quarta-feira, janeiro 28

Testes F1 Portimão

Video com selecção de algumas passagens dos concorrentes que participaram na sessão de testes de quarta-feira no AIA. Entre eles estavam o Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Nico Rosberg e Sebastien Buemi.
O som é divinal.

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terça-feira, janeiro 27

Preços das inscrições

Uma das promessas de José Manuel Afonso (CAAL) para o novo Troféu Selénia era preços das inscrições mais competitivos, o mesmo será dizer mais baixos. Foi com alguma surpresa que no regulamento do Rali de Salir, primeira prova do Troféu Selénia, o preço de inscrição era de 325 euros, o mesmo preço praticado nos regionais no ano passado.
Com o intuito de esclarecer a questão dos preços das inscrições, o CAAL emitiu uma nota onde explica que o Troféu Selénia terá um custo de 222 euros por evento para os pilotos que participem em todas as provas. Um esquema que visa premiar a fidelidade dos pilotos.
São necessários exercícios de matemática para averiguar os valores das inscrições. Consultando o ponto 4 do regulamento do Troféu Selénia, onde estão referidos os incentivos à participação, é possível constatar que a primeira prova custará 325 euros, a segunda 262 euros, e as seguintes 222 euros, pagando na última apenas 79 euros. Os incentivos variam consoante o número de presenças, pois os concorrentes que faltem em algumas provas vêem o preço de inscrição penalizado nas últimas provas. Por exemplo o Rali de Loulé (pontuável para o CRRS e Open) terá a inscrição a 400euros, no entanto se tiver participado nas provas anteriores do Troféu Selénia paga 222 euros, se tiver faltado a uma paga 275 euros, e a duas 325 euros.
É uma maneira de promover a sua competição tornando-o mais apelativo e económico consoante o número de provas disputadas.

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segunda-feira, janeiro 26

Enquadramento Legal das Viaturas de Competição

Finalmente apareceram alguns desenvolvimentos quanto ao enquadramento legal das viaturas de competição. Apesar de ser escassa a informação o IMTT prepara-se para criar o o regime jurídico de atribuição de matrícula, transformação, inspecção e circulação dos veículos de competição:
"O IMTT submeteu a consulta da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting o regime jurídico de atribuição de matrícula, transformação, inspecção e circulação dos veículos de competição. No âmbito das suas atribuições em matéria de controlo das condições técnicas de circulação de veículos a motor e seus reboques, o IMTT propõe criar um regime excepcional para que os veículos desportivos possam circular nos troços de ligação e para que lhes seja atribuída matrícula diferenciada.
Tendo em conta que o Código da Estrada só admite a circulação de automóveis desde que matriculados e considerando que os veículos de competição, ao serem objecto de transformações, podem deixar de estar conformes com o Regulamento da Homologação CE de Modelos de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas e Unidades Técnicas, o projecto de decreto regulamentar estabelece:
• Um regime específico para atribuição de matrícula;
• Um regime específico de Inspecções Periódicas Obrigatórias (IPO) para os veículos de competição;
• Normas de circulação na via pública para estes veículos, quando circulem em troços de ligação.
A informação é vaga e escassa, mas o ralis.online foi mais longe e conseguiu informações específicas sobre este no regime:
"É sem dúvida uma tema quente do dia, quando ao final da manhã se ficou a saber que os carros de ralis (e os que disputam competição de estrada), vão ter uma matrícula especial.
Esta matrícula especial vai distinguir-se das restantes por ter um fundo de cor vermelha, de acordo com um regime jurídico da atribuição de matrícula, transformação, inspecção e circulação dos veículos de competição.
Para se ter acesso a esta matrícula especial os veículos de competição tem que ser objecto de aprovação técnica, sendo que as mesmas devem ser pedidas no IMTT na área de residência de cada piloto ou equipa.Os veículos de competição vão ter um regime próprio de Inspecções Periódicas Obrigatórias (IPO), devem ser inspeccionados todos os anos na data da matrícula.
Estes carros passam a estar proíbidos de circular na via pública, sendo a única excepção os troços de ligação, mas têm que obedecer a determinadas regras.
Os veículos de competição, quando circulem em troços de ligação, devem ter montados pneus com as características indicadas no respectivo certificado de matrícula, não podendo esses pneus terem apostos dispositivos metálicos que visem aumentar a aderência."
Por enquanto, e sem dados concretos, pois predominam as dúvidas opto por não efectuar quaisquer comentários.

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quinta-feira, janeiro 22

Nos testes da F1

Apesar de não nutrir o mesmo gosto como pelos ralis, não deixei passar a oportunidade de ver em directo e ao vivo as emoções da Fórmula 1.
Depois de analisar as acondições meterológicas favoráveis, escolhi a quarta-feira para assistir aos testes testes conjuntos de algumas equipas no Autodromo Internacional do Algarve. A decisão foi acertada por vários factores: o tempo estava propício (sem calor, mas com tempo seco – foi o único dia sem chuva), tinha um excelente lote de pilotos em pista – Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Timo Glock, Nico Rosberg e Sebastien Buemi, tive a sorte de usufruir de passes com acesso ao paddock e torre VIP (graças ao Zé Correia), isto sem referir a companhia do Zé Correia, do Raposão, e mais tarde do Bruno Andrade e do Lança, e ainda o Fonseca.
Há mais de 15 anos que não ouvi tal som, nem via tais máquinas. Não existem palavras para descrever os bólides – desde o som, à velocidade, capacidade de travagem, toda a panóplia envolvente... enfim, simplesmente fenomenal. Aproveitei para captar algumas imagens com a “filmadora” que depois partilharei.
Notas do dia: O princípio de incêndio do Toyota F1 do Glock, com o piloto alemão a sair do carro com uma rapidez, e alguma ineficácia dos comissários de pista (o primeiro descarregou um extintor, mas depois foi-se embora e ainda o carro estava a arder – falta de experiência); alguns problemas de juventude com o McLaren do Hamilton; alguns deslizes na curva apertada frente à Torre VIP; cruzei-me com o Kovalainen (baixote:) ); grande armada espanhola atrás do Alonso; e por pouco não esitve com o Hamilton.
Informo-me regularmente sobre a Fórmula 1, mas não tenho conhecimento de causa, e deixo isso para os verdadeiros expert. O resumo do dia fica a cargo do Autosport:
“Sebastien Buemi voltou a ser - pela terceira vez consecutiva - o mais rápido no dia de testes no AIA, sendo que desta feita obteve o seu melhor registo nos derradeiros instantes da sessão, um tempo que é novo recorde provisório do AIA, na versão da pista que está a ser utilizada nestes testes, onde percorrem a derradeira curva por fora, a exemplo do que sucede com as motos. Recordamos que até sábado passado os pilotos realizaram sempre uma versão mais lenta do circuito.
Após dois frustrantes dias de chuva, as equipas tiveram finalmente a pista seca, o que permitiu a utilização de pneus slicks. A Toro Rosso voltou a ser a única equipa a rodar com um monolugar de 2008 modificado, com o registo de Buemi a ficar cerca de dois segundos abaixo do segundo mais rápido, Nico Rosberg, que logicamente tem bastante menos apoio aerodinâmico que o Toro Rosso de Buemi.
O alemão da Williams completou 143 voltas, sendo o mais rápido nos monolugares de 2009, meio segundo melhor que Lewis Hamilton, que regressou às pistas depois da inesquecível corrida do Brasil.
Como referimos na peça do fim da manhã, o piloto inglês teve um percalço com o seu McLaren, que ficou imobilizado em pista. Inicialmente pensou-se num problema com o motor, mas afinal tudo se deveu unicamente a um sensor danificado. De qualquer forma, ainda foi a tempo de completar 81 voltas. Amanhã será a vez de Heikki Kovalainen estar presente em Portimão.
Timo Glock foi quarto, mesmo depois de ter visto o seu monolugar pegar fogo, como consequência de um tubo do óleo se ter solto. Fernando Alonso obteve o registo mais lento do dia, a cerca de quatro segundos de Buemi.
Tempos
1º Buemi Toro Rosso-Ferrari 1m27.987s 128 voltas
2º Rosberg Williams-Toyota 1m29.729s 143 voltas
3º Hamilton McLaren-Mercedes 1m30.242s 81 voltas
4º Glock Toyota 1m30.878s 63 voltas
5º Alonso Renault 1m31.743s 84 voltas
Galeria de Fotos: Ralis a Sul e Picasa Albuns (por Rui Fonseca – Mondegosport).

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domingo, janeiro 18

Montelongo abriu temporada 2009

Rali de Montelongo teve como vencedor a equipa Ricardo Costa / Nuno Almeida num Mitsubishi Lancer EVO VI, comprovando que com a viatura certa é possível andar na frente do Pedro Peres.
Pedro Peres apresentou nova viatura (mas sempre Escort Cosworth)... salvo erro o que era usado nas rampas pelo Ferreira da Silva. Entrando com algumas cautelas foi surpreendido pelo Ricardo Costa. Apesar de um forcing final teve que contentar-se com a segunda posição.
Excelente desempenho da dupla Luís Mota / Ricardo Domingos que ficou na terceira posição, e venceram entre os concorrentes do Regional Norte. Nesta prova a equipa estreou uma nova decoração, com tons laranja e azuis. Em declaração à comunicação solcial Mota afirmou que para a fase de terra será de EVO VI... portanto em Loulé já participa com nova máquina.
Destaque também para a sexta posição do João Luz: "Armindo Neves andou com algumas cautelas no Hyundai Coupe Kit-Car, e teve problemas de caixa na segunda secção, conseguindo mesmo assim ficar entre os concorrentes inscritos no Regional Norte".
Quanto aos representantes algarvios, Carlos Marreiros e ao Paulo Costa, a prova não terá corrido da melhor forma. Embora terminando o rali ficaram na 40ª e penúltima posição. A equipa perdeu muito tempo na especial nº5, altura em que ocupava a 29ª posição.
Pior foi para Gil Antunes e Daniel Amaral que ficaram pelo caminho na ligação para a PE3 com problemas mecânicos nos Astra.
A terminar um caso insólito:"Na última classificativa o Rali Montelongo teve que ser neutralizado por um facto bem insólito. A passagem de um funeral obrigou a uma breve pausa no rali."

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sexta-feira, janeiro 16

Regulamento de Salir disponível

O Regulamento do Rali de Salir, primeira prova do recém-criado Troféu Selénia, já está disponível na página oficial do Clube Automóvel do Algarve.
Apesar de carecer aprovação por parte da FPAK já são conhecidas as primeiras informações sobre a prova que se desenrolará totalmente na freguesia do concelho de Loulé.
A primeira impressão, positiva por sinal, vai para a extensão dos troços cronometrados - 52,28 quilómetros, que mantém a política implementada o ano passado de um aumento da extensão de troços. A prova contará com dois troços (por renomear), a PE1 e 3 com 15,82 km e a PE2 e 4 com 10,32 km, apenas com um parque de assistências entre a especial 2 e 3.
Com a nova competição aberta a todo o tipo de veículos (excepção aos WRC e S2000) foi necessária uma requalificação de Divisões e Classes. Aparecem 2 divisões (2 rodas motrizes e 4 rodas motrizes), 5 categorias (A, N, TT, Clássicos e VSH) e 3 classes apenas aplicadas aos VSH de 2 rodas motrizes (até 1600 cm3, de 1601 a 2000 cm3 e acima de 2000cm3). Curiosamente salta à vista o facto das viaturas kit-car (homologadas ou não) pontuarem na classe 2 Categoria N (onde estão os 4 rodas motrizes de produção homologados).
Uma nota final para o preço das inscrições que se mantém nos 325 euros (o preço praticado na maior parte das provas do regional o ano transacto). Falando em dinheiro,também foram referidos os prémios mediante press realease do CAAL, que serão superiores a 5 .000 euros.
O regulamento pode ser consultado no LINK do CAAL: (carregue aqui).


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quarta-feira, janeiro 14

Troféu Selénia arranca em Salir

O CAAL emitiu um press realease dando a conhecer mais alguns pormenores sobre o novo Troféu que organizará em 2009. Com informações relevantes, como desiganção, localização, extensão de prova, fica o texto na integra (a letras escuras as informações mais importantes):
"Clube Automóvel do Algarve (CAA) inicia época de desporto motorizado com um inédito Rali de Salir a realizar já a 14 e 15 de Fevereiro.
O rali marca a estreia do Troféu Selénia que inclui um calendário completo de oito provas para autos e sete para motos, quads e buggys. A marca, cuja representação em Portugal cabe à Petronas Lubrificants Portugal, abraçou esta nova competição, garantindo um conjunto de prémios para os participantes.
Um fim-de-semana desportivo em grande com a participação de todo o tipo de veículos na estreia de um novo conceito de ralis. “Aqui todos podem participar”, afirma José Manuel Afonso (JMA), mentor do projecto, realçando que “já não existem desculpas para não se praticar desporto motorizado no Algarve”.
“É importante realçar que estamos a apostar em contra-ciclo, num ano muito complicado”, sublinha JMA
O também director do CAA mostra-se optimista apesar “das dificuldades que todos os organizadores vão sentir” mas acredita que “a diminuição das taxas de inscrição, a capacidade organizativa do clube e a Selénia Motor Oil que prepara um pacote de incentivos para os concorrentes são garantes de boas listas de inscritos”.
O Rali será composto por cerca de 60 quilómetros e disputado unicamente na freguesia de Salir, vila que também receberá o Parque Fechado, o Parque de Assistências e o Secretariado da prova.
Os interessados podem desde já contactar o Clube Automóvel do Algarve para mais informações (geral@clubeautomovelalgarve.pt).
Salir tem uma população de cerca de 5000 habitantes e situa-se a 13 kms da sede de concelho Loulé. O potencial agrícola e o património histórico são dois dos expoentes máximos da freguesia, tendo ainda excelentes condições para turismo rural
."

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segunda-feira, janeiro 12

O artigo da página 22

Já passou algum tempo e não tive oportunidade de reportar o artigo sobre o Jantar de Entrega de Troféus do Ralis a Sul que foi publicado no Test Drive.
Para o mais atentos na página 22 do Test Drive de 4 de Fevereiro, e com honras de destaque de capa, saiu um artigo descritivo do Troféus Ralis a Sul. O autor é este vosso conhecido, que respondendo ao desafio proposto pela nova publicação de escrever sobre o evento, descrevi o melhor que pude dando destaque a todos os premiados, homenageados e também a alguns ilustres presentes.. Para além das palavras, sempre importantes, também recorri à imagem do Rui Fonseca e do Tiago Fonseca (Ralis.Online/Mondegosport) para melhor ilustrar o evento.Para quem ainda não viu, pode dar uma vista de olhos através do link do Ralis a Sul:
http://ralisasul.com/forum/viewtopic.php?f=3&t=1678

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quinta-feira, janeiro 8

Contas mais complicadas

O regulamento do Campeonato Regional de Ralis do Sul sofreu esta semana uma alteração, visando a permissão da participação das viaturas da Mitsubishi e Subaru com homologação prolongada.
No entanto, uma leitura mais atenta permite identificar algumas alterações importantes: Uma das medidas é obrigatoriedade da inscrição para pontuar no CRRS, com datas específicas para a efectuar (quanto mais avançar no ano, mas caro se torna). No entanto só obriga o piloto a fazê-lo, pois os navegadores pontuam apenas se efectuarem os ralis ao lado de um piloto pré-inscrito.
Também existem alterações no sistema de pontuação. Para além de obrigar um concorrente a participar no mínimo de três provas (mesmo que tenha efectuado a pré-inscrição), apenas contam cinco resultados dos seis melhores. Como se não fosse suficiente, também serão atribuídos pontos às Divisões (4 rodas motrizes e 2 rodas motrizes) que serão adicionados à classificação final. Em suma, no mínimo um concorrente que participe numa prova, e termine, terá no mínimo 2 pontos. Mas também acontecerá situações com pilotos piores classificados com maior pontuação que outros na sua frente. Se esta temporada os clubes organizadores tiveram dificuldade em elaborar tabelas classificativas com pontuações simples, para o ano será preciso alguma graduação em Matemática para efectuar contas. Mas, isto também servirá para alertar os navegadores para uma nova função – contas de Matemática, pois com pelos menos 3 provas em regime RallySprint, o seu trabalho será menos coordenar a navegação e mais efectuar contas. Este é outro dos aspectos a reter – a diminuição da quilometragem para 45 quilómetros, e a preferência pelo Rallysprint (regime em que é só usado um troço).
Se é verdade que atravessamos uma época de crise, também a crise chega aos ralis regionais, pois são cada vez menos apelativos.

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quarta-feira, janeiro 7

Troféu CAAL começa em Salir

O novo troféu do Clube Automóvel do Algarve arranca já no próximo mês, no fim-de-semana dos dias 14 e 15, disputado nas estradas de terra em torno de Salir.
A nova competição “low cost”, com preços de inscrição a rondar os 200 euros é aberta a todos os tipos de veículos de competição de estrada, e promete ser uma alternativa aos campeonatos regionais, nacional e Open.
Apesar do calendário já estar aprovado há algum tempo, só agora é que aparecem as localizações das provas. Ao que parece 4 das 6 provas que compõem o Troféu disputam-se no Concelho de Loulé, juntando-se também os Ralis de Vila do Bispo, Martinlongo e Casinos do Algarve.

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terça-feira, janeiro 6

Portas Abertas a Homologados

Finalmente a FPAK teve a sensata atitude de permitir a presença em provas do regional e Open dos Mitsubishi Lancer EVO V, VI e 6,5, e do Subaru Impreza 555.
A medida peca por tardia, mas já dizia o ditado mais vale tarde que nunca. Ganham os concorrentes, ganha a modalidade e ganha o público.
Nos referidos regulamentos pode ler-se que "serão ainda, excepcional e igualmente, autorizadas a participar nas mesmas condições dos demais concorrentes, as viaturas Mitsubishi Lancer EVO CP9A (FH 5585) e Subaru Impreza 555 GC8 (FH 5480), cuja homologação FIA foi recentemente prorrogada até 2009 e 2010, respectivamente".

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segunda-feira, janeiro 5

Rescaldo de 2008

É altura de efectuar uma retrospectiva sobre a minha temporada de ralis de 2008. No início do ano surgiu o convite do Zé Correia para efectuar algumas provas dos regionais a sul, com o BMW 325 IX. Três anos após a minha última experiência e agora numa viatura de tracção total, existia algum receio de falhar na navegação.
O regresso deu-se em Martinlongo, com as difíceis condições climatéricas a serem preponderantes no resultado final. Fomos sétimos da geral, e alcançamos ambos a nossa melhor classificação em provas dos regionais. Foi um começo com o pé direito, de uma parceria que se manteve até o final da época, e das poucas que fez as 9 provas do CRRS e CRDR.
Foi um ano de evolução e plena aprendizagem. Essa aprendizagem mútua que permitiu melhorar, tanto no ritmo competitivo como na navegação: no sistema de notas, como na entoação ou na gestão de tarefas, e mesmo a mudar rodas e capacetes.
Os números falam por si: mais 5 horas em 36 especiais cronometradas, totalizando 363, 86 quilómetros. Dos 9 ralis que fizemos, acabamos 7, dos quais 5 dentro dos 10 primeiros, e um em 11º da geral. Efectuamos troços com elevada extensão, como o troço de Odeleite com 18,21 Km’s e o Corchas com 22,68 km, e curiosamente foi na terra e nos troços maiores que obtínhamos melhores resultados. Felizmente, este ano não tivemos qualquer penalização, embora muitos percalços – todos no Rali de Loulé, quase contribuíam para que tal acontecesse.
A grande “nódoa” foi mesmo o Rali de Loulé. Apesar de ter os melhores troços, foi um verdadeiro calvário, embora a satisfação de terminar essa prova foi superior a alguns bons resultados. Tudo nos aconteceu: desde um triângulo traseiro torto, a problemas com a caixa de velocidades (foi normal no final da temporada), à viatura não querer pegar no início do segundo dia do rali, a quase chocar na ligação noutro concorrente, sem esquecer um furo num troço, a quebra de comunicação num capacete, a falta de gasolina… enfim foi mesmo tudo.
Foram dois abandonos, ambas em provas do regional e que condicionaram o nosso resultado final. Em Vila do Bispo, após uma primeira ronda muito positiva onde surpreendemos pelo ritmo competitivo, o radiador saltou embatendo contra a ventoinha ficando irremediavelmente danificado. Já em Castro Marim, e depois de um brilhante 5ª lugar no primeiro troço, a “Ritinha” decidiu atirar-se para fora de estrada. A chuva, os pisos enlameados, e a posição em que ficou impedia o regresso à estrada. Talvez fosse uma questão de tempo, pois o triângulo traseiro já estava danificado, e quem sabe não foi melhor ser naquele barranco, que noutro mais elevado ou perigoso.
É difícil escolher o melhor Rali, pois para quem partilha um gosto enorme pela modalidade até os troços menos interessantes, e teoricamente mais difíceis, parecem espectaculares.
Foi excelente a cooperação com o Zé Correia – não só na aprendizagem, mas também no companheirismo. Agradeço pela oportunidade, e peço desculpa por alguns erros, ou mesmo por aquelas vezes que tive de “berrar” para acalmar os ânimos nas ligações, ou mesmo pelo silêncio do outro lado do comunicador, quando as coisas pareciam correr pior.
Para a história e para as classificações da FPAK ficam um 12º lugar no Campeonato Regional e um 6º no Challenge Regional.

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domingo, janeiro 4

Fim de época em Ourique

A época de 2008 acabou em Ourique, com a última prova do CRDR. Surpreendentemente à entrada da última prova, eu e o Zé estávamos na disputa pelo título à geral. Apesar de ser puramente matemático, o facto não deixava de ser muito interessante, pois no início do ano estava longe de imaginar que chegava à última prova nos lugares cimeiros.
A estratégia para o rali era simples. Nas parcas probabilidades de melhorar a nossa classificação geral (6º lugar), restava defender a posição, que passava por acabar o rali, se possível somando pontos na frente dos rivais directos Paulo Anselmo, Florival Neto e Augusto Páscoa.
Os reconhecimentos podiam ser feitos com calma. Não só porque era troço único, mas também porque era muito perto da Vila de Ourique, e consequentemente do Parque de Assistências. A primeira impressão não foi favorável, com muitas rectas, apesar da estrada estreita, e algumas partes com piso algo degradado. Aproveitando o tempo entre passagens íamos fazer as verificações… e aconteceu o primeiro percalço. À saída o reboque, o carro trabalhava a 4 cilindros. Se o normal é 6, e a 5 já aumenta a dificuldade, a 4 nem pensar. Foi na tenda do Team Laureate (Miguel Costa e Coimbra) que verificaram as velas, e foi efectuada a verificação.
Outro episódio fulcral passou-se na noite. Depois do jantar com a companhia do Pedro Lança, encontramos o director de prova Xico Afonso, que pediu para efectuar uma passagem pela Vila, com o intuito de animar o público que esperava por Perícias Automóveis (foi um desentendimento entre a câmara e o Clube). O Zé prontificou a ajudar… mas a “Ritinha” não deu sinais de vida. Pior que de tarde, nem a 5, nem 4, nem 3, nem cilindro nenhum. A preocupação aumentava, e as ordens eram para que o Quim Almeida viesse com rapidez, na manhã da prova para verificar as velas.
Depois das preocupação nocturnas, pois ainda estava em aberto a participação. O Quim Almeida, resolveu a situação. Trocou de velas, pôs o carro a trabalhar, efectuou a combustão da gasolina em excesso no motor…e prontos para o desafio.
1ª especial – Talvez motivado por ostentar um número baixo de porta, e com possibilidades de chegar ao título, o Zé entrou com vontade de campeão. Uns quantos atravessanços, algum exagero e brutidade até que… após um salto a viatura andou fora de estrada, à entrada de duas esquerdas, uma 4 e uma 3, perdeu-se o controle do carro, quase ficamos virados ao contrário… e com uma árvore muito perto da porta do “navegas”. Foi remédio santo… acalmaram-se “os cavalos”. Mesmo assim, o tempo não foi mau e foi o suficiente para estar na 12ª posição da geral. Afinal, o troço era muito mais engraçada que pensávamos, apesar de rápido e com muitos saltos (eram uns 5 ou 6 que parecia a Finlândia), existia alguma condução e muito gozo.
Com uma paragem pelo meio, e com noção dos tempos, todos os elementos estavam na contenda. O Paulo Anselmo fez uma boa especial, e estava na nossa frente. O João Monteiro tinha abandonado e era um dos potenciais candidatos a nos ultrapassar nas contas do CRDR. Os elementos que vieram de Alenquer também entravam na contenda, e baalhavam os resultados. No entanto, tudo jogava a nosso favor.
Especial 2: Mais adaptados à especial, e com uma condução mais agarrada à caixa, o tempo foi melhorado em 9 segundos. A diversão manteve-se, e mesmo sem percalços de maior, existia a noção que estava a correr bem. O 12º lugar da geral manteve, mas existiam dúvidas sobre os problemas de Pedro Leone, que tinha quebrado a transmissão traseira. Isto aconteceu sempre com alguns problemas na caixa de velocidades, principalmente com a 1ª, que teimava a não entrar quando existiam paragens.
Peripécia da prova: O cheiro a queimado na ligação para o Parque de Assistência deixou-nos apreensivo. Pensando tratar-se da embraiagem, afinal era o travão de mão que ficou activo desde o STOP da especial até à entrada do PA. O nervoso miudinho nem nos deixou perceber a “azelhice”.
Especial 3: Ainda mais rápido, aliamos a adaptação à especial a algum exagero. A imagem do nosso rali é reflectida por um grupo de espectadores, que deitou a mão à cabeça numa passagem mais atrevida a poucos km do fim. O Zé atravessou a “Ritinha” numa Direita 3… quase ficava espetado numa vedação (escondia uma pedra grande), e quase dava uma traseirada numa árvore. A expressão dos espectadores deu conta do nosso exagero… pena não existirem imagens. Melhoramos mais 9 segundos, e sabíamos que tínhamos acabado o ano em beleza.
O Paulo Anselmo teve problemas de potência no Opel Corsa, e o ultrapassamos no final. Foi inglório para ele, pois merecia um resultado melhor, principalmente tendo em conta a viatura, e a exibição. O Augusto Páscoa foi 4ª da geral, vencendo as 2 rodas motrizes, mas teve pontuação insuficiente para nos ultrapassar. Resultado: ficamos em 11º lugar da geral (à porta do top ten) e mantivemos o 6º lugar no CRDR.

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sábado, janeiro 3

Foto de Família

Curiosa esta foto, tirada pelo Paulo Homem (MondegoSport), que reúne quase todos os candidatos aos título do Challenge Regional de Ralis VSH 2008.
Começando no topo com os pilotos: Pedro Leone, José Correia, Vítor Santos, José Neves, Pedro Charneca (como intruso), António Lampreia, Eduardo Valente e Paulo Anselmo.
Em baixo, os navegadores: Bruno Ramos, o navegas do Zé (e autor destas palavras), Frederico Carvalho (que substituiu o irmão Filipe), José Jesus, Pedro Macedo, João Lelo e José Gago (que nesta prova substituiu Florival Neto).
Se os candidatos a pilotos estão todos na imagem, faltavam 3 navegadores para completar a imagem: Filipe Carvalho e Florival Neto estiveram ausentes, e Licínio Santos que graças aos resultados com Paulo Jesus e Jorge Baptista chegava à última prova com aspirações ao título de navegadores.
Como no meio está a virtude, os vencedores do Challenge foram José Neves e José Jesus.

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sexta-feira, janeiro 2

Vídeo de Homenagem ao Ricardo Teodósio

Para começar o ano em grande, encontrei no site do Autosport um vídeo de homenagem ao Ricardo Teodósio, publicado pelo wrcf1 ou LoebWRC. O piloto que foi galardoado na semana passada com o Troféu Piloto Espectáculo do Ralis a Sul, tem um projecto para participar nas duas primeiras provas do nacional com a Amador Vidal.
O vídeo é da autoria do Xafurda e tem mais de 5 minutos de acção.


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Bom Ano 2009

O meu blog pessoal irá ter continuidade em 2009, mas sofrerá algumas alterações, principalmente a nível de conteúdos. A partir de agora a aposta passa por informar e promover os ralis da zona Sul do país, dos quais tenho um conhecimento mais acentuado e tenho possiblidade de informar com maior rigor e interesse. O destaque passa pelos Campeonato Regional e também para o novo Troféu CAAL, no entanto também opinarei sobre algumas provas que considere de interesse, como os casos do Rali de Portugal.
Esta opção também visa evitar a repetição de informação, que pode ser consultada nos sites generalistas (por exemplo no tópico Actualidade, na barra lateral direita). Manterei a descrição de algumas das provas em que participo ou acompanho, dando um toque mais pessoal.
Manterei as ligações com o Ralis a Sul, no qual desempenho as funções de administrador, e continuarei as parcerias com os sites Zoomsport, Supermotores, para além de publicar algumas informações que penso importantes na zona de blog do Autosport.
Ficam os votos de um excelente ano de 2009, que os vossos objectivos possam ser alcançados.

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