Fernando Peres e Fifé venceram a edição de 2011 do Rali de Loulé/Casino de Vilamoura. A equipa do EVO 7 travou uma interessante luta com Ricardo Teodósio e João Luz, mas o abandono do algarvio antes da última especial deixou tudo decidido. António Rodrigues acabou em sétimo e saiu com o título do Open. Márcio Marreiros passa para a frente do regional.
O resultado final torna-se enganador, pois os mais de dois minutos e meio que separam o vencedor do segundo classificado não traduzem a competitividade e a incerteza sobre o desfecho do Rali de Loulé.
Fernando Peres entrou com o pé direito no troço de Loulé e colocou-se na frente, superiorizando-se a Ricardo Teodósio por 2,8 segundos. A primeira passagem por Salir assistiu a uma resposta do piloto da Guia, que retirou 0,8 segundos, no entanto foi em São Brás que Teodósio passou para a frente da corrida. Fernando Peres havia furado, e perdia mais de 11 segundos, ficando tudo em aberto para a segunda ronda.
Os andamentos eram de tal forma próximos, que ambos os pilotos rubricam o mesmo tempo em Loulé 2. Mas à entrada de Salir 2, Ricardo Teodósio já se queixava de problemas com os travões do EVO4. E foi aqui que resultou o desfecho final, pois também se juntaram os problemas de transmissão, resultando primeiro em 18 segundos perdidos, e depois no abandono na partida da ultima especial. Mas a competição não acabou, pois mesmo na frente, Fernando Peres não levantou pé, desconhecendo que o seu rival já havia abandonado.
No final, Fernando Peres junta o seu nome aos vencedores de provas do regional sul,efetuando uma dedicatória especial ao pai, que faleceu recentemente. O mesmo sucedendo com Filipe Fernandes, que averba o seu melhor resultado, depois de ter feito a temporada de 2001 com João Pinto, e registado participações esporádicas com Marco Santos, Filipe Santos e Eduardo Valente.
Uma palavra para a equipa da Teodósio Competições, que tiveram um final inglório, principalmente depois do documentário dos “Perdidos e Achados” na SIC , e da respetiva onda solidária para com João Luz.
Já muito longe dos lugares da frente, aparece Renato Pita, que obtém um valioso segundo lugar para as contas do campeonato – apesar de só poder almejar o vice. Numa prova muito rápida e consistente, revelou uma boa adaptação em terra, e ao Mitsubishi 7.
Passando quase despercebidos, uma vez que era dos ultimos concorrentes a partir, Carlos Martins e Anibal Martins tiveram uma adaptação progressiva ao Mitsubishi Lancer EVO 6 e melhoraram gradualmente a sua prestação. Superiorizaram-se a um grupo que se manteve numa disputa animada, e como resultado foi um excelente terceiro posto à geral e uma vitória entre os concorrentes do regional.
A luta entre Márcio Marreiros, Luís Mota, e mesmo Pedro Leone ou Diogo Salvi (enquanto andou em prova) foi dos pontos de interesse do rali. Numa verdeira luta ao décimo, alternadamente, os concorrentes averbavam os melhores registos, permitindo algumas trocas, e incerteza no resultado. Márcio Marreiros levou a melhor e acabou no quarto posto, o que permite assumir a liderança do Campeonato Regional Sul. Luís Mota ficou no quinto lugar na frente de Pedro Leone, que voltou a demonstrar ser muito rápido nos troços de Loulé, e como prémio de consolação, foi o melhor elemento NÃO Mitsubishi.
Obviamente, que é preciso dedicar um parágrafo ao António Rodriugues e ao Jorge Carvalho. À entrada deste rali, só precisavam de um ponto para se sagrarem campeões do Open, mas não foi fácil. A armada dos 4x4 estava muito rápida, e colocava a fasquia muito elevada. Os abandonos apareceram e no somatório de tempos deu um sétimo posto, suficiente para obter os seus intentos. Apesar de terem uma prova calculista, foram os melhores representantes das duas rodas motrizes. Pelo segundo ano consecutivo, o Open ficou decidido em Loulé, e o sucessor de Manuel Coutinho foi encontrado.
No oitavo posto ficou Carlos Fernandes, que foi o vencedor do desafio Modelstand, nos pequenos 206. O piloto aproveitou o conhecimento do terreno do seu navegador, Daniel Amaral, e também os abandonos dos principais rivais – João Ruivo e Gil Antunes, para vencer, mesmo com problemas com o motor, que perdia óleo. No segundo posto do Troféu ficou Manuel Inácio (10º classificado) a 7,8 segundos, e André Marques a 10,1 segundos.
Pelo meio aparece Luis Nunes, que apostava na luta pelos lugares cimeiros, mas teve problemas na especial Loulé 2, que lhe levou a uma penalização, quedando-se pelo 9º lugar. Para as contas do regional, seguiram-se Orlando Bule em Mitsubishi EVO 7, Jorge Baptista em EVO6, Nuno Venâncio, que mesmo com problemas de suspensão no BMW IX esteve em destaque, e António Lampreia em Ford Escort Cosworth.
Muito problemas de suspensão, motivados pela dureza dos troços, influenciaram a prestação de Pedro Lança e Ricardo Batista em Citroën Saxo. No entanto, os seus objectivos foram alcançados, com a vitória nas duas rodas motrizes entre os concorrentes do regional. Finalmente, Marco Gonçalves e Pedro Arroja conseguiram levar o Peugeot 306 até final, vencendo a classe 2.
Jogando em casa Diogo Gago, navegado por Jorge Carvalho “pai”, foi o vencedor entre os concorrentes do Fastbravo, superiorizando-se a Sérgio Vaz e Alexandre Durão. Fábio Ribeiro, que teve alguns problemas mecânicos, fechou o pelotão.
Destaque ainda para as muitas desistências, motivados não só pela dureza dos troços, mas também pelo elevado ritmo competitivo que levou a alguns despistes. Desde logo, João Correia e Gil Antunes por despiste logo no troço inaugural, que motivou a neutralização e consequente atraso da prova. João Ruivo deu um toque e arrancou uma roda na segunda passagem por Loulé. Daniel Nunes abandonou quando ocupava o terceiro lugar, com problemas de caixa de velocidades. Também neste lote, por avaria Diogo Salvi, e Daniel Ribeiro que teve um princípio de incêndio, entre outros...
O Open regressa com Rali de Monção , enquanto que o regional sul ruma a Beja.
Artigo: Joaquim Macedo
Foto: Telmo Simões
O resultado final torna-se enganador, pois os mais de dois minutos e meio que separam o vencedor do segundo classificado não traduzem a competitividade e a incerteza sobre o desfecho do Rali de Loulé.
Fernando Peres entrou com o pé direito no troço de Loulé e colocou-se na frente, superiorizando-se a Ricardo Teodósio por 2,8 segundos. A primeira passagem por Salir assistiu a uma resposta do piloto da Guia, que retirou 0,8 segundos, no entanto foi em São Brás que Teodósio passou para a frente da corrida. Fernando Peres havia furado, e perdia mais de 11 segundos, ficando tudo em aberto para a segunda ronda.
Os andamentos eram de tal forma próximos, que ambos os pilotos rubricam o mesmo tempo em Loulé 2. Mas à entrada de Salir 2, Ricardo Teodósio já se queixava de problemas com os travões do EVO4. E foi aqui que resultou o desfecho final, pois também se juntaram os problemas de transmissão, resultando primeiro em 18 segundos perdidos, e depois no abandono na partida da ultima especial. Mas a competição não acabou, pois mesmo na frente, Fernando Peres não levantou pé, desconhecendo que o seu rival já havia abandonado.
No final, Fernando Peres junta o seu nome aos vencedores de provas do regional sul,efetuando uma dedicatória especial ao pai, que faleceu recentemente. O mesmo sucedendo com Filipe Fernandes, que averba o seu melhor resultado, depois de ter feito a temporada de 2001 com João Pinto, e registado participações esporádicas com Marco Santos, Filipe Santos e Eduardo Valente.
Uma palavra para a equipa da Teodósio Competições, que tiveram um final inglório, principalmente depois do documentário dos “Perdidos e Achados” na SIC , e da respetiva onda solidária para com João Luz.
Já muito longe dos lugares da frente, aparece Renato Pita, que obtém um valioso segundo lugar para as contas do campeonato – apesar de só poder almejar o vice. Numa prova muito rápida e consistente, revelou uma boa adaptação em terra, e ao Mitsubishi 7.
Passando quase despercebidos, uma vez que era dos ultimos concorrentes a partir, Carlos Martins e Anibal Martins tiveram uma adaptação progressiva ao Mitsubishi Lancer EVO 6 e melhoraram gradualmente a sua prestação. Superiorizaram-se a um grupo que se manteve numa disputa animada, e como resultado foi um excelente terceiro posto à geral e uma vitória entre os concorrentes do regional.
A luta entre Márcio Marreiros, Luís Mota, e mesmo Pedro Leone ou Diogo Salvi (enquanto andou em prova) foi dos pontos de interesse do rali. Numa verdeira luta ao décimo, alternadamente, os concorrentes averbavam os melhores registos, permitindo algumas trocas, e incerteza no resultado. Márcio Marreiros levou a melhor e acabou no quarto posto, o que permite assumir a liderança do Campeonato Regional Sul. Luís Mota ficou no quinto lugar na frente de Pedro Leone, que voltou a demonstrar ser muito rápido nos troços de Loulé, e como prémio de consolação, foi o melhor elemento NÃO Mitsubishi.
Obviamente, que é preciso dedicar um parágrafo ao António Rodriugues e ao Jorge Carvalho. À entrada deste rali, só precisavam de um ponto para se sagrarem campeões do Open, mas não foi fácil. A armada dos 4x4 estava muito rápida, e colocava a fasquia muito elevada. Os abandonos apareceram e no somatório de tempos deu um sétimo posto, suficiente para obter os seus intentos. Apesar de terem uma prova calculista, foram os melhores representantes das duas rodas motrizes. Pelo segundo ano consecutivo, o Open ficou decidido em Loulé, e o sucessor de Manuel Coutinho foi encontrado.
No oitavo posto ficou Carlos Fernandes, que foi o vencedor do desafio Modelstand, nos pequenos 206. O piloto aproveitou o conhecimento do terreno do seu navegador, Daniel Amaral, e também os abandonos dos principais rivais – João Ruivo e Gil Antunes, para vencer, mesmo com problemas com o motor, que perdia óleo. No segundo posto do Troféu ficou Manuel Inácio (10º classificado) a 7,8 segundos, e André Marques a 10,1 segundos.
Pelo meio aparece Luis Nunes, que apostava na luta pelos lugares cimeiros, mas teve problemas na especial Loulé 2, que lhe levou a uma penalização, quedando-se pelo 9º lugar. Para as contas do regional, seguiram-se Orlando Bule em Mitsubishi EVO 7, Jorge Baptista em EVO6, Nuno Venâncio, que mesmo com problemas de suspensão no BMW IX esteve em destaque, e António Lampreia em Ford Escort Cosworth.
Muito problemas de suspensão, motivados pela dureza dos troços, influenciaram a prestação de Pedro Lança e Ricardo Batista em Citroën Saxo. No entanto, os seus objectivos foram alcançados, com a vitória nas duas rodas motrizes entre os concorrentes do regional. Finalmente, Marco Gonçalves e Pedro Arroja conseguiram levar o Peugeot 306 até final, vencendo a classe 2.
Jogando em casa Diogo Gago, navegado por Jorge Carvalho “pai”, foi o vencedor entre os concorrentes do Fastbravo, superiorizando-se a Sérgio Vaz e Alexandre Durão. Fábio Ribeiro, que teve alguns problemas mecânicos, fechou o pelotão.
Destaque ainda para as muitas desistências, motivados não só pela dureza dos troços, mas também pelo elevado ritmo competitivo que levou a alguns despistes. Desde logo, João Correia e Gil Antunes por despiste logo no troço inaugural, que motivou a neutralização e consequente atraso da prova. João Ruivo deu um toque e arrancou uma roda na segunda passagem por Loulé. Daniel Nunes abandonou quando ocupava o terceiro lugar, com problemas de caixa de velocidades. Também neste lote, por avaria Diogo Salvi, e Daniel Ribeiro que teve um princípio de incêndio, entre outros...
O Open regressa com Rali de Monção , enquanto que o regional sul ruma a Beja.
Artigo: Joaquim Macedo
Foto: Telmo Simões
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