segunda-feira, abril 22

CPTT: Miguel Barbosa vence em Reguengos

Miguel Barbosa e Miguel Ramalho em Mitsubishi Racing Lancer venceram a 25º Edição do Vinhos Ervideira Rali TT, prova que dominaram de fio a pavio.

A dupla do Racing Lancer venceu as duas passagens pela super especial que teve lugar no sábado e no primeiro sector selectivo deste domingo acabou por impor um ritmo muito forte, vindo a terminar os primeiros 155 kms da prova com uma vantagem de quase sete minutos para André Amaral e Paulo Ferreira, que protagonizaram uma interessantíssimo duelo pelo segundo lugar.

Hélder Oliveira era então o quarto no primeiro sector selectivo, enquanto no T2 Edgar Condenso aproveitou da melhor forma o capotanço de António Baiona para assumir a liderança na categoria.

Com os pisos cada vez mais duros e com o calor a não facilitar a vida a ninguém, Miguel Barbosa e Miguel Ramalho ainda ampliaram a sua vantagem na fase inicial do derradeiro sector selectivo, mas ao ficarem sem direcção assistida no Racing Lancer, acabaram por ceder algum tempo, assegurando ainda assim a vitória na primeira prova da temporada.

Na luta pelo segundo posto, Paulo Ferreira viria a ser o mais forte, vencendo mesmo o derradeiro sector selectivo, conseguindo o seu melhor resultado em provas do Nacional, enquanto André Amaral completava o pódio com o Proto X3, numa luta que poderia ter sido a três até final, pois Hélder Oliveira que vinha em plena recuperação, acabou por sofrer com problemas de turbo no final da prova, vindo a cair para o quinto posto atrás de Pedro Grancha, que assim levou o BMW X3 ao quarto posto final.

No Desafio Mazda a vitória foi para João Rato e Jorge Amaral, que protagonizaram uma interessante luta com Etelvino Carvalho e Nuno Gonçalves na primeira metade da prova, com os vencedores do troféu a conseguirem ainda o oitavo posto da geral.

No T8 César Sequeira e Sérgio Gonçalves dominaram com a Nissan Navara, enquanto no T2 a vitória foi para Edgar Condenso e Nuno Silva, depois de um segundo sector muito movimentado. Condenso liderava destacado mas teve problemas, sendo passado por Alexandre Franco, para pouco depois o piloto alenquerense ficar atascado e perder minutos preciosos para Condenso…que viria a furar nos últimos quilómetros da especial.

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sábado, abril 20

João Barros venceu Rali de Alfena

A terceira prova do Campeonato Open de Ralis foi até ao momento a mais disputada de todas, devido a uma esquema de troços que por terem especiais muito curtas acabaram por proporcionar um rali competitivo e emocionante.

Depois da vitória em Castelo Branco, João Barros voltou a somar um (segundo) triunfo à geral e nas duas rodas motrizes, fruto de um andamento muito forte desde meio da primeira secção, para sem baixar o ritmo, acabar a prova a gerir, obtendo uma fabulosa vitória que o lança também nas contas no Open.

De uma forma inesperada mas totalmente merecida, Diogo Salvi conseguiu finalmente ter o carro a seu gosto e demonstrou nesta prova a sua evolução nos pisos de asfalto. Este na frente da prova mas percebeu que era mais importante gerir a sua luta nas quatro rodas motrizes do que ir atrás de João Barros. Dessa forma Salvi obteve uma grande vitória (a sua primeira) entre os 4x4.

Depois de um rali em que trocaram por diversas vezes de posição no terceiro lugar, Fernando Peres acabava por superar no derradeiro troço Carlos Martins. Os dois pilotos tiveram um ritmo muito semelhante ao longo de todo o rali, fechando o lote de quatro pilotos que estiveram claramente mais rápidos que todos os restantes nesta prova.

No regresso ao Open Nuno Cardoso fez uma boa prova, conseguindo superar Luís Mota na luta pelo 5º lugar. Luís Mota tem contudo um motivo para sair de Alfena satisfeito, já que venceu entre os concorrentes do Regional Norte. Nesta luta esteve ainda André Martins, em mais um Lancer Evo, terminando no 7º lugar.

Depois de seis Mitsubishi Lancer, Eduardo Veiga colocou o seu bonito Escort no 8º lugar, em mais uma boa exibição do veterano piloto, ficando na frente de Vitor Ribeiro, que esteve pouco à vontade no asfalto com o seu lancer Evo VI.

Tal como em Castelo Branco, António Rodrigues voltou a vencer de forma incontestável o Desafio Modelstand no seu Peugeot 206 GTi e também novamente voltou a travar uma luta bem interessante de seguir com Carlos Cruz este ao volante de um Peugeot 206 RC.

Texto RalisOnline e foto Autosport

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sexta-feira, abril 19

Open prossegue em Alfena

Pela segunda vez este ano o Open de Ralis não terá a companhia do Campeonato de Portugal de Ralis, mas nem por isso deixará de ter uma animada jornada.

Às portas do Porto e em estreia no Open, o Rali de Alfena conseguiu reunir uma lista de inscritos onde comungam todos os principais candidatos ao título no Campeonato de 2 Rodas Motrizes e o no Campeonato de 4 Rodas Motrizes.

Não parecem restar dúvidas que dada a especificidade dos troços de asfalto, o maior protagonismo na luta absoluta pelo triunfo deverá recair sobre os pilotos mais rápidos dos carros de duas rodas motrizes. Neste caso, a vitória na última prova, em Castelo Branco, faz de João Barros (Clio S1600), o principal alvo a (a)bater pela concorrência, onde Mário Barbosa, (Saxo S1600) e Nuno Pombo (Clio S1600) são também elementos de destaque. Entre os carros de 2 RM também haverá que contar com o talento de António Rodrigues, mas que parte inferiorizado num menos capacitado Peugeot 206 GTI.

Mas, a verdade também é que os carros de motor aspirado e apenas com tração num dos eixos não vão ter a vida facilitada pela legião de Mitsubishi Evo que marcará presença. Fernando Peres (Evo VII), ainda com a vitória fresca do Rali de Portugal, é naturalmente o nome mais forte para contrariar a maior agilidade do S1600, mas Carlos Martins (Evo VIII) venceu a primeira prova do Open este ano e já demonstrou que pode ser muito rápido e consistente. Diogo Salvi (Evo VIII), Luís Mota (Evo VIII) e Luís Bastos (Evo V) também parte à espreita de um deslize dos principais favoritos.

Num esquema de oito provas especiais, num total de 54,24 km disputados ao cronómetro, também alinharão os concorrentes do Modelstand. Gil Antunes e António Rodrigues dividiram os triunfos nas duas primeiras provas e, por isso, perfilam-se como os mais sérios candidatos a pisarem o mais alto lugar do pódio, mas há que contar também com Pedro Fins, João Ruivo, Salvagor Gonzaga e Herculano Antas.

Horário

Local COR CRNN
Parque Fechado (Alfena) 15h00 a)
Assistência (Alfena) 15h05 a)
PE 1, Alfena 1 (6,44 km) 15h28 a)
PE 2, Agrela 1 (6,00 km) 15h50 a)
PE 3, Vilar da Luz 1 (8,18 km) 16h13 a)
PE 4, Maia 1 (6,50 km) 16h36 a)
Reagrupamento/Assistência (Alfena) 17h10 a)
PE 5, Alfena 2 (6,44 km) 17h53
PE 6, Agrela 2 (6,00 km) 18h15
PE 7, Vilar de Luz 2 (8,18 km) 18h38
PE 8, Maia 2 (6,50 km) 19h01
Assistência (Alfena) 19h16
Pódio (Alfena) 19h31 a)

a) O 1º Concorrente do CRRN partirá 3 minutos após o último concorrente do COR

Lista de Inscritos - Open

Nº Equipa Carro Open CRRN
1 Carlos Martins/Pedro Conde Mitsubishi Evo VIII X
2 Diogo Salvi/Hugo Magalhaes Mitsubishi Evo VIII X
3 Luís Mota/Alexandre Ramos Mitsubishi Evo VIII X X
4 Luís Bastos/Paulo Marques Mitsubishi Evo V X
5 Gil Antunes/Carlos Ramiro Peugeot 206 GTI X (Modelstand)
6 Fernando Peres/José Pedro Silva Mitsubishi Evo VII X
7 João Barros/Jorge Henriques Renault Clio S1600 X
8 António Rodrigues/Jorge Carvalho Peugeot 206 GTI X (Modelstand)
9 Carlos Cruz/Paulo Santos Peugeot 206 RC X
10 Mário Barbosa/Bruno Gonçalves Citroën Saxo S1600 X
11 Ruben Moura/José Moreira Citroën Saxo X X
12 Fernando Teotónio/Luis Morgadinho Mitsubishi Evo VI X
14 Nuno Cardoso/Telmo Campos Mitsubishi Evo VIII X
15 André Martins/Ricardo Torres Mitsubishi Evo III X X
16 Eduardo Veiga/Daniel Amaral Ford Escort X
17 Nuno Coelho/Pedro Alves Peugeot 206 GTI X (Modelstand)
18 Nuno Almeida/Pedro Barbosa Fiat Punto HGT X X
19 João Ruivo/João Peixoto Peugeot 206 GTI X (Modelstand)
20 Paulo Moreira/Marco Macedo Opel Corsa OPC X
21 Herculano Antas/Luís Silva Peugeot 206 GTI X (Modelstand)
22 Vítor Ribeiro/Fernando Sousa Mitsubishi Evo VI X
23 Manuel Pereira/Adriano Pereira Mitsubishi Evo VI X X
24 António Oliveira/António Campos Peugeot 205 GTI X X
25 Salvagor Gonzaga/Paulo Lopes Peugeot 206 GTI X (Modelstand)
26 Nuno Pombo/Guilherme Pereira Renault Clio X
27 Roberto Canha/Miguel Cruz Peugeot 206 GTI X
28 Luís Cambão/Valter Cardoso Citroën C2 R2 Max X
29 João Castela/Ricardo Faria Peugeot 206 GTI X
30 Pedro Fins/Sérgio Rocha Peugeot 206 GTI X
31 Pedro Silva/João Aguiar Citroën Saxo X
32 Duarte Veiga/Armando Veiga Citroën C2 R2 X
33 Oscar Mouriño/Alberto Muiños Citroën Saxo 16v-VTS X
34 Júlio Maia/Alexandre Rodrigues Peugeot 206 S1600 X
35 Amaro Melo/António Pereira BMW M3 E30 X
36 Reinaldo Silva/NN Opel Kadett X
37 Filipe Barbosa/André Cardoso Ford Escort MK1 X
38 Jorge Melo/José Henrique BMW M3 E30 X
39 Jorge Custódio/José Janela Ford Fiesta R2 X
40 Mariana Carvalho/Alexandra Santos Peugeot 206 GTI X
41 José Machado/Aníbal Pereira Citroën Saxo X
42 Daniela Rodrigues/Laura Natividade Citroën Saxo X
43 Vítor Torres/Bárbara Torres Ford Escort RS 2000 X
44 André Portugal/NN Renault Clio X
45 Manuel Pinto/Francisco Martins Peugeot 206 X
51 Frederico Carvalho/Filipe Carvalho Peugeot 106 Rallye X
52 António Dias/Jorge Galhardo BMW 325i Comp. X
53 António Pimenta/Rui Ribeiro Ford Escort Cosworth X
54 Tiago Almeida/Ricardo Pinto Mitsubishi Evo III X
55 Rui Fernandes/Gilberto Lima Citroën Saxo X
56 Amaro Sousa/Álvaro Pontes BMW M3 E36 X
57 Emanuel Silva/Jorge Araújo Peugeot 106 GTI X
58 Celso Moura/Ludgero Leal Peugeot 205 Rallye X

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Diogo Gago ganhou experiência no Rally de Portugal

Depois da sua estreia internacional, Diogo Gago e Jorge Carvalho marcaram presença no Rally de Portugal, naquela que foi a estreia do jovem piloto algarvio no maior evento desportivo que tem lugar no nosso país.

Sobre a sua estreia no Rally de Portugal e desta forma no Mundial de Ralis, o jovem piloto apoiado pela Berci, Axa Seguros, QF-lda, Pirelli, Britefil, Pedro Pinto Automóveis, Ray Just Energy Drink e Chaveca & Janeira dizia-nos “que esta foi uma experiência bastante gratificante, pois estar a competir numa prova com os melhores do Mundo é sem dúvida muito bom e é igualmente uma experiência que poucos conseguem ter hoje em dia”.

Tendo sido esta uma prova para ganhar experiência, Diogo Gago reconheceu que, “sendo este um rali tão duro, deu para perceber que a rapidez nem sempre é o nosso melhor aliado. Saber gerir o material é fundamental, ainda para mais quando se trata de uma viatura de duas rodas motrizes”.

Entre reconhecimentos, verificações e prova, o Rally de Portugal dura praticamente uma semana, com o jovem piloto algarvio a referir que “esta foi uma semana bastante cansativa e muito rigorosa. Foi um pouco diferente do que estou habituado, pois esta é uma prova com uma extensão bastante maior e que exige outra preparação”

Apesar de esta prova ter sido encarada com o intuito de ganhar experiência, na primeira etapa Diogo Gago e Jorge Carvalho levaram o pequeno Citroen C2 R2 Max ao quarto posto entre os portugueses, tendo rodado com tempos muito próximos do top-3 da categoria do Júnior WRC, para acabarem por ser infelizes no arranque do segundo dia de competição, vindo a abandonar na primeira especial de sábado.

Factor claramente diferenciador face a outras provas foi a moldura humana presente, com o jovem piloto a reconhecer que “a afluência de público é qualquer coisa de espectacular, não só para nós que estamos a correr diante de tantos espectadores, mas também para os nossos patrocinadores, aquém agradecemos pela confiança que tem demonstrado em nós

Depois do Rally de Portugal, a dupla prepara já o Sata Rallye Açores, prova pontuável para o Campeonato Europeu de Ralis e Campeonato de Portugal de Ralis.

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terça-feira, abril 16

WRC3: Vitória para Bryan Bouffier em Portugal

Bryan Bouffier e Xavier Panseri venceram a WRC3 no Rally de Portugal, depois de um começo de prova bastante controlado e onde o grande foco estava em Keith Cronin, Alistair Fisher e Sebastien Chardonnet.

Estes três últimos foram os grandes animadores do primeiro dia de competição, com o Cronin a fechar a primeira etapa com três segundos de vantagem para Fisher e pouco mais de seis para Chardonnet.

No começo do segundo dia de competição, Keith Cronin e Alistair Fisher entraram muito fortes, ganhando quase meio minuto a Sebastien Chardonnet e Bryan Bouffier na primeira passagem pela especial de Santana Serra, mas esse “ataque” terminou na especial do Vascão, com Cronin a ficar pelo caminho devido a saída de estrada, com Alistair Fisher a sair no mesmo local, acabando por regressar, mas após ter perdido mais de dezoito minutos nessa especial.

Bryan Bouffier passava então para a liderança, tendo Sebastien Chardonnet a apenas vinte segundos á entrada para Loulé, que viria a ser “madrasta” para o segundo dos franceses, que perderia mais de seis minutos com uma saída de estrada.

Daí em diante Bryan Bouffier não mais largaria a liderança, limitando-se a gerir a vantagem sem problemas, enquanto todos os outros DS3 R3 iam sofrendo com as saídas dos dias anteriores, terminando a prova com dez minutos de vantagem para Sebastien Chardonnet, conquistando a primeira vitória na competição.

Quentin Gilbert completou o pódio depois de regressar em rally2, enquanto Alistair Fisher, Keith Cronin e Simone Campedelli completaram a classificação final.

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Fernando Peres mais forte no Open (retificado)

Fernando Peres não deixou os seus créditos por mãos alheias e levou de vencida a competição reservada ao Open que, tal como sucedeu nos ano anterior, acompanhou o Vodafone/Rally de Portugal, como extra campeonato.

O campeão nacional do Open começou a prova com alguns problemas, como apanhar o pó do concorrente que seguia à sua frente no primeiro troço, e depois uma falha de gasolina, no segundo. Para a segunda passagem pelos troços de Vascão e Loulé, o piloto do Porto atacou forte e mais foi rápido em ambos, suplantou Carlos Martins que terminou a primeira parte da prova na frente da classificação geral: “Tivemos sempre que penalizar sempre um minuto nos três troços finais porque no primeiro apanhámos muito pó dele. No segundo troço o carro começou a falhar um pouco nas curvas para a direita, pois tenho montando um depósito de gasolina de origem”, começou por explicar Fernando Peres, prosseguindo. “No último troço ainda começamos com dia e depois começou a anoitecer, mas deu para vencer com um carro que se comportou muito bem”.

Vencedor da edição do ano passado, Orlando Bule, teve que se contentar, desta vez, com o segundo lugar do pódio, mas também trouxe algo que contar: “Os troços estavam muito duros, mas perdi a proteção do cárter logo no início e assim tive que andar devagar, mas consegui terminar e num bom lugar”, esclarecia.

Depois de um início forte, pois no final da segunda classificativa estava no comando, Carlos Martins desceu a terceiro, posição em que terminou o rali, mas com algumas razões de queixa no final: “Arriscámos muito na parte final, pois andámos sempre no pó de concorrentes que seguiam à nossa frente”, lamentava o piloto que lidera o Campeonato Open de Ralis: “O piloto que seguia à nossa frente furou e nós fizemos o terceiro troço sempre atrás dele, perdendo cerca de um minuto. Na derradeira especial também ele deve ter tido algum problema pois terminámos quase colados. Tenho muita pena, mas não consegui andar. Acho que mostrámos que temos andamento, mas fica para a próxima”.

Luís Mota, que ainda fez alguns tempos de registo, terminou na quarta posição, relativamente perto do pódio, mas com boa margem para o quinto classificado que foi Márcio Marreiros.


Classificação

1º Fernando Peres/Ricardo Caldeira (Mitsubishi Lancer), 1h13m33.2s; 2º Orlando Bule/Luis Assunção (Mitsubishi Lancer), a 2m02,9s; 3º Carlos Martins/João Martins (Mitsubishi Lancer), a 2m14,0s; 4º Luís Mota/Alexandre Ramos (Mitsubishi Lancer), a 2m25,7s; 5º Márcio Marreiros/Pedro Conde (Mitsubishi Lancer), a 3m30,9s; classificaram-se mais 10 concorrentes.

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segunda-feira, abril 15

WRC2: Esapekka Lappi vence em Portugal

Esapekka Lappi e Janner Fern foram os grandes dominadores do WRC2 no Rally de Portugal, oferecendo a segunda vitória do ano á Skoda na categoria, depois do germânico Sepp Wiegand já ter feito o mesmo no Rally de Monte Carlo, ronda de abertura do campeonato

.A dupla finlandesa da Skoda Motorsport entrou muito forte na primeira etapa, vencendo todos os troços do dia, acabando por beneficiar ainda do erro de Sepp Wiegand na super especial de Lisboa e dos problemas de Robert Kubica para ficar ainda mais descansada na liderança, embora com o jovem Elfyn Evans a apenas meio minuto na estreia com o Fiesta RRC da M-Sport.

Se no primeiro dia o domínio foi total, no segundo ainda seria maior, tanto mais que Evans saiu de estrada na especial de abertura do dia, deixando Lappi com quase três minutos de avanço para o segundo.

Mesmo a gerir, Lappi viria a vencer todos os troços de sábado, fechando o dia com mais de quatro minutos para Sepp Wiegand, enquanto Robert Barrable fechava o pódio a quase nove minutos.

No último dia de competição foi a vez de Eflyn Evans fazer o pleno em vitórias em especiais, vencendo os quatro troços do dia, com Esapekka Lappi a conquistar a sua primeira vitória do ano, seguido de Robert Barrable e de Sepp Wiegand, que perdeu a hipótese de oferecer a dobradinha á Skoda devido a problemas de caixa de velocidades na especial de Almodôvar.

Destaque ainda para a prova de Robert Kubica, com o polaco a mostrar um ritmo muito interessante na sua primeira prova em pisos de terra, tendo mostrado andamento para lutar pelo segundo posto na categoria, não fossem os furos e os problemas mecânicos que sentiu ao longo da prova.

Em termos de campeonato, Sepp Wiegand lidera com 55 pontos, seguido de Nicolas Fuchs com 40, enquanto Yuriy Protazov é o terceiro com 37, depois de ter desistindo na prova portuguesa.
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Videos Rally de Portugal 2013 - RalisaSul

Como é hábito desde a sua passagem para a região sul, Nuno Fontaínhas faz a edição de alguns videos do Rally de Portugal para o RalisaSul.


Almodovar 2 - Power Stage


Vascão 2


Loulé 1/2



Ourique 1/2


Qualifying Stage - Vale Judeu


Welcome Back Rally de Portugal 2013

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domingo, abril 14

Miguel Jorge Barbosa foi o melhor português

Sempre com um andamento muito constante, Miguel J. Barbosa entra para a elite dos pilotos que venceram o Vodafone Rally de Portugal entre os portugueses.

Proveniente de Famalicão, o jovem do Mitsubishi Lancer Evo IX conseguiu ultrapassar todas as dificuldades e terminar um dos maiores desafios da sua ainda curta carreira, que soma apenas 14 ralis.

Em segundo lugar antes da partida para o derradeiro troço, Barbosa acabou por beneficiar do toque que Bruno Magalhães deu com o Peugeot 207 S2000. O então líder deixou a roda traseira direita do seu carro em muito mau estado e, não conseguiu chegar ao controlo final, no Estádio do Algarve: “Missão cumprida. O que interessa é que terminámos o rali. A nossa preocupação era chegar ao fim. É uma vitória importante”, disse o melhor português no Vodafone Rally de Portugal 2013.

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Oigier chega à terceira vitória no Rally de Portugal

O derradeiro dia do Rally de Portugal, ainda trouxe algumas surpresas no top 10 e a confirmação do domínio da Volkswagen, numa etapa em que tinha um troço com mais de 50 quilómetros percorrido por duas vezes.

Sébastien Ogier preveu o pior quando sentiu alguns problemas na embraiagem do Polo durante a manhã mas o francês resolveu tudo na assistência, foi o mais rápido na Power Stage e venceu o Rally de Portugal pela terceira vez.

Jari-Matti Latvala foi terceira na Power Stage mas, perdeu muito tempo com problemas de transmissão durante a manhã, caindo para a terceira posição por troca com Mikko Hirvonen.
Evgeny Novikov e Nasser Al-Attiyah limitaram-se a levar os dois Ford até ao fim, num rally que não correu nada bem à M-Sport.

Andreas Mikkelsen furou um pneu na Power Stage mas, conseguiu manter a sexta posição na sua estreia no Rally de Portugal e no primeiro rally com o Volkswagen.
Martin Prokop beneficiou do abandono de Dennis Kuipers antes da derradeira especial, para subir à sétima posição final, na frente de um "super" Mads Ostberg que recuperou quatro posições no derradeiro dia, vencendo hoje mais 3 troços e ainda a segunda posição na Power Stage.

Khalid Al Qassimi perdeu a oitava posição para Ostberg na Power Stage mas, de qualquer forma, conseguiu terminar nos pontos, na frente de Esapekka Lappi, o grande vencedor do WRC-2.

Bryan Bouffier também venceu com grande vantagem, o WRC-3 e o troféu Citroën, num excelente 13º lugar da geral, ficando ainda na frente do melhor carro da Production Cup que foi Nicolas Fuchs.

Bruno Magalhães conseguiu levar o Peugeot até ao final dos troços mas não até final do rali, perdendo a posição de melhor português já na ligação. Não fosse o problema com um fio do alternador no primeiro dia, Magalhães teria certamente terminado próximo da décima posição. Devido a esta desistência Miguel Barbosa foi mesmo o melhor português no Rali de Portugal, numa prova que lhe recolheu de feição.

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sábado, abril 13

Dia2: Oigier domina numa dobradinha VW

Os troços muito demolidores do segundo dia, começou a fazer estragos em muitos concorrentes, ficando o dia marcado pelo domínio da Volkswagen e de várias desistências.

Apesar de ainda estar a recuperar de uma gripe, Sébastien Ogier não baixou os braços e até foi o piloto mais rápido do dia, vencendo 4 dos 6 troços disputados e aumentou a vantagem para os seus adversários mais diretos.

Dani Sordo queria vencer mas, parou no primeiro troço do dia com a suspensão posterior direita partida após uma saída de estrada, deixando Jari-Matti Latvala na segunda posição a proteger bem o seu colega de equipa.

Mikko Hirvonen não foi capaz de se aproximar dos dois Volkswagen e acabou por se conformar com a terceira posição que vai tentar manter amanhã e tentar obter pontos extra na Power Stage.

Tal como Sordo, Thierry Neuville também bateu numa pedra e partiu suspensão dianteira direita, logo no troço inaugural da etapa. Este erro do belga, permitiu que Evgeny Novikov e Nasser Al-Attiyah passassem a ser os melhores representantes da M-Sport na quarta e quinta posição da geral.

Com mais 1 minuto do que os dois Ford, encontra-se Andreas Mikkelsen na sexta posição, após uma boa recuperação no segundo dia do evento português.

Martin Prokop (10º) e Michal Kosciuszko (14º) tiveram problemas nos seus carros durante a derradeira secção do dia. O checo ficou só com tração dianteira e o polaco sentiu problemas elétricos no Mini e ainda teve uma ligeira saída de estrada.

Com estes azares, Dennis Kuipers subiu para a sétima posição, tendo agora atrás de si, o jovem finlandês Esapekka Lappi que está dominar a WRC-2 desde o inicio sem qualquer oposição pois, Elfyn Evans abandonou com problemas na transmissão no primeiro troço.

Ricardo Moura e Pedro Meireles abandonaram neste segundo dia, deixando Miguel Barbosa como melhor português mas, Bruno Magalhães já se encontra perto e disse que vai atacar amanhã para ser o melhor a nível nacional.

Keith Cronin saiu de estrada e Alastair Fisher esteve parado durante 20 minutos e acabou por abandonar perto do final do dia. Assim, Bryan Bouffier passou para liderança do WRC-3 de forma confortável pois, Sébastien Chardonet já se encontra a quase 8 minutos de distância.

Pontus Tidemand venceu com facilidade a primeira ronda do JWRC, ficando o espanhol José António Suarez na segunda posição.

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Fernando Peres mais forte no Open

Fernando Peres não deixou os seus créditos por mãos alheias e levou de vencida a competição reservada ao Open que, tal como sucedeu nos ano anterior, acompanhou o Vodafone/Rally de Portugal, como extra campeonato.

O campeão nacional do Open começou a prova com alguns problemas, como apanhar o pó do concorrente que seguia à sua frente no primeiro troço, e depois uma falha de gasolina, no segundo. Para a segunda passagem pelos troços de Vascão e Loulé, o piloto do Porto atacou forte e mais foi rápido em ambos, suplanto Carlos Martins que terminou a primeira parte da prova na frente da classificação geral: “Tivemos sempre que penalizar um minuto nos três troços finais porque no primeiro apanhámos muito pó dele. No segundo troço o carro começou a falhar um pouco nas curvas para a direita, pois tenho montando um depósito de gasolina de origem”, começou por explicar Fernando Peres, prosseguindo. “No último troço ainda começamos com dia e depois começou a anoitecer, mas deu para vencer com um carro que se comportou muito bem”.

Depois de um início forte, pois no final da segunda classificativa estava no comando, Carlos Martins desceu a segundo, posição em que terminou o rali, mas com algumas razões de queixa no final: “Arriscámos muito na parte final, pois andámos sempre no pó de concorrentes que seguiam à nossa frente”, lamentava o piloto que lidera o Campeonato Open de Ralis: “O piloto que seguia à nossa frente furou e nós fizemos o terceiro troço sempre atrás dele, perdendo cerca de um minuto. Na derradeira especial também ele deve ter tido algum problema pois terminámos quase colados. Tenho muita pena, mas não consegui andar. Acho que mostrámos que temos andamento, mas fica para a próxima”.

Vencedor da edição do ano passado, Orlando Bule, teve que se contentar, desta vez, o derradeiro lugar do pódio, mas também trouxe algo que contar: “Os troços estavam muito duros, mas perdi a proteção do cárter logo no início e assim tive que andar devagar, mas conseguir terminar”, esclarecia.

Luis Mota, que ainda fez alguns tempos de registo, terminou na quarta posição, relativamente perto do pódio, mas com boa margem para o quinto classificado que foi Márcio Marreiros.

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Miguel Barbosa venceu prova no CPR

O segundo dia de Rally de Portugal foi bastante duro para os portugueses, apenas com Bruno Magalhães a passar incólume aos mesmos, revelando mesmo um andamento mais vivo neste segundo dia de competição, sendo notório o maior ritmo competitivo após a primeira etapa.

Apesar de queixar que o Lancer Evo IX se ia “desmachando” ao longo dos troços e mesmo com um furo na primeira especial, Ricardo Moura e António Costa continuavam a ser os melhores portugueses no Rally de Portugal, mas a dupla bi-campeã Nacional viria a ficar pelo caminho na segunda secção da etapa, depois da quebra dos pontos de ancoragem da suspensão.

Ainda no que a desistências diz respeito, o jovem Diogo Gago foi o primeiro a ficar pelo caminho, depois de uma saída em Santana da Serra, enquanto na especial seguinte ficava Francisco Teixeira com o Mitsubishi Lancer Evo X, para na segunda passagem por Santana da Serra ser a vez de Pedro Meireles e Mário Castro terem que ceder na luta pelo melhor português, depois da quebra de um braço de suspensão ter parado a prova da dupla do Skoda Fabia S2000.

Com todas estas incidências, a regularidade de Miguel Barbosa e Alberto Silva acabou por sair premiada, com a dupla do Mitsubishi Lancer Evo Ix a terminar a etapa como a melhor equipa portuguesa, tendo uma vantagem de quarenta e oito segundos para Bruno Magalhães, que agora com outro ritmo competitivo, foi a grande figura entre os portugueses, prometendo para o último dia o ataque ao primeiro posto.

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Miguel J. Barbosa venceu entre os concorrentes do CPR, naquela que é a sua primeira vitória, alcançada apenas no 14º rali da sua ainda curta carreira. Por isso, o piloto de Famalicão estava bastante contente com este resultado: “É uma vitória fantástica, ainda por cima no Rali de Portugal. Foi muito difícil, os pisos estão muito duros, mas a verdade é que antes de mais, é preciso terminar, e tivemos sorte por um lado mas o mérito de aqui chegar. É um resultadão, e a verdade é que para a história fico como melhor português no Rali de Portugal entre os concorrentes do CPR”, referiu. Ricardo Moura e Pedro Meireles abandonaram, já perto do final da prova reservada aos concorrentes do CPR, que termina hoje, sábado.

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sexta-feira, abril 12

Ogier impõe o ritmo que lhe interessa

Foi hoje para a estrada, mais uma edição do Rally de Portugal. A chuva das últimas semanas, tornaram os troços muito demolidores mas, a luta pela vitória e o espétaculo foi algo que não faltou no primeiro dia.


Mads Ostberg chegou à liderança no segundo troço mas, no seguinte, o norueguês cometeu um excesso ao capotar com o Ford, deixando Sébastien Ogier na frente do rally, depois deste ter sido o primeiro líder.

Dani Sordo recuperou da quinta posição inicial, para um excelente segundo lugar a pressionar Ogier, depois de ter vencido dois troços hoje. O espanhol vai tentar certamente, obter a sua primeira vitória no WRC.

Jari-Matti Latvala não começou muito confiante mas, nos derradeiros troços do dia, o finlandês melhorou o ritmo, ocupando a terceira posição a 7s de Sordo e a 11,4s de Ogier

Tal como Latvala, Mikko Hirvonen também ainda não se entendeu com o carro mas, de qualquer forma, continua entre os melhores e na luta pela vitória, tendo mesmo sido o mais rápido na super-especial em Lisboa.

Thierry Neuville é o melhor piloto da M-Sport em prova, após o erro de Ostberg. O jovem belga não está muito longe de Hirvonen mas, já começa a distanciar-se de Evgeny Novikov, pois o russo já perdeu mais de 40 segundos para Neuville.

Em fase de aprendizagem, Andreas Mikkelsen estava a subir na classificação de forma gradual mas, um problema na direção assistida, atirou o norueguês para fora dos 10 primeiros.

Nasser Al-Attiyah subiu para sétimo com o erro de Ostberg e o azar de Mikkelsen e tem Martin Prokop muito perto atrás, depois de ter ultrapassado Michal Kosciuszko na super especial (rodou quase sempre com o capot aberto), sendo mesmo a melhor prestação do polaco este ano.

Esapekka Lappi lidera o WRC-2 desde o inicio, com uma vantagem de 30s para Elfyn Evans pois, o polaco Robert Kubica que era segundo classificado, abandonou com dois pneus furados, após a quarta especial.

Ricardo Moura é o melhor português e melhor entre os carros de produção, no seu Mitsubishi, estando a ocupar um brilhante 15º lugar da classificação geral.

Bruno Magalhães estava a ter uma boa luta com Moura mas, tal como Kubica, acabaria por ficar na ligação após a quarta especial, com problemas no alternador do Peugeot, deixando a segunda posição entre os portuguêses, para Pedro Meireles.

Keith Cronin lidera entre os carros das duas rodas motrizes (WRC-3) no 22º lugar, com um Citroën DS3 R3T e Pontus Tidemand é o melhor entre os Ford Fiesta R2 da JWRC.

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Pontus Tidemand na frente do JWRC

Pontus Tidemand, habituado a voos mais altos no WRC, lidera o JWRC, antiga Academia do WRC, com uma vantagem de 27 segundos exatos para o espanhol Jose Suarez.

O sueco só não liderou na primeira especial, entrando com cautela em prova, mas em Ourique 1 passou para a frente do rali e dali não voltou a sair. A luta pelo segundo lugar está equilibrada, já que Marius Aasen dista somente 5.8s de Suarez, mas a partir daí as distâncias cifram-se todas em mais de dois minutos para o líder da competição reservada aos pequenos Ford Fiesta R2.

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Esapekka Lappi com vida mais fácil no WRC2

A desistência de Robert Kubica na ligação para Lisboa e o toque de Sepp Wiegand na Superespecial da Praça do Império deixaram o jovem Esapekka Lappi mais à vontade na classificação do WRC2, onde o finlandês do Skoda Fabia S2000 tem 30,1s de vantagem sobre o Ford Fiesta RRC de Elfyn Evans.

Lappi terminou o dia com o melhor registo da classe na Superespecial, fazendo o pleno nas cinco especiais do dia.

O promissor piloto nórdico, campeão finlandês em 2012, tinha 23,5s de vantagem sobre Kubica quando este desistiu com um furo em plena autoestrada A2, quando fazia a ligação para Lisboa. O alemão Wiegand, também num Skoda oficial, tinha subido a terceiro com a desistência de Kubica mas deu um toque logo no início da Superespecial, sendo atualmente o sexto classificado

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Sordo escolheu sair de 'último'

Depois da Qualificação ter ditado que Dani Sordo seria o primeiro piloto a escolher em que posição queria arrancar amanhã, no Dia 1 do Vodafone Rally de Portugal, o espanhol optou por sair do 13º lugar, a última posição entre os World Rally Cars presentes.

O piloto da Citroën explicou que "as previsões dão pouca chuva ou nenhuma para amanhã pelo que penso que a melhor posição para sair é o mais atrás possível".

O pensamento de Sordo foi também o mesmo dos homens da Volkswagen com Sébastien Ogier a escolher a 12ª posição e Jari-Matti Latvala no 11º lugar, imediatamente antes de Mads Ostberg.

A abrir a estrada estará Dennis Kuipers, que ficou com o pior registo no Qualifying Stage. O piloto holandês do Ford Fiesta WRC que veio substituir Juho Hänninen, referiu que "atentendo ao estado dos troços não seria muito prejudicado por ser o primeiro carro na estrada e, por isso, vou tentar fazer o melhor possível, apesar de ter consciência que nunca serei muito beneficiado".

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Dani Sordo bateu os Volkswagen na Qualifying Stage

Dani Sordo parece determinado a dar sequência à vitória no WRC Fafe Rally Sprint, depois do espanhol da Citroën ter estabelecido o melhor tempo na Qualifying Stage de hoje, disputada no troço de Vale do Judeu.

Sordo completou os 4,98 km da especial em 3m01,618s, batendo os Volkswagen de Sébastien Ogier por 0,700s e de Jari-Matti Latvala por 0,855s.

Sordo vai assim ser o primeiro a escolher, hoje à tarde, a ordem de partida para a etapa de amanhã, uma decisão que poderá ser importante para o desenrolar dos acontecimentos no dia de abertura do Rali de Portugal. O Ford de Mads Ostberg ficou no quarto lugar, a 0,901s de Sordo, na frente de Mikko Hirvonen, que para já não conseguiu acompanhar o ritmo dos mais rápidos (ficou a 1,3s). Os troços no Algarve apresentam-se praticamente secos, com a chuva do início da semana a não ser suficiente para evitar o pó na especial de Vale do Judeu. Com as previsões a apontarem para a manutenção do tempo seco, a decisão da ordem de partida de Sordo e dos principais favoritos será interessante de seguir.

Qualifying Stage - Rali de Portugal:

1º Dani Sordo Citroën DS3 WRC 3m01,6s; 2º Sébastien Ogier Volkswagen Polo WRC a 0,7s; 3º Jari-Matti Latvala Volkswagen Polo WRC a 0,8s; 4º Mads Ostberg Ford Fiesta WRC a 0,9s; 5º Mikko Hirvonen Citroën DS3 WRC a 1,3s; 6º Evgeny Novikov Ford Fiesta WRC a 1,6s; 7º Thierry Neuville Ford Fiesta WRC a 2s; 8º Andreas Mikkelsen Volkswagen Polo WRC a 6s; 9º Khalid Al Qassimi Citroën DS3 WRC a 6,6s; 10º Nasser Al-Attiyah Ford Fiesta WRC a 6,6s; 11º Martin Prokop Ford Fiesta WRC a 7,8s; 12º Michal Kosciuszko Mini John Cooper Works WRC a 10,4s; 13º Dennis Kuipers Ford Fiesta WRC a 12,2s.

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Mads Ostberg foi o mais rápido no shakedown

Mads Ostberg, vencedor do Vodafone Rali de Portugal no ano passado, foi o mais rápido durante os treinos que antecedem a qualificação, no troço de Vale de Judeu.

O piloto norueguês, em Ford Fiesta WRC, precisou de 3m04,0s para cumprir os 4,98km, enquanto Jari Matti-Latvala, em Volkswagen Polo, ficou na posição imediata, a dois segundos de Ostberg.

O terceiro nesta sessão de treinos foi o líder do Campeonato do Mundo, Sébastien Ogier, que perdeu um segundo para o seu companheiro de equipa e três para o mais rápido. O vencedor do Fafe Rally Sprint, Dani Sordo, colocou o seu Citroën DS3 WRC no quarto posto mas ficou a apenas 0,1s do francês.

O público na estrada esteve um pouco aquém de edições anteriores, notando-se no entando maciça presença de espanhóis na estrada.

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quarta-feira, abril 10

Diogo Gago no Rally de Portugal

Depois da estreia internacional no passado fim-de-semana, Diogo Gago e Jorge Carvalho já estão na zona sul do país, onde marcarão presença no Rally de Portugal, naquela que é igualmente a estreia do jovem piloto algarvio na prova rainha dos ralis em Portugal

Não sendo esta uma prova pontuável para o Campeonato de Duas Rodas motrizes, o Rally de Portugal representa mais uma etapa na aprendizagem do jovem piloto algarvio, tanto mais que a dupla vai encontrar pela frente quase quatrocentos quilómetros em especiais cronometradas, divididos por três exigentes dias de competição.

Sobre os seus objectivos para o Rally de Portugal, o jovem piloto algarvio que conta com os apoios de Berci, Axa Seguros, QF-lda, Pirelli, Britefil, Pedro Pinto Automóveis, Ray Just Energy Drink e Chaveca & Janeira contou que “a prova vai ser complicada, pois é bastante extensa, com muitos quilómetros de especiais e igualmente bastante dura, pelo que o nosso objectivo passa por terminar e continuar a ganhar experiência, uma vez que nunca realizei uma prova com esta extensão, o que também me vai ajudar a perceber como se gere uma prova do Mundial de ralis”

Uma das características do Rally de Portugal é a dureza dos pisos, mas também o seu desenho que é bastante exigente, conforme destacou Diogo Gago.

Os troços são bastante técnicos e exigentes, intercalando zonas muito rápidas com outras bem mais técnicas e ainda os famosos ‘topos cegos’, que levam a que os reconhecimentos tenham que ser feitos com atenção redobrada, para as notas saírem o mais precisas possível A exigência dos troços vai ser muito importante para continuar a minha evolução como piloto”, continuou Diogo Gago, que salientou ainda a importância desta prova, “para os patrocinadores do nosso projecto, pois este é o principal evento desportivo que acontece no nosso país e que não só conta com algumas centenas de milhares de espectadores nas especiais, como é alvo de uma grande cobertura jornalística, em especial por vários canais de televisão”.

Os reconhecimentos para o Rally de Portugal decorrem até esta quarta-feira, com o verdadeiro começo da prova a ter lugar na próxima sexta-feira, com uma etapa que incluí uma especial em frente ao Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa.

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Duelo entre RRC e S2000 no WRC2

O jovem Esapekka Lappi, num Skoda Fabia S2000, promete dar luta aos RRC de Al-Kuwari e Robert Kubica, e a PG andersson, que corre de Peugeot S2000, numa classe bem concorrida

A verdadeira segunda divisão do Mundial (até na nomenclatura) combina os veículos de quatro rodas motrizes abaixo dos WRC. Na prática, a classe WRC2 engloba os S2000 1.6 turbo, designados de RRC, os mais antigos S2000 2.0 litros atmosféricos, os Mitsubishi e Subaru de Grupo N, as respetivas versões R4 com menor peso e melhor suspensão, e, quando surgirem, os novos R5 da Ford e Peugeot, entre outras.

A nova competição também já teve três provas até ao momento, com o alemão Sepp Wiegand (líder do campeonato) a vencer na estreia em Monte Carlo, com o Skoda Fabia S2000, e os Fiesta RRC a triunfarem na Suécia e no México, respetivamente pelo saudita Yazeed Al-Rajhi e pelo qatari Abdulaziz Al-Kuwari. Só que tanto o germânico, protegido da Volkwagen, como o piloto árabe (Yazeed Al-Rajhi teve um grave acidente e não estará em Portugal) terá uma tarefa mais difícil em Portugal, fruto da presença do promissor Esapekka Lappi, jovem finlandês que já está sob a égide da Skoda Motorsport, onde substituiu o compatriota Juho Hänninen e também de P.G. Andersson, que corre em Rali de Portugal aos comandos de um Ford Fiesta S2000, substituindo o ucraniano Oleksii Tamarazov.

Lappi, de 22 anos, venceu o Rali da Polónia no ano passado e apesar de ter desistido em Monte Carlo no início da época, é visto como uma das maiores promessas dos ralis mundiais. Apesar do ter menos provas do que Al-Kuwari, Lappi terá agora oportunidade de mostrar se um S2000 guiado no limite (ou próximo disso) consegue bater os favoritos RRC. Entre estes contam-se também o DS3 de Robert Kubica ou o Fiesta de Elfyn Evans, mais dois talentos que prometem animar a competição em Portugal. O Peugeot de Bruno Magalhães e o Skoda de Pedro Meireles também poderão medir-se com os pilotos habituais do Mundial, com Ricardo Moura a poder fazer o mesmo com os Grupo N do ucraniano Protasov (2º do WRC2) ou do peruano Fuchs.

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Bruno Magalhães quer ser melhor português

Depois do anúncio da participação de Bruno Magalhães no Rally de Portugal e SATA Rallye Açores, o piloto português e o seu navegador, o experiente Nuno Rodrigues da Silva já se encontram no Algarve a preparar a edição 2013 do Rally de Portugal, prova pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis.

Bruno Magalhães, Tricampeão Nacional de Ralis (2007, 2008 e 2009) conseguiu garantir para já, a participação em duas das provas pontuáveis para a Taça de Ouro de Ralis, estando ainda a tentar viabilizar o terceiro evento, o Rali da Madeira, prova que venceu o ano passado.

Ao volante de um Peugeot 207 S2000 preparado pela Delta Rally, Magalhães está focado em conseguir ser o melhor português em prova. E para isso esteve em Itália no final de Março com toda a estrutura a preparar este regresso.

"Foram testes importantes não só para ganhar ritmo competitivo na terra mas também para escolhermos as afinações base para o Rali de Portugal. Acho que esse trabalho foi bem conseguido", começou por explicar Bruno Magalhães.

"Tenho como meta para esta prova ser o melhor português em prova. Penso ter reunidas as condições para isso. E só com bons resultados posso ambicionar vencer a Taça de Ouro de Ralis, que é o meu objetivo principal", continuou.

Bruno Magalhães não quis porém deixar de agradecer aos patrocinadores que viabilizaram para já, este regresso: "De tudo tenho feito para conseguir competir e fazer aquilo que mais gosto. Felizmente tenho podido contar com o apoio de patrocinadores de longa data que sempre acreditaram no meu profissionalismo e apoiaram a minha carreira. O meu muito obrigado à Peugeot, Meo, Total, Era e Healthcar", rematou o piloto tricampeão Nacional.

O Rali de Portugal arranca efetivamente na sexta-feira, 12 de Abril. Hoje e amanhã, 9 e 10 de Abril, têm lugar os reconhecimentos e quinta-feira, 11 de Abril, o Shakedown.

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terça-feira, abril 9

WRC3 também é 'troféu' Citroën

Foi modesto o arranque do WRC3, categoria onde a FIA pretendia agrupar os carros de duas motrizes mas onde apenas Sébastien Chardonet chegou ao final em Monte Carlo.

Entretanto, a categoria ganhou fôlego com a decisão de permitir que os pilotos do novo Citroën Top Driver possam também disputar o título do WRC3 ao volante dos DS3 R3T, o que torna esta classe uma espécie de troféu para os carros franceses. Um total de nove pilotos inscreveram os seus DS3 R3T no Rali de Portugal, com destaque para Bryan Bouffier, bem habituado a carros mais potentes, ou os ex-pilotos da WRC Academy, Alistair Fisher e Christian Riedmann, além do já referido Chardonnet. Com estes nomes, a animação está garantida.

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Quarta prova do Campeonato do Mundo, a 47ª edição do Rali de Portugal marcará, igualmente, o arranque do Citroën Top Driver. Iniciativa da marca do « double chevron », este desafio contará com nove equipas neste primeiro encontro da temporada no Algarve, todos ao volante de unidades DS3 R3, com um objectivo em mente: a conquista do ceptro e o correspondente lugar a bordo de um DS3 R5 em seis ralis do WRC 2014, na categoria WRC2. Um prémio que faz antever uma temporada muito animada.

À imagem do campeonato principal, os pilotos vão competir num calendário misto de provas, com a terra a ter a parte de leão em jornadas específicas. Quer isto dizer que os pilotos irão encontrar-se nos saltos finlandeses, competir na zona das vinhas alsacianas ou até mesmo nas enlameadas especiais inglesas, locais com as suas características e as suas dificuldades próprias. Terrenos de alto nível onde os protagonistas poderão expressar o seu talento competitivo. Todos irão competir ao volante de um modelo que provou a sua validade em ralis nacionais e internacionais e que constitui a referência de sua categoria, o DS3 R3.

A primeira ronda totaliza 387 km cronometrados, num percurso rápido e técnico, especialmente se as condições meteorológicas de mostrarem adversas, como tantas vezes os pilotos encontram em Portugal. Na Sexta-Feira, depois de duas passagens pelos troços de Mú e Ourique, os DS3 R3 rumarão a Lisboa e à sua Super Especial: um trajecto total de 665 km sem assistência, pelo que a escolha de pneus será fundamental. As etapas de Sábado e Domingo serão mais tradicionais, mas os 52 km do troço de Almodôvar, percorrido por duas vezes no último dia, será sem dúvida, o juiz de paz do evento.

Em qualquer dos casos, será difícil definir um favorito em face do plantel inscrito no Citroën Top Driver, cada um dos pilotos com hipóteses de surgir à cabeça da competição. São detentores de um belo palmarés (como Bryan Bouffier) ou experientes (como Francesco Parli), vencedores das séries nacionais do Citroën Racing Trophy (como Keith Cronin ou Quentin Gilbert) ou ainda jovens pilotos promissores com alguma experiência (como Simone Campedelli, Sébastien Chardonnet, Federico de La Casa e Alastair Fisher), todos eles detentores de trunfos para conseguirem defender um lugar no pódio. Do lado do Campeonato de Equipas, a Delta Rally, a Saintéloc Racing e a Top Teams competem entre si para garantir a exploração do programa do vencedor para 2014.

« A iniciativa Citroën Top Driver antecipa-se como um verdadeiro sucesso e conseguimos reunir um plantel de excepção em Portugal, » refere entusiasmado Marek Nawarecki, responsável da área de Competição Cliente da Citroën Racing. « Temos um duplo objectivo: valorizar os talentos do amanhã numa competição à escala global, oferecendo-lhes o melhor suporte possível, através de um produto fiável e competitivo como o Citroën DS3 R3, uma referência no campeonato WRC3. O desafio é enorme mas as equipas inscritas contam com as qualidades e os recursos necessários para o alcançar! »

OS INSCRITOS
Bryan Bouffier
Idade: 34 anos; Nacionalidade: Francesa; Co-Piloto: Xavier Panseri; Equipa: Delta Rally Team
Palmarés: Triplo-Campeão de Ralis da Polónia (2007, 2008 e 2009), Campeão de Ralis de França (2010), Vencedor do Rali de Monte-Carlo (IRC 2011)

Simone Campedelli
Idade: 25 anos; Nacionalidade: Italiano; Co-Piloto: Matteo Chiarcossi; Equipa: Saintéloc Racing
Palmarés: Campeão de Ralis de Itália - Sub-23 (2009), Campeão de Ralis de Itália - Júnior (2011), Vencedor da Copa de 2 Rodas Motrizes - Itália (2011 e 2012 com um DS3 R3)

Sébastien Chardonnet
Idade: 24 anos; Nacionalidade: Francesa; Co-Piloto: Thibault de la Haye; Equipa: Top Teams
Palmarés: Karting, monolugares e GT3 (1999-2009), 2º no Citroën Racing Trophy (2010), 1º do Grupo R no Rali de Monte-Carlo 2013, actual líder da classe WRC3 no WRC 2013

Keith Cronin
Idade: 26 anos; Nacionalidade: Irlandês; Co-Piloto: Clark Marshall; Equipa: Charles Hurst Citroën Belfast
Palmarés: Triplo-Campeão de Ralis de Inglaterra (2009, 2010 e 2012 com um DS3 R3), Vencedor do Citroën Racing Trophy UK (2012)

Federico Della Casa
Idade: 21 anos; Nacionalidade: Suíço; Co-Piloto: Marco Menchini; Equipa: Delta Rally Team
Palmarés: Participante no Citroën Racing Trophy - Suíça (2010 e 2011)

Alastair Fisher
Idade: 24 anos; Nacionalidade: Irlandês; Co-Piloto: Gordon Noble; Equipa: Saintéloc Racing
Palmarés: Campeonato de Inglaterra (2010), 3º na WRC Academy em 2011, 1º no Rali de Portugal e 2º no Rali da Grécia na WRC Academy 2012

Quentin Gilbert
Idade: 23 anos; Nacionalidade: Francês; Co-Piloto: Isabelle Galmiche; Equipa: Top Teams
Palmarés: Vencedor da operação Rallye Jeunes (2009), Vencedor do Citroën Racing Trophy - França (2012)

Francesco Parli
Idade: 41 anos; Nacionalidade: Suíço; Co-Piloto: Tania Canton; Equipa: BP Racing
Palmarés: 2º no Campeonato da Europa, categoria 2 Rodas Motrizes, com um DS3 R3 (2012)

Christian Riedemann
Idade: 25 anos; Nacionalidade: Alemão; Co-Piloto: Lara Vanneste; Equipa: Team Riedemann
Palmarés: 2º no Campeonato de Ralis da Alemanha com um DS3 R3 (2012)



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Junior WRC substitui Academia

Já foi Pirelli Star Driver, depois WRC Academy e agora é Junior WRC. O troféu para jovens pilotos do Mundial de Ralis continua este ano com os Ford Fiesta R2 preparados e assistidos pela M-Sport, mas terá desta vez pneus da coreana Hankook, que substitui a Pirelli.

Campeão em título, o jovem galês Elfyn Evans tem agora a sua carreira gerida pela estrutura de Malcolm Wilson e ascendeu à classe acima com o Fiesta RRC. Isto deixa o pelotão do JWRC liderado por repetentes como o sueco Pontus Tidemand, que já deu nas vistas com um WRC, ou os espanhóis José Suárez e Yeray Lemes. No grupo de 10 pilotos presentes em Portugal também estão os rookies Marius Aasen (Noruega), Andreas Amberg (Finlândia), Murat Bostanci (Turquia), Michel Burri (Suíça), Martin Koci (Eslováquia), Niko-Pekka Nieminen (Finlândia) e Sander Pärn (Estónia). João Silva, recorde-se, foi o único português que alinhou na competição, com um programa parcial em 2012. O carácter formativo continua bem presente neste troféu, onde pilotos e navegadores frequentam aulas e briefings em todas as provas, com o prémio final a ser aliciante: cinco provas no WRC2 em 2014 com um Fiesta RRC.

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Qualificação pode decidir muita coisa

Já não é novidade, mas é sempre um dos momentos mais aguardados antes do Vodafone Rali de Portugal e de qualquer prova do Campeonato do Mundo de ralis de terra, a disputa do Qualifying Stage.

Trata-se da prova especial de classificação que irá definir uma primeira ordem de rapidez dos Pilotos Prioritários 1 e 2 para que, por essa ordem, os pilotos possam escolher a sua ordem de partida no primeiro dia de prova.

Criada para ‘abafar’ as táticas estratégicas das equipas Citroën e Ford no passado que chegavam a mandar abrandar os seus pilotos no final da etapa para não terem que abrir a estrada no dia seguinte, a Qualifying Stage tem-se revelado uma boa solução para não deixar artificializar os resultados. Este ano, já por duas vezes foi usada, na Suécia e no México, e, no primeiro caso, revelou-se mesmo decisiva para apurar a identidade do vencedor. Por essa altura, Loeb não fez melhor que o sétimo tempo, enquanto Ogier foi o primeiro a escolher, optando pela 17ª e última posição para abrir a estrada, enquanto o piloto da Citroën era obrigado a ‘limpar a estrada’ sete carros antes.

Ora, com neve isso revelou-se decisivo e Ogier cavou mesmo um fosso no Dia 1 que Loeb nunca mais conseguiu diluir. Como será em Portugal? Dependerá sempre das previsões dos ‘engenheiros da meteorologia’ das equipas possam ter na sua posse. Por norma, se os pisos estiverem secos é sempre melhor partir o mais atrás possível, mas se tiverem molhados a escolha da posição acertada será sempre mais complicada. Se as previsões para o Dia 1 forem de muita chuva e de troços muito escorregadios, então a ordem de passagem ideal será entre o segundo e o quinto carro, enquanto se a chuva for pouca, quanto mais atrás passar um piloto, mais vantagem terá pois o piso molhado tenderá a dar lugar a um solo mais compactado e duro, logo mais ‘rápido’.

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Faleceu Luíz Pinto de Freitas


Luiz Pinto Freitas, Presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, faleceu esta noite vítima de Acidente Vascular Cerebral.


O desporto automóvel português está de luto, o presidente da FPAK, Luíz Pinto de Freitas faleceu esta noite vítima de um AVC.
Nos últimos tempos, graças à colaboração com o Clube Automóvel do Algarve, e obviamente à ACOR, partilhei alguns momentos com Luíz Pinto de Freitas, que se demonstrou uma pessoa muito convicta e pouco infuenciável, com caráter próprio e vincado e, um profundo conhecedor de regulamentação automóvel. As maiores críticas que o dirigia, residiam na pouco flexibilidade na adoptação de novas ideias e a sua ausência das provas que a entidade federativa regia. No entanto, conseguiu surpreender positivamente, ao adoptar uma postura negocial no final do ano passado com a ACOR, e acima de tudo em reconhecer que algo tinha que mudar no desporto automóvel nacional.
Quando relembro o presidente da FPAK, não posso deixar de referenciar o esgrimar de argumentos numa reunião no Porto, sobre o vencedor do Rali Casinos do Algarve. Apesar de estar presente como observador, não consegui deixar de intervir quando a discussão centrou-se na opção do Clube Automóvel do Algarve em juntar as classificações do CPR e Taça em 2011, e consequentemente aferir um vencedor absoluto. Foi o momento mais tenso da nossa curta relação, mas fica marcado pela sua declaração final - "Pronto, foi o Teodósio quem ganhou!".
Sr. Presidente, descanse em paz e até sempre.
À familia e amigos apresento as mais sentidas condolências.

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domingo, abril 7

208 Rally Cup: Diogo Gago estreia-se com sexto posto

Diogo Gago e Jorge Carvalho estrearam-se este fim de semana na competitiva 208 Rally Cup, troféu da Peugeot Sport com provas em França e Bélgica, vindo a conquistar o sexto posto final, segundo melhor na categoria sub-23 e ainda o melhor lugar entre os rookies do Rally Terre des Causses.

Na sua prova de estreia na 208 Rally Cup, a dupla portuguesa deu muito boa conta de si, em particular porque teve que lidar com algumas novidades importantes, como o desconhecimento do Peugeot 208 R2, que tiveram oportunidade de conhecer ao fim da tarde desta sexta-feira, assim como o facto de em termos regulamentares só ser permitida uma passagem pelos troços nos reconhecimentos.

Demonstrando um ritmo muito consistente, a dupla portuguesa rodou sempre dentro dos sete primeiros, acabando mesmo por conseguir o segundo melhor tempo na última especial de sábado. Ao longo da segunda etapa, Diogo Gago e Jorge Carvalho estiveram sempre entre os mais rápidos, vindo a terminar a prova no sexto posto final.

O resultado final nesta primeira internacionalização foi excelente, visto ser um troféu com muitos e bons pilotos, com mais conhecimento dos troços e do carro e alguns deles com bastantes mais anos de experiência. Não deixou de ser uma surpresa para todos chegar a esta primeira prova e conseguir rodar no ritmo dos pilotos da frente da 208 Rally Cup”, começou por referir Diogo Gago, que chegou mesmo a realizar um segundo tempo numa especial.

O jovem piloto algarvio apoiado pela QF-Lda, Axa Seguros e Automóvel Clube de Portugal referiu que “a prova correu bem, tirando dois cruzamentos em falhámos, um no primeiro dia e outro na segunda etapa. Foi uma experiência fantástica e sinto que evoluí como piloto. As novidades que encontrámos na 208 Rally Cup mostram que esta é uma excelente aposta para a minha carreira”.

Para finalizar, o jovem piloto algarvio não deixou de agradecer “o excelente trabalho da equipa Pit Stop France (que conta com dois mecânicos portugueses, o Toni e o Francisco), que me entregou um carro fantástico nestes dois dias de competição. Para além da estrutura técnica, tenho também que agradecer e ressaltar o excelente trabalho do meu navegador, o Jorge Carvalho, que mesmo com apenas uma passagem de reconhecimentos, fez um trabalho fantástico e que vem confirmar que um bom navegador faz a diferença no resultado final. Claro que não posso esquecer todos aqueles que nestes dias nos tem enviado uma grande força desde Portugal, assim como o meu Pai, que uma vez esteve comigo e que tem sido o grande mentor da minha carreira”.

Diogo Gago e Jorge Carvalho estarão em acção já na próxima semana, onde estarão presentes no Rally de Portugal com o Citroen R2 Max com o qual disputam o Campeonato de Portugal de Ralis.

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sábado, abril 6

208 Rally Cup: Diogo Gago e Jorge Carvalho com dia positivo

Na sua prova de estreia na 208 Rally Cup, a dupla portuguesa tem dado muito boa conta de si, em particular porque teve que lidar com algumas novidades importantes, como o desconhecimento do Peugeot 208 R2, que tiveram oportunidade de testar ao fim da tarde desta sexta-feira, assim como o facto de em termos regulamentares só ser permitida
uma passagem pelos troços nos reconhecimentos.

Diogo Gago e Jorge Carvalho cedo se assumiram como candidatos a um lugar entre os sete primeiros, posição na qual terminaram a primeira secção da prova. Após a primeira secção, Diogo Gago dizia que o rali estava a “a correr bem. Ainda noto alguma falta de confiança porque os troços são mesmo muito rápidos e tenho hesitado um pouco, mas tudo tranquilo. Não corremos riscos e estamos a procurar conhecer melhor o carro para também termos mais confiança”.

Na segunda secção que marcava a segunda passagem pelas especiais da manhã, a dupla começou com um excelente quinto tempo, para na especial seguinte perderem algum terreno. O último troço do dia (o mais longo) acabou por marcar o primeiro dia de competição para a dupla portuguesa, acabando por fazer o segundo melhor crono na especial, apenas batidos pelo francês Stéphane Lefebvre, piloto oficial da Peugeot.

Desta forma, Diogo Gago e Jorge Carvalho completaram o dia no sétimo posto da 208 Rally Cup, com o francês Stéphane Lefebvre a liderar a competição, tendo aproveitado da melhor forma a desistência de Stephane Consani com problemas mecânicos.

No final da etapa, Diogo Gago dizia-nos que “foi um bom primeiro dia de competição, onde estivemos a conhecer o Peugeot 208 R2. A prova é muito rápida e os regulamentos apenas permitem uma passagem para tirar notas. Ainda assim, apenas tivemos um pequeno percalço no quinto troço em que falhámos um cruzamento, mas fora isso foi um dia muito bom em que conseguimos o segundo melhor tempo na última especial da etapa. Para o conhecimento que temos do carro e dos troços, o nosso ritmo deixa-nos muitos satisfeitos, assim como a todos na equipa. Não quero deixar de agradecer o apoio de todos aqueles que tem seguido a nossa prova desde Portugal e que estão a torcer por nós. Muito obrigado

Classificação Após 1ª Etapa:
1º Stéphane Lefebvre
2º Martin Charles a 8,9s
3º Kevin Abbring a 19,9s
4º Noel Tron a 22,8s
5º Denis Millet a 46,5s
6º Cédric Rabasse a 51,2s
7º Diogo Gago/Jorge Carvalho a 51,7s

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Dani Sordo vence Fafe Rally Sprint

Dani Sordo e Carlos del Barrio em Citroen DS3 WRC venceram o Fafe Rally Sprint, tendo batido o norueguês Mads Ostberg na terceira e decisiva passagem pela classificativa da Lameirinha.

Com a Citroen e a Qatar M-Sport com possibilidade de terem apenas um carro na última manga, Mikko Hirvonen, Nasser Al-Attiyah e Thierry Neuville não se apuraram para a decisiva manga, com Dani Sordo e Mads Ostberg a ficarem como grandes favoritos.

Os dois acabaram por protagonizar um interessante duelo, com o espanhol da Citroen a vencer por um segundo, com Ostberg a ficar em segundo, enquanto o checo Martin Prokop foi o terceiro.

Andreas Mikkelsen foi o quarto no Fafe Rally Sprint, acabando por realizar um pião na última manga, com o piloto da Vw a marcar presença com um dos primeiros Polo R WRC, portanto, uma versão bem diferente daquele que Ogier e Latvala utilizaram nas três primeiras provas da temporada.

O polaco Robert Kubica foi o quinto, terminando pouco mais de um segundo na frente do Pedro Meireles, melhor piloto luso, enquanto Ricardo Moura foi o sétimo a sete décimos do piloto de Guimarães.

Destaque uma vez mais para a grande moldura humana presente na especial de Fafe, que ouviu o Presidente do ACP falar na possibilidade de regresso do Rally de Portugal á zona norte do país.

Classificação:
1º Dani Sordo/Carlos del Barrio – Citroen DS3 WRC – 3m39,3s
2º Mads Ostberg/Jonas Andersson – Ford Fiesta WRC – 3m40,3s
3º Martin Prokop/Fabian Ernst – Ford Fiesta WRC – 3m49,7s
4º Andreas Mikkelsen/Mikko Markkula – Vw Polo R WRC – 3m56,3s
5º Robert Kubica/Macek Baran – Citroen DS3 RRC – 3m57,2s
6º Pedro Meireles/Mário Castro – Skoda Fabia S2000 – 3m59s
7º Ricardo Moura/António Costa – Mitsubishi Lancer Evo IX – 3m59,7s
8º Adruzilo Lopes/Vasco Ferreira- Subaru Impreza – 4m03,5s

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sexta-feira, abril 5

Bruno Magalhães confirma Portugal e Sata

Está assegurada a presença do tricampeão nacional de Ralis Bruno Magalhães ao volante de um Peugeot 207 S2000 nas edições de 2013 do Rali de Portugal e do Rali Açores. Ambas as provas são pontuáveis para a recém-criada Taça de Ouro de Ralis 2013.

Bruno Magalhães declara-se “bastante entusiasmado por poder participar nestes dois ralis internacionais, que são os mais importantes actualmente corridos em Portugal. Estou igualmente orgulhoso pelo apadrinhamento dado ao projecto por parte da Peugeot Portugal, assim como pelo facto de continuar a defender as cores da TOTAL e da PT/MEO, dois sponsors de enorme prestígio e que apoiam a minha actividade desportiva há cerca de dez anos.”.

O grande objectivo do projecto do piloto de Oeiras é a conquista da Taça de Ouro de Ralis 2013, troféu criado este ano e que é composto exclusivamente pelas três provas internacionais que integram o calendário do Campeonato Português de Ralis 2013 - Rali de Portugal, Rali Açores e Rali da Madeira.

Segundo Bruno Magalhães, “nesta fase, o projecto 2013 não está fechado, porque estou ainda em contacto com alguns eventuais patrocinadores. É meu objectivo alinhar no Rali da Madeira, de forma as ter melhores condições para me bater pela Taça de Ouro de Ralis, mas tenho igualmente esperança de reunir orçamento para poder efectuar uma ou duas provas do Campeonato da Europa de Ralis.”

Bruno Magalhães será navegado pelo experiente Nuno Rodrigues da Silva. Esta dupla venceu a última prova que disputaram em conjunto, o Rali da Madeira 2012.

A assistência técnica ao Peugeot 207 S2000 estará a cargo da equipa italiana Delta Rally.

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quarta-feira, abril 3

Denis Kuipers no Rali de Portugal

Rei morto, Rei posto! Pouco depois de se ter sabido da ausência de Juho Hanninen do Vodafone Rali de Portugal, ficou também a conhecer-se o seu substituto, que se chama Dennis Kuipers, e regressa ao WRC com a Qatar World Rally Team.

O holandês conhece bem o Rali de Portugal, pois já participou na prova várias vezes, tendo mesmo sido sexto o ano passado.

"Em primeiro lugar eu quero enviar um abraço para o Juho (Hänninen) e sua família. Tenho a certeza que a equipa concorda que não vai ser a mesma coisa sem ele e o Tomi (Tuominen, co-piloto de Hänninen) no parque de assistência. Mas também quero agradecer ao Malcolm (Wilson) e Nasser (Al-Attiyah) que tornaram possível eu competir na ausência do Juho. Gosto muito desta prova onde tenho boas recordações. Estou ansioso pelo regresso ao WRC, e também por trabalhar novamente com a M-Sport", referiu Kuipers.

Juho Hänninen é a mais recente baixa no Rali de Portugal, já que devido a “razões pessoais” não irá participar na prova portuguesa do Mundial de Ralis onde tinha previsto correr aos comandos de um Ford Fiesta RS WRC da equipa Qatar M-Sport. Depois de ter participado no Monte Carlo e na Suécia, o piloto finlandês fica agora de fora em Portugal.

Publicado em Autosport1 e Autosport2

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Diogo Gago estreia-se fora de portas no fim-de-semana

Diogo Gago e Jorge Carvalho vão estrear-se no próximo fim-de-semana além-fronteiras, com a dupla a marcar presença no Rally Terre des Causses, prova de abertura da Peugeot 208 Rally Cup.

Como já tinha sido avançado, Diogo Gago e Jorge Carvalho vão dividir a sua temporada pela aposta no CPR2 e pela 208 Rally Cup, uma competição reservada aos Peugeot 208 R2 a nível europeu, que contará com provas em França e Bélgica.

Sobre esta nova fase na sua carreira, o jovem piloto algarvio encara “com enorme alegria e motivação esta minha primeira internacionalização, em que tudo vai ser novo na minha carreira. Tenho plena consciência que nada vai ser fácil mas espero contudo aprender e desfrutar ao máximo esta oportunidade”.

A Peugeot 208 Rally Cup será uma das competições de referência na presente temporada, com nomes bem conhecidos a tomarem parte na competição já a partir desta primeira prova.

Sobre esta sua primeira participação na 208 Rally Cup, Diogo Gago diz que “as expectativas são boas. Durante a semana tenho previsto uma sessão de testes, pois ainda não tive oportunidade de me sentar ao volante do Peugeot 208 R2. Vou com expectativa de chegar ao fim deste primeiro rali, mas sem expectativas quanto ao resultado, de forma a poder estar mais à vontade e ambientar-me ao campeonato que se espera muitíssimo forte”, contou o piloto algarvio, que nesta primeira prova contará já com mais vinte e três duplas na 208 Rally Cup, onde se destacam nomes como o do francês Stephane Lefebvre, piloto oficial da Peugeot Sport, ou ainda do ex-piloto da VW, o holandês Kevin Abbring.

O Rally Terres des Causses é composto por dois dias de competição, com os concorrentes a encontrarem pela frente dez provas especiais de classificação, seis no sábado e quatro no domingo, com um total de quase centro e quarenta quilómetros contra o cronómetro e ainda com uma lista de inscritos com mais de uma centena de equipas.

publicado em Autosport

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