sábado, abril 16

Dominio da Skoda, e oitavo posto para Bruno Magalhães

A segunda prova do IRC voltou a assistir ao domínio da equipa checa da Skoda, embora no segundo dia foi Hanninen o protagonista, passado Kopecky que ficou no segundo lugar. Quanto a Bruno Magalhães manteve o oitavo posto com que partiu para o dia 2 do rali.

Juho Hanninen (Skoda Fabia S2000) sagrou-se vencedor do Rali das Canárias após um dia final em que esteve ao seu melhor nível. O atual campeão do International Rally Challenge (IRC) venceu três das quatro classificativas da especial de hoje, terminando a prova com 1,5 segundos de vantagem sobre o seu companheiro de equipa, Jan Kopecký.
Thierry Neuville levou o Peugeot 207 S2000 da Kronos até ao terceiro posto, tendo ficado a 8,2 segundos do vencedor da prova.
Freddy Loix ficou com o quarto posto, também ele não muito distante das posições da frente, aos comandos do Skoda Fabia S2000, enquanto Guy Wilks (Peugeot UK) ficou na quinta posição e Andreas Mikkelsen (Skoda UK) em sexto, após uma interessante batalha entre ambos.
Bryan Bouffier (Peugeot France) ficou na sétima posição e imediatamente do português Bruno Magalhães (Peugeot Portugal), que rodou a maior parte do rali isolado no oitavo posto. Magalhães não teve o carro a seu gosto na primeira parte do rali e acabou por não conseguir tirar o melhor partido do 207 S2000, confessando que não tinha confiança no seu carro.
O top 10 ficou completo com a presença de Giandomenico Basso, que levou o Proton Satria Neo S2000 a um interessante nono posto, enquanto Toni Gardemeister levou o seu Skoda Fabia ao décimo lugar.
1. Juho Hanninen Skoda 1h40.38,1s
2. Jan Kopecky Skoda + 1,5s
3. Thierry Neuville Kronos/Peugeot Belux + 8,2s
4. Freddy Loix BFO Skoda + 16,7s
5. Guy Wilks Kronos/Peugeot UK + 48,3s
6. Andreas Mikkelsen Skoda UK + 55,6s
7. Bryan Bouffier PH/Peugeot France + 1.00,6s
8. Bruno Magalhaes Peugeot Portugal + 1.49,8s
9. Giandomenico Basso Proton + 2.37,8s
10. Toni Gardemeister TGS Skoda + 2.38,2s

artigo complementar de Autosport

BM: "Na próxima prova temos que andar mais rápido"



O Rally Islas Canárias/El Corte Inglês não correu de feição à dupla Bruno Magalhães/Paulo Grave, que com o Peugeot 207 S2000 não conseguiu traduzir em resultados as ambições que à partida traziam para a segunda prova da época, terminando no oitavo lugar da geral. Ainda assim, e apesar de não ter sido o desejado pelo piloto, este resultado permitiu a Magalhães e a Grave marcarem os seus primeiros pontos no campeonato.
Sem mostrar os mesmos níveis de confiança que no ano passado lhe permitiram aqui obter o quinto posto, Bruno Magalhães melhorou quase sempre os seus 'cronos' nas segundas passagens pelos troços, em alguns casos na ordem dos 10 segundos. Porém, num rali decidido ao segundo, o piloto esteve distante dos tempos realizados pelos concorrentes mais rápidos, tal foi o ritmo com que o 'pelotão' do IRC encarou a prova.

Desiludido, o piloto da Peugeot Portugal analisou o desempenho neste fim de semana, que, não sendo satisfatório, lhe deu os primeiros quatro pontos para o campeonato: "Estou desapontado porque queria andar mais na frente e acabámos por fazer um rali modesto, nem muito bom nem muito mau. Em muitos momentos tive o ritmo próximo dos pilotos da frente, mas tive muitas hesitações que acabaram por ditar as diferenças de tempo no final dos troços. Depois da saída de estrada em Monte-Carlo, esperava que fosse mais fácil recuperar a confiança no asfalto, mas ao ritmo a que este rali foi vivido, a nossa tarefa tornou-se muito difícil. A próxima prova, na Córsega, será outro enorme desafio, mas temos que andar mais rápido".

Carlos Barros, diretor da Peugeot Sport Portugal, aponta já para o futuro como único caminho a seguir: "Vínhamos com boas ambições mas infelizmente não foi possível concretizá-las. O nosso Peugeot esteve sempre bem, agora temos que trabalhar sobre o que faltou, esquecer este resultado que não era o desejado e pensar unicamente no próximo rali."

Artigo adicional publicado em Autosport

1 comentário:

Anónimo disse...

O Barros diz que o 207 esteve sempre ao melhor nível desmentindo o piloto. Já deve estar arrependido de se ter metido nesta campanha com o Magalais. E ainda falavam mal da prestação do Campos no ERC 2003...