O Rali Vinho Madeira saiu do IRC devido à inflexibilidade dos homens do Eurosport, e sem hipótese de retorno, as questões que se colocam agora passam por saber qual o futuro da prova madeirense, mas também analisar quem perde mais com esta decisão: O Rali da Madeira ou o Intercontinental Rally Challenge? As respostas surgem já a seguir...
O Rali Vinho Madeira foi a segunda prova a abandonar o IRC em circunstâncias, no mínimo, inesperadas. Mas quem tem mais a perder: o IRC sem a Madeira ou a Madeira sem o IRC? É a pergunta que apetece fazer. Uma resposta fria não oferece dúvidas: o Rali Vinho Madeira fora do IRC perde parte da sua identidade, mas está longe de resultar numa sentença de morte. Por outro lado, uma análise mais cuidada e contextualizada deixa também perceber que o caminho que a nova direção do Eurosport está a trilhar ao deixar a Madeira de fora da sua série, após uma atitude muito pouco tolerante, pode também não ter sido uma decisão 'inteligente', depois de ter perdido o mítico Rali de Monte Carlo.
Sem o mediatismo da prova monegasca e ao abdicar da prova madeirense - uma das mais carismáticas e uma das que desde a primeira hora deram corpo ao IRC -, o Eurosport começa a perder ainda mais terreno face ao Mundial de Ralis com quem, há anos, quer rivalizar e a quem procura roubar protagonismo.
Será este o preço da inflexibilidade? O futuro encarregar-se-á de responder...
Que futuro para o Rali da Madeira?
A exclusão do IRC do Rali Vinho Madeira pode dar um rude golpe no prestígio da prova e pode mesmo comprometer a sua manutenção no Campeonato da Europa. Se a organização não reunir uma boa lista de inscritos, não cumprirá aquele que é um dos requisitos básicos, emanados do último Conselho Mundial, para os eventos desta competição: dispor dum lote grande e competitivo de pilotos participantes.
Para além disso, são cada vez mais fortes os rumores de que em 2013 haverá uma fusão entre o IRC e o ERC com o imprescindível afastamento dalgumas provas menos importantes. Apesar de até agora ter estado em excelente posição no Europeu, poderá o mau relacionamento com o Eurosport fazer cair a clássica madeirense?
publicado em Autosport
O Rali Vinho Madeira foi a segunda prova a abandonar o IRC em circunstâncias, no mínimo, inesperadas. Mas quem tem mais a perder: o IRC sem a Madeira ou a Madeira sem o IRC? É a pergunta que apetece fazer. Uma resposta fria não oferece dúvidas: o Rali Vinho Madeira fora do IRC perde parte da sua identidade, mas está longe de resultar numa sentença de morte. Por outro lado, uma análise mais cuidada e contextualizada deixa também perceber que o caminho que a nova direção do Eurosport está a trilhar ao deixar a Madeira de fora da sua série, após uma atitude muito pouco tolerante, pode também não ter sido uma decisão 'inteligente', depois de ter perdido o mítico Rali de Monte Carlo.
Sem o mediatismo da prova monegasca e ao abdicar da prova madeirense - uma das mais carismáticas e uma das que desde a primeira hora deram corpo ao IRC -, o Eurosport começa a perder ainda mais terreno face ao Mundial de Ralis com quem, há anos, quer rivalizar e a quem procura roubar protagonismo.
Será este o preço da inflexibilidade? O futuro encarregar-se-á de responder...
Que futuro para o Rali da Madeira?
A exclusão do IRC do Rali Vinho Madeira pode dar um rude golpe no prestígio da prova e pode mesmo comprometer a sua manutenção no Campeonato da Europa. Se a organização não reunir uma boa lista de inscritos, não cumprirá aquele que é um dos requisitos básicos, emanados do último Conselho Mundial, para os eventos desta competição: dispor dum lote grande e competitivo de pilotos participantes.
Para além disso, são cada vez mais fortes os rumores de que em 2013 haverá uma fusão entre o IRC e o ERC com o imprescindível afastamento dalgumas provas menos importantes. Apesar de até agora ter estado em excelente posição no Europeu, poderá o mau relacionamento com o Eurosport fazer cair a clássica madeirense?
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