Decorreu, no passado domingo, dia 7 de outubro, mais uma prova do Campeonato Regional de Ralis Sul (CRRS) e do Campeonato Open de Ralis de 2012.
No regresso da dupla Nuno Carreira e Fernando Almeida, as coisas não podiam ter corrido de melhor maneira. Ambos encaravam esta prova com o objetivo de tentar chegar ao final e discutir a melhor classificação possível na sua classe, o que acabou por acontecer, dado que a equipa terminou o rali no 1º lugar da sua classe (vencedores da Categoria I, Classe II).
No dia de sábado, e enquanto decorriam os reconhecimentos, a equipa recebeu um telefonema que quase deitava por terra as suas aspirações. O preparador informava que a caixa de velocidades acabara de partir após um teste para aferir se tudo estava em condições. Consequentemente, poderíamos ter ali a prova arruinada caso não conseguíssemos arranjar rapidamente uma solução.
Por momentos, chegamos a temer o pior. Esteve em causa a participação na prova e os compromissos para com os nossos patrocinadores. Chegamos inclusive a equacionar a participação com recurso a outra viatura (emprestada), mas depois colocou-se de pé uma megaoperação de emergência, com a supervisão e mestria do nosso preparador (José Carlos Paté) e, em poucas horas, trocou-se a caixa de velocidades (improvisada e menos apropriada para a prova devido ao seu rapport e também porque deixávamos de ter autoblocante), uma embraiagem nova, etc. Graças ao esforço quase sobre-humano do nosso preparador, ao qual agradecemos desde já o seu empenho, conseguimos levar o carro às verificações técnicas no final do dia e colocá-lo em parque fechado para o dia seguinte. O pior, aparentemente, tinha passado…
Depois do stress do dia anterior, e com alguma incerteza em relação às condições reais da viatura e como esta se iria comportar durante a prova, a equipa resolveu não arriscar nas primeiras passagens pelos troços. Após o 3º troço do dia, no decorrer da assistência, fomos informados que estávamos no 3º lugar da classe, mas longe de podermos melhorar a posição, pois o tempo que nos separava do 2º era demasiado para o podermos reduzir nas 3 classificativas que faltavam. No entanto, a dureza dos troços poderia ser um fator decisivo e, tendo esse fator em conta, optamos por ir para as classificativas da tarde cautelosos, mas rápidos.
A “tática” acabou por mostrar os seus resultados. A espaços, víamos cada vez mais equipas a ficarem pelo caminho devido ou a despistes ou a problemas mecânicos. A equipa geriu o andamento para escapar às armadilhas do terreno, mas, mesmo assim, não escapou a alguns sustos quando, nas duas últimas classificativas, o carro começou a apresentar um comportamento estranho, fugindo demasiado de traseira em curvas para a esquerda (sinal de problemas com o eixo traseiro). Felizmente, e apesar da dureza dos troços (com muitas pedras soltas, especialmente no 3º e 6º troços), não tivemos furos. O fato de termos jogado pelo seguro nas passagens da tarde, optando por um andamento consistente e sem riscos, permitiu-nos concluir a prova sem problemas de maior.
O piloto Nuno Carreira referia no final: “Sinto-me satisfeito e feliz! Não corria há quase um ano, e o fato de ter terminado “este” rali é muito especial para mim. Gostava de ter podido imprimir um ritmo mais forte, mas durante as especiais que compunham a secção matinal do rali, a habituação à “nova” caixa de velocidades e a falta do autoblocante, resultava na inevitável perda de segundos. Já na 2ª secção, jogamos claramente pelo seguro, optando por explorar mais um pouco o carro e, ao mesmo tempo, controlar o andamento. Apesar de todos esses cuidados, ainda apanhamos alguns sustos devido ao eixo traseiro ter empenado, dificultando os últimos quilómetros do rali, o que nos fez perder mais tempo. Gostava de agradecer o esforço do Paté na preparação do carro e dizer que sem ele certamente não teríamos conseguido este resultado. Somos claramente uma equipa com meios reduzidos, mas temos uma vontade e um amor a este desporto enormes. Tudo faremos sempre para continuar. Desistir? Nunca!”
No final, após uma difícil prova, o 1º lugar da classe foi uma justa recompensa para Nuno Carreira e Fernando Almeida.
A equipa agradece, mais uma vez, ao seu preparador (José Carlos Paté) e à equipa de assistência. E agradece igualmente o apoio dos seus patrocinadores, e o sempre importante apoio da família e dos amigos.
Esta equipa conta com o apoio da Liqui-Moly (Lubrificantes e Aditivos Alemães), NSA – Garantia Automóvel, Consulsado, Comidinhas Wine-Bar em Portimão e SOS Pedras, Lda.
press-release Nuno Carreira/Fernando Almeida
No regresso da dupla Nuno Carreira e Fernando Almeida, as coisas não podiam ter corrido de melhor maneira. Ambos encaravam esta prova com o objetivo de tentar chegar ao final e discutir a melhor classificação possível na sua classe, o que acabou por acontecer, dado que a equipa terminou o rali no 1º lugar da sua classe (vencedores da Categoria I, Classe II).
No dia de sábado, e enquanto decorriam os reconhecimentos, a equipa recebeu um telefonema que quase deitava por terra as suas aspirações. O preparador informava que a caixa de velocidades acabara de partir após um teste para aferir se tudo estava em condições. Consequentemente, poderíamos ter ali a prova arruinada caso não conseguíssemos arranjar rapidamente uma solução.
Por momentos, chegamos a temer o pior. Esteve em causa a participação na prova e os compromissos para com os nossos patrocinadores. Chegamos inclusive a equacionar a participação com recurso a outra viatura (emprestada), mas depois colocou-se de pé uma megaoperação de emergência, com a supervisão e mestria do nosso preparador (José Carlos Paté) e, em poucas horas, trocou-se a caixa de velocidades (improvisada e menos apropriada para a prova devido ao seu rapport e também porque deixávamos de ter autoblocante), uma embraiagem nova, etc. Graças ao esforço quase sobre-humano do nosso preparador, ao qual agradecemos desde já o seu empenho, conseguimos levar o carro às verificações técnicas no final do dia e colocá-lo em parque fechado para o dia seguinte. O pior, aparentemente, tinha passado…
Depois do stress do dia anterior, e com alguma incerteza em relação às condições reais da viatura e como esta se iria comportar durante a prova, a equipa resolveu não arriscar nas primeiras passagens pelos troços. Após o 3º troço do dia, no decorrer da assistência, fomos informados que estávamos no 3º lugar da classe, mas longe de podermos melhorar a posição, pois o tempo que nos separava do 2º era demasiado para o podermos reduzir nas 3 classificativas que faltavam. No entanto, a dureza dos troços poderia ser um fator decisivo e, tendo esse fator em conta, optamos por ir para as classificativas da tarde cautelosos, mas rápidos.
A “tática” acabou por mostrar os seus resultados. A espaços, víamos cada vez mais equipas a ficarem pelo caminho devido ou a despistes ou a problemas mecânicos. A equipa geriu o andamento para escapar às armadilhas do terreno, mas, mesmo assim, não escapou a alguns sustos quando, nas duas últimas classificativas, o carro começou a apresentar um comportamento estranho, fugindo demasiado de traseira em curvas para a esquerda (sinal de problemas com o eixo traseiro). Felizmente, e apesar da dureza dos troços (com muitas pedras soltas, especialmente no 3º e 6º troços), não tivemos furos. O fato de termos jogado pelo seguro nas passagens da tarde, optando por um andamento consistente e sem riscos, permitiu-nos concluir a prova sem problemas de maior.
O piloto Nuno Carreira referia no final: “Sinto-me satisfeito e feliz! Não corria há quase um ano, e o fato de ter terminado “este” rali é muito especial para mim. Gostava de ter podido imprimir um ritmo mais forte, mas durante as especiais que compunham a secção matinal do rali, a habituação à “nova” caixa de velocidades e a falta do autoblocante, resultava na inevitável perda de segundos. Já na 2ª secção, jogamos claramente pelo seguro, optando por explorar mais um pouco o carro e, ao mesmo tempo, controlar o andamento. Apesar de todos esses cuidados, ainda apanhamos alguns sustos devido ao eixo traseiro ter empenado, dificultando os últimos quilómetros do rali, o que nos fez perder mais tempo. Gostava de agradecer o esforço do Paté na preparação do carro e dizer que sem ele certamente não teríamos conseguido este resultado. Somos claramente uma equipa com meios reduzidos, mas temos uma vontade e um amor a este desporto enormes. Tudo faremos sempre para continuar. Desistir? Nunca!”
No final, após uma difícil prova, o 1º lugar da classe foi uma justa recompensa para Nuno Carreira e Fernando Almeida.
A equipa agradece, mais uma vez, ao seu preparador (José Carlos Paté) e à equipa de assistência. E agradece igualmente o apoio dos seus patrocinadores, e o sempre importante apoio da família e dos amigos.
Esta equipa conta com o apoio da Liqui-Moly (Lubrificantes e Aditivos Alemães), NSA – Garantia Automóvel, Consulsado, Comidinhas Wine-Bar em Portimão e SOS Pedras, Lda.
press-release Nuno Carreira/Fernando Almeida
Sem comentários:
Enviar um comentário