quinta-feira, janeiro 31

Trocas entre as equipas da Ford

Há algum tempo circulavam na net algumas notícias sobre a possibilidade de existirem novidades na equipa Munchi’s. Primeiro foi com a possibilidade de Manfred Stohl entrar na corrida por uma das viaturas “argentinas”, e mais recentemente o nome de Henning Solberg foi avançado, tendo em conta a entrada de Gigi Galli na Stobart.

A Fia divulgou a lista de pilotos que pontuam pelas equipas no Rali do México, e a novidade reside na entrada de Henning Solberg para a equipa Munchi’s. O piloto irá substituir o chefe de equipa, Luis Perez Companc, que oficialmente, devido a motivos profissionais não marcará presença em algumas provas.

No entanto, a Stobart nomeou Gigi Galli e… Matthew Wilson. O piloto inglês volta ao estatuto de oficial, após um ano como “acompanhante”, pois a última prova como piloto oficial foi no Rali de Gales de 2006. Por enquanto não existem notícias sobre o futuro de François Duval, que não estará nas próximas provas e tem um futuro incerto no WRC.

Henning Solberg encontra-se inscrito na Suécia como pontuável pela equipa Stobart, pelo que a troca não representará grande diferença, pois ambas as equipas são Satélites da Ford M-Sport.

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Suzuki S2000 a bom ritmo

A equipa Suzuki aposta no desenvolvimento do SX4 nas duas vertentes, tanto no WRC como no S2000. Se no caso do WRC, as melhorias foram notados no Monte Carlos, o caso do S2000 ainda não existem dados concretos. No entanto segundo, Nobuhiro Tajima, o projecto encontra-se a bom ritmo, pelo que deverá estar pronto em Junho, de modo a que em Agosto ou Setembro seja apresentando a potenciais clientes. O optimismo é tal que refere a possibilidade de estrear a viatura no Rali da Finlândia ou Nova Zelândia, com o objectivo de desenvolver em condições de prova, para apostar também no IRC em 2009.

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Cai neve na … Suécia

Das duas uma: ou José Cid deu um concerto na Suécia, ou São Pedro estava atento aos jornais “terrestres”. Depois do alerta dado no princípio da semana, um valente nevão caiu nas especiais de Karlstad, e felizmente a prova não está em risco.

Para evitar mais alarmismos o director da prova sueca tirou algumas fotos em Karlstad, e mostro-as ao público. “Tragam as botas de neve. Espera-se 10 a 20 cm de neve” – foi a expressão usada.

O cancelamento da prova não seria de todo inédito, uma vez que na temporada de 90 a falta de neve já havia criado o mesmo problema, com anulação da prova.

Portanto motivos de interesse não falta – desde o regresso dos PWRC, com Armindo Araújo, à estreia de Bernardo Sousa na comptição, e mesmo qual a réplica dos Ford a Sebastien Loeb.

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À conquista dos S2000

Se dúvidas houvessem sobre a qualidade das viaturas S2000, elas dissiparam-se na última temporada. Em qualquer um dos campeonato envolvidos, com maior ou menor dificuldade, as viaturas desta nova categoria demonstraram qualidade e superioridade, principalmente quando em comparação com viaturas de produção, como os Mitsubishi Lancer ou os Subaru Impreza.
Portugalfoi dos países onde mais se notou essa diferença, se bem que é necessário realçar o valor dos elementos que tripulavam essas viaturas.
Ficou claro que quem quiser um projecto vencedor terá que enveredar por uma viatura dessas… e a procura desses carros hoje em dia é maior que a oferta, mesmo tendo em conta o elevado custo que acarreta.
Bruno Magalhães mantém-se como piloto oficial da Peugeot portuguesa, e depois de uma época brilhante justifica o favoritismo no campeonato nacional. A outra equipa assídua foi a Fiat Vodafone, com o Grande Punto entregue a José Pedro Fontes, que ficou sempre um pouco aquém das expectativas, mas mesmo assim finalizou com o vice-campeonato no bolso.
Para o nacional, está confirmada a presença de Nuno Barroso Pereira com o Fiat Grande Punto S2000, assisitido pela Opção 04, que estreou no Rali Casinos do Algarve. Vítor Pascoal também confirmou a presença campeonato português com um Peugeot 207 S2000, que está a ser montado nas instalações da Peugeot Portugal. Este piloto rubricou exibições muito interessantes no campeonato de 2007, que lhe valeram a passagem pela liderança do nacional, e manifesta optimismo inclusivé afirmando-se disposto a luta pelo título.
Noutra “margem”, Miguel Campos que reafirmou a sua intenção de voltar ao nacional com um S2000, com preferência óbvia por um Peugeot, usando uma estrutura própria, como aconteceu nas suas últimas participações no nacional. Tal como os restantes, dependerá do apoio financeiro, mas não descarta a hipótese de correr com uma viatura menos evoluída, ou mesmo… ficar parado.
Há ainda que referir a presença destas viaturas nas ilhas. Vitor Sá volta a contar com um S2000, embora tenha trocado o Fiat Punto pelo Peugeot 207, sempre com assistência da Barroso Sport. Este ano contará com um adversário à altura, uma vez que Alexandre Camacho, também participará no regional com um Peugeot 207 preparado pela Peugeot portuguesa.
Dos Açores, as notícias são mais escassas, embora Luís Pimentel, na sua última participação no nacional (Casinos do Algarve) revelou a vontade de vender o Subaru Impreza, para arranjar um S2000.
Existem outros projectos, que embrionários, ainda permanecem na intensão… que para passar à prática vão muitos milhares de euros.
Até agora, Peugeot e Fiat levam vantagem, mas a presença de outras marcas podem aparecer, e o auge acontecerá no Rally de Portugal, ou mesmo no Rally Vinho Madeira. Prevejo duas dezenas… mas quem sabe poderão ser mais.
PS: Ainda se lembram dos Toyota S2000?

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domingo, janeiro 27

Suécia sem neve... e sem prova

Armindo Araújo e Bernardo Sousa, os dois representantes portugueses, poderão ver adiada a sua participação na 2ª prova do Mundial de Ralis, o Rali da Suécia a disputar de 8 a 10 de Fevereiro e primeira como participantes no PWRC.
A falta de neve é razão mais que suficiente para que seja inviabilizada a realização da prova.
A actualidade marca, efectivamente tudo e todos. Depois das ameaças terroristas terem levado à anulação do Dakar; a instabilidade política, nomeadamente um país em guerra cívil, inviabilizar o Safari como prova pontuável para o IRC, desta vez é o aquecimento global a colocar em cheque a realização de um evento desportivo.

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Loeb bate mais um record

Se à partida da prova monegasca, Sebastien Loeb partia com claro favoritismo, no final os mais de dois minutos e meio de vantagem sobre o segundo demonstra o ritmo imposto na prova, “dizimando” os demais, e batendo mais um recorde. Desta vez tornou-se no único piloto que ostenta cinco vitórias em Monte Carlo, deixando para trás Sandro Munari, Walter Rohrl e Tommi Makinen, todos com quatro. E este recorde só não é mais extenso, por causa de uma penalização em 2002, e por um despiste em 2006, mas em ambos os anos quedou-se na segunda posição. Curiosamente também é o único que conseguiu terminar no pódio num regime Super Rally (2006), algo que parecia impossível.
Na primeira prova como “líder de equipa”, Mikko Hirvonen desempenhou bem o papel que lhe competia. Foi sistematicamente o mais rápido dos não Citroën, e após o abandono de Sordo na segunda etapa, subiu à segunda posição, e praticamente rodou isolado no resto da prova. Não incomodou Loeb, mas também não permitiu aproximações dos rivais.
A luta mais interessante de acompanhar e mais intensa, foi a da terceira posição. Chris Atkinson com o “velhinho” Subaru Impreza WRC voltou a mostrar que se dá bem com os ares de Monte Carlo, e travou um despique muito interessante com François Duval, na sua primeira prova com um Ford Focus WRC da Stobart. Numa guerra do ora ganhas tu, ora ganho eu, o australiano viu Duval chegar-se perigosamente, e tal qual sensação de “deja vú”, à entrada da especial de circuito de Monte Carlo, apenas 1,1 segundos separavam-nos. Atkinson e Duval venceram a expecial ex-aqueo, ficando a vantagem do lado de Atkinson, que fechou o pódio. Atkinson já nos habituou a estes duelos de Monte Carlo, pois no ano passado segurou a quarta posição, no Circuito do Mónaco, batendo Mikko Hirvonen por 0,2 segundos.
Petter Solberg voltou a queixar-se de problemas com o Impreza, que não lhe permitiram acompanhar os andamentos dos demais, no entanto a quinta posição final permitiu que a Subaru subisse à liderança do mundial de marcas.
Apostando na regularidade, Gigi Galli terminou na sexta posição. Longe de mostrar o andamento diabólico que nos habitou, o italiano começa cauteloso, mas promete melhorar para as próximas provas.
Uma das surpresas da prova veio da parte de Jean Marie Cuoq, que com um Peugeot 307 WRC andou constantemente como melhor piloto privado, acabando a prova na sétima posição, somando dois pontos no mundial de pilotos.
Per-Gunnar Andersson fechou o lote dos lugares pontuáveis, e deu o primeiro ponto à Subaru, na prova em que estreou o SX4. Mas o resultado acabou por ser melhor que a exibição, pois basicamente aproveitou-se dos azares dos principais adversários, para pouco a pouco subir na classificação. Seu colega de equipa, Toni Gardemeister, foi constantemente superior, e chegou mesmo a efectuar alguns tempos de registo, bastante interessantes, mas os problemas de fiabilidade na viatura japonesa mantém-se, e desta feita foi o motor que cedeu no final do terceiro dia.
Henning Solberg e Matthew Wilson fecharam o lote dos dez primeiros. Os dois pilotos que correm com as cores da Stobart, já perceberam que a qualidade do plantel aumentou, e a sua exibição menos conseguida praticamente passou despercebida.
Quanto aos azarados da prova monegasca, Daniel Sordo bem pode queixar do seu Citroën. O primeiro líder da prova queria mostrar serviço, e a espaços “incomodou” Sebastien Loeb, e poderia até ser o único com argumentos para enfrentar a hegemonia do francês. Quando já tinha um segundo lugar sólido, e uma “dobradinha” quase certa, problemas com o motor do C4 fizeram-no abandonar a meio do Dia 3. Regressou para o último dia de prova, e acabou na 11ª posição a mais de 20 minutos de Loeb.
A primeira vítima dos pneus “sem mousse” foi Jari-Matti Latvala, que na primeira especial da prova ficou arredado da luta pelos lugares cimeiros, quando um furo o fez perder mais de 4 minutos com a mudança do pneu. O finlandês caiu para a 33ª posição, e durante os dois primeiros dias de prova encetou uma recuperação até ao décimo posto.Mas na 12ª especial de classificação – Labatie D’Andaure 1 foi obrigado a desistir quando a suspensão do Focus WRC cedeu. Ainda regressou ao regime do Super Rally, mas a desvantagem já era muito elevada, acabando na 12º posição.
Quanto a Rautenbach pouco há a dizer, senão que ... “miserável”. Com um Xsara vermelho sem ostentar qualquer patrocinador, o piloto do Zimbabwe fez uma prova muito pobre, andando no meios dos N4 e A7, fazendo tempos a mais de dois minutos de diferença para os mais rápidos. Depois de um despiste durante o primeiro dia, conseguiu a proeza de abandonar na última especial da prova, após outro despiste no Circuito do Mónaco com o Xsara "espetado" num muro.
Quanto à estreia do Subaru Impreza WRX com Olivier Burri, correu de forma positiva, pois enquanto o motor da viatura não deu problemas de juventude, liderou de forma convincente o agrupamento de produção. Com o desenrolar da prova, os problemas apareceram e acabou na terceira posição da produção, a quase dois minutos do vencedor, Patrick Artru num Mitsubishi Lancer EVO IX.

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sexta-feira, janeiro 25

MCoutinho "abandona" ralis

A MCoutinho decidiu efectuar uma pausa nos ralis. A decisão foi tomada no início da semana, mas foi primeiramente comunicada a MEX Machado dos Santos, e só posterormente divulgada.
Ainda não foram apontadas razões para tal decisão, nem sequer qual o rumo a tomar. Talvez para MEX não tenha sido uma decisão tão inesperada, uma vez que já no início do ano, o piloto havia confirmado que procurava uma alternativa. A alternativa passava por um GT, testando inclusivé o Porsche 911 GT3 de Sergio Vallejo (mas esta hipótese deverá ser remota, uma vez que o espanhol dara continuidade ao seu projecto). Assim MEX está à procura de uma alternativa viável, que muito provavelmente só deverá ser posta em prática em provas de asfalto.
Infelizmente a saída da MCoutinho acontece numa altura crítica, com o campeonato quase à porta, e quase incompreensível uma vez que nunca esteve tão próxima dos lugares da frente, e com tanto mediatismo.
Ficará uma vazio entre os elementos do nacional de ralis, que esperemos seja provisório.

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quinta-feira, janeiro 24

IRC: Istambul, Monte Carlo e muito mais....

A semana é muito produtivo em notícias referentes ao Intercontinental Rally Challenge.
O Rally de Istambul (Turquia) foi a prova escolhida para substituir o Safari, que deixou de ser pontuável para o IRC, devido ao clima de insegurança que se vive no Quénia, nomeadamente na região de Nairobi. Assim, a Turquia volta a recebe o IRC e abre a competição, que desenrolar-se-à de 4 a 6 de Abril. O Rally de Portugal mantém-se como segunda prova do campeonato (9-10 de Maio).
Tendo em conta o regime de rotatividade das provas do mundial, os organizadores do Rally de Monte Carlo já firmaram um acordo com a Eurosport Events para que seja englobado o IRC nos anos em que é preterida no mundial. O acordo prevê a entrada de Monte Carlo já em 2009.
A aposta nos S2000 por parte das equipas oficiais é cada vez mais evidente. Desta vez, a Suzuki já confirmou a existência de um projecto para um S2000, baseado no SX4 WRC. Aliás, os responsáveis pelo desenvolvimento do WRC, já o fizeram a pensar nas evoluções tanto para S2000, como para os futuros WRC baseados nos actuais S2000.
Para além da Suzuki, também a Skoda já tem o seu Fabia S2000 pronto, e mantém as intenções de obter a homologação a meio da temporada e participar em campeonatos nacionais e IRC.
Por outro lado, a Ford está mais longe do IRC. A equipa Pirtek Rally Team,que tem sido responsável pelo desenvolvimento do Ford Fiesta S2000,anunciou que abandona o Campeonato Australiano de Ralis,no qual conseguiu bons resultados em 2007.Esta equipa que funcionava como um satélite de ensaios da Ford,poderá sinalizar um desinteresse desta marca pelo IRC ou por este modelo. Os dois Ford Fiesta estão para venda e,segundo a (ex)equipa,interessados não faltam.
O sucesso do Focus WRC contrasta com alguns projectos menos conseguidos como é o caso do Fiesta S1600, e aparentemente o Fiesta S2000.

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Falta 1 dia...

Já só falta um dia para o arranque de mais um campeonato mundial de ralis. Tal como nas últimas temporadas, o Rally de Monte Carlo abre as hostilidades do mundial, e acaba o período de transição, em que os fãs ficam "sedentos de competição".
A primeira prova do ano servirá para verificar as mudanças implementadas, principalmente a nível dos pneus. A passagem dos BF Goodrich/Michelin para a Pirelli foi contestada e os críticos apontam a marca italiana como menos desenvolvida, ainda para mais incumbida de aplicar a nova regulamentação, com a supressão da mousse anti-furo. Se é verdade que o Monte Carlo não será a prova ideal para verificar a ausência da mousse, também é no asfalto onde a Pirelli manifestava menos à vontade.
Quanto aos competidores, foram poucas mexidas, numa mercado de transferências muito pacífico, sem grandes alaridos.
Sebastien Loeb entra com total favoritismo, para mais que seu principal rival, Marcus Gronholm, retirou-se da competição (pelo menos a nível oficial). Assim, à Citroën também seria importante um Dani Sordo mais coeso e competitivo, pois no ano transacto, a ausência de um número dois forte e regular foi decisivo no título de marcas.
A Ford entra em força, e apostando na juventude de Mikko Hirvonen e Jari-Matti Latvala para contrariar o favoritismo de Sebastien Loeb. O jogo de equipa será decisivo no resultado final, e caso se mantenha a fiabilidade destes concorrentes poderã existir uma surpresa final.
Desesperados devem andar os homens da Subaru. O patrão David Richards já disse que este ano têm que mostrar resultados, senão o projecto será questionado. O novo Impreza WRC ainda não está pronto, e o N12 não é eficaz perante os adversários. Petter Solberg e Chris Atkinson voltam a defender a marca japonesa, mas tendo em conta a época anterior, devem orar dia a noite para que o N14 venha rapidamente.
As maiores novidades ficam entregues à Stobart, com Gigi Galli e François Duval a tripularem o novo Focus 07. Duas jogas de mestre por parte da M-Sport: primeiro levam uma figura caristmática com uma grande legião de fãs, mesmo afirmando que "só tem passeado com a mãe" não deixará de mostrar serviço. Por outro lado, François Duval mostrou no final do ano passado estar particularmente à vontade no asfalto, e se pode "roubar pontos", mais vale que seja à Citroën. A marca inglesa dá continuidade aos projectos com pilotos promissores, afastando-os dos principais rivais.
A estreia da equipa oficial Suzuki, com o SX4 entregues a Toni Gardemeister e Per-Gunnar Andersson será interessante de seguir. Depois das más exibições na Córsega e Grã-Bretanha surgem dúvidas sobre o projecto, e a grande incógnita será sobre quais os rivais: WRC's privados, ou no pior dos casos, os melhores elementos da produção.
A prova também ficará marcada pela estreia oficial em competição do novo Subaru Impreza do Agrupamento de Produção tripulado pelo suiço Olivier Burri.
A prova começa esta quinta-feira (24 de Janeiro), com a realização das duas especiais nocturnas do Rali de Monte Carlo.

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terça-feira, janeiro 22

Armindo confirma PWRC

Finalmente chegou uma confirmação por parte de Armindo Araújo, de que ele, conjuntamente com Miguel Ramalho, estarão na contenda do mundial de produção em 2008.
Depois da espera, a boa notícia surgiu avançada pelo próprio Armindo, que escusando-se a afirmar quais os parceiros que viabilizaram o projecto, deixando para mais tarde os contornos sobre os acordos alcançados.
Muito importante o facto de vançar com espírito optimista, e sem “papas na língua” afirma que quer ganhar o título mundial de produção.
Depois da experiência adquirida na temporada de 2007, onde um conjunto de factores impediu de obter uma melhor classificação, Armindo Araújo inicia a participação representando a Mitsubishi Ralliart Italia no Rali da Suécia. As outrs provas escolhidas são Grécia, Turquia, Japão, Nova Zelândia e Grã-Bretanha. Apenas a prova turca é inédita, que substitui o Rali da Irlanda, numa campeonato onde à excepção da primeira prova, os pisos de terra dominam.
Armindo Araújo junta-se a Bernardo Sousa na representação portuguesa no PWRC.

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Ralimix: Ralis para todos

O Clube Automóvel do Algarve decidiu avançar com uma nova competição, a que deu o nome Ralimix, usando o slogan “Ralis para todos”.
Resumidamente, o nome diz tudo: rali à mistura. Consiste em criar uma competição paralela ao Campeonato Regional de Ralis do Sul, em que participem diferentes tipos e veículos, desde carros de rali, Grupo A e N e VSH, passando também pelo Todo-Terreno (T1,T2 e T8), e mesmo com provas a solo, sem esquecer as motos, onde se incluem os quads.
O Ralimix decorrerá nas provas exclusivamente regionais, ou seja, Martinlongo, Vila do Bispo e Castro Marim. O traçado será ligeiramente diferente do regional, embora não tenha sido avançada em que aspectos. Primeiramente foi referido que seria disputado em troços diferentes, depois o CAA avançou com a ideia de usar o mesmo troço, mas com diferenças a nível da quilometragem, partidas e chegadas e com implementação de chicanes.
O Ralimix é uma jogada forte, com intuito de cativar mais concorrentes, e atrair mais público. Uma das principais vantagens consiste em permitir o teste de viaturas em estrada fechada, numa situação controlada, o que será do agrado de elementos dos ralis e todo-o-terreno. Também permitirá ao público entrar em contacto com um vasto leque de viaturas, de diferentes ramos, todos a competirem entre si.
A entrada desta nova competição é aguardada com alguma expectativa por parte dos diversos elementos ligados ao desporto autómovel, principalmente a sul, tanto mais que permitirá encarar as corridas de outra maneira. Uma das últimas medidas aplicadas prende-se com o facto das inscrições dos automóveis terem o mesmo valor que das provas do regional, para evitar que concorrentes com VSH passem do regional para o ralimix.
Outra novidade prende-se com o facto das viaturas sairem apenas com cinco minutos de diferença para o último elemento do regional. Esta medida já gera alguma controvérsia, uma vez que quer em termos regulamentares, quer em termos logísticos, levantam algumas dúvidas da sua aplicabilidade.
A primeira prova do RaliMix, disputa-se em Martinlongo nos dias 24 e 25 de Fevereiro.

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domingo, janeiro 20

GT's mais pertos de Portugal

Ganha consistência a possibilidade de Portugal também receber no seu território viaturas GT's.
O presidente da FPAK, Luís Pinto de Freitas, referiu "que a abertura dos ralis a GTs é uma possibilidade no futuro. Estamos a aguardar uma clarificação da FIA para saber se nas provas do campeonato e Taça da Europa estas viaturas poderão competir, isto a pensar nos ralis Sata, Vinho da Madeira e Centro de Portugal." O que demonstra interesse na entrada do agrupamento nos campeonatos nacionais.
Apesar de permanecer no "segredo dos deuses", o site Sportmotores avançou na sua página a notícia que existe um piloto interessado em efectuar alguns ralis num Aston Martin Rally GT. A primeira abordagem para adquirir a viatura já está feita, e a probabilidade é real.
Relembro que no início da temporada, MEX deu a conhecer a possibilidade de participar em provas de asfalto num Porsche 911 GT3, caso falhem as conversações para a temporada completa numa viatura competitiva. Para reforçar a ideia de um GT, o português testou a viatura que Sergio Vallejo usou no campeonato espanhol em 2007.
Se confirmar, será uma mais valia para os ralis portugueses, e um atractivo para o público que poderá ver em acção estes "devoradores de asfalto".

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sexta-feira, janeiro 18

S2000 mudam de classe

Finalmente a FPAK demonstrou alguma sensatez no caso da atribuição de classe às viaturas S2000.
O organismo português decidiu mudar as viaturas S2000 da classe N4 para a classe A8 (usada pelas viaturas com especificação mundial - WRC), mas apenas para os campeonato nacionais, e muito provavelmente para o Campeonato Madeirense.
É uma boa notícia para todos os elementos que participam no Grupo N nacional, que voltam a ter argumentos para discutir o campeonato de Produção. Esta classe sofreu uma verdadeira revolução com a entrada das viaturas S2000. Os designados "produção convencionais", nomeadamente concorrentes com Mitsubishi e Subaru, vêem reconhecidas pela FPAK a anormal concorrência dos S2000.
Mas nas provas integradas nos Campeonatos ou Taças FIA (ou inscritas no Calendário Internacional FIA), as viaturas homologadas S2000 terão de oficialmente continuar a integrar a classe N4, fazendo-se posteriormente a respectiva extrapolação para a elaboração das classificações do campeonato português.
Uma medida justa que visa aumentar a competitividade e o interesse desportivo nesta classe, que só é possível graças à proibição da viaturas da classe A8 (vulgo WRC's) nos campeonatos nacionais.
Quanto apareceram os S2000 não se enquadravam numa das classe estabelecidas, ficando entre os A7 e A8, numa especíe de A 7,5. Na altura falavam-se na criação da classe R4, mas que tarda em "legalizar". Incompreensivelmente decidiram colocá-las nas N4 (4x4 Turbo).

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O que muda em 2008 no WRC

A alteração mais significativa das regras do Mundial de Ralis para 2008 é claramente a proibição dos pneus com “mousse”. Neste contexto, o factor “sorte” irá jogar uma cartada decisiva nas contas do Mundial deste ano, que verá ainda mais algumas regras alteradas:
- O calendário passa a comportar apenas 15 provas em vez das habituais 16. O Rali da Jordânia e da Turquia rendem assim os ralis disputados na Noruega, Portugal e Irlanda. O Rali do México mantém-se depois de negociar com a FIA por troca com o anunciado regresso do Rali da Austrália.
- O Mundial de Produção será disputado em oito provas e o Mundial Júnior em sete, sendo que os pilotos terão sempre que nomear as seis provas que se inscreverem antecipadamente. (O Rali de Monte Carlo não conta para nenhuma das duas categoria e o da Finlândia) conta para as duas.
- A expressão “Etapa” é substituída por dia “Dia” no glossário do Mundial de Ralis.
- A ordem de partida para cada dia volta a ser baseada na classificação, sendo abandonada o processo de partida por ordem inversa da classificação no segundo e terceiro dia.
- Passa a existir um Parque de Assistência de 10 minutos imediatamente antes do final da prova para evitar que os Parques de Assistência comecem a ser desmantelados quando o evento ainda decorre.
- As regras do “Superally” deixam de permitir que um concorrente apareça na classificação final se desistir no terceiro dia.
- As “mousses” anti-furo dos pneus são interditas. Todos os carros de quatro rodas motrizes terão que usar pneus da marca Pirelli ficando sujeitos ao dispositivo de controlo por parte da marca italiana. Os rasgos são serão permitidos em situações “especiais”.
- Os carros de Grupo R passam a ser oficialmente admitidos e a sua classificação passa a ser fundida nas classes já existentes.
- O número de motores usados por cada equipa ao longo de toda a temporada passa a ser de cinco em vez de seis.
retirado de Autosport

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quarta-feira, janeiro 16

PWRC muito concorrido

A FIA divulgou a lista de inscritos no Campeonato Mundial de Produção no qual contabiliza 27 equipas, na disputa do desejado troféu, naquele que deverá ser um dos campeonatos mais interessantes e competitivos de sempre.
Apesar de apenas aparecerem o nome das equipas na lista, já são conhecidos alguns dos protagonistas para 2008.
Andreas Aigner e Bernardo Sousa fazem dupla pela Red Bull Team e ostentam os números 41 e 42 de porta. Por outro lado, a ausência da Mitsubishi Portugal é notada, em oposição aparece a Mitsubishi Ralliart Itália, que todos esperamos conte nas suas fileiras com Armindo Araújo. Para a primeira prova, o piloto português defenderá a equipa italiana, no entanto para as restantes provas tudo dependerá das respostas dos patrocinadores.
De entre o vasto lote de concorrentes, o "alvo a abater" será o campeão Toshi Arai, que muito provavelmente estreará o novo Subaru Impreza Sti N14 no Rali da Suécia. Há que contar também com o italiano Mircco Baldaci, o jovem russo Evgeny Novikov, o espectacular Eyvind Brynildsen e Gianluca Linari.
Por seu lado o checo Martin Prokop estará em duas frentes, PWRC e JWRC totalizando presença em 12 provas do mundial.
Outras concorrentes provaveis serão Nasser Al Attyah (QMMF), o bi-campeão americano Travis Pastrana (Subaru SRT USA) e Fumio Nutahara (Advan PIAA). Nomes como Patrik Flodin, Juho Hanninen e Manfred Stohl também deverão aparecer ligadas a uma estrutura do PWRC.
Para além da estreia do novo Subaru Impreza N14, também existem equipas que já trabalham no novo Mitsubishi Lancer EVO X, existindo alguma expectativa quanto aos desempenhos destas viaturas.
Uma das grandes novidades prende-se com o ingresso de Patrik Sandell no PWRC, com um Peugeot 207 S2000 da Peugeot Sport Sweden, aproveitando o facto da viatura estar homologada na classe N4 (produção). Este será o primeiro grande embate entre S2000 e Grupo N no mundial.
Ao mesmo tempo também foi dado a conhecer a lista do JWRC, que contará apenas com 16 equipas concorrentes. Contrariamente ao que a FIA havia afirmado sobre a presença exclusiva de viaturas R2 e R3, esta temporada também participam os S1600.
Para além de Martin Prokop, também estão entre outros Jaan Molder, Andrea Cortinovis, Aaron Nicolai Burkart, Michal Kosciusko e Vilius Rozoukas, no que parece uma continuidade do campeonato do ano passado, mas sem os Suzuki oficiais.

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terça-feira, janeiro 15

Alterações ao Rali Vinho Madeira

O Presidente da Comissão Organizadora do Rali Vinho Madeira, Paulo Fontes, deu a conhecer algumas alterações na prova pontável para o Intercontinental Rally Challenge.
A principal novidade consiste na criação de uma nova especial de classificação em Santana, que resultará da junção das especiais da Ilha e Lombo Galego realizadas no Rali Moldebetão/Faial, e totalizará 19,29 quilómetros. Esta especial disputar-se-à no segundo dia de prova (sexta-feira), após a ronda normal Campo de Golfe, Poiso e Chão da Lagoa, com dupla passagem.
Outra mudança consiste na localização do Parque de Assistência, que será mudado devido às obras no cais norte do Porto do Funchal. A primeira opção recai nos terrenos da antiga Shell da Praia Formosa, no entanto, caso não seja possível existe a hipótese de regressar ao Parque dos Horários do Funchal.
Definitivamente colocada de parte estão as especiais nocturnas, mantendo-se apenas na noite de quinta feira a Super Especial da Avenida do Mar.

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segunda-feira, janeiro 14

Polémica nos Açores

Ainda a temporada não começou e já estalou nova polémica no campeonato açoreano.
Um grupo de adeptos distribuiu um e-mail pelas ilhas a solicitar apoio num movimento contra as recentes opções da Fábrica de Tabaco Estrela. O grupo não identificado quer através deste meio saber a razão pela qual existe um investimento elevado na participação de Fernando Peres no regional açoreano, em oposição às patrocínios das restantes equipas. Segundo os autores da petição ,que já conta com mais de 200 assinaturas, visa também alertar para o facto de a competitividade do regional estar em causa e como tal afastar o público e potenciais patrocinadores.
O director da FTE já respondeu a esta iniciativa. Costa Martins relembrou que na região existiram viaturas semelhantes à de Peres, não exisitindo diferenças significativas na preparação das mesmas. Relembrou ainda o caso de Gustavo Louro, que foi também piloto FTE, e que usou isoladamente um Ford Escort Cosworh de Gr.A, viatura única no pelotão açoreano e superior à demais concorrência, sem levantar os protestos actuais.
Para 2008, a Fábrica de Tabacos Estrela apoiará Fernando Peres, Ricardo Moura e Ricardo Carmo no Campeonato Açoreano.

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Ostberg vence na Noruega

O Mountain Rally abriu o Campeonato Noruguês de Ralis e não faltaram pontos de interesse. A começar pela luta pela vitória, com duas jovens promessas mundiais a demarcarem da restante concorrência. Andreas Mikkelsen, que já completou 18 anos, voltou a dar nas vistas no Focus WRC 06, dominando a prova a "bel prazer" até à penúltima especial, altura em que um exagero o fez perder algum tempo e descer na classificação. Quem lucrou foi Mads Ostberg, que curiosamente também participou no Rali de Portugal 2007, e foi o único que deu alguma réplica ao jovem norueguês. Ostberg venceu a prova com um Subaru Impreza WRC S10, superiorizando-se a Anders Grondal em viatura idêntica por mais de um minuto e meio. Na última especial de classificação Mikkelsen efectuou um "forcing" e recuperou até à terceira posição.
A vitória no Agrupamento de Produção ficou na posse de Martin Stenshorne que ocupou a 5ª posição final, na frente do espectacular Eyvind Brynildsen, ambos em Mitsubishi Lancer EVO IX.
Também foi notada a presença de Conrad Rautenbach na prova, provavelmente com o intuito de preparar a ronda sueca e norueguesa mundial. No entanto, participou com um Ford Focus WRC 05 da Ramsport (o mesmo que Guy Wilks participou no Rali de Portugal) e finalizou na 8ª posição a mais de seis minutos do vencedor.
Aproveitando a paragem do mundial, Henning Solberg e Cato Menkerud participaram no Mountain Rally com um Ford Fiesta ST, e para que não restassem dúvidas sobre o seu valor, venceram a classe N3, ocupando a 15ª posição final.
Num misto de diferentes viaturas, chegaram ao fim 50 concorrentes, dos quais destaco os participantes com os "velhinhos" Volvo 244, Ford Escort MKI e Opel Ascona B.

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Primeiras do Challenge VSH 2008

Durante o almoço de entrega de prémios do Challenge VSH Sul, que decorreu em Portimão, foi reiterada a intenção dos clubes organizadores repetirem a competição esta temporada.
Para 2008, a principal novidade reside no aumento de provas, de três passam a cinco. A primeira das quais será o Rali de Portimão em terra, cuja organização fica a cargo do Clube Automóvel de Portimão e abrirá as hostilidades no final de Abril. Segundo os responsáveis, decorrerá no traçado que estava prevista a passagem da caravana do Dakar, pelo que consiste um atractivo suplementar, tanto para espectadores como para concorrentes.
A outra prova inédita será organizada pelo Aero Clube de Beja, no entanto não foram adiantados pormenores sobre a sua localização, nem uma data específica, apenas referindo como a terceira prova do desafio.
Os clubes das cidades de Portimão, Beja e Loulé apostam novamente nos preços competitivos e nos prémios monetários para apresentarem-se como alternativa (ou complemento) ao Campeonato Regional de Ralis do Sul.
Infelizmente, em dois casos temporais as provas realizam-se com uma semana de diferença das provas do CRRS, pelo que condicionará a presença de concorrentes.
O representante do Aero Clube de Beja, Francisco Afonso, lançou um repto aos concorrentes e espectadores, para que partilhassem da sua opinão sobre o Challenge, com comentários, críticas construtivas e medidas para melhorar o desafio para 2008. As mesmas podem ser transmitidas aos responsáveis ou descritas no Fórum Ralis a Sul.
Calendário Provisório:
26 e 27 de Abril - Rali de Portimão (Terra)
18 de Maio - Rali Cidade de Beja (Terra)
- Data a definir - Rali Aero Clube de Beja (Terra)
26 de Outubro- Rali Serra do Caldeirão (Asfalto)
7 de Dezembro -Rali Cidade de Portimão (Asfalto)

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sexta-feira, janeiro 11

Safari fora do IRC

Parecia que adivinhava um desfecho destes. Um dia após manifestar preocupação sobre a situação no Quénia e consequentemente com a realização do Rali Safari, heís que a prova foi retirada do IRC.
A instável situação política que se vive na região, mergulhou o país num caos próximo de uma guerra civil. Os promotores do campeonato lamentam a decisão, e afimaram esperar o regresso da prova em 2009, no entanto as preocupações com a segurança nos concorrentes são muito elevadas, sem existir garantias de um normal desenrolar da prova.
Existe um misto de contra-informação uma vez que alguns orgãos reportam que apenas não pontuará para o IRC, enquanto outros também referem que não pontuará para o Campeonato Africano de Ralis. Apesar do ocorrido, a prova ficará com o estatuto de "Evento Suporte do IRC", tal como acontece com o Sata Rali dos Açores, e está assegurada transmissão televisiva da mesma.
Em cima da mesa está a hipótese de entrada de uma eventual prova substituta, que deverá ocorrer no mês de Abril.
agradecimento ao Gonçalo Luís

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quinta-feira, janeiro 10

Protagonistas no WRC para 2008

A época de 2008 do Campeonato Mundial de Ralis está à porta, com o regresso de toda a estrutura, marcada por algumas novidades.
A Citroën Sport volta a apostar na mesma dupla de pilotos. O tetra-campeão mundial Sebastien Loeb aparece bem cotado para repetir os êxitos das últimas temporadas, e parte com natural favoritismo, principalmente quando comparado com os mais directos adversários. Daniel Sordo mantém pelo terceiro ano consecutivo o estatuto de número dois, no entanto deverá demonstrar rapidamente as razões da sua escolha, uma vez que na temporada anterior ficou aquém do esperado, sendo constantemente batido pelos actuais pilotos da Ford.
Do lado da Ford, a aposta na juventude promete dar frutos. Mikko Hirvonen acabou a temporada de 2007 em alta, com duas vitórias categóricas no Japão e Gales, superiorizando-se ao líder do esquadrão. Estas exibições, aliadas à rapidez e fabilidade auxiliaram na conquista do título de marcas. Mantendo a aposta nos “finlandeses voadores”, Jari-Matti Latvala mostrou argumentos que satisfizeram Malcolm Wilson, e permitiram a ascensão da Stobart para a equipa oficial. A saída de Marcus Gronholm deixa um vazio na equipa, e no mundial, no entanto estes dois concorrentes podem colmatá-la, e quem sabe incomodar Sebastien Loeb e a Citroën Sport. Como terceiro piloto da equipa aparece o Sheikh Khalid Al Qassimi, que participará em algumas provas com a marca oficial. Esta participação vem no seguimento da parceria com Abu Dhabi, que com um enorme encaixe financeiro acrescenta uma nova decoração ao Ford com elementos em cor de vinho, para além de alterar a designação da equipa – BP Ford Abu Dhabi World Rally Team.
Na Subaru, existe mais do mesmo, com Petter Solberg e Chris Atkinson a defenderem as cores azuis da marca japonesa. Os atrasos na construção do novo modelo deixam a Subaru atrás dos rivais directos. O começo do campeonato será com o modelo de 2007, que já demonstrou não ser o mais competitivo do pelotão. O regresso de Markko Martin para o desenvolvimento da nova viatura, pode ser encarado como uma aposta na competitividade, e quem sabe comparecer em algumas provas. A situação de Xavi Pons ainda não foi completamente esclarecida, embora alguns meios de comunicação espanhol dão como certo o fim do contrato com a Subaru.
Depois de alguns rumores que davam a provável a extinção da equipa, a Stobart volta ao mundial de ralis como equipa secundária da Ford. A grande novidade reside no ingresso de Gigi Galli, para ocupar o lugar de Jari-Matti Latvala. Alguns analistas explicam esta contratação vem no seguimento da entrada da Pirelli como fornecedora oficial de pneus do WRC, pois o piloto italiano é dos poucos que conhece bem a marca. Por outro lado, o carisma e a espectacularidade que lhe trás uma grande legião de fãs, e consequentemente retorno mediático também tiveram influência. Novidade também reside no ingresso de François Duval para algumas provas, principalmente asfalto, como piloto oficial (pontuando para o mundial de marcas). Henning Solberg mantém a parceria com a Expert, que lhe permitie efectuar todo o mundial com a Stobart, inclusive em algumas provas como piloto pontuador. Falta apenas referir que Malcolm Wilson deverá efectuar todo o mundial como piloto-extra da Stobart, mantendo o seu desenvolvimento.
A entrada da Suzuki no mundial de ralis é das principais novidades para a nova temporada, e conta com dois nórdicos para “mostrar serviço”. Depois de já ter desempenhado funções oficiais na Seat, Skoda e Ford, Toni Gardemeister volta a recolher o estatuto de oficial. Pelo meio passagens pela Astra e MMSP, onde fez algumas provas com Peugeot 307, Citrëmn Xsara e Mtsubishi Lancer. As melhores exibições do finlandês são com estatuto de privado, mas conta com maturidade e rapidez que poderão ser essenciais no desenvolvimento da viatura. Por outro lado, Per-Gunnar Andersson é recompensado pelos título mundiais junior alcançados ao serviço da marca japonesa, ascendendo a piloto do novíssimo SX4, com oportunidade de rivalizar com os demais WRC. Quanto à viatura, não será de esperar grandes resultados numa primeira fase, e a comprová-lo estão as exibições em Gales e Córsega. Esses maus resultados já fizeram vítimas, e a saída de Michel Nandan da equipa já foi consumada, sendo o seu lugar ocupado por Shusuke Inagake (ex técnico de Mitsubishi).
A equipa Munchi’s volta a apostar no mundial, com dois Ford Focus WRC entregues a Luis Perez Companc e Federico Villagra. Com esta entrada no mundial, a empresa de gelados argentina, fez com que o seu nome fosse divulgao mundo fora, como equipa mundial mas pouco mais a acrescentar. As pobres exibições dos seus concorrentes quase fizeram esquecer da sua existência, e a sua constante luta com elementos do agurpamento de produção ainda piora o seu estatuto. Acabaram o ano com apenas 14 pontos, ganhos principalmente com os abandonos em provas duras, do que com mérito próprio.
Para finalizar, referência à criação de uma equipa secundária da Citroën, que contará com Conrad Rautenbach e Urmo Aava como pilotos. Numa primeira fase participarão com o modelo Xsara WRC, esperando pacientemente que lhes sejam atribuidos os primeiros C4 privados para a restante temporada. Para a primeira prova apenas Rautenbach marcará presença, embora a partir da Suécia a equipa conterá também com o estónio Aava. As operações ficaram a cabo da Citroën Sport, que contaram com o apoio técnico da PH Sport.
As hostilidades estão marcadas para 25 de Janeiro, com a primeira prova, o Rali de Monte Carlo.

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Perigo no Safari?

As consequências da anulação do Lisboa-Dakar 2008 ainda não foram completamente contabilizadas, mas é da consciência global que foi um marco negativo na história mundial. Principalmente na abordagem dos problemas relativos ao terrorismo e consequentemente à segurança da prova.
Todos os dias surgem notícias sobre o Dakar. Reacções dos diversos quadrantes, entre concorrentes, equipas oficiais, organizadores, patrocinadores apresentam uma postura compreensiva, mas com atitude crítica. É do senso comum que algo correu mal na resolução do problema. Faltaram opções, alternativas, e será necessário repensar seriamente nas medidas a adoptar em situações semelhantes, principalmente as compensatórias.
Dentro em breve decorrerá outra prova, que neste momento será considerada de risco. A abertura do Intercontinental Rally Challenge, será no Quénia com a disputa do Rali Safari. Após as eleições presidenciais, os dois candidatos, governamental e da oposição, reclamam vitória e instalou-se um clima explosivo, movido por confrontos entre apoiantes das duas facções, e com intervenção constante do exército governamental. Todos os dias chegam relatos de ataques violentos ou movimentação de refugiados, num país em clima de guerra civil.
Se é verdade que a prova do IRC não tem o impacto de um Dakar, e que a ameaça não é terrorista, o perigo é real, e diariamente visível nos orgãos de comunicação. Após os acontecimentos de Lisboa, e questionados sobre a segurança da prova, a organização africana assegurou estar preparada para o evento. Para reforçar essa ideia, já avançou notícias que davam conta da presença dos principais pilotos da Fiat Abarth, Basso e Alen, para além da provável presença de Freddy Loix e dos principais concorrentes africanos.
Resta esperar por 21 de Março para verificar se tudo corre dentro da normalidade, e caso contrário se a entidade organizadora conseguirá lidar com factores adversos.

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terça-feira, janeiro 8

Apoio a novos valores da Kronos

A equipa Kronos Racing e a BF Goodrich anunciaram um programa de apoio a jovens valores no IRC. O programa consiste em porporcionar a um piloto promissor a presença na prova de cada um dos países em que se disputam o IRC, num Peugeot 207 S2000. O piloto será eleito pela imprensa nacional a partir de uma lista de candidatos eleitos pela Federação Nacional correspondente. Nas provas em que participar a Kronos fará alinhar três viaturas, todas Peugeot S2000, em que uma delas ficará entregue à dita aposta nacional.
Curiosamente, a primeira prova da Kronos no IRC é o Rali de Portugal, pelo que certamente a aplicar este programa irá contemplar um jovem português. Sem efectuar prognósticos, pois neste momento afiguram-se uma verdadeira incógnita, certo é que poderemos contar com mais um S2000 português.
Também o Rali Vinho Madeira deverá ser contemplado neste programa, mas subsiste uma dúvida. A jovem promessa será obrigatoriamente madeirense, ou do leque de escolhas também figuraram concorrentes continentais e açoreanos.

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segunda-feira, janeiro 7

Premiados nos Troféus Ralis a Sul

Decorreu no passado dia 28 de Dezembro, no Restaurante “Lugar do Rio” em Portimão o jantar “Troféus Ralis a Sul” organizado pelos elementos da administração do fórum com o mesmo nome. Este evento, que está na sua segunda edição, para além de promover o convívio, visava também premiar os concorrentes que mais se destacaram nas competições revervadas a veículos sem homologação a sul do país, nomeadamente no Campeonato Regional do Sul e no Challenge VSH Sul.
A votação dos nomeados nas diferentes categorias decorreu durante o jantar, que antecedia a gala. Foram aproximadamente 90 participantes que deram o contribuito na escolha dos premiados nesta edição.
Pedro Duarte foi eleito Piloto do Ano, sendo reconhecido pelos participantes a proeza de alcançar o campeonato regional deveras competitivo com uma viatura de tracção dianteira. Pedro Duarte também levou para casa o Prémio Chaveca e Janeira, instítuido no ano passado por José Coelho.
O prémio Navegador do Ano foi para João Luz, que viu reconhecido o seu trabalho, que passou esta temporada pela navegação a Nuno Pinto num Mitsubishi Lancer EVO III.
A surpreendente temporada de Bruno Andrade fê-lo arrecar os Prémios Revelação e Regularidade. Efectivamente o vice-campeonato regional foi fruto de uma fiabilidade e regulridade do Subaru com o andamento forte do piloto algarvio, principalmente nas últimas provas.
Numa categoria disputadíssima, o Prémio de Melhor Decoração foi para o Renault 11 Turbo de Márcio Charata, cuja elemento decorativo visa recriar os 11 oficiais da temporada 1987/1988, conduzidos por Ragnotti e Chatriot. Curiosamente no capot também estava um dístico alusivo à 20ª aniversário de Inverno Amaral, autênticado pelo próprio.
Um dos prémios mais aguardados refere-se ao Piloto Espectáculo, que ficou na posse de Gil Antunes. Na sua primeira época a sul, o piloto de Aruil conquistou os adeptos algarvios e alentejanos, não só pela espectacularidade mas também pela simpatia.
O Rali Casinos do Algarve, com a organização a cabo do Clube Automóvel do Algarve, voltou a ser eleito o Melhor Rali do Ano, enquanto que um tanto ou quanto de forma inesperada o site Ralis.Online e a Mondegosport venceram o Prémio Imprensa, como reconhecimento pelo trabalho na divulgação dos regionais a sul.
A Administração do Fórum Ralis a Sul decidiu atribuir o Prémio Carreira à dupla Inverno Amaral / Joaquim Neto numa homenagem alusiva ao 20ª aniversário da conquista do Campeonato Nacional de Ralis. Este que foi o ponto alto da noite, contou com a intervenção de Joaquim Neto e o visionamento de filmagens inéditas da equipa no nacional de 1987, gentilmente cedidas por Inverno Amaral.
No final do jantar e com a sensação de dever cumprido, ficou a promessa da continução na promoção da modalidade por parte do Ralis a Sul, e a certeza que em 2008 tudo será feito para dar continuidade à iniciativa.

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sábado, janeiro 5

Dakar cancelado

Foi com alguma surpresa que a 18 horas do inicio da edição de 2008 do Lisboa Dakar a organização, a cargo dos fraceses da A.S.O., decidiu cancelar a prova. Um autêntico “balde de água fria” caiu sobre Lisboa, onde já decorriam verificações técnicas e toda a comitiva, com mais de 2500 participantes, já estava reunida.
A explicação sobre a decisão recai sobre a possibilidade de atentados terroristas à caravana do Dakar. Algumas informações de elementos ligados ao governo francês informaram que existia grande possibilidade de ataques terroristas movidas por elementos islamitas ligados à Al Qaeda. Aparentemente nos últimos dias tinham ocorrido movimentações de extremistas para a Mauritânia com o intuito de atacar a caravana do Dakar. O Governo francês já havia recomendado aos elementos franceses que não participassem na prova, pois a sua segurança estava em risco. As preocupações tomaram porporção real quando uma família francesa, constítuida por quatro elementos, foi assassinada na Mauritânia na véspera de Natal. Relembro que as dunas características do Dakar situam-se no deserto mauritano, em que normalmente se decide o Dakar com a disputa de 7 etapas em 8 dias.
Durante a última noite os organizadores estiveram em reunião com elementos ligados ao governo francês que os informaram dos riscos inerentes. A principal razão que motivou a anulação prende-se com as seguradoras que avisaram não estarem dispostas a suportar encargos mediante algum ataque terrorista. Curiosamente um dia antes já existiam rumores que a saída da caravana poderia não ser do Centro Cultural de Belém, por questões de segurança, exisitindo alguns receios de atentado.
Foi com enorme consternação que a notícia foi recebida pelos concorrentes. Em poucas horas o sonho de um ano de trabalho caiu por “água abaixo”. Esta decisão caiu como um autêntico desastre sobre as aspirações e finanças dos concorrentes, e também afecta os elementos ligados à organização, assim como os espectadores que já se preparavam para mais dois dias de festa por terras lusas, no caso dos portugueses.
As consequências financeiras são incalculáveis, pois são muitos milhões de euros perdidos, das mais diversas formas. Desde o investimento de concorrentes, patrocinadores, organizadores, governo português, câmaras municipais e mesmo alguns espectadores. Mesmo com a garantia de retorno do preço da inscrição, toda a logística inerente a esta prova encarga custos elevados que não terão reembolso. A título exemplar, um concorrente de automóveis necessitaria de pelo menos 150.000 euros para disputar a prova.
A revolta instala-se por todos aqueles que vêem o sonho tornar-se em pesadelo. Como justificar o investimento aos patrocinadores, e mesmo rebater alguns empréstimos bancários sem sequer participar no evento. São ínumeras questões que se apresentam: Se não fossem franceses os visados, a corrida avançaria? Existiriam outros interesses nesta anulação? Em anos anteriores depararam-se situações semelhantes mas haviam soluções, porque não arranjar alternativa? Se a Mauritânia não é um local seguro agora, quando o será? Alguns concorrentes dizem que é preferível mudar de lugar, apontando Ásia e América Central como possibilidades, perdendo a prova identidade? Que credibilidade terá a A.S.O. em eventuais organizações? Quem pagará ao Estado e às Câmaras Municipais o investimento efectuado? Que empresas querem o nome associdade a fiascos? Quais as consequências a médio / longo prazo desta decisão? Existirá futuro para o Dakar? Estas e outras questões são colocadas por todos aqueles que ansiavam a prova.
A prova este ano começará com o pé-esquerdo. A equipa de João Lagos - Lagos Sport, havia decidido mudar a localização da primeira especial para a zona de Alcochete, com centro nevrálgico em Benavente. Para além de mostrar versetalidade e diversidade no traçado, uma outra razão para a mudança veio ao de cima – o comportamento do público. No ano passado, o público preencheu por completo os campos entre Grândola e Alcacér do Sal. Fazendo relembrar os tempos do Rali de Portugal nos anos 80, com autênticas enchentes, foi um ponto negativo apontado no relatório dos observadores oficiais, e também criticado por muitos concorrentes. A organização optou por um traçado com uma especial em dois terrenos privados, com acessos proibidos, disponibilizando autocarros gratuitos para quem quizesse assitir à prova em zonas espectáculo previamente estipuladas. Apontando para um número na casa dos 100.000 espectadores, não seria fácil “anular” o meio milhão de pessoas que assistiu à primeira etapa no ano passado. A atitude da Lagos Sport foi muito criticada, e com certeza enfrentaria alguns problemas com o público, esquecendo que também é parte integrante da festa e sem ele não existe grande significado a passagem dos concorrentes.
Quanto à segunda etapa, era em tudo semelhante à do ano passado, mas já contava com um investimento na ordem do milhão e meio de euros por parte da Câmara Municipal de Portimão, que a par com Benavente (30.000 euros) reclamam indeminização.
De forma incrédula toda a sociedade assistiu a um “atentado invisível” da Al Qaeda, e por muito que custe a admitir, os terroristas venceram mais uma batalha, e fizeram impôr o seu extremismo. Estaremos preparados para viver sobre ameaça e medo?
30 anos depois, o Dakar parou.

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Notas diversas

O ano de 2008 está aí e marco o meu regresso com um pequeno re-styling e um apanhado das principais notícias dos últimos dias:
WRC:O espectacular Gigi Galli está de regresso ao Mundial integrado na estrutura da Stobart, onde ocupará o lugar deixado vago por Jari-Matti Latvala, que passou para a equipa principal. François Duval também disputará algumas provas com esta equipa.
A Suzuki já apresentou a decoração oficial para a presente temporada, com tons amarelo e o branco, num misto do usado no Junior, com o do SX4 na estreia em 2007. Quanto a pilotos, sem grande surpresa e acabando com especulações, a escolha caiu sobre Toni Gardemeister e Per-Gunnar Andersson. Já Michel Nandan parece ter o seu lugar de responsável técnico do SX4 em risco, pois as mediocres exibições na Córsega e Grâ-Bretanha não deixaram os "donos" da marca japonesa satisfeitos.
Como havia referido anterioremente, o novo Impreza WRC não estará pronto para a estreia no Monte Carlo, pelo que Solberg e Atkinson arrancam com a viatura da época passada. Pela positiva a contratação de Markko Martin para piloto de testes responsável pelo desenvolvimento do novo Impreza, sendo também apontando por alguns elementos como substituto de Xavier Pons em algumas provas do mundial.
PWRC: Armindo Araújo e Miguel Ramalho tardam em confirmar a presença no Mundial de Produção, mas já aparecem inscritos na Suécia. Esperemos que as dificuldades financeiras com que se debatem sejam resolvidas brevemente.
A maior surpresa veio dos lados da Pérola do Atlântico, com a presença de Bernardo Sousa no PWRC. O madeirense integrará a Red Bull Rally Team, da qual também faz parte o austríaco Andreas Aigner, e contará com a navegação do experiente Carlos Magalhães num Mitsubishi Lancer EVO IX. Para além das 6 provas do mundial de Produção, também irá participar na totalidade do campeonato nacional de ralis.
IRC: A Fiat Abarth aposta forte no título do IRC inscrevendo Giandomenico Basso, que venceu o campeonato italiano e o IRC em 2006, e Anton Alen como pilotos principais. A estes dois deverá juntar-se em algumas provas Umberto Scandola, que depois de uma temporada de 2006 desastrosa demonstrou alguns créditos no ano passado.
Por outro lado a Peugeot Sport Espana decidiu retirar-se do IRC e apostar no Campeonato Espanhol de Asfalto. Com esta medida Enrique Garcia Ojeda não defenderá o título de pilotos, enquanto que Nicolas Voillouz encontra-se em negociações para arranjar outra equipa disposta a disputar o IRC.
De regresso aos ralis está Didier Auriol. O piloto francês confirmou a participação em algumas provas do IRC, entre as quais Portugal, com um Toyota Corolla S2000 preparado pela Grifone.
Nacional: MEX Machado dos Santos encontra-se em fase negocial crítica, pois não tem decidida a época que se aproxima. Apesar de manifestar preferência na continuidade com um Mitsubishi e com a M.Coutinho, equaciona também uma mudança radical, com a passagem para a categoria GT . Um teste com o Porsche 911 GT3 de Sergio Vallejo, em Espanha vem demonstrar a consistência desta aposta.
A criação de uma escola de Ralis, na Zona de Paredes, parece ser um dos pontos marcantes para a próxima temporada. Contando com diversos patrocinadores e com um leque invejável de “padrinhos”, dos quais destaco os últimos quatro campeões nacionais, a escola tem tudo para “vingar”, e aperfeiçoar a “qualidade” que aparece nas estradas nacionais.
A quantidade de S2000 em Portugal parace querer aumentar. Depois dos oficiais e de Nuno Barroso Pereira, chegou a vez de Vitor Pascoal manifestar desejo de participar com um Peugeot 207 S2000 na presente temporada. Afirmando que apenas se trata de uma questão financeira, todos os indicadores apontam como possível a vinda de mais um S2000, mas caso contrário voltará a apostar no Subaru Impreza.
Regional da Madeira: Contrariamente às épocas anteriores o sigilo dos concorrentes torna-se algo incomodativo e não são muitas as mexidas no “mercado de transferências” madeirense. Apesar da escassez de novidades, as que existem são “suculentas”.
Vitor Sá trocou o Fiat por um Peugeot 207 S2000, mantendo a preparação a cargo da Barroso Sport. Depois da saída de Humberto Freitas, assiste-se ao regresso de Ornelas Camacho à navegação de Sá, dois anos após ter colocado um ponto final na carreira. Ornelas Camacho notou que o “bichinho não morreu”.
Alexandre Camacho acalenta muitas esperanças na próxima temporada. O campeão de agrupamento de turismo espera reunir a verba necessária para colocar um Peugeot 207 S2000 nas suas mãos, com a manutenção a cargo da Peugeot Portuguesa. O negócio parece bem encaminhado mas tarda uma confirmação definitiva.
No “reverso da medalha” está Élvio Caires, que anunciou o abandono da competição. Após a venda do Citroën Saxo Kit Car para a zona do Porto, o piloto madeirense afirmou que os elevados encargos e a falta de patrocinadores precipitaram a decisão.
Regional Sul: Durante a entrega de Troféus do Campeonato Regional de Ralis do Sul, José Manuel Afonso afirmou que a próxima temporada será de inovação e revolução dos regionais em Portugal. A criação de um espécie de Rally Mix, com a integração das mais diversas viaturas nas provas organizadas pelo Clube Automóvel do Algarve foi a maior novidade. Será criada uma competição paralela ao Regional Sul, se possível com troços diferenciados, que permitirá a participação de um maior número de viaturas, e consequentemente aumento do espectáculo. Permitirá assim a presença a homologados, todo-o-terreno e quads nas provas, para além de permitir efectuar testes em situação controlada. Aproveitando a ocasião também foi dada a conhecer a nova estrutura das provas, com reconhecimentos ao Sábado e prova nos Domingos de manhã.
Race of Champions: Este ano o palco escolhido para a Corrida dos Campeões foi o Estádio de Wembley, na Inglaterra. O evento ficou marcado pela sentida homenagem a Colin McRae, com a presença do pai, Jimmy a bordo do Subaru Impreza 555 com que Colin foi campeão. Quanto à vertente competitiva, Mattias Ekstrom superiorizou-se na final a Michael Schumacher. O sueco que ostenta o título de campeão do DTM, e que também participa em ralis, repetiu a vitória do ano passado.

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