Torrié. Relembro que Pedro Meireles disputa o nacional com um Impreza WRX N12, ex-Miguel Campos.
O madeirense Ricardo Rodrigues volta ao nacional de ralis, com Justino Reis, no seu habitual Mitsubishi Lancer EVO VI. A sua última participação reporta-se ao Casinos do Algarve da época passada.
Apesar de inscrito na prova, Valter Gomes não irá comparecer, alegando não ter disponibilidade devido a assuntos pessoais. Da mesma maneira não irá participar no Rali dos Açores, nem da Madeira, estando o regresso previsto para a primeira prova de asfalto – Centro de Portugal.
Depois do grave acidente do Torrié e dos azares acumluados na "prova rainha", Carlos Guimarães também confirmou o abandono do nacional de ralis, reafirmando como principal causa a falta de apoios para dar continuidade ao projecto.
A MyRoad Motorsport volta a dar que falar. Depois de toda a polémica antes do Rali de Portugal, que culminou com a saída de Vitor Sá da equipa (e do campeonato nacional), heís que a mesma reaparece com António Rodrigues inscrito com um Mitsubishi Lancer EVO VIII da AR Vidal Racing. No entanto, e como das outras vezes, problemas de última hora surgidos no carro japonês motivam a ausência. Há muito que o projecto dá que falar, e infelizmente pelas piores razões. Apesar de tudo, ainda existem promessas na continuidade do projecto e, na explicação de toda a conjuntura que levou ao descalabro antes do Rali de Portugal.
Na estrutura da prova, o grande destaque vai para a realização da Super Especial na sexta à noite, nas imediações do Estádio do Dragão. A “febre dos ralis” parece ter contagiado os portistas, uma vez que o destaque dado à prova supera todas as expectativas.
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