Apesar das grandes dificuldades inerentes à estreia num rali tão difícil como o da Finlândia, e dos problemas da derradeira etapa, as duas duplas nacionais terminaram a prova.
Armindo passou no teste finlandês
Chegou ao fim a primeira experiencia de Armindo Araújo e Miguel Ramalho no Rali da Finlândia. Ao cobro de três difíceis etapas, a dupla portuguesa acabou por conseguir cumprir os objectivos a que se propôs e, apesar de todas as adversidades sentidas durante a prova, foi mesmo a única equipa que, aos comandos de um MINI JCW WRC, disputou a totalidade das especiais.
Com onze especiais pela frente na etapa de hoje, Armindo Araújo procurava conseguir recuperar algum tempo ao longo do dia mas, na realidade, tudo se mostrou mais complicado ainda antes do inicio da primeira especial. “Logo no arranque partiu-se o colector de escape, ficamos sem pressão no turbo e tivemos de disputar cinco classificativas nessas condições. Na parte da tarde, nas segundas passagens e com os pisos mais degradados começaram a surgir outros problemas. Os radiadores ficaram entupidos, o carro entrou em modo de segurança várias vezes e só podíamos pensar em chegar ao final. Foi o que fizemos”, começou por dizer o piloto de Santo Tirso.
Numa prova tão complicada e onde denotou a falta de experiencia neste tipo de condições, Armindo Araújo mostrava-se ainda assim satisfeito pelo trabalho que conseguiu desenvolver. “Aprendi muito como piloto neste rali e não tenho duvidas que isso me ajudará no futuro. Esta prova é mítica por vários aspectos e conseguimos entender quais. Os nossos objectivos ao nível de aprendizagem neste tipo de rali foram claramente cumpridos e estamos contentes com isso”, acrescenta.
Quanto ao MINI JCW WRC, ficou visível que há ainda muito trabalho pela frente e os problemas sentidos pelos seis carros que alinharam na Finlândia é disso exemplo. “O Mini está cada vez mais competitivo mas é preciso ainda muito desenvolvimento. Todos os problemas que senti nas anteriores provas acabaram por voltar a acontecer quando os pisos se tornaram mais irregulares. Fomos a única equipa que conseguiu disputar a totalidade das especiais o que não deixa de ser um dado importante, ainda que o tenhamos feito também dentro de algumas limitações. Este ano sabíamos que seria assim e por isso vamos continuar a trabalhar com grande empenho para colocar este projecto no patamar que desejamos”, concluiu o piloto apoiado pela MINI, TMN, GALP, MCA, Lusitânia e Turismo de Portugal.
Desafio superado para Bernardo Sousa
Bernardo Sousa e Paulo Babo terminaram há momentos o Rali da Finlândia, prova pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis, sendo que a dupla portuguesa levou o Ford Fiesta S2000 ao 6º lugar na categoria SWRC e foram 24ºs classificados na geral absoluta.
Neste último dia a única preocupação do piloto madeirense foi a de trazer o carro até ao final, cumprindo o objectivo de recolher valiosos pontos para o Campeonato, mas o marco seguramente mais importante terá sido o facto de terem ultrapassado as dificuldades da prova finlandesa, uma conquista relevante na carreira de qualquer piloto de ralis, pois esta é uma das provas mais difíceis e emblemáticas do mundial.
Com um rali que não esteve nunca isento de problemas, o resultado final tem de ser considerado como positivo, pois desde sempre se sabia que este seria o maior desafio da época. A importância das notas de andamento e do entendimento entre piloto e co-piloto mostrou-se crucial na Finlândia, sendo que a readaptação de piloto e co-piloto neste regresso de Paulo Babo ao banco do lado direito decorreu da forma o mais segura e competente possível.
Para o piloto “terminar este rali foi óptimo, sem dúvida que esta experiência de fazer este rali me fez evoluir como piloto, principalmente na leitura do terreno e da compreensão das notas que depois se traduzem no ritmo que conseguimos manter. Estou certo que depois deste rali a equipa fica sem dúvida mais forte e poderemos capitalizar essa experiência em maior rapidez e eficácia para as provas que se seguem e para um possível regresso à Finlândia no futuro.”
“Foi pena que nunca tenha tido o carro a 100% pois para além dos problemas de transmissão da primeira etapa, nunca consegui ter o motor a funcionar correctamente e apesar do trabalho da equipa que trocou tudo o que era possível trocar, nunca se detectou a origem das falhas. Temos agora de ver o que se passa antes do Rali da Alemanha.”
“Ainda assim somamos mais alguns pontos e vou agora avaliar com calma a posição em que ficamos no campeonato e estamos prontos a dar o nosso melhor, agora em asfalto, nas provas que ainda restam no SWRC. Reafirmo que o meu objectivo é terminar no pódio e é para o cumprirmos que vamos continuar a trabalhar como até aqui.”
publicado em Sportmotores
Armindo passou no teste finlandês
Chegou ao fim a primeira experiencia de Armindo Araújo e Miguel Ramalho no Rali da Finlândia. Ao cobro de três difíceis etapas, a dupla portuguesa acabou por conseguir cumprir os objectivos a que se propôs e, apesar de todas as adversidades sentidas durante a prova, foi mesmo a única equipa que, aos comandos de um MINI JCW WRC, disputou a totalidade das especiais.
Com onze especiais pela frente na etapa de hoje, Armindo Araújo procurava conseguir recuperar algum tempo ao longo do dia mas, na realidade, tudo se mostrou mais complicado ainda antes do inicio da primeira especial. “Logo no arranque partiu-se o colector de escape, ficamos sem pressão no turbo e tivemos de disputar cinco classificativas nessas condições. Na parte da tarde, nas segundas passagens e com os pisos mais degradados começaram a surgir outros problemas. Os radiadores ficaram entupidos, o carro entrou em modo de segurança várias vezes e só podíamos pensar em chegar ao final. Foi o que fizemos”, começou por dizer o piloto de Santo Tirso.
Numa prova tão complicada e onde denotou a falta de experiencia neste tipo de condições, Armindo Araújo mostrava-se ainda assim satisfeito pelo trabalho que conseguiu desenvolver. “Aprendi muito como piloto neste rali e não tenho duvidas que isso me ajudará no futuro. Esta prova é mítica por vários aspectos e conseguimos entender quais. Os nossos objectivos ao nível de aprendizagem neste tipo de rali foram claramente cumpridos e estamos contentes com isso”, acrescenta.
Quanto ao MINI JCW WRC, ficou visível que há ainda muito trabalho pela frente e os problemas sentidos pelos seis carros que alinharam na Finlândia é disso exemplo. “O Mini está cada vez mais competitivo mas é preciso ainda muito desenvolvimento. Todos os problemas que senti nas anteriores provas acabaram por voltar a acontecer quando os pisos se tornaram mais irregulares. Fomos a única equipa que conseguiu disputar a totalidade das especiais o que não deixa de ser um dado importante, ainda que o tenhamos feito também dentro de algumas limitações. Este ano sabíamos que seria assim e por isso vamos continuar a trabalhar com grande empenho para colocar este projecto no patamar que desejamos”, concluiu o piloto apoiado pela MINI, TMN, GALP, MCA, Lusitânia e Turismo de Portugal.
Desafio superado para Bernardo Sousa
Bernardo Sousa e Paulo Babo terminaram há momentos o Rali da Finlândia, prova pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis, sendo que a dupla portuguesa levou o Ford Fiesta S2000 ao 6º lugar na categoria SWRC e foram 24ºs classificados na geral absoluta.
Neste último dia a única preocupação do piloto madeirense foi a de trazer o carro até ao final, cumprindo o objectivo de recolher valiosos pontos para o Campeonato, mas o marco seguramente mais importante terá sido o facto de terem ultrapassado as dificuldades da prova finlandesa, uma conquista relevante na carreira de qualquer piloto de ralis, pois esta é uma das provas mais difíceis e emblemáticas do mundial.
Com um rali que não esteve nunca isento de problemas, o resultado final tem de ser considerado como positivo, pois desde sempre se sabia que este seria o maior desafio da época. A importância das notas de andamento e do entendimento entre piloto e co-piloto mostrou-se crucial na Finlândia, sendo que a readaptação de piloto e co-piloto neste regresso de Paulo Babo ao banco do lado direito decorreu da forma o mais segura e competente possível.
Para o piloto “terminar este rali foi óptimo, sem dúvida que esta experiência de fazer este rali me fez evoluir como piloto, principalmente na leitura do terreno e da compreensão das notas que depois se traduzem no ritmo que conseguimos manter. Estou certo que depois deste rali a equipa fica sem dúvida mais forte e poderemos capitalizar essa experiência em maior rapidez e eficácia para as provas que se seguem e para um possível regresso à Finlândia no futuro.”
“Foi pena que nunca tenha tido o carro a 100% pois para além dos problemas de transmissão da primeira etapa, nunca consegui ter o motor a funcionar correctamente e apesar do trabalho da equipa que trocou tudo o que era possível trocar, nunca se detectou a origem das falhas. Temos agora de ver o que se passa antes do Rali da Alemanha.”
“Ainda assim somamos mais alguns pontos e vou agora avaliar com calma a posição em que ficamos no campeonato e estamos prontos a dar o nosso melhor, agora em asfalto, nas provas que ainda restam no SWRC. Reafirmo que o meu objectivo é terminar no pódio e é para o cumprirmos que vamos continuar a trabalhar como até aqui.”
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