terça-feira, novembro 30

Portimão – Boa lista a encerrar a época

A lista de inscritos da última prova do Regional Sul conta com quase quarenta concorrentes inscritos. Com um excelente lote de viaturas de tracção total, Ricardo Teodósio volta a partir com o número 1. Nos extras, há que contar com 2 clássicos e 3 Saxo’s.

Depois da conquista do título de pilotos do regional sul, Ricardo Teodósio aparece em Portimão com o intuito de fazer o pleno de vitórias. Ao seu lado terá Pedro Conde, naquela que será a reunião da dupla que disputou ralis em 2008 e 2009. Um dos interesses da prova reside na averiguação do vice-campeão – Carlos Martins, António Lampreia, José Carlos Paté, Márcio Marreiros, João Correia e Bruno Andrade, todos podem alcançar esse posto, pelo que a luta promete ser muito interessante, principalmente depois das exibições no Casinos do Algarve. Entre as viaturas de quatro rodas motrizes, há que contar também com Luís Nunes, Nuno Pinto, Pedro Leone e João Monteiro, este último que terá a seu lado, desta vez, André Barras. Um outsider que promete entrar na luta pelos lugares da frente, e quem sabe lutar pela vitória é Daniel Ramos. O piloto que recentemente venceu o campeonato júnior, quer fechar o ano com chave de ouro, numa prova que conhece, pois já participou em 2007. Também há que contar com Rodolfo Ribeiro, que venceu a Taça nacional de rallycross no ano transacto, num Sierra que já andou pela zona sul. Ainda no âmbito das provas de auto/rallycross, também Ruben Tabaio marcará presença com um Ford Escort Cosworth.
Entre os concorrentes com duas rodas motrizes, Augusto Páscoa parte na frente com o Renault 11 Williams, seguido de Jorge Baptista e Eduardo Valente, que regressa à competição contando com a navegação de Filipe Fernandes. Na classe I, destaque para o regresso da dupla José Coelho/Nuno Afonso ao Citroën Visa GT, após 3 anos de ausência da viatura francesa (última prova foi Loulé em 2007). Terá como adversários Manuel Ribeiro, em Citroën AX, Renato Leria e João Luís Palma. A classe III, está representada pelos Renault 11 Turbo de Luís Reis e Miguel Vasconcelos.
São 5 os concorrentes participantes na prova extra. Provavelmente preparando a entrada nos VSH, Filipe Cristóvão fará o seu segundo rali, depois da estreia no Casinos. Vasco Tintim também marca presença, depois daquela histórica vitória no agrupamento de produção na prova do CPR algarvia. José Martins também se estreia a navegador, contando com Rui Coimbra nas notas, numa inversão de papéis.
Nos clássicos, Jean Marie Grenier e Rui Ventura marcam presença com o Fiat 131 Abarth, enquanto que Vítor Torres e Luís Ponte trazem o Escort RS 2000.
As viaturas de segurança serão tripuladas por Miguel Zunino em Peugeot 206, Mário Sousa participa num R5 e Filipe Baiona faz de 0 com o Corsa. A fechar o pelotão, Clotilde Teodósio, regressa às funções que desempenhou em 2006, com o Mitsubishi Lancer EVO VI.
A prova começa no Sábado à noite, pelas 20:57 no Alvor. Depois no Domingo, dia 5, disputam-se as especiais de Kartódromo Internacional do Algarve e Senhora do Verde.

LISTA DE INSCRITOS

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LMS: Circuito português por decidir

O Automobile Club de l'Ouest (ACO) anunciou ontem o calendário da temporada 2010 do Le Mans Series (LMS). Portugal continua no calendário, agora com uma corrida de 6 horas e em circuito a definir.

Sem surpresas, Portugal está de novo confirmado no calendário do próximo ano, com a particularidade da ronda portuguesa ser a prova de encerramento do campeonato. Esta alteração de data vai de encontro às pretensões das equipas e da própria administração do Autódromo Internacional do Algarve, que, publicamente, já tinha afirmado que o facto da prova se realizar em pleno mês de férias em Portugal, prejudicava o trabalho de angariação de espectadores.

Fonte oficial do Autódromo Internacional do Algarve já tinha confirmado ao SportMotores.com em Agosto que a corrida irá continuar no calendário do campeonato promovido pelo ACO, apesar do desgosto de algumas equipas em ter que viajar até à ponta esquerda da Europa. Contudo, o AIA não foi confirmado como local de acolhimento da prova, sendo o Circuito do Estoril a única alternativa possível do ACO caso não realize a sua corrida no Algarve.


CALENDÁRIO - 2011:
* 6 Horas de Paul Ricard (FRA), 2-3 de Abril
* 6 Horas de Spa-Francorchamps (BEL), 7-8 de Maio
* 6 Horas de Imola (ITA) 2-3 de Julho
* 6 Horas de Silverstone (GBR) 10-11 de Setembro
* 6 Horas de Portugal (circuito por confirmar) 24-25 de Setembro

retirado de Sportmotores

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segunda-feira, novembro 29

Video Rali Casinos do Algarve 2010

Compilação de alguns momentos do Rali Casinos do Algarve, que contou com duas provas reservadas ao Campeonato de Portugal e outra para VSH. Imagem e edição Alvaro Palomares.

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domingo, novembro 28

Recordando... Rali de Portimão 2006

A primeira prova do CAP em 2006 teve na família Teodósio os intervinientes de serviço. Ricardo venceu com o EVO9, Vitor foi segundo no Saxo Kit Car, e Clotilde Teodósio fechou o pelotão com um EVO6. Eduardo Valente foi o melhor VSH, e Segurado representou os clássicos com o Escort RS. Também Inverno Amaral esteve com um 205 GTi de Segurança.


RESCALDO DO RALI CIDADE DE PORTIMÃO 2006 - QM RALLY
A primeira prova de estrada organizada pelo Clube Automóvel de Portimão teve como naturais dominadores os irmãos Teodósio. Ricardo Teodósio acompanhado por Marcela Filhó em Mitsubishi Lancer EVO IX venceu todas as especiais, percorrendo-as em pouco mais de 15 minutos, numa demonstração de superioridade absoluta.
Vítor Teodósio e Inês Primaz com o Saxo Kit Car acabaram tranquilamente na segunda posição, sem nunca terem sentido pressão dos demais concorrentes.
A dupla Eduardo Valente / João Lelo, em Renault Clio Williams, fecharam o pódio e venceram entre os concorrentes com VSH, depois de uma acesa disputa com Viana Martins / Ricardo Domingos em Opel Kadett GSi. O piloto que representava as cores do Clube Automóvel de Portimão entrou para a última especial com uma vantagem de 1,2 segundos, mas um despiste atirou o Kadett para fora de estrada, e o fez abandonar a prova.
A dupla Luís Nascimento / Carlos Caliço com um Opel Corsa 2.0 ficaram no quarto lugar, fruto de uma prova regular e de dois bons tempos na passagem pelas especiais disputadas na Pereira.
A quinta posição ficou na posse da dupla alentejana Pedro Charneca / João Penedo em Ford Sierra Cosworth, sendo também brindandos com a vitória na classe IV, reservada a VSH de quatro rodas motrizes. Na sexta posição quedou-se a equipa Paulo Nascimento / Osvaldo Maio, que viu uma penalização de dez segundos, o afastar do quarto lugar.
A sétima posição ficou na posse da equipa Rogério Santos / Fábio Vicente em Golf GTi, seguido de Bruno Andrade e Ricardo Barreto com Subaru Legacy. A fechar o top ten António Lampreia / Pedro Macedo em Escort Cosworth e uns surpreendentes José Andrez / Nelson Vicente com um 205 GTi. O única equipa representante dos clássicos, António Segurado / Filipe Fernades em Ford Escort RS, tiveram uma prova calma quedando-se pela 11ª posição da geral. Marco Gonçalves e Pedro Arroja com um Peugeot 205 GTi venceram a classe I, e ficaram na 13ª posição.
Destaque ainda para os abandonos de Felíx Rodriguez / Arlindo Grilo com problema de motor no Mitsubishi Lancer EVO VI, Nelson Ramos / Paulo Primaz vítimas de despiste, Paulo Jesus / Lícinio Santos com problemas mecânicos no Sierra Cosworth e Nuno Sousa / João Luz com a quebra da transimissão do Escort Cosworth.
Apesar de alguns problemas organizativos pontuais, a prova decorreu normalmente, numa demonstração que a curto médio prazo o Clube Automóvel de Portimão tem potencialidades para organizar outros eventos de igual natureza.

Uma nota para acrescentar o facto de ter existido uma "perseguição policial" a um elemento da prova (mais não digo), e ao andamento da D. Clotilde Teodósio que certamente envergonhou alguns concorrentes.
Quem viu a lista de tempos viu os dois tempos canhão que a dupla Rui Coimbra / José Dieguez fizeram com o VW Golf. Infelizmente, algo se passou no troço inicial para estragar a prova da equipa.
Finalmente, uma palavra para os concorrentes que se estrearam na prova: Márcio Marreiros / Carlos Marreiros em Corsa e Pedro Norte / Filipe Baiona em AX. que apesar do nervosismo no decorrer da prova, até deram boa conta de si e foram aprendendo gradualmente as regras dos ralis.
Espero que os observadores da FPAK presentes no local tenham em conta, não só os aspectos a melhrar, mas também todo o trabalho desenvolvido pelos intervivinetes para que a prova corresse bem.

FOTOS E VIDEOS

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Filipe Albuquerque vence Corrida dos Campeões

Mais um feito internacional de um português no automobilismo mundial. Filipe Albuquerque venceu a edição 2010 da Corridas dos Campeões derrotando na final o hepta-campeão do mundo de ralis, Sebastien Loeb, e na semi-final o campeão do mundo de F1 Sebastien Vettel.

Filipe Albuquerque venceu a famosa Corrida dos Campeões, em Dusseldorf, ao bater na Final o super-favorito Sébastien Loeb, para gáudio luso e grande surpresa de todos os que assistiram ao vivo e pela TV.

O piloto português surpreendeu tudo e todos ao vencer o francês na finalíssima, depois de cada um dos pilotos terem levado a melhor nas duas primeiras mangas. Pelo caminho, o piloto luso deixou nomes como o seu compatriota Álvaro Parente e também Sebastian Vettel, este nas meias finais.

Antes disso, Vettel tinha deixado pelo caminho Michael Schumacher, enquanto Loeb tinha eliminado Mr. Le Mans, Tom Kristensen e Andy Priaulx nas meias finais.

Depois de ter vencido em 2004, Heikki Kovalainen teve um regresso modesto já que bateu violentamente logo na primeira manga, num confronto com Loeb. Pelo caminho já tinham ficado pilotos como Alain Prost, Travis Pastrana, Mick Doohan, Tanner Foust, Jason Plato, Jeroen Bleekemolen e Carl Edwards.

Uma vitória que vai dar uma grande notoriedade ao piloto, pois não é todos os dias que se deixa pelo caminho pilotos como Parente, Vettel e Loeb.

informação adicional e imagem de Autosport

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sábado, novembro 27

José Martins - 19 anos para uma estreia

Após 19 anos e mais de 100 Ralis feitos como Navegador, José Martins vai finalmente fazer a estreia nos Ralis como Piloto no próximo Rali de Portimão.

A viatura será o Citroen Saxo que utilizou este ano nos Campeonato de Slalons Sul que vai ser inscrito na prova extra em Grupo N, viatura esta que pouco mais tem que os elementos de segurança necessários à prática deste desporto.
"Finalmente vou-me estrear ao volante de um carro de Ralis, desejo este que vem desde sempre", diz o connhecido navegador, acrescentando que "sendo a minha carreira de Navegador foi uma alternativa ao facto de nunca ter reunido condições económicas para pilotar, a minha experiência ao volante passa pela disputa do Campeonato de Slalons Sul estes dois anos e pela participação na Rampa da Arrábida em 2000 num VW Golf Gti".

José Martins refer ainda: "Estou convicto das minhas limitações e principalmente do carro que é um Saxo praticamente de série com pequenas melhorias, mas que de certeza vai servir para a minha estreia. Como Navegador "convenci" o Rui Coimbra que é o meu habitual Piloto no Regional Sul para me acompanhar, que vai fazer o "favor" de me ajudar nesta aventura."

Por último, José Martins refere ainda que "queria também deixar um agradecimento ao Team Laureate na pessoa do Miguel Vasconcelos Costa e ao Rosalino pela montagem/preparação do carro".

retirado de ralis.online

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Video Rali Casinos do Algarve - CPR

Passagens da competição reservada aos carros consagrados participantes no Campeonato de Portugal de Ralis. Imagem de Márcio Pereira e José Charata. Edição Nuno Fontaínhas para Fórum Ralis a Sul.

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sexta-feira, novembro 26

Recordando... Rali de Portimão 2007

Em 2007, a segunda edição do Rali Cidade de Portimão era aberto a todas as categorias. Jorge Santos estreou o Saxo Kit Car, mas foi Luís Nascimento quem centrou todas as atenções com uma exibição notável. Também contou com um desconhecido Daniel Nunes, e com António Segurado num Stratos.

ARTIGO QMRALLY RALI DE PORTIMÃO 2007:
A segunda edição do Rally Cidade de Portimão espelhou o grande momento que atravessa a modalidade na zona sul. Com muita competição, suspense, andamentos ao décimo de segundo, despistes espectaculares, público na estrada, e a oportunidade de comparar os andamentos de viaturas de diferentes épocas em troços cujas médias horárias superiorizaram os 100 Km/h.
Os animadores de serviço foram Jorge Santos/Victor Hugo em Citroën Saxo Kit Car e Luís Nascimento/Carlos Caliço em Opel Corsa 2.0. Em estreia da viatura, Jorge Santos começou com o pé-direito obtendo o melhor tempo na Super-Especial, saindo na liderança para o segundo dia. Mas na primeira especial de Domingo chegou o aviso dado por Luís Nascimento, ao superiorizar-se por 1 décima, mostrando vontade de vencer não só o Challenge VSH Sul, mas também a prova à geral. Foi na especial seguinte, que o piloto do Opel Corsa retirou 4,2 segundos ao principal adversário, chegando ao primeiro posto, consolidando-o com nova vitória na 4ª PE, por mais uma décima de segundo. À partida para a última especial, um segundo separavam os dois primeiros classificados, e tudo se decidiria nos 8 quilometros finais.
Com a “faca nos dentes”, e num forcing espectacular, Jorge Santos retirou 6 segundos à primeira passagem, enquanto Luís Nascimento não conseguiu “espremer” mais o Corsa. No final, Jorge Santos e Victor Hugo venceram a prova com 1,9 segundos de vantagem. Analisando atentamente os resultados, Luís Nascimento perdeu o rali na Super Especial, quando averbou mais 3,4 segundos que Jorge Santos. Na altura quando mostrou insatisfação no resultado, poucos perceberam o quão significativo se tornaria. Na estrada venceu Luís Nascimento, e mostrou que com um Corsa versão “Kit Car” ultrapassado pode “bater o pé” aos Kit Car topo de gama. A luta pela liderança da prova, quase fez esquecer que Luís Nascimento venceu entre os Veículos Sem Homologação, e principalmente sagrou-se vencedor do primeiro Challenge VSH Sul.
A fechar o pódio ficaram Luís Mota e Ricardo Domingos. À partida desta prova estavam na liderança do Challenge com um ponto de vantagem. A equipa do Cartaxo sabia das dificuldades que iriam encontrar, e numa aposta forte, trouxeram o Mitsubishi Lancer EVO IV com que disputaram o Open de ralis, e sagraram vice-campeões. Cedo perceberam que não tinham argumentos para os mais rápidos, perdendo tempo em todas as classificativas, que se traduziu numa diferença final superior a um minuto. Sem uma exibição conseguida banaficiaram dos azares de directos adversários para alcançar este resultado. Como consolação venceu a classe reservada a viaturas de quatro rodas motrizes no Challenge.
Eduardo Valente e João Lelo fecharam o ano com uma boa exibição com o Renault Clio Williams. Apesar de alguns problemas com o motor do veículo francês, alcançaram a quarta posição, segunda entre as viaturas da classe II.
Outra luta muito interessante de acompanhar aconteceu entre Viana Martins e Gil Antunes. Na disputa entre Opel as diferenças foram ao segundo, com a vantagem a recair sobre Viana Martins, que acompanhado por Rui Serra num Opel Kadett, se superiorizaram a dupla Gil Antunes / Rui Alves em Astra GSi, por 2,2 segundos. Curiosamente, e no final da prova, também se constantou que era uma luta de aniversariantes, pois quer Rui Serra, quer Gil Antunes averbaram mais um ano à conta pessoal.
A sétima e oitava posições foram ocupadas pelas equipas dos Escort Cosworth, Paulo Nascimento / Osvaldo Maio e António Lampreia / Pedro Macedo, que fecharam o ano novamente entre os dez mais, numa mostra de rapidez e regularidade.
Bruno Andrade e Ricardo Barreto não conseguiram repetir o brilharete do Casinos do Algarve, muito graças aos problemas sentido no Subaru Legacy 4WD, principalmente na 4ª especial de classificação. Desta feita ficaram na nona posição, acabando um ano muito positivo, em que não registaram abandonos.
Em estreia oficial, Daniel Nunes e Luís Ferreiro deixaram boa impressão. Os concorrentes do Citroën Saxo começaram a prova com um percalço. Um erro no primeiro controle horário os fez penalizar um minuto por avanço. Sem nunca baixar os braços, Daniel Nunes fez uma prova em recuperação, e fechou o top ten. Sem a penalização, acabava na quarta posição, a uma décima de Luís Mota.
O Lancia Stratos de António Segurado não deixou ninguém indiferente. Em prova de estreia, foi a viatura mais carismática da prova, graças não só à sua beleza, mas também à imponência e valor histórico. Esse valor histórico e monetário foram tidos em conta por Segurado, que com Filipe Fernandes, imprimiu um andamento interessante mas de forma controlada, acabando na 11ª posição final.
Marco Gonçalves voltou a contar com a navegação de Pedro Arroja, e venceram a classe I. A equipa do Peugeot 205 GTi travou uma luta interessante, com José Correia e Márcio Charata em BMW 325 IX pela 12ª posição, superiorizando-se apenas por duas décimas de segundo.
Foi notada mais uma presença feminina nesta prova. Márcio Marreiros contou com a navegação de Vera Nunes, e acabou na 14ª posição, segundo entre os concorrente de classe I, com o Opel Corsa.
Os danos sofridos pelo Sierra no Rali Casinos do Algarve, fizeram com que Paulo Jesus alinhasse nesta prova com um VW Golf, contando com a navegação de Ricardo Oliveira. Com as devidas limitações da viatura, fizeram uma prova em crescendo e acabaram na 15ª posição. O simpático piloto de Portimão recebeu uma das principais ovações na entrega de prémios, não só na qualidade de patrocinador da prova, mas pelo reconhecimento público do carinho que usufrui no meio.
Na décima sexta posição da geral, Luis Reis e Miguel Jorge venceram a classe III, voltando a não contar com oposição.
Um dos azarados da prova foi a equipa Pedro Charneca/Luís Assunção em Ford Sierra Cosworth. Cada vez mais à vontade em pisos de asfalto, chegaram a ocupar a terceira posição de geral. Um despiste na 3ª PE, os fez perder mais de nove minutos para colocar a viatura na estrada. Sem recorrer ao abandono, averbou mais alguns tempos dignos de registo e fechou o lote de classificados.
A prova ficou marcada por alguns abandonos, a maioria por despiste, como foi o caso de Rui Coimbra. O piloto acalentava esperanças num bom resultado em Portimão, e decidiu entrar ao ataque, averbando o quarto tempo na Super Especial a 1,3 segundos de Jorge Santos. Mas a meio da segunda especial de classificação um despiste contra um poste acabou com a sua prova.
Assumidos candidatos à vitória, Armindo Neves e Pedro Conde, num Citroën C2, começaram com uma penalização de dez segundos por falsa partida na Super Especial, que os fez protestar veementemente da decisão, embora sem efeitos práticos. No segundo dia de prova, estiveram embrenhados na discussão pelo último lugar do pódio, mas tudo acabaria com um capotanço na última especial de classificação. João Monteiro e Rui Ventura, em o Ford Sierra Cosworth foram os principais rivais de Armindo Neves, na luta pela 3ª posição, mas acabaram por despistar-se na mesma curva que o piloto do C2.
A estreia de José Neves e José Jesus com o Mitsubishi Lancer EVO VI não foi bem sucedida. Na segunda especial o motor da viatura nipónica cedeu e pôs um termo à participação da equipa.
A expressão “Dar de beber aos Cavalos” foi levada à letra por alguns concorrentes. Artur Pericão em Opel Corsa e José Carlos Paté em BMW 325 IX não evitaram um despiste à passagem de um cruzamento num zona espectáculo. Ambas as viaturas acabaram dentro de uma ribeira, com estragos consideráveis.
De uma maneira geral, a Organização da prova esteve em plano positivo. Corrigindo os aspectos negativos do ano passado e conseguindo reagir a algumas contrariedades em tempo útil, não colocaram em xeque a componente desportiva. A super especial atraiu muito público à zona do Cais de Madeira, mas o facto de ser extensa, aliada ao facto de apenas poder estar um carro em prova, devia de ser repensada. A zona espectáculo das especiais 3 e 5 foram um verdadeiro sucesso, com o cruzamento simultâneo de duas viaturas e alguns deslizes, leia-se despistes, levarem o público presente ao rubro.
No final do rali, com as contas acertadas e títulos atribuídos, ficou a certeza da realização do Challenge VSH Sul na próxima temporada, equacionando algumas alterações.

FOTOS DO RALI:FÓRUM RALIS A SUL

VIDEOS:




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quinta-feira, novembro 25

Mais um troféu para Teodósio

2010 é um ano inesquecível para Ricardo Teodósio. Depois dos títulos conquistados no Troféu de Slalons do Sul e Campeonato Regional do Sul, o piloto da Guia sai também vencedor do Critério Aerocap, troféu organizado pelos clubes de Beja e Portimão.

Com tantos sucessos desportivos, por vezes leva algum tempo a assimilar mais uma vitória. O Critério Aerocap, da responsabilidade do Clube Automóvel de Portimão e Aero Clube de Beja, que visava premiar os concorrentes que participavam nas suas provas - Lagos, Serpa, Beja e Portimão, teve como vencedor Ricardo Teodósio. As três vitórias, nas três primeiras provas são suficientes para acumular 36 pontos, e apesar de faltar uma prova, o título já não escapa.
Á entrada da última prova, os lugares secundários ainda estão em aberto, e tudo poderá acontecer. Carlos Martins tem 23 pontos, seguido de João Correia com 22, José Carlos Paté com 20. Logo de seguida, surgem António Lampreia com 19 e Bruno Andrade com 18 pontos. O melhor representante das duas rodas motrizes é João Luís Palma, com 7 pontos.
Nos navegadores, a competição ainda está em aberto. A ausência na primeira prova, faz com que João Luz tenha 24 pontos, apesar de liderar a competição. Segue-se Aníbal Martins com 23, José Gago com 19, Ricardo Barreto e António Morais com 18.
Na Divisão I, reservada às viaturas de duas rodas motrizes, Augusto Páscoa lidera com 8 pontos, fruto das vitórias nas provas alentejanas.Jorge Baptista também tem 8 pontos, no entanto está no 2º posto, devido a menor número de vitórias. João Luís Palma ocupa a 3ª posição com 5 pontos.
Ricardo Teodósio também já venceu a Divisão 2, com 12 pontos, o mesmo acontecendo com a classe 4. Carlos Martins é segundo com sete pontos, seguido de Bruno Andrade e João Correia ambos com 4 pontos.
Na classe I, João Luís Palma lidera com 9 pontos. Com a mesma pontuação, também está Manuel Ribeiro, embora com piores registos. Já longe dos da frente, Alexandre Ramos com 4 pontos é 3º.
Augusto Páscoa lidera a classe 2, com 8 pontos, seguido de Jorge Baptista com 7. João Rodrigues é 3º, com 5 pontos.
Na classe 3, um "isolado" Luís Reis, também já venceu, pois tem duas vitórias - 8 pontos.

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quarta-feira, novembro 24

Calendário Provisório CRRS 2011

A FPAK disponibilizou no site oficial o calendário provisório para o campeonato regional de ralis do sul 2011. Mantendo as seis provas, entregues aos três clubes organizadores, é muito parecido com a primeira proposta de 2010... que foi rectificada inúmeras vezes.


Sem especificar algumas das provas, ou pelo menos a localização, a FPAK identifica a primeira prova do Clube Automóvel de Portimão e as duas entregues ao Aero Clube de Beja, pelas suas siglas. O campeonato começa no fim-de-semana de 2 e 3 de Abril com o Rali do CAP (este ano foi em Lagos), seguindo-se depois as duas provas do Aero Clube de Beja. A primeira programada para 28 e 29 de Maio, e a segunda quatro meses depois a 17 e 18 de Setembro. Segue-se o Rali de Loulé-Casino de Vilamoura, que também é pontuável para o Open, e o Rali Casinos do Algarve (competição paralela ao Campeonato de Portugal) organizados pelo Clube Automóvel do Algarve. O CRRS 2011 acaba com o Rali Cidade de Portimão em 3 e 4 de Dezembro.
Depois das alterações das últimas temporadas resta perceber o quão provisório é este calendário.


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Video Rali Casinos do Algarve - VSH

Passagens da competição reservada aos VSH, entre os quais estavam os concorrentes do regional sul. Imagem de Márcio Pereira e José Charata. Edição Nuno Fontaínhas para Fórum Ralis a Sul.

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terça-feira, novembro 23

Apostas pouco certeiras no Casinos do Algarve

Confirmou-se a imprevisibilidade das apostas no Rali Casinos do Algarve. Tanto no Nacional, como nos VSH, mas principalmente neste, os resultados foram abaixo do normal. Xeca Carreira e JoelBanza foram os grandes vencedores desta ronda. Luis Pacheco continua na frente.

Os resultados do Centro de Apostas do Casinos do Algarve eram de tal maneira imprevisíveis, que fui adiando o seu cálculo. Principalmente porque foi percéptivel os fracos desempenhos, muito ajudados pela "debandada" geral dos concorrentes do Regional na prova dos VSH.
Começando pelo CPR, temos dois vencedores, que afortunadamente conseguiram visionar uma vitória do Bernardo Sousa e um segundo lugar do Miguel Campos. Arriscaram e deram-se bem, tanto o Xeca carreira como o JoelBanza, arrecadando 48 pontos cada.
No terceiro posto, ficou o Arroja que conseguiu acertar na posição do Ivo Nogueira e Armando Oliveira, contribuindo para os 17 pontos. Seguiu-se o nuno f nas contas, acertando no Barros Leite e ficando com 12 pontos e depois também o Márcio Charata (apostou no FBL) com 10 pontos. E os resultados positivos, com dois dígitos, ficam por aqui. Os restantes apostadores ficaram com 8 e 7 pontos respectivamente, incluindo os favoritos, e líderes do Centro de Apostas.
Mas depois, os cálculos do regional provocam sorrisos. É a primeira vez que todos os elementos ficam-se abaixo dos 3 pontos, ou seja o melhor consegui 3 pontos. E foi apenas 1 elementos (quim), graças com Mota, Marreiros e Coelho... e o resto ficou-se por 2 pontos e 1. Não são necessárias encontrar justificações para tamanho desaire. O abandono de grande parte do pelotão, e o facto de alguns concorrentes de trás finalizarem o rali, e consequentemente acabarem no top 10 era imprevisivel. Como dizia o Luís Pacheco era mais fácil acertar no Euromilhões.
Quem saiu beneficiado desta ronda foi o JoelBanza, que saltou de 5º para o 2º lugar. Apeser de só ter conseguido 8 pontos, no total das duas apostas, o Luis Pacheco mantém a liderança, com uma margem semi-confortável. Como foi perceptivel, o Banza se tivesse melhor classificado podia ascender à liderança. O GTR Racing desce para o 3º posto, com 207 pontos, e entra para a ultima prova com apenas 1 pontos de diferença para JoelBanza. Repetem-se as contas de 2009, mas inverteram-se os lugares.
O H_&_J e também eu perdemos o pelotão do pódio, e dificilmente dará para arrecadar um dos troféus. Xeca Carreira ascende ao 6º posto, passando o Marco Gonçalves e o Márcio Charata. Luís Mesquita ultrapassou o José Coelho,e o nuno f passou José Correia.
Ultima prova do Centro de Apostas é o Rali Cidade de Portimão.

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segunda-feira, novembro 22

João Luz campeão a Sul

O experiente navegador João Luz conquistou o título de navegadores do campeonato regional de ralis do sul. Com Ricardo Teodósio, somou quatro vitórias que são suficientes para festejar o título a uma prova do fim.

Ricardo Teodósio venceu o Campeonato Regional de Ralis do Sul com mais uma vitória na ronda do Casinos do Algarve. Nesta prova, também João Luz saiu consagrado nesta competição, na categoria reservada aos navegadores. Efectivamente, o título do piloto da Guia mereceu o devido destaque, no entanto, tal não sucedeu prontamente com o navegador farense. Efectivamente, as complicadas contas do campeonato, com atribuição de bónus, e o facto de apenas 5 pontuações contarem fizeram que apenas com a classificação oficial FPAK, fosse possível concluir que João Luz sucede a João Silva no regional sul – curiosamente, foi quem o substitui ao lado de Nuno Pinto, portanto pode-se falar num título adiado.
Teodósio participou na primeira prova – Lagos, com José Martins, mas as provas seguintes – Serpa, Loulé, Beja e Casinos do Algarve participou com Luz, e averbou as pontuações máximas em todos. Apesar dos directos rivais, Aníbal Martins e António Morais se encontrarem no “raio de acção”, estes ainda têm que retirar uma pontuação – o que seria no mínimo 10 pontos, o que fechas as contas do título.
Assim, João Luz vence o seu segundo título FPAK, juntando ao conquistando em 1999, quando foi campeão nacional de TT navegadores, na altura ao lado de Carlos Sousa.

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Portimão encerra temporada

O Clube Automóvel de Portimão, vai levar para a estrada, nos próximos dias 04 e 05 de Dezembro, a sexta prova do CRRS 2010, que se vai disputar nos mesmos moldes de 2009, com pequenas alterações, como uma zona de publico no inicio da 2ª e 4ª PEC, e a 3ª e 5ª com mais extensão.

No dia 04, disputa-se a Super-Especial de Alvor pelas 20.57 H, e no dia 05 as 2 classificativas, Kartódromo Internacional do Algarve e Senhora do Verde, percorridas duas vezes, num total de 51 km.

O CAP, vai oferecer o alojamento para 4 pessoas, às equipas do norte do País e Espanha. O Rally Cidade de Portimão Intermarché, está aberto a prova extra (carros com Homologação e Clássicos, e conta para o Troféu AEROCAP).

O Rally conta com o apoio do Município de Portimão, e o patrocínio do Intermarché, Roady Centro Auto, Teodósio rei dos frangos, Auto D. Henrique, Reboques Florival, Azimut, A.I.A., e Delta cafés.

"Dados os contactos que já temos, esperamos uma boa adesão de concorrentes", diz José Martins do Clube Automóvel de Portimão.

retirado de RalisOnline

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domingo, novembro 21

FORD Transit Trophy faz a diferença

O Ford Transit Trophy foi sem dúvida o acontecimento mais importante da velocidade nacional em 2010 e um dos mais importantes em termos Mundiais apresentando-se como uma competição inédita, bem estruturada, de visibilidade garantida e interessante a todos os níveis.

A Auto Rabal levou o primeiro ceptro para casa, mas a decisão só aconteceu na última corrida.

No ano de lançamento do Ford Transit Trophy, a Ford e o seu parceiro Q&F, estabeleceram um calendário de seis eventos duplos, todos em circuitos, salvo a deslocação ao Caramulo, utilizando por duas vezes a pista do Autódromo Internacional do Algarve e uma vez os traçados do Estoril, Braga e Vila Real.

Seria na vila transmontana que se deu a estreia mundial do Ford Transit Trophy, apresentando-se à partida oito unidades de um dos modelos de maior sucesso de vendas da marca e, nos estreitos mas competitivos arruamentos da mítica Vila Real, seria um veterano a impor a sua lei por duas vezes: Rui Azevedo guiou de forma irrepreensível a máquina da DARO e bateu a dupla da AUTO RABAL (João Lopes e Filipe Martins), Pedro Fins, na máquina da BRM e ainda os irmãos Fontainhas, que pilotavam a Ford Transit inscrita pela FIAAL.

De Vila Real para o Algarve, aí as coisas inverteram-se, passando a AUTO RABAL a recolher o maior número de pontos, à frente da DARO e aparecendo na terceira posição de novo a BRM, mas seria na prova seguinte, em Braga, que se verificaria a primeira grande “viragem” do Troféu, com o aparecimento de uma unidade inscrita pela CAM Sport, com Pedro Salvador no posto de pilotagem.

De Braga ao Estoril, passando pelo Caramulo – onde estava verdadeiramente nas suas “sete quintas” –, Pedro Salvador e a máquina do CAM Sport venceram sempre, deixando para a AUTO RABAL, FIAAL, BRM e BETA-ENI apenas a discussão dos restantes lugares do pódio e o consequente aumento de pontuação, com destaque para a BRM e AUTO RABAL que conseguiram adiar para a derradeira prova – a segunda visita ao AIA – a decisão do primeiro Ford Transit Trophy.

Para além das lutas pela vitória no Troféu, levadas a cabo pelos concorrentes já mencionados, outras participações houve plenas de “fair-play” como foi o caso das protagonizadas pelos pilotos inscritos pela RODIVEX, BRETESCAR, MCOUTINHO-IBERTAL. A estes juntaram-se alguns convidados especiais da Ford e da Q&F, aos comandos na Ford Transit número 45, como Francisco Mota, António Machado, Lígia Albuquerque, Rosário Sottomayor, João Fernando Ramos, Rufino Fontes, Francisco Carvalho e Miguel Barbosa, todos eles mostrando um grande entusiasmo e alguma surpresa pelo facto de encontrarem na Ford Transit um verdadeiro veículo de competição.

E tudo se decidiria na derradeira prova realizada no Algarve. Depois de “ameaçar” e muito a posição de Pedro Salvador (CAM-Sport) no Estoril, a dupla António Costa e Valter Cardoso dominou a jornada de consagração da AUTO RABAL, garantindo um triunfo na primeira corrida e um segundo lugar na segunda, que seria ganha por Pedro Fins na Transit da BRM.

Estava terminada a primeira edição do Ford Transit Trophy, seguindo-se a distribuição dos troféus aos vencedores, com a AUTO RABAL em destaque, seguida da BRM e DARO. A organização decidiu ainda atribuir um prémio entre todos os participantes no Troféu, tendo como base a imagem, organização e mesmo o “fair-play”. O painel de jurados, constituído por representantes de todos os intervenientes neste troféu, atribuiu o 1º lugar à MCOUTINHO-IBERTAL, seguida pela FIAAL e pela a DARO, todas elas separadas por diferenças mínimas!
descontracção

Finalmente, referência a todos os que estiveram com a Ford e Q&F nesta aventura de fazer de um veículo comercial um carro de corrida, com destaque para a Pirelli, Europark Lisboa (Transportadora das Ford Transit), Almerindo & Filhos (Scooters Yamaha), a Central de Cervejas, Portela Cafés e ainda para o fantástico Chakall e toda a sua equipa, responsáveis pelos fantásticos acepipes que foram servidos na Ford Transit Village, um ponto alto sempre em destaque em cada um dos eventos.

retirado de Transit Trophy

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Video da equipa FIAAL no Autódromo do Algarve 2

O Nuno Fontaínhas preparou uma vez mais uma excelente edição da presença da equipa FIAAL no Transit Trophy. Assista ao vídeo da segunda ronda no Autódromo do Algarve. O João Fontaínhas foi 3º classificado e o Nuno foi 5º. Na geral, acabaram no 3º lugar.

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quinta-feira, novembro 18

Crise vence Rally Vila de Ourique

A Câmara Municipal de Ourique decidiu cancelar a realização da edição deste ano do Rally Vila de Ourique, previsto para dia 19 de Dezembro.

Alegando no seu comunicado que na ordem desta decisão estão as "medidas de austeridade e de contenção em vigor no Município e o agravamento da situação financeira das autarquias em consequência dos cortes de 8,6% das verbas provenientes do Orçamento de Estado, que no caso da autarquia Ouriquense é de 50 mil euros mês".

Considerando que numa altura em que se impõem grandes sacrifícios aos portugueses e em que importa redefinir prioridades de investimento e de apoios sociais, as autarquias têm a responsabilidade de dar o exemplo de uma governação séria e rigorosa dos dinheiros públicos, colocando em primeiro lugar os interesses das populações.

A rematar, lê.se no comunicado da Câmara de Ourique, que a decisão de cancelamento deste evento não retira a importância que lhe é dada pelo Município, sendo sua vontade retomá-lo "num futuro tão breve quanto possível".

publicado no Pilotos e Máquinas do Região Sul

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Sucesso para o Transit Trophy

A temporada de 2010 fica marcada pela estreia do Transit Trophy. Na expectativa de uma competição inédita, o troféu promovido pela Ford foi bem sucedido, e teve lutas muito intensas e interessantes. A equipa FIAAL foi uma das animadoras, e não deixou os créditos por mãos alheias.


Tudo começou com uma ideia original, levar uma carrinha de transporte para as pistas. Inicialmente, os objectivos passavam por levar elementos com pouca experiência (pelo menos um na equipa), numa equipa de dois, aumentando a competitividade.
Fez-se a promoção, a apresentação do projecto e a divulgação. As dúvidas pairaram no ar nos primeiros tempos, principalmente devido aos atrasos nas primeiras provas e ao facto de apenas uma equipa se ter apresentado - a FIAAL. Felizmente, em Vila Real arrancou a primeira prova de uma edição que, aparentemente, será memorável.
De facto, o certo é que nomes como Rui Azevedo, Pedro Fins e Paulo Salvador, de amador nada têm. Perdeu-se alguma da originalidade nas intenções, mas aumentou a competitividade, principalmente porque existiam "devoradores de pista". O facto de existir inversão de grelha de uma corrida para a outra, também aumentava o espectáculo, embora também fosse perceptível grandes diferenças de competitividade. Foi bom ver nomes como António Machado, Rosário Sottomayor, Lígia Albuquerque, Rufino Fontes e Miguel Barbosa atrás do volante daqueles enormes "bólides".
Quanto ao Algarve, preencheu os requisitos iniciais - um piloto com alguma experiência - João Fontaínhas, e um sem qualquer experiência em pista - o seu irmão Nuno Fontaínhas. Mais habituados aos ralis, apanharam pela frente um pelotão com experiência, e com conhecimento das pistas. Este factor, foi essencial, no entanto, e de uma forma geral foram muito consistentes, e os seus resultados eram muito homogéneos. Ou seja, conseguiam andar muito próximo um do outro. Conseguiram duas pole-position (embora na Rampa do Caramulo não contasse para pontos), e ainda subiram ao pódio duas vezes. Estiveram em destaque, com o segundo lugar geral no Caramulo, e este fim-de-semana com o terceiro posto em Portimão 2. O factor menos positivo foi a desclassificação no Circuito do Estoril, mas nada que abalasse a confiança da equipa. Acabaram no quarto posto, com 75 pontos, atrás dos campeões Beta ENI, BRM e Daro.

TOTAIS FINAIS:

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quarta-feira, novembro 17

Uno e Punto... final no AIA!

O Autódromo Internacional do Algarve foi o palco escolhido pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto para encerrar mais uma temporada dos seus concorridos Troféu FEUP 1 (Fiat Uno) e FEUP 2 (Fiat Punto).

Nenhum dos títulos está ainda decidido pelo que se prevê concentradas doses de emoção na disputa das duas primeiras mangas, mas, sobretudo, na manga final de 50 minutos, que divide a condução pelos dois pilotos e que dá uma pontuação mais alta.

De resto, tanto na competição disputada pelos menos velozes Uno, como nos mais rápidos Punto, não faltam candidatos aos títulos. No primeiro caso, são três as equipas que podem aspirar ao cetro, enquanto no segundo o volume é ainda maior já que cinco formações têm ainda possibilidades matemáticas para vencer. Por isso, no meio de tanta indefinição melhor mesmo é esperar por domingo para saber o nome dos campeões...

retirado de Autosport

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Notas Rali Casinos do Algarve - parte 5

Parte 5 das diversas notas do Rali Casinos do Algarve. Os azares de Ricardo Moura, Vitor Pascoal e Francisco Barros Leite e os desempenhos de Adruzilo Lopes, João Silva e Paulo Neto, são a referência de mais uma apanhados de notícias do Ralis.Online.


Ricardo Moura não teve no Rali Casinos do Algarve a sorte que esteve sempre com ele esta temporada. O Campeão Nacional de Produção em 2010, acabou por ter dois furos praticamente seguidos, que impediram o piloto de chegar ao fim. Aliás, esta foi a única prova da época em que Ricardo Moura não somou pontos. "Era impensável sofrer dois furos praticamente seguidos. Uma situação que também viria a afectar o Vítor Pascoal e o Barros Leite. Foi uma pena, pois na altura estávamos muito bem classificados em termos gerais, e confortáveis no comando do Agrupamento de Produção. De qualquer forma, os nossos objectivos foram totalmente alcançados em 2010, e os Açores foram condignamente representados em todas as provas do Campeonato de Portugal de Ralis", concluiu Ricardo Moura.

Adruzilo Lopes terminou a temporada com um pódio à geral, confirmando o seu título no CPR2. "De manhã fiquei apreensivo devido à chuva. Em conjunto com a ARC Sport definimos as afinações para fazer frente às condições atmosféricas, um trabalho que se revelou como uma aposta totalmente certa. De manhã as especiais estavam muito escorregadias e não foi fácil andar rápido, e ao mesmo tempo manter o carro na estrada. Os nossos objectivos voltaram a ser alcançados, apesar de estar tudo decidido em termos de campeonato. Penso que o nosso título foi absolutamente justo", referiu o piloto, acrescentando: "Lamento que o Francisco Barros Leite abandone a sua excelente carreira, esperando que seja uma decisão temporária, pois é um excelente piloto e o campeonato precisa de valores como ele. Em relação ao futuro, existem alguns projectos, mas de momento não tenho nada definido. Vamos aguardar com calma. Mais uma vez quero felicitar a ARC Sport pela sua competência e elevado grau de profissionalismo".

Na segunda vez que esteve no Algarve esta temporada para disputar ralis, João Silva deu um ar da sua graça e mostrou-se muito competitivo,assegurando o 4º lugar absoluto e o 2º entre os carros de duas rodas motrizes. "Correu melhor do que esperava, embora tivesse apontado para terminar entre os três melhores 2L/2RM. Perdemos algum tempo nos troços da manhã, devido à minha falta de experiência neste tipo de pisos. Depois, nas segundas passagens acabou por ser excelente, tendo mesmo obtido alguns segundos lugares. Acho que acabámos em beleza a época de 2010, que também foi brilhante. Para o próximo ano, ainda está tudo em aberto", afirmou João Silva.

Para Paulo Neto / Daniel Amaral chegar ao final do Rali Casinos do Algarve já pode ser considerado uma grande vitória, atendendo às dificuldades que tiveram que enfrentar no decorrer do fim-de-semana. "É certo que conseguimos terminar um rali tão difícil e complicado, que nos permitiu enfrentar novas situações e ganhar mais experiência na condução em pisos tão escorregadios como aqueles que encontramos neste prova" afirma Paulo Neto não esquecendo que "mesmo antes do rali começar tivemos um problema com o alternador, que foi resolvido a tempo de podermos estar na partida para esta prova. Contudo, os problemas voltaram nas três últimas especiais que foram feitas com mais cuidado devido ao facto de termos o apoio da caixa de velocidade partido, mas também devido a um furo na segunda passagem pela Fóia". Encerrada a temporada de 2010, Paulo Neto diz que "foi positiva. Penso que conseguimos evoluir, e no final da temporada já estávamos mais consistentes, o que nos permitiu terminar provas, mas falta-nos aliar essa consistência à rapidez. Vamos trabalhar para em 2011 podermos recolher alguns frutos da experiência de 2010, sem esquecer a imensa componente promocional onde a equipa se destacou claramente nesta temporada".

retirado de RalisOnline

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Notas Rali Casinos do Algarve - parte 4

Uma vez mais, Paulo Homem deixou um compacto no RalisOnline de ocorrências do Rali Casinos do Algarve. As saídas de Rui Madeira e Nuno Rodrigues da Silva, e os desempenhos de Mico Mineiro, Vasco Tintim e Ricardo Teodósio merecem destaque.

Se Nuno Rodrigues da Silva já não se sentou ao lado de Bernardo Sousa no Rali Casinos do Algarve, também de partida da equipa está Rui Madeira, ele que foi o mentor desta temporada da equipa.

Mico Mineiro fazia nesta prova a sua estreia nos ralis no Campeonato Nacional. Mas nem tudo correu como previsto,logo a começar na super-especial que nem chegou a disputar. Na prova uma tremenda indisposição do navegador, levou o piloto a fazer os troços à vista para depois abandonar voluntariamente por esse mesmo motivo.

Quando perdeu mais de cinco minutos com uma saída de estrada, a Vasco Tintim, piloto que em tempos disputou o Regional Sul, não lhe passou pela cabeça que poderia vencer o Gr.N. Mas isso de facto aconteceu, permitiu ao algarvio fazer a festa que nem ele, nem ninguém, contava.

A prova de que alguns dos carros e pilotos que andam no Open e nos Regionais deveriam estar a disputar o Nacional de Ralis ficou patente no Rali Casinos do Algarve. Ricardo Teodósio conseguiu fazer tempos nos três primeiros entre os concorrentes do Nacional e só não fez melhor porque os travões não ajudaram.

retirado de Ralis.Online

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terça-feira, novembro 16

Casinos do Algarve virou bailinho da Madeira



A prova patrocinada pela Solverde foi marcada por adversários directos uns furos abaixo do vencedor Bernardo Sousa.

No sábado, a Super Especial maravilhou os milhares presentes no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, fazendo de Vítor Pascoal o primeiro líder do rali.

Ricardo Teodósio, como já vem sendo habitual, deu muito espectáculo. O algarvio foi um dos mais aplaudidos e fechou uma noite de festa organizada pelo Clube Automóvel do Algarve e pela Parkalgar.

No dia seguinte, os sinuosos troços de Monchique foram pano de fundo para outra música. Bernardo Sousa não deixou hipóteses a uma oposição que prometia mais concorrência. Só na terceira Prova Especial do Domingo um furo impediu o pleno de vitórias em especiais serranas.

Miguel Campos começou o rali com pneus inadequados para os pisos molhados mas a chuva acabou por não explicar um ritmo que não chegou a incomodar o piloto madeirense quando os pisos secaram.

Adruzilo Lopes já com o título nos 2 Litros/2 Rodas Motrizes confirmou que a experiência é um posto e alcançou o terceiro lugar à geral aproveitando bem um furo de Vítor Pascoal e o abandono de Ricardo Moura. Um excelente resultado para o piloto do Renault Clio R3. Em máquina igual, corria João Silva que terminou no quarto lugar.

Ivo Nogueira, em Citroen C2 R2 Max, fechou o top-5.

No Veículos Sem Homologação, Luis Mota levou a melhor sobre uma forte concorrência. Márcio Marreiros e Pedro Gaspar fecharam o pódio. Ricardo Teodósio levou a pontuação máxima para o Campeonato Regional de Ralis do Sul por ter sido líder até ao final da segunda secção. O piloto sagrou-se, assim, campeão.

O Rallye Casinos do Algarve tem o patrocínio da Solverde – Casinos do Algarve, da Câmara Municipal de Portimão, da Câmara Municipal de Monchique, da CARMIM com os vinhos Terras d´el Rei e Monsaraz e do Autódromo Internacional do Algarve.

press release Clube Automóvel do Algarve

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segunda-feira, novembro 15

Em apenas um dia...

Foram vários os acontecimentos que marcaram a história dos ralis. Em diferentes cenários, com diferentes protagonistas e mesmo com diferentes relevâncias. Todas estas histórias passaram no mesmo dia.

O dia 14 de Novembro de 2010 fica para a história dos desportos motorizados, por inúmeras razões.
- Para nós portugueses, a conquista pelo segundo ano consecutivo do título mundial de produção por parte de Armindo Araújo e Miguel Ramalho, deve ser motivo de satisfação, diria mais orgulho. Num desporto com fortes raízes nacionais, esta conquista demonstra todo o empenho e talento da equipa, e marca a história dos ralis portugueses.
- Também em Gales, Sebastien Loeb fechou o WRC 2010 com chave de ouro. Alcançou a 62ª vitória da carreira, no ano em que conquistou o sétimo título mundial. Mas mais que isso foi a última prova dos actuais WRC 2.0 Turbo. O simbolismo da vitória de Loeb é tanto, principalmente pelo facto de ser considerado o melhor piloto de sempre, pelo menos os números assim indicam.
- Com a questão do título nacional de ralis resolvida, o Rali Casinos do Algarve parecia uma prova para cumprir calendário. No entanto a novela Bernardo Sousa, com as mudanças de navegador, o abandono em Gales e a presença no Algarve tornou deu um interesse redobrado à prova. Alheio a todas as críticas o piloto madeirense deu um verdadeiro recital de condução no Algarve. Venceu a prova, demonstrou uma rapidez e consistência que estava afastada, e dizimou a demais concorrência. Uma vitória de raça e de raiva.
- Com todas as expectativas, uma das figuras da prova foi Vasco Tintim. O piloto algarvio, nem nos seus melhores sonhos pensava tornar-se num dos protagonistas do rali. Numa competição dominada pelos veículos de tracção total, nomeadamente os Mitsubishi e Subaru, foi um pequeno e ultrapassado Citroën Saxo (que perde a homologação para o ano) quem venceu o Grupo N. As circunstâncias anormais que envolveram esta conquista são significativas, no entanto, Vasco Tintim e Pedro Silva lograram terminar o rali, algo que os restantes não conseguiram.
- Também no Algarve, o espectacular piloto Ricardo Teodósio alcançou o primeiro título absoluto de ralis. Num ano inesquecível, e 100% vitorioso – venceu todos os ralis, e já ganhou o Troféu de Slalons, vencendo todas as provas, vê assim o seu palmarés engrossar com um título FPAK. Certamente não seria o título mais desejado, ou aquele que lhe atribua visibilidade, pois os seus dotes e capacidades vão muito para além do Algarve e Alentejo.
- A juntar a este rol de acontecimentos também posso adicionar o que se passou em Abu Dabhi. Sebastien Vettel conquistou o título mundial de Fórmula 1, numa prova onde contrariou os favoritismos, e aproveitou os erros da Ferrari e do seu companheiro de equipa para suceder a Hamilton como o mais jovem campeão de F1.

O dia 14 de Novembro de 2010 foi um grande dia para o automobilismo.

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Fotos do Rali Casinos do Algarve 2010

O João Martins cedeu algumas imagens do pelotão que disputou o Rali Casinos do Algarve no passado fim-de-semana. A prova teve como vencedores Bernardo Sousa, Ricardo Teodósio e Luís Mota.

As imagens podem ser vistas no tópico do Fórum Ralis a Sul.

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domingo, novembro 14

Luís Mota venceu a prova reservada aos VSH

Para além do CPR e do Regional Sul, os VSH também tinha uma prova paralela ao nacional. Luís Mota e André Mota foram os melhores, superiorizando-se a um supreendente Márcio Marreiros que tudo fez para chegar mais longe.

O Clube Automóvel do Algarve colocou a hipótese aos concorrentes de VSH de efectuaram a totalidade da prova, à semelhança do Campeonato de Portugal. Apesar de para o regional apenas contar as 4 primeiras especiais, as viaturas VSH podiam optar por continuar em prova. Infelizmente foram poucos aqueles que optaram pela totalidade do rali. No reagrupamento da especial 4, foram muitos os concorrentes que optaram por entregar a carta de controle, pensando mais no regional, que terá mais uma prova daqui a 2 semanas. Uma quinzena de concorrentes continuou em prova e disputaram a vitória entre os VSH.

Luís Mota e André Mota, que tinham alcançado do segundo posto, queriam aproveitar a ocasião para acumular quilómetros e experiência no Mitsubishi Lancer EVO VI. Se possível juntar a vitória na prova algarvia, feito que nunca tinham alcançado. Partiam com uma vantagem considerável para o seu principal adversário, Márcio Marreiros. Depois de perder algum tempo no Alferce, Mota voltou a atacar nas Corchas e praticamente decidiu o rali a seu favor. Também foi essencial a má escolha de pneus de Marreiros, que condicionou a prestação na segunda parte do rali. A equipa de Portimão esteve em grande, e supreendeu pela agressividade e rapidez com que encarou a prova (onde estava esta agressividade na terra). Acabou no segundo posto, mas efectuou uma prestação muito positiva, com sabor a vitória.
Pedro Gaspar e Silvério Esteves estavam longe de imaginar que acabariam no pódio nesta sua estreia a sul. Depois de uma primeira ronda com o pelotão de Mitsubishi's do regional em alta, a "debandada geral" após a PE4, possibilitou uma incursão nos lugares cimeiros. Depois, aproveitou dos problemas de caixa de José Carlos Paté, em viatura idêntica, um BMW 325 IX, para subir ao pódio.
O regresso de Paulo Faria e Silvério Correia ao regional voltou a ser coroado com sucesso. Num terreno que bem conhece, com uma máquina competitiva, foi constantemente o melhor representante das duas rodas motrizes. Fez uma prova muito sólida e rápida, coroada com um quarto posto final.
Os ares de Monchique também fazem bem à dupla José Coelho/Nuno Afonso, que no "velhinho" Kadett GSI conseguem bons resultados. Desta vez conseguiram um excelente quinto posto, segundo duas rodas motrizes e vencedores da classe II.
Problemas de adaptação à condução em asfalto com a viatura, a escolha de pneus e o aquecimento no habitáculo, condicionaram a prestação de Nuno Venâncio em Victor Rita, no BMW 325 IX. Acabaram no sexto posto, mas acumularam muitos quilómetros na sua "nova" máquina.
Armando Barradas e José Jesus lograram levar o carro até final, acabando no sétimo posto. Mérito para esta equipa, que optou por continuar a prova, sendo a segunda que normalmente marca presença no regional (para além de Marreiros).
No oitavo posto finalizaram Renato Leria e Ana Santos, em Opel Corsa 1.6, seguido de Diogo Gago e do experiente Jorge Carvalho em Seat Marbella. A finalizar o lote de concorrentes que finalizaram o rali, José Luís Rei e Maurício Brito em Citroen AX GTi, no 10º lugar.
Notas para os abandonos, entre os outsiders do regional, de: Miguel Vasconcelos e Rui Santos vitimas de um capotanço na especial nº 3; Nuno Carreira e Fernando Almeida na especial 6 com embraiagem partida; Patrícia Galvão e Carina Nogueira que se despistaram após a PE5, logo a seguir à tomada de tempos. A saída de estrada que deixou o Marbella algo mal tratado, também deixou algumas mazelas na equipa, que foi conduzida ao hospital.


Foto de Pedro Contente, retirada de Facebook

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Teodósio foi o melhor no regional e conquistou o título

Ricardo Teodósio fez o que lhe competia Voltou novamente a traduzir a superioridade evidenciada a Sul e venceu a prova reservada aos concorrentes do CRRS. 100% vitorioso alcançou o título do regional sul, o primeiro da sua carreira.

Ricardo Teodósio entrava para esta prova com os olhos no título de campeão regional do sul. Depois de 4 vitórias em outras tantas provas, muito dificilmente o ceptro lhe escapava, no entanto o piloto da Guia não quis deixar os créditos por mãos alheias. Navegado por João Luz entrou na super-especial em máximo ataque, e logo começou a construiu um fosso para os demais adversários. Reforçou essa diferença na primeira passagem pelo Alferce. Aliás, comparativamente a todos os concorrentes do CPR, ele faria o 3º tempo, atrás de Bernardo Sousa e Miguel Campos apenas. Com esta proeza já somava quase 30 segundos para o segundo classificado, e ainda via o seu principal rival, João Correia, ficar fora de prova após um despiste na PE2.
Mas esta atitude teve consequência na terceira especial, a mais longa, Corchas. Problemas de travões condicionaram o andamento, e teve que levantar um pouco o pé, vendo inclusivamente outros concorrentes do regional serem mais rápidos. O objectivo passava pelo regional... e assim fez. Cumpriu, e venceu a especial da Fóia, e finalizou o rali com uma vitória no CRRS. O piloto da Guia ganhou assim o seu primeiro título, num ano de domínio absoluto.
Como é normal no regional sul, o interesse competitivo vira-se para o segundo lugar. Desta feita, os intervinientes eram Luís Mota e Nuno Pinto, ambos em Mitsubishi EVO 6. Após a primeira passagem no Alferce, era Nuno Pinto quem levava vantagem com 0,8 segundos de vantagem sobre Mota. Mas as Corchas foram decisivas, pois Mota, venceu a prova especial e foi 8,2 segundos mais rápido construindo uma vantagem que permitiu controlar na última especial. Acabou em segundo do rali, com 0,8 segundos de vantagem sobre o ex-campeão regional de ralis.
O piloto do rali (não apenas no CRRS, mas também à geral) foi Márcio Marreiros. Já havia surpreendido na super-especial, mas revelou muita competitividade no asfalto monchiquense,mesmo quando as condições eram adversas. Uma saída de estrada e dois piões condicionaram o resultado, que se saldou num excelente quarto posto do regional.
Uma vez mais, Bruno Andrade e Ricardo Barreto voltaram às boas exibições, e bons resultados no regional. Num rali que tradicionalmente lhe corre bem, não teve argumentos (e em abono da verdade nem viatura) para os rivais que acabaram na frente. Ficou no quinto posto.
Outra das surpresas da prova foi protagonizada por Luís Nunes, que contou com a navegação de Nelson Ramos. O piloto do Mitsubishi vermelho, não esteve bem na super especial, mas redimiu-se em Monchique, efectuando alguns bons registos e acabando no sexto posto. A sua melhor classificação, desde que encontrou no regional.
Encarando o espírito do regional como ninguém José Carlos Paté levou o seu BMW 325 IX ao sétimo posto, e foi o melhor "não Mitsubishi" em prova. A pouco mais de 20 segundos acabou António Lampreia, que manteve a sua "receita", de optar pela regularidade aliada a um ritmo constante com o Ford Escort Cosworth.
Depois das excelentes exibições nas provas alentejanas, onde foi segundo, Carlos Martins não esteve tão bem no asfalto do Casinos do Algarve. Teve alguma dificuldade em adaptar à chuva, e apenas conseguiu acabar no nono posto. Pouco, para quem estava na luta pelo título regional, mas na mesma positivo levando em linha de conta a falta de experiência neste piso, com esta viatura.
A fechar o top 10, ficou Augusto Páscoa, que com uma viatura com alguns problemas esteve uns furos abaixo ao que nos habituou. Fez o suficiente para ser o melhor representante das duas rodas motrizes do regional, embora tivessem outros concorrentes melhor classificados que não contavam para o CRRS.
Nota positiva também para a vitória na classe I de Renato Leria, navegado por Ana Santos, no Opel Corsa 1.6.
Entre os concorrentes que não lograram finalizar as quatro especiais reservadas ao regional, destaque para João Correia, que estava na vice-liderança do regional, e saiu de estrada na PE 2 - Alferce. Também João Monteiro e Pedro Charneca não chegaram a arrancar para este dia, depois de problemas nas suas viaturas. Jorge Baptista e Edgar Gonçalves abandonaram após a especial dois, vítima de despiste logo a seguir à tomada de tempos.
Para acabar o regional apenas falta definir o vice-campeonato e as contas para os navegadores, apesar das contas favoráveis para João Luz.
Dentro de duas semanas disputa-se o Rali Cidade de Portimão, também em asfalto, que encerra a temporada de 2010.

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Bernardo Sousa soma vitória incontestável

Chegou de Gales, agarrou no Fiesta, navegado pelo Paulo Babo e partiu decidido a demonstrar porque é campeão. O resultado fala por si... mais de 1 minuto ao principal rival, andando muito rápido tanto na chuva como no seco, e calou muito crítico.

Os acontecimentos dos últimos dias marcam inevitavelmente a edição de 2010 do Rali Casinos do Algarve. A escolha da prova algarvia em detrimento do Rali de Gales, e acima de tudo a mudança de navegador. Oficialmente, sem uma justificação, no entanto, muitos apontam uma entrevista do N.R. Silva como factor decisivo para a separação. As críticas às últimas exibições, tanto fora de portas como em "casa", principalmente no abandono no shakedown do Rali Centro de Portugal, e a atitude de contenção em Mortágua, deixava uma sensação de necessidade de comprovar o seu valor.
Chegou ao Algarve como campeão nacional, e tinha uma prova de fogo. Enfrentar sem pressões o rival do momento, Miguel Campos, com "armas iguais". A chuva que caiu durante a noite, e na manhã do rali era apenas mais um aliciante. Bernardo entrou no 3º posto na SE nocturna do AIA, mas o rali começava a sério nas serras de Monchique... e que rali.
Primeiro entra com 14,4 segundos no Alferce, depois mais 16,5 nas Corchas, (não teve tão bem na Fóia, onde perdem algum tempo), mas depois ganha mais 7,9 na segunda passagem por Alferce e "espeta" mais 22 em Corchas 2... tudo somado 1 minuto e 14 a Miguel Campos. Palavras para quê. Digno de um campeão... que bom que era se também tivesse maturidade.

Enfim, o resto deixo a crónica do Paulo Homem do Ralis.Online:

Terminou a tempoarada 2010 do Campeonato de Portugal com o já campeão em título, Bernardo Sousa, desta feita acompanhado por Paulo Babo, a vencer e a convencer no Rali Casinos do Algarve.

Exceptuando a Super-Especial e um furo na parte final da Fóia 1, troços que não venceu, Bernardo Sousa, mesmo sem pressão e podendo arriscar, acabou por ser menos espectacular que o habitual, mas arrecadou possivelmente a vitória mais fácil da temporada.

Miguel Campos ainda o Rali não ia a meio e já tinha perdido todas as hipóteses de lutar pela vitória. Os pneus que escolheu não funcionaram nos primos troços (rasgos pouco largos) e depois, mesmo com o furo de Bernardo Sousa, nunca conseguiu aproximar-se dos tempos do seu adversário. Mesmo assim, dois segundos lugares e uma vitória a fechar a época não foi nada mal para preparar 2011, mas com um Fiesta com mais motor!!!

Nada melhor que um 3º lugar à geral para fechar uma temporada em grande. Adruzilo Lopes estava no lugar certo para beneficiar da desistência de Ricardo Moura e do furo na 7ª especial de Vítor Pascoal para fechar a temporada em beleza, num rali em que lhe valeu muito a sua experiência neste tipo de troços.

Espectacular foi a prova de João Silva, também num Clio R3. O madeirense entrou a "medo" mas assim que os troços foram secando foi ganhando confiança e fez alguns tempos muito bons, demonstrando que tem capacidade de aprendizagem e de evolução em terrenos tão difíceis como os troços deste rali.

Ivo Nogueira e Frederico Gomes terminaram o rali ao sprint separados por 0,1s!!! Foi uma excelente e moralizadora vitória no Citroen Racing Trophy de um jovem promissor, que chegou a ter 14s de desvantagem para o piloto de Cascais (depois de um pião) e conseguiu recuperar até regressar à liderança nesta competição que tinha sido sua na fase incial.

Frederico Gomes consegue mesmo assim vencer o Campeonato de F3, um feito muito importante para o piloto de Cascais depois de tantos anos de carreira nos ralis.

Mesmo com o 7º lugar, quando um terceiro parecia garantido, Vítor Pascoal ficou como vice-campeão, num resultado perfeitamente merecido para o piloto de Amarante.

Destaque também para o 9º lugar de Armando Oliveira que assim garantiu para si a Taça Nacional de Ralis, ficando em segundo Paulo Neto, que também terminou este rali logo a seguir a Armando Oliveira.

Com algumas importantes desistências no Grupo N, acaba por ser Vasco Tintim, num Citroen Saxo Cup a vencer este agrupamento no Rali Casinos do Algarve. Uma vitória pouco provável, tanto mais que o piloto perdeu cinco minutos com uma saída de estrada que quase o fizerem abandonar. Vitro Calisto, em Citroen Xsara acabou assim por ser o segundo classificado do Gr.N.

LÍDERES DO RALI:
Vítor Pascoal (1ª Pec), Bernardo Sousa (2ª à 8 pec)
VENCEDORES DE TROÇOS:
Bernardo Sousa (6); Miguel Campos (1); Vítor Pascoal (1)

CLASSIFICAÇÃO FINAL (link)
1º Bernardo Sousa / Paulo Babo – Ford Fiesta S2000 1h09m14,7s
2º Miguel Campos – Aloísio Monteiro – Ford Fiesta S2000 a 1m14,0s
3º Adruzilo Lopes / Vasco Ferreira – Renault Clio R3 a 2m30,2s
4º João Silva / José Janela – Renault Clio R3 a 4m18,9s
5º Ivo Nogueira / Vítor Hugo – Citroen C2 R2 Max a 6m05,6s
6º Frederico Gomes / Luís Cavaleiro – Citroen C2 R2 Max a 6m05,7s
7º Vítor Pascoal / Mário Castro – Peugeot 207 S2000 a 6m11,1s
8º Francisco Barros Leite / Luís Ramalho – Seat Leon a 7m20,0s

PILOTO DE RALI
Bernardo Sousa
MOMENTO DO RALI
Tempo perdido por Miguel Campos no 2º e 3º troço
MENOS DO RALI
Poucos participantes

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Nuno Fontaínhas foi 5ª na despedida do Transit Trophy

A primeira edição do Troféu Transit chegou ao fim com a segunda corrida no circuito do Algarve. Nuno Fontaínhas defendeu as cores da FIAAL, e numa prova de trás para a frente conseguiu um positivo 5º posto. O troféu ficou na posse da Auto Rabal.

Depois de ontem, João Fontaínhas, ter finalizado no pódio, ao seu irmão Nuno incumbiu a difícil tarefa de fazer uma corrida de trás para a frente. Fez uma excelente exibição, talvez uma das melhores da temporada. Recuperou várias posições até chegar ao 4º posto. Nessa altura envolveu-se numa animada luta, mas que graças à inexperiência e alguma ingenuidade culminaram numa saída de estrada. Recuperou, voltou à corrida e finalizou no 5º posto. Apesar de tudo um resultado cheio de mérito.
Quanto ao campeonato acabaram no 4º posto, com 75 pontos, numa equipa quase sem experiência em pista, e lutando com verdadeiros especialistas. Defenderam as cores do Team FIAAL, também do Fórum Ralis a Sul, e especialmente do Algarve. Parabéns, com os votos que a experiência se repita em 2011.

Na segunda corrida do Troféu Ford Transit Trophy, a vitória foi para um dos candidatos ao troféu, a BRM, que mesmo assim não evitou a conquista do ceptro por parte da Auto Rabal, num fim de semana dominado pelas cores do Team Beta ENI, que acabou por encerrar da melhor forma a primeira edição do Ford Transit Trophy.

Tudo estava por decidir na segunda corrida do Ford Transit Trophy, ainda mais porque com a grelha de partida invertida e a pista molhada, a indefinição era bastante grande e seria necessário adoptar uma postura algo táctica, para pontuar o mais possível para definir as pontuações finais.

Partindo do final da grelha, o Team Beta-ENI, tinha a tarefa dificultada, pois havia muita gente para ultrapassar e por isso mesmo foi Pedro Fins que aproveitou da melhor forma a sua posição na grelha, para se lançar para a frente, já que a Bretescar efectuou uma falsa partida, pelo quev a sua posição de líder nas primeiras voltas era algo fictícia.

Pelo caminho ficava desde cedo a máquina do CAM Sport, e as posições atrás de Pedro Fins (BRM) eram muito disputadas, principalmente entre a Fiall, Daro, Beta-ENI e ainda pela Ford Transit da Q&F Ford, cujo convidado, Miguel Barbosa, apesar de algumas travagens efectuadas mais no limite, conservava, com muita autoridade um fantástico terceiro lugar absoluto.

A meio da corrida, uma disputa acesa entre a Daro e a Fiall, atrasa a máquina dos algarvios, ao mesmo tempo que facilita a vida dos homens da Auto-Rabal, que vão subindo na classificação, desta feita a contas com um “set-up” menos conseguido para a pista algarvia molhada.

Para Pedro Fins acabou por ser um justo prémio para encerrar a temporada, “até porque tínhamos poucas hipóteses de conquistar o Troféu, devido à distância pontual antes desta corrida. Ontem falhou o combustível e hoje conseguimos ganhar, o que garante uma recompensa final para toda a equipa BRM, que esteve extraordinária durante toda a temporada.”

Já referimos que a vitória final do fim de semana (obtida pela soma de tempos das duas corridas) foi para o Team Beta-ENI, que conquistou nesta sua deslocação ao AIA, uma vitória e um segundo lugar, mas a grande festa foi para a Auto Rabal, que leva para casa o primeiro Ford Transit Trophy.

Para João Diogo Lopes e Filipe Martins, os pilotos que conquistaram o ceptro, foi uma “conquista algo difícil, que fomos construindo ao longo da temporada. Depois da vitória na primeira deslocação ao Algarve, começámos a pensar que seria possível, mas seria no Caramulo que acreditámos estar mesmo na corrida, até porque era a prova em que, teoricamente estaríamos mais há vontade. O sistema de pontuação não prevê muitas diferenças entre as equipas classificadas, pelo que a vantagem que tínhamos antes destas duas corridas, nos garantia alguma segurança e a possibilidade de efectuar uma gestão não muito complicada. Foi isso que fizemos desde o início do fim de semana, apesar de na última corrida as coisas não se terem passado como esperávamos, pois o “set-up” escolhido não foi o mais adequado, mas conseguimos não cometer erros e vencer. Uma vitória que dedicamos aos nossos patrocinadores e a uma equipa que consideramos bastante “caseira” feita com a união de esforços entre a Auto Rabal, JHF Lope e Espoauto, mas que se revelou muito eficiente em todas as provas que disputámos. Também queremos agradecer à Q&F e á FORD que nos ajudaram no nosso project e esperamos agora conseguir regressar em 2011, para tentar revalidar este título.”

Em 2011 o Ford Transit Trophy regressa com a mesma dinâmica, esperando-se mais equipas e a mesma competição e “fair-play” entre todos os participantes.

Classificação final 2ª Corrida:
1º BRM, 13 voltas em 30m37,983s; 2º TEAM BETA-ENI, a 6,269s; 3º Q&F FORD, a 8,575s; 4º DARO, a 9,639s; 5º FIAAL, a 26,827s; 6º AUTO RABAL, a 32,131s; 7º MCOUTINHO-IBERTAL, a 34,616s; 8º BRETESCAR, a 35,339s.

CLASSIFICAÇÃO FINAL AIA 2:
1º TEAM BETA-ENI; 2º Q&F-FORD; 3º DARO; 4º FIAAL; 5º AUTO-RABAL; 6º BRM; 7º BRETESCAR; 8º MCOUTINHO-IBERTAL.

FORD TRANSIT TROPHY:
1º AUTO RABAL, 100; 2º BRM, 89; 3º DARO, 86; 4º FIAAL, 75; 5º CAM, 64; 6º TEAM BETA-ENI, 58; 7º BRETESCAR, 57; 8º MCOUTINHO-IBERTAL, 57; 9º RODIVEX, 41.


texto adicional retirado de Sportmotores

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Parabéns Armindo e Miguel

A equipa portuguesa Armindo Araújo e Miguel Ramalho voltaram hoje a ser notícia, e felizmente pelas melhores razões. Arrecadaram o segundo título mundial de produção, um feito inédito entre portugueses. Os factores jogavam a seu favor, e equipa cumpriu o prometido.

Alcançou o segundo posto no Rali de Gales, atrás do estónio Ott Tanak. O seu principal rival, Patrik Flodin, foi apenas quarto, depois de um rali com alguns percalços que condicionaram a sua prestação. No entanto, tal não tira o mérito aos portugueses, que estão de parabéns. Efectivamente, repito e não me canso de dizer, o Armindo Aráujo é um piloto fora-de-sério com talento excepcional para os ralis.

PARABÉNS ARMINDO E MIGUEL.

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Notas Rali Casinos do Algarve - parte 3

Super Especial arrancou com muito público, muito espectáculo, alguns abandonos e alguma polémica. Fiquei com os destaques do Ralis.Online da primeira especial do rali.

Vitor Pascoal é o primeiro líder do Rali Casinos do Algarve, efetuando uma super-especial com muita eficácia que lhe permitiu efectuar o melhor tempo. Miguel Campos e Bernardo Sousa fizeram os dois tempos seguintes, prometendo desde já uma tremenda luta para o a restante prova.

Em termos absolutos, Ricardo Teodósio conseguiu fazer o 4º melhor tempo, sendo com toda a naturalidade o mais rápido entre os VSH do Regional Sul, depois de efectuar uma super-especial de forma verdadeiramente espectacular.

Um dos primeiros desistentes de "peso" desta prova foi Paulo Antunes. Problemas de alternador, que obrigaram o piloto a fazer a super-especial sem faróis, abandonando pouco depois. Mesmo sem este abandono a vida não ia ser fácil para Paulo Antunes. Primeiro porque foi dos três pilotos do Nacional que se enganou na super-especial e em segundo porque o seu C2 estava abaixo do peso regularmentar (todos os carros foram pesados logo após o fim da super-especial).

Aliás, a questão dos enganos na super-especial trouxe grandes problemas à organização, prometendo muita polémica ao longo da prova e depois dela. Só no Regional Sul foi mais de 5 os pilotos que não realizaram o percurso conforme o regulamento.

No Regional Sul destaque também para a desistência de Pedro Leone, que nem sequer chegou a arrancar para a Super-especial, quando viu uma roda do seu Ford Escort saltar.

Sem dúvida que a única forma de o Autódromo de Portimão ter público com automóveis é lá se deslocar um rali. A bancada central estava bem composta de público e o espectáculo até foi de uma forma geral interessante.

retirado de Ralis.Online

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sábado, novembro 13

Muito Show no Autódromo do Algarve

A aposta do CAAL da Super Especial no Autódromo foi ganha. Num novo traçado que propiciava espectáculo, os concorrentes do nacional e VSH não se fizeram rogados e presentearam o público com muito espectáculo. Pascoal no nacional e Teodósio nos VSH são os primeiros líderes.

Vitor Pascoal e Mário Castro em Peugeot 207 S2000 entraram com o pé direito no Rally do Algarve. Sem possibilidades de conquistar o título nacional, a aposta vai para o vice-campeonato, e começa com o pé direito. A 0,1 segundos ficou Miguel Campos, que tem reais pretensões à vitória à geral. No 3ª posto, ficou o campeonato nacional Bernardo Sousa, a 0,4 segundos que está a ser navegado por Paulo Babo. Adruzilo Lopes foi 4º classificado e melhor representante das duas rodas motrizes, logo seguido de Ricardo Moura. O açoreano foi o melhor entre o Grupo N, e a título de curiosidade tem como navegador António Costa, que venceu a prova do Transit Trophy que decorreu horas antes da super especial no Autódromo do Algarve. Ricardo Marques foi o melhor representante dos C2, mas tem Paulo Antunes a 0,1 segundos. Seguem-se Ivo Nogueira, João Silva e Frederico Gomes.

Nos VSH, sem surpresa Ricardo Teodósio e João Luz dominaram a Super Especial, deixando os adversários a mais de 5 segundos. Melhor, só o facto de caso a cronometragem fosse para o nacional, efectuvam o 4º tempo atrás dos 3 S2000.
Um surpreendente Márcio Marreiros ficou no segundo posto, seguido de Pedro Charneca e Luís Mota. João Monteiro foi quinto, seguido de João Correia (um dos pretendentes ao título), que conta com a navegação de Carlos Caliço. Nuno Pinto foi um dos pilotos da noite, dando espectáculo, mas prejudicando o cronómetro. Seguiram-se Pedro Gaspar e Augusto Páscoa, este último sendo o melhor representante das viaturas de duas rodas motrizes.
Paulo Faria foi 13º e melhor representante da Classe I, num Opel Corsa. Bons registos também para José Coelho e Nuno Carreira, ambos em Opel Kadett.
O grande azarado do rali é Pedro Leone que partiu uma transmissão do Ford Escort Cosworth antes da super especial. Aparentemente já fica arredado do rali, num ano para esquecer.

TEMPOS ONLINE

Foto de Arquivo - 2009

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GT: César Campaniço e João Figueiredo campeões

César Campaniço e João Pedro Figueiredo, no Audi R8 LMS, venceram a primeira corrida da última jornada do Campeonato de Portugal de GT & Sport Protótipos, disputada esta tarde no Autódromo do Algarve, conquistando assim o título à geral.

A tarefa da dupla do Audi ficou ainda mais facilitada devido aos problemas dos adversários, já que o Lamborghini Gallardo GT3 de Patrick Cunha e José Ramos não chegou a partir devido a problemas na caixa de velocidades e José Pedro Fontes/Diogo Castro Santos no Porsche 997 foram obrigados a largar para a corrida das boxes.

Assim sendo e sem adversários à altura, vencer a corrida significava de imediato conquistar o Título de Campeão, o que acabaria por acontecer. No segundo lugar terminou António Nogueira/António Coimbra no Porsche 911 Turbo e em terceiro Steve Worrad no Ginetta G50.

Surpreendente foi o quarto lugar de Paulo Pinheiro/Roger Green no BMW M3, que apesar de terem saído da linha das boxes protagonizaram uma recuperação sem precedente para terminarem num brilhante quarto lugar.

César Campaniço e João Pedro Figueiredo estavam extremamente satisfeitos com o desfecho desta corrida: “Tivemos problemas de caixa de velocidades mas felizmente que a equipa conseguiu resolver o problema a tempo da corrida. Beneficiámos obviamente do facto de os nossos principais rivais não estarem em prova mas nem por isso a corrida foi fácil. Foi importante a vantagem que conseguimos no início mas foi complicado gerir as dobragens pois o mínimo deslize poderia deitar tudo a perder. Preocupámo-nos também em garantir que o carro não enfrentaria qualquer problema ao longo da prova e isso deu os seus frutos”, disseram os pilotos do Audi R8 LMS.

O título tem um sabor especial: “Conseguimos os objectivos a que nos propusemos no início da época e isso é reconfortante. Para a corrida de amanhã vamos com a vitória em mente mas sem qualquer pressão em termos de Campeonato. Vai ser uma corrida mais descontraída”, disseram César Campaniço e João Pedro Figueiredo.

A segunda corrida do Campeonato de Portugal de GT & Sport Protótipos terá lugar amanhã, Domingo, pelas 13h.

Corrida 1:
1º César Campaniço/João Figueiredo – Audi R8 LMS
2º António Nogueira/António Coimbra – Porsche 911 Turbo
3º Steve Worrad – Ginetta G50
4º Paulo Pinheiro/Roger Green – BMW M3
5º Pedro Estrela – Radical SR3
6º José Pedro Fontes/Diogo Castro Santos – Porsche 997
7º Joffrey Didier/Aurelien Didier – Ginetta G50
8º António Cabral/José Cabral – Porsche GT3
9º António Calado/Nuno Santos – Radical SR3
10º António Costa/João Pina Cardoso – SEAT Leon Super Copa
11º Luís Martins/Tiago Ribeiro – CVO RO2
12º Nuno Reis/Carlos Alonso – Radical SR3
13º João Calado Luís – Renault Spyder Trophy

Retirado de AutoPortal

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Team FIAAL no 3º posto na 1ª corrida do AIA

Acabou à pouco a primeira corrida do fim-de-semana da Transit Trophy. Partindo do 3º lugar, a equipa FIAAL manteve essa posição até o final, apesar da luta directa com Auto Rabal e BRM.

Foi total o domínio do Team BETA-ENI, na primeira corrida do Ford Transit Trophy, disputada no Autódromo Internacional do Algarve, com a máquina pilotada por António Costa, a garantir a vitória por larga margem sobre a AUTO RABAL, que falhou por pouco a conquista do Troféu já nesta prova.

Partindo da pole position, o Team BETA-ENI realizou um bom arranque e sem se distrair com os 'malabarismos' do avião acrobático da Ford, pilotado pelo Cmdt. Luís Garção, que acompanhou de cima a partida da caravana das Ford Transit, cedo tomou a liderança e foi construindo uma vitória aparentemente fácil, sobre um conjunto de pilotos que lutou até ao fim da corrida, pela discussão dos lugares do pódio seguintes.

"Depois dos treinos cronometrados, conseguimos entender qual era o ritmo de corrida que devíamos adoptar. Decidimos atacar de início para ganhar vantagem, já que a Transit fica muito mais difícil de guiar após o meio da prova e assim foi possível gerir a vantagem, garantindo esta vitória, que dedico a toda a minha equipa e aos meus patrocinadores", afirmou.

A equipa da 'casa', a FIAAL, começou por ser a que mais de perto perseguiu os futuros vencedores, mas sempre seguida de perto pela AUTO RABAL e BRM, que discutiam palmo a palmo a conquista do Ford Transit Trophy 2010. As trocas de posições foram frequentes, ao mesmo tempo que, a curta distância, as Ford Transit da Q&F-FORD e DARO, lutavam pelo quinto lugar, com o 'regressado' Miguel Barbosa, a dar bastante luta ao primeiro vencedor de uma prova do Troféu, Rui Azevedo.A corrida foi-se desenrolando sem problemas e a meio dos 30 minutos previstos, a AUTO-RABAL ultrapassou a FIAAL em definitivo e já perto do final, a BRM acabou mesmo por se atrasar em definitivo, baixando ao sétimo posto.

Classificação final: 1º TEAM BETA-ENI, 14 voltas em 31m58,140s. 2º AUTO RABAL, a 4,21s; 3º FIAAL, a 6,201s; 4º DARO, a 10,308s; 5º Q&F - FORD, a 10,797s; 6º BRETESCAR, a 34,149s; 7º BRM, a 42,551s; 8º MCOUTINHO-IBERTAL, a 53,908s; 9º CAM-SPORT, a 1m03,498s; 10º RODIVEX, a 1m04,378s.


texto anexo de Autosport

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