Após perder um bom par de horas a fazer contas aos participantes das provas regionais, confirmei o óbvio – 2009 foi um ano mau para as provas de VSH. Na maioria das categorias existiu uma diminuição de participantes de prova para prova. Os números não mentem – desde a classe rainha (4) até à divisão I, os concorrentes foram "desaparecendo".
Surpeendentemente (ou não) a prova com maior número de participantes do regional foi a primeira, Rali de Lagos, com 22 inscritos. Contrariando a tendência de anos anteriores, em que o pelotão normalmente vai enriquecendo, o certo é que o número foi decaindo paulatinamente, acabando Ourique com apenas 12 elementos do CRRS. Isto claro, se olharamos apenas para os “regionais”. Loulé teve 45 viaturas VSH à partida, mas contava com o pelotão do Open e também alguns elementos do Troféu Selénia. Esta prova também fica marcada pelo elevado número de abandonos – 30; 15 dos quais no regional, o que fez com que apenas cinco concorrentes pontuassem nesta competição!!! Uma nota para os valores do Casinos, que não têm em conta a ordem da classificação regional, mas a classificação final da prova.
A classe 4 foi a mais concorrida do regional, mas também perdeu elementos durante a temporada – teve 14 concorrentes à partida do Rali de Lagos, mas apenas apareceram oito em Ourique. Em Loulé foi das classes que mais foi afectada pelos abandonos – o mesmo que aconteceu em 2008.
Na tabela reservada à classe 3 aparentemente não passa de uma mão cheia de zeros. Nenhum elemento inscreveu-se ou pontuou para o regional. Apenas Luís Reis participou com o Renault 11 Turbo em 3 provas. Em Portimão parecia que a classe iria animar, com os Bastos e o 11 Turbo do Miguel Costa, mas este participou com um Clio, e os BMW não apareceram. Pelo menos, não há registo de abandonos em 2009 para a classe III.
O descalabro nas duas rodas motrizes também se verificou na classe II. Começou com o pé direito (ou pelo menos com alguns inscritos), mas também foi perdendo o interesse. Foi a classe com maior percentagem de abandonos, chegando ao ponto de não ter nenhum representante do regional no final do Rali de Loulé e do Casinos do Algarve. Para acabar ainda mais em baixo, apenas um concorrente do regional participou em Ourique: foi o Jorge Baptista, que mudou de classe a meio da temporada – trocou o Celica pelo Golf.
Por fim, fica o positivo, que é a classe I. Manteve sempre a média de 3 elementos à partida, e apenas em Portimão contou com um quarto elemento. Márcio Marreiros, Filipe Baiona e João Luís Palma participaram em todas as provas, e fizeram da regularidade bandeira... dando os seus frutos. Apenas contaram com Rui Coimbra em Portimão. Esta foi a classe com menor índice de abandono, com zero em Lagos e Ourique, tanto no CRRS como no total.
Para acabar só uma chamada de atenção à discrepância entre o número de inscritos e o número de participantes. Olhando apenas para a última prova, Ourique, o cartaz prometia 32 bólides, mas o certo é que quem se deslocou à estrada teve 23... à partida.
Surpeendentemente (ou não) a prova com maior número de participantes do regional foi a primeira, Rali de Lagos, com 22 inscritos. Contrariando a tendência de anos anteriores, em que o pelotão normalmente vai enriquecendo, o certo é que o número foi decaindo paulatinamente, acabando Ourique com apenas 12 elementos do CRRS. Isto claro, se olharamos apenas para os “regionais”. Loulé teve 45 viaturas VSH à partida, mas contava com o pelotão do Open e também alguns elementos do Troféu Selénia. Esta prova também fica marcada pelo elevado número de abandonos – 30; 15 dos quais no regional, o que fez com que apenas cinco concorrentes pontuassem nesta competição!!! Uma nota para os valores do Casinos, que não têm em conta a ordem da classificação regional, mas a classificação final da prova.
A classe 4 foi a mais concorrida do regional, mas também perdeu elementos durante a temporada – teve 14 concorrentes à partida do Rali de Lagos, mas apenas apareceram oito em Ourique. Em Loulé foi das classes que mais foi afectada pelos abandonos – o mesmo que aconteceu em 2008.
Na tabela reservada à classe 3 aparentemente não passa de uma mão cheia de zeros. Nenhum elemento inscreveu-se ou pontuou para o regional. Apenas Luís Reis participou com o Renault 11 Turbo em 3 provas. Em Portimão parecia que a classe iria animar, com os Bastos e o 11 Turbo do Miguel Costa, mas este participou com um Clio, e os BMW não apareceram. Pelo menos, não há registo de abandonos em 2009 para a classe III.
O descalabro nas duas rodas motrizes também se verificou na classe II. Começou com o pé direito (ou pelo menos com alguns inscritos), mas também foi perdendo o interesse. Foi a classe com maior percentagem de abandonos, chegando ao ponto de não ter nenhum representante do regional no final do Rali de Loulé e do Casinos do Algarve. Para acabar ainda mais em baixo, apenas um concorrente do regional participou em Ourique: foi o Jorge Baptista, que mudou de classe a meio da temporada – trocou o Celica pelo Golf.
Por fim, fica o positivo, que é a classe I. Manteve sempre a média de 3 elementos à partida, e apenas em Portimão contou com um quarto elemento. Márcio Marreiros, Filipe Baiona e João Luís Palma participaram em todas as provas, e fizeram da regularidade bandeira... dando os seus frutos. Apenas contaram com Rui Coimbra em Portimão. Esta foi a classe com menor índice de abandono, com zero em Lagos e Ourique, tanto no CRRS como no total.
Para acabar só uma chamada de atenção à discrepância entre o número de inscritos e o número de participantes. Olhando apenas para a última prova, Ourique, o cartaz prometia 32 bólides, mas o certo é que quem se deslocou à estrada teve 23... à partida.
Outras contas são também as classes. É quase inexplicável que certas classes tenham mais elementos à partida, que inscritos – vejam o caso vísivel Loulé. Existem outros que ficam disfarçados por algumas ausências.
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