Baião foi o palco da última prova do Campeonato Open de Ralis e do Campeonato Regional Ralis Nordeste, em mais uma edição do Rali de Baião. Para a dupla de Guimarães Pedro Silva e Rui Ribeiro estava ainda em jogo a disputa do título mas à partida da prova tinham já noção que não seria fácil debater-se com o seu principal adversário que dispunha de um bom 4x4.
Como nos salienta o piloto “entrei com muito receio ao piso, que tinha zonas muito escorregadias devido à chuva que caiu durante a noite. Fui ganhando confiança durante o troço de Aboboreira 1, mas já depois do meio do troço não evitamos um pião, precisamente devido à lama, o que me deixou ainda mais inseguro o que se refletiu no tempo desse troço e também em Queimada 1”.
Com a vinda à assistência e os pisos a ficarem mais secos, a equipa do Citroën Saxo arrancou bem mais motivada para as segundas passagens, mas devido ao enorme atraso do rali partiram para as duas especiais já de noite.
“Devido às neutralizações, o rali atrasou muito e já se disputaram os troços seguintes de noite, onde eu tenho grandes dificuldades devido a um problema oftalmológico... Poderíamos ter minorado o problema usando a calandra de faróis, mas não a levamos montada e tivemos ainda nevoeiro bastante denso em Baião 1 durante o troço quase todo, em que tivemos enormes dificuldades e que nos fez perder imenso tempo” adiantou ainda o vimaranense.
A última especial do rali voltou a não ser fácil “pois em Queimada 2 já não tínhamos nevoeiro, mas continuamos a ter problemas de visibilidade, pois os médios do carro estavam bastante baixos e os máximos altos demais, o que levava a que nas rectas andasse de máximos e ao chegar às curvas mudasse para médios. Com todas estas condicionantes, optei por seguir em ritmo lento de modo a chegar ao final do rali, pois se terminássemos conseguíamos garantir o vice-campeonato, mas não deixamos de nos livrar de um susto, quando apanhamos duas ovelhas "estacionadas" em pleno troço, o que nos forçou a parar e esperar que se desviassem para podermos passar sem as atropelar”.
Após as quatro especiais realizadas Pedro Silva e Rui Ribeiro ascenderam ao 3º lugar final no Regional Nordeste, sendo os 22º no Campeonato Open de ralis. Em termos de Campeonato conseguiram assegurar o segundo lugar final, num justo prémio para equipa que apesar de ter alguns percalços durante a época e de dispor de um carro bem inferior ao dos seus adversários, nunca baixou os braços e conseguiu assim repetir o resultado de 2011.
”Resta-me agradecer este vice-campeonato a toda a equipa de assistência, patrocinadores e amigos que nos acompanharam durante o ano, pois sem eles nada disto teria sido possível. Gostava de ter ganho o campeonato, o que infelizmente não foi possível, mas conseguir de novo o vice-campeonato no regional nordeste foi ótimo na mesma e queria dedicá-lo inteiramente ao meu pai, que está já há uns meses com problemas graves de saúde e não pode acompanhar grande parte da época por causa disso. Este é para ti, pai!”
press Pedro Silva
Como nos salienta o piloto “entrei com muito receio ao piso, que tinha zonas muito escorregadias devido à chuva que caiu durante a noite. Fui ganhando confiança durante o troço de Aboboreira 1, mas já depois do meio do troço não evitamos um pião, precisamente devido à lama, o que me deixou ainda mais inseguro o que se refletiu no tempo desse troço e também em Queimada 1”.
Com a vinda à assistência e os pisos a ficarem mais secos, a equipa do Citroën Saxo arrancou bem mais motivada para as segundas passagens, mas devido ao enorme atraso do rali partiram para as duas especiais já de noite.
“Devido às neutralizações, o rali atrasou muito e já se disputaram os troços seguintes de noite, onde eu tenho grandes dificuldades devido a um problema oftalmológico... Poderíamos ter minorado o problema usando a calandra de faróis, mas não a levamos montada e tivemos ainda nevoeiro bastante denso em Baião 1 durante o troço quase todo, em que tivemos enormes dificuldades e que nos fez perder imenso tempo” adiantou ainda o vimaranense.
A última especial do rali voltou a não ser fácil “pois em Queimada 2 já não tínhamos nevoeiro, mas continuamos a ter problemas de visibilidade, pois os médios do carro estavam bastante baixos e os máximos altos demais, o que levava a que nas rectas andasse de máximos e ao chegar às curvas mudasse para médios. Com todas estas condicionantes, optei por seguir em ritmo lento de modo a chegar ao final do rali, pois se terminássemos conseguíamos garantir o vice-campeonato, mas não deixamos de nos livrar de um susto, quando apanhamos duas ovelhas "estacionadas" em pleno troço, o que nos forçou a parar e esperar que se desviassem para podermos passar sem as atropelar”.
Após as quatro especiais realizadas Pedro Silva e Rui Ribeiro ascenderam ao 3º lugar final no Regional Nordeste, sendo os 22º no Campeonato Open de ralis. Em termos de Campeonato conseguiram assegurar o segundo lugar final, num justo prémio para equipa que apesar de ter alguns percalços durante a época e de dispor de um carro bem inferior ao dos seus adversários, nunca baixou os braços e conseguiu assim repetir o resultado de 2011.
”Resta-me agradecer este vice-campeonato a toda a equipa de assistência, patrocinadores e amigos que nos acompanharam durante o ano, pois sem eles nada disto teria sido possível. Gostava de ter ganho o campeonato, o que infelizmente não foi possível, mas conseguir de novo o vice-campeonato no regional nordeste foi ótimo na mesma e queria dedicá-lo inteiramente ao meu pai, que está já há uns meses com problemas graves de saúde e não pode acompanhar grande parte da época por causa disso. Este é para ti, pai!”
press Pedro Silva
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