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domingo, abril 14

Oigier chega à terceira vitória no Rally de Portugal

O derradeiro dia do Rally de Portugal, ainda trouxe algumas surpresas no top 10 e a confirmação do domínio da Volkswagen, numa etapa em que tinha um troço com mais de 50 quilómetros percorrido por duas vezes.

Sébastien Ogier preveu o pior quando sentiu alguns problemas na embraiagem do Polo durante a manhã mas o francês resolveu tudo na assistência, foi o mais rápido na Power Stage e venceu o Rally de Portugal pela terceira vez.

Jari-Matti Latvala foi terceira na Power Stage mas, perdeu muito tempo com problemas de transmissão durante a manhã, caindo para a terceira posição por troca com Mikko Hirvonen.
Evgeny Novikov e Nasser Al-Attiyah limitaram-se a levar os dois Ford até ao fim, num rally que não correu nada bem à M-Sport.

Andreas Mikkelsen furou um pneu na Power Stage mas, conseguiu manter a sexta posição na sua estreia no Rally de Portugal e no primeiro rally com o Volkswagen.
Martin Prokop beneficiou do abandono de Dennis Kuipers antes da derradeira especial, para subir à sétima posição final, na frente de um "super" Mads Ostberg que recuperou quatro posições no derradeiro dia, vencendo hoje mais 3 troços e ainda a segunda posição na Power Stage.

Khalid Al Qassimi perdeu a oitava posição para Ostberg na Power Stage mas, de qualquer forma, conseguiu terminar nos pontos, na frente de Esapekka Lappi, o grande vencedor do WRC-2.

Bryan Bouffier também venceu com grande vantagem, o WRC-3 e o troféu Citroën, num excelente 13º lugar da geral, ficando ainda na frente do melhor carro da Production Cup que foi Nicolas Fuchs.

Bruno Magalhães conseguiu levar o Peugeot até ao final dos troços mas não até final do rali, perdendo a posição de melhor português já na ligação. Não fosse o problema com um fio do alternador no primeiro dia, Magalhães teria certamente terminado próximo da décima posição. Devido a esta desistência Miguel Barbosa foi mesmo o melhor português no Rali de Portugal, numa prova que lhe recolheu de feição.

publicado em RalisOnline

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segunda-feira, abril 30

Turbo do Citroen DS3 WRC de Hirvonen não estava conforme

O Vodafone Rali de Portugal terminou com a desclassificação do vencedor, Mikko Hirvonen, em virtude duma ilegalidade detetada na embraiagem do Citroen DS3 WRC, mas a verdade é que se não tivesse sido a embraiagem... era o turbo, pois também esta peça, verificada na altura e posteriormente levada para análise mais detalhada, também foi considerada ilegal.

Aqui fica o texto integral da decisão dos Comissários Desportivos do Vodafone Rally de Portugal:

Com referência à decisão N. 8. Ponto 2 dos Comissários Desportivos do Rally de Portugal: Tendo recebido o relatório do Delegado Técnico da FIA com os resultados da inspeção posterior do turbo (turbina) e do instrumento de medida, e ainda tendo recebido o ponto de vista do construtor do turbo em relação ao seu processo de fabricação, os comissários decidem:

Confirmar a penalidade de exclusão do Carro n. 2 dos resultados do Rally Portugal, incluindo de todos os tempos das classificativas, por não conformidade técnica.

Para chegar a esta decisão, os comissários basearam-se no relatório do delegado técnico que identificou que o instrumento de teste estava de acordo com as medidas apresentadas e que a turbina do turbo excedia as dimensões especificadas e na carta do construtor do Turbo e das peças associadas, na qual foi identificado que cada peça é testada individualmente durante o processo de fabrico.

Os Comissários confirmaram que um carro concorrente tem de estar conforme os documentos de homologação e neste caso dois aspetos não correspondiam, o prato de embraiagem e a turbina do turbo.


Esta decisão, como se sabe, não tem efeitos práticos, já que o piloto já tinha sido desclassificado. A Citroen, entretanto, mostrou a sua estranheza pela decisão alegando que as peças são oriundas todas do mesmo fornecedor, escolhido pela FIA, e foi o desgaste da peça que levou à alteração dos valores constantes da ficha de homologação. Fonte da FIA reconhece esta situação e já revelou que deverão ser feitos ajustes que contemplem a dilatação dos materiais. A FIA decidiu não tomar qualquer outra atitude perante este caso, que termina aqui.

Publicado em Autosport

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domingo, abril 8

Citroen pode ser alvo de mais penalizações

Na sequência da desclassificação de Mikko Hirvonen do Voafone Rali de Portugal, e posterior retirada do apelo por parte da Citroen Racing, a equipa francesa arrisca uma posterior penalização já que a FIA, depois de encerrar o assunto face à questão da embraiagem, pode ainda ser castigada devido à ilegalidade no turbo.


Foi detetada uma medida ilegal no diâmetro da turbina, e apesar da equipa e do fabricante já terem vindo a público dizer que isso se deveu a deformação do material devido ao calor, fonte da Ford revelou que apesar de haver um fornecedor comum, a Garrett, existem dúvidas quanto às peças fornecidas.

O Departamento Técnico da FIA vai analisar a questão, e daí podem surgir mais penalizações, dependendo do que eventualmente possa ter acontecido com a peça. A única coisa que é um facto, de momento, é que esta não tem as medidas da ficha de homologação, agora se algo foi feito para as alterar ou isso se deveu somente a sobreaquecimento ou outras razões explicáveis, só mais tarde se saberá.

Publicado em Autosport

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quarta-feira, abril 4

Citroen retira apelo relativo à exclusão no Rali de Portugal

Na sequência da exclusão de Mikko Hirvonen dos resultados finais do Rali de Portugal, a Citroën Racing, depois de inicialmente ter apelado contra a decisão, decidiu hoje retirar esse apelo junto do Tribunal da FIA, revelando que depois de ter consultado peritos na matéria, concluiu não haver bases para se opor às conclusões dos Comissários Técnicos.

Segundo Yves Matton, Diretor da Citroën Racing: “relativamente à embraiagem, o nosso fornecedor já nos remeteu uma carta de desculpas, reconhecendo a existência dum conjunto de peças diferentes das constantes na ficha de homologação. Esta carta confirma que nunca foi nossa intenção fazer batota. Ao mesmo tempo, esta situação força-nos a rever os nossos procedimentos, uma vez que estas peças não foram verificadas por nós. Relativamente ao segundo ponto referido, o fornecedor único de turbos, aprovado pela FIA, confirmou que existe uma expansão do plástico da roda da turbina, e análises posteriores, certamente confirmarão que tudo se deveu a desgaste do material. Aceitamos a pesada penalização, mas aprendemos a lição, e garantimos que seremos ainda melhor no futuro. Continuamos a liderar ambos os campeonatos embora as margens tenham diminuído.”, referiu Matton.

Quanto a Mikko Hirvonen, está “na boa”: “Obviamente estou desapontado, mas é tudo, porque estas coisas acontecem. Há que aceitar, aprender as lições e seguir em frente. Vamos continuar unidos como equipa, pois ganhamos juntos e perdemos juntos. Este incidente vai tornar-me ainda mais determinado e já estou ansioso por começar a próxima prova.”, referiu.

Publicado em Autosport

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segunda-feira, abril 2

Citroen vai apelar da desclassificação de Mikko Hirvonen

Após o Colégio de Comissários da FIA terem decidido anular a vitória de Hirvonen no Rali de Portugal, atribuindo-a a Mads Ostberg, a Citroen resolveu apelar por entender que não houve ganhos ilegais

Depois de ter cruzado a linha de meta como o mais rápido no Vodafone Rally de Portugal 2012, o finlandês Mikko Hirvonen acabou por ser desclassificado pelo Colégio de Comissários depois destes terem encontrado irregularidades na embraiagem do Citroen DS3 de Hirvonen, uma situação que a Citroen já explicou, garantindo que não houve ganhos à margem das leis. Admitindo que o carro de Hirvonen recebeu peças diferentes das homologadas, os responsáveis da Citroen decidiram ainda assim apelar da decisão dos comissários, apenas para deixar claro que as diferenças não permitiram qualquer ganho em termos de performance, até porque, dizem, os novos componentes são mais pesados do que aqueles que estão homologados.

O comunicado do Colégio de Comissários não deixou dúvidas quanto à observação de ilegalidades. Segundo aquele comunicado, Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen foram desclassificados desta edição do Vodafone Rally de Portugal, depois de terem concluído a prova na primeira posição no final das 22 classificativas, tendo a decisão dos Comissários Desportivos surgido na sequência do relatório apresentado pelos Comissários Técnicos que detectaram situações não conformes com a ficha de homologação do Citroen DS 3 WRC.

Em apenas dois pontos, o comunicado dos Comissários Desportivos lia-se da seguinte forma:

"Os comissários após a sua reunião decidiram:
1. Que a embraiagem montada no carro nº 2 não está em conformidade com a Ficha de Homologação A5733 e por isso excluem o carro nº 2 da classificação do evento.
2. Que o turbo (turbina) montado no carro nº 2 parece não estar em conformidade. No entanto, os Comissários suspendem a decisão nesta matéria e pedem ao Delegado Técnico da FIA para proceder a um exame mais detalhado, ficando a aguardar esse relatório para uma futura decisão.
Recorda-se que o concorrente tem direito a apelo."

Com base nesta decisão foi publicada uma nova classificação, na qual Mads Ostberg e Jonas Andersson (Ford Fiesta WRC) foram declarados vencedores, ainda que esta classificação tenha ficado suspensa perante a decisão da marca francesa em apelar da decisão dos Comissários Desportivos. Esta decisão, aliás, foi explicada pelos principais responsáveis da Citroen, nomeadamente Xavier Mestelan-Pinon, director técnico da Citroen Racing, segundo o qual "os comissários identificaram diferenças entre as folhas de homologação do Citroen DS3 e dois dos seus componentes, nomeadamente a embraiagem e o turbocompressor".

"Os mecanismos homologados para o Citroen DS3 WRC para a embraiagem possuem orifícios que aqueles que agora foram utilizados não têm, mas isso porque o nosso fornecedor entregou componentes sem esses orifícios tendo esses componentes sido usados no carro nº3 de Hirvonen. Porém, estas peças não contribuíram em nada para qualquer ganho de performance, até porque são mais pesadas do que as peças que constam dos mapas de homologação", afirmou aquele responsável.

"Sobre o eixo do turbocompressor -- acrescentou Xavier Mestelan-Pinon --, tratando-se de uma peça 'standard' em todos os carros do Mundial de Ralis, verificou-se que as suas dimensões excediam as normas, numa diferença que resulta apenas da dilatação da peça em consequência das elevadas temperaturas a que a mesma está sujeita em condições extremas de competição".

Por seu turno, Yves Matton, o responsável principal pela Citroen Racing Team, acompanhou as palavras do seu director técnico, frisando que "não houve qualquer intenção de fazer batota", tendo a decisão dos comissários sido "exagerada". "Considerando que as diferenças encontradas no nosso carro não nos trouxe qualquer vantagem, decidimos mesmo avançar com o apelo. Para já, o que mais lamento é o resultado desta situação para o Mikko Hirvonen e o Jarmo Lehtinen, que assinaram uma prestação brilhante num rali particularmente difícil e mereciam realmente esta primeira vitória com a Citroen. Pessoalmente, o que posso fazer, em nome de toda a equipa, é apresentar as minhas sinceras desculpas por esta situação ao Mikko e ao Jarmo, a quem desejo que possam voltar ao lugar mais alto do pódio rapidamente”, desejou.

modificado de Lusomotores

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domingo, abril 1

Hirvonen desclassificado, Østberg declarado vencedor

Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen foram desclassificados desta edição do Vodafone Rally de Portugal, depois de terem concluído a prova na primeira posição no final das 22 classificativas.

A decisão dos Comissários Desportivos surgiu na sequência do relatório apresentado pelos Comissários Técnicos que detetaram situações não conformes com a ficha de homologação do Citroen DS 3 WRC. O teor do comunicado dos Comissários Desportivos é o seguinte:

«Os comissários após a sua reunião decidiram:

1. Que a embraiagem montada no carro nº 2 não está em conformidade com a Ficha de Homologação A5733 e por isso excluem o carro nº 2 da classificação do evento.

2. Que o turbo (turbina) montado no carro nº 2 parece não estar em conformidade. No entanto, os Comissários suspendem a decisão nesta matéria e pedem ao Delegado Técnico da FIA para proceder a um exame mais detalhado, ficando a aguardar esse relatório para uma futura decisão.

Recorda-se que o concorrente tem direito a apelo.»


Com base nesta decisão foi publicada uma nova classificação, na qual Mads Ostberg e Jonas Andersson (Ford Fiesta WRC) foram declarados vencedores

publicado em RallydePortugal

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Rali de Portugal: Hirvonen com o triunfo natural

Depois dos acontecimentos da 1ª etapa, com o abandono de Sebastien Loeb e com os excessos dos homens da Ford, a vitória de Mikko Hirvonen surge como uma consequência natural desses acontecimentos.

Mikko Hirvonen viu-se na frente do rali com dois Ford privados atrás de si. Teve a calma suficiente para passar o dia de 6ª feira sem estragos, e depois no Sábado foi uma questão de controlar a sua vantagem frente ao Mads Ostberg e Evgeny Novikov que lá iam tendo alguns precalços. Com este triunfo Hirvonen passou para a liderança do rali, tendo contando com uma máquina perfeita que não lhe deu nenhum problema.

Mads Ostberg soma a sua terceira presença no degrau intermédio do pódio. Ontem conseguiu desembaraçar-se de Evgeny Novikov e depois foi uma questão de gerir a sua posição para lograr atingir o final. Evgeny Novikov não conseguiu acompanhar Ostberg, mas consegue o primeiro pódio numa prova do mundial.

O russo ontem percebeu que não tinha andamento para Ostberg, e numa prova cada vez mais notória de maturidade optou para pensar no 3º lugar. O "professor" Dennis Giraudet que vai no banco do lado direito tem conseguido fazer um excelente trabalho. Hoje na derradeira secção Novikov ainda apanhou um susto quando se partiu o acelerador, mas tudo correu pelo melhor até ao final.

Petter Solberg acaba por salvar um pouco a face da Ford. Ele e Latvala falharam clamorosamente na 6ª feira, quando em vez de se manterem na estrada, acabaram os dois fora dela e deixaram a Citroen com Hirvonen sozinha rumo a um triunfo. Regressaram e recuperaram até onde foi possível, apesar de no Sábado ter sido o carro de ambos a falhar e atrasá-los um pouco. Solberg consegue o 4º lugar, que o coloca bem melhor no campeonato do que Latvala.

Nasser Al-Attiyah teve um rali muito apagado. No penultimo troço sofreu um furo e perdeu o 5º lugar para Martin Prokop, mas na powerstage o piloto do Qatar mostrou garra pela primeira vez e atacou para recuperar a posição com sucesso. Apesar do andamento moderado, o 5º lugar mostra como neste rali a consistência foi importante, sendo este o melhor lugar de Al-Attiyah numa prova do mundial. Prokop pode lamentar-se do motor do seu Ford Fiesta que ao longo de dois dias lhe deu problemas, sonhou que poderia ser 5º mas isso só foi possível durante um troço, porque na powerstage debaixo de chuva não conseguiu defender-se de Al-Attiyah.

E a mostrar o valor da consistência está o 7º posto de Dennis Kuipers que não é propriamente um piloto rápido, mas conseguiu aguentar-se bem nas difíceis condições de 6ª feira. Atrás dele surge Sebastien Ogier que se mostrou muito apagado nas classificativas da noite e nos lamaçais de 6ª feira. Ogier apenas "acordou" no Sábado, mas a sua prestação em condições adversas dá que pensar.

Thierry Neuville acabou por salvar o seu rali com um 9º lugar final, apesar de dois furos no penultimo troço para apenas um pneu suplente. Jari Ketomaa fechou o "top ten" depois de um rali extremamente problemático em que teve um Ford Fiesta muito pouco colaborante.

Fora dos lugares ponjtuáveis, mas ainda assim com pontos ficaram Daniel Sordo e Jari-Matti Latvala. Sordo estreou a nova evolução do Mini, e se não fosse o problema eléctrico de 6ª feira, a história da luta pelo triunfo seria bem diferente. O espanhol ganhou troços e mostrou a grande perfomance do Mini, tendo conseguido triunfar na powerstage e arrecadar 3 pontos, apesar de um furo no penultimo troço que o levou a perder 4 minutos. Latvala tentou os 3 pontos da Powerstage, mas teve de se contentar em ficar atrás de Sordo num rali que esteve longe de correr bem.

Referência final para dois Mini da evolução antiga, mas que parecem bem diferentes: Patrik Sandell e Armindo Araújo. Sandell capotou na etapa de hoje, sendo a segunda saída de estrada do sueco neste rali. Armindo Araújo teve um rali para esquecer, com alguns problemas mas principalmente com um andamento na 2ª e 3ª etapa que deixa um grande amargo de boca nos seus adeptos. O Mini do piloto português simplesmente não anda, e o discurso de Armindo é muito pouco condizente com o seu andamento.

Por ultimo, Hayden Paddon venceu o SWRC, beneficiando do abandono de Yazeed Al-ARajhi na etapa de hoje. Apesar de ter abandonado no início de 6ª feira, o neo-zelandês campeão de PWRC ainda logrou vencer uma categoria que está muito pouco concorrida este ano.

Classificação final:
1º Mikko Hirvonen / Jarmo Lehtinen - Citroen DS3 WRC - 4h19m24,3s
2º Mads Ostberg / Jonas Andersson - Ford Fiesta WRC - a 1m51,8s
3º Evgeny Novikov / Dennis Giraudet - Ford Fiesta WRC - a 3m25,0s
4º Petter Solberg / Chris Patterson - Ford Fiesta WRC - a 3m50,1s
5º Nasser Al-Attiyah / Giovanni Bernacchinni - Citroen DS3 WRC - a 7m57,6s
6º Martin Prokop / Maria Andersson - Mini JCW WRC - a 8m01,0s
7º Dennis Kuypers / Robis Buysmans - Ford Fiesta WRC - a 8m39,1s
8º Sebastien Ogier / Julien Ingrassia - Skoda Fabia S2000 - a 9m00,8s
9º Thierry Neuville / Nicolas Gilsoul - Citroen DS3 WRC - a 10m29,7s
10º Jari Ketomaa / Mika Stenberg - Ford Fiesta WRC - a 11m44,6s
11º Peter Van Merkesteijn / Eddie Chevaillier - Citroen DS3 WRC - a 12m02,8s
12º Daniel Sordo / Carlos del Barrio - Mini JCW WRC - a 14m15,5s
13º Daniel Oliveira / Carlos Magalhães - Ford Fiesta WRC - a 16m54,1s
14º Jari-Matti Latvala / Miika Antilla - Ford Fiesta WRC - a 18m54,4s
15º Ott Tanak / Kundar Sikk - Ford Fiesta WRC - a 19m06,9s

publicada em Spormotores

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sábado, março 31

Rali de Portugal - 2ª etapa: Hirvonen tranquilo

Sem chuva e com pisos menos escorregadios, a 2ª etapa do Vodafone Rali de Portugal foi bem menos repleta de incidências, mas ainda assim a secção da tarde trouxe muitas movimentações. Os pisos a secar ficaram duros na segunda passagem e foram alguns os pilotos a sofrer problemas com o desgaste dos pneus.


Para Mikko Hirvonen foi quase um passeio, o homem da Citroen tem nas mãos uma máquina perfeita e uma vantagem confortável. Atrás de si Mads Ostberg e Evgeny Novikov lutaram entre si, mas o norueguês foi melhor lamentando apenas a protecção inferior do Fiesta solta no ultimo troço do dia. Novikov teve o mesmo problema mais cedo, mas também teve alguns problemas de ignição. O russo reconheceu que sem os pisos escorregadios não quis arriscar por a condução não ter tanta importância como ontem.

Apesar de estar a fazer um rali bastante apagado, Nasser Al-Attiyah está no 4º posto, beneficiando do abandono de Patrik Sandell por saída de estrada no primeiro troço da tarde, pelos problemas de falta de potência no carro de Martin Prokop e pelos problemas de direcção assistida de Petter Solberg. O homem da Ford chegou ao 4º posto no penultimo troço do dia, mas no seguinte ficou sem direcção assistida e desceu a 5º.

Dennis Kuypers e Peter Van Merkesteijn mantiveram a sua luta particular pelo 6º lugar, mas Kuypers acabou por se distanciar, acabando Sebastien Ogier por subir na classificação até ficar entre os dois pilotos. Atrás deles surge Jari Ketomaa que teve imensos problemas de travões de tarde que quase o levaram à desistência, mas ao lograr terminar o dia fechou o "top ten".

Nota para Daniel Sordo que viu um amortecedor e o escape partirem-se de tarde, o que o levou a perder muito tempo no primeiro troço da tarde. Armindo Araújo estava a fazer uma prova pouco viva até desistir com um braço de suspensão arrancado. Menos bem que Petter Solberg esteve Jari-Matti Latvala que não foi tão rápido como o norueguês, mas ainda teve problemas com a pressão de gasolina que o atrasaram muito.

No CPR Pedro Meireles foi o melhor e arrecadou a pontuação máxima para o campeonato, já que a prova desta competição termina nesta 2ª etapa. No SWRC Yazeed Al-ARajhi mantém-se como o melhor.

Classificação após a 2ª etapa: 1º Mikko Hirvonen / Jarmo Lehtinen - Citroen DS3 WRC - 2h59m33,6s
2º Mads Ostberg / Jonas Andersson - Ford Fiesta WRC - a 1m11,9s
3º Evgeny Novikov / Dennis Giraudet - Ford Fiesta WRC - a 1m41,2s
4º Nasser Al-Attiyah / Giovanni Bernacchinni - Citroen DS3 WRC - a 6m10,1s
5º Petter Solberg / Chris Patterson - Ford Fiesta WRC - a 6m29,2s
6º Martin Prokop / Maria Andersson - Mini JCW WRC - a 6m47,5s
7º Dennis Kuypers / Robis Buysmans - Ford Fiesta WRC - a 7m29,8s
8º Sebastien Ogier / Julien Ingrassia - Skoda Fabia S2000 - a 8m00,2s
9º Peter Van Merkesteijn / Eddie Chevaillier - Citroen DS3 WRC - a 8m38,7s
10º Jari Ketomaa / Mika Stenberg - Ford Fiesta WRC - a 11m36,7s
11º Thierru Neuville / Nicolas Gilsoul - Citroen DS3 WRC - a 11m41,1s
12º Daniel Sordo / Carlos del Barrio - Mini JCW WRC - a 12m30,2s
13º Ott Tanak / Kundar Sikk - Ford Fiesta WRC - a 12m46,4s
14º Daniel Oliveira / Carlos Magalhães - Ford Fiesta WRC - a 13m35,0s
15º Yazeed Al-ARajhi / Michael Orr - Ford Fiesta S2000 - a 16m51,8s

publicado em Sportmotores

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sexta-feira, março 30

Rali de Portugal: Hirvonen lidera na hecatombe da Ford

Mikko Hirvonen é o líder do Vodafone Rali de Portugal após a disputa das primeiras três especiais de 6ª feira, perante uma hecatombe na Ford que perdeu os seus dois carros em apenas dois troços.


Chuva, nevoeiro e muita lama são as terríveis condições que a caravana da prova encontrou ao final da manhã, e enquanto uns foram muito cautelosos, outros arriscaram e perderam tudo, e outros ainda arriscaram e tiraram frutos disso.

Entre os que perderam estão os homens da Ford. Jari-Matti Latvala saiu de estrada na quinta classificativa, e Petter Solberg seguiu-lhe o exemplo nos quilómetros finais do troço seguinte. Ainda na primeira passagem pelo troço de Tavira, Thierry Neuville viu o seu motor sobreaquecer após uma passagem por um curso de água e foi obrigado a abandonar.

Mas este troço de Tavira ficou parecido com um cemitério de WRC's e S2000's. Ott Tanak saiu de estrada num cruzamento na parte inicial da classificativa. No cruzamento anterior ficou Hayden Paddon, contribuindo para uma redução dramática no "top ten".

O troço seguinte foi um pouco melhor, com os pilotos cada vez mais cautelosos. Mas assistiu-se à saída de estrada de Petter Solberg perto do final da classificativa, esfumando as hipóteses da Ford. Só no terceiro troço do dia não se assistiram a abandonos significativos.

Em termos de tempos Dani Sordo aproveitou o facto de abrir a estrada para rubricar o melhor tempo nos três troços. Armindo Araújo é o segundo na estrada e conseguiu rubircar tempos entre os homens da frente, apesar de uma ligeira saída em Tavira 1. Mikko Hirvonen está atento aos espelhos retrovisores, porque Evgeni Novikov e Mads Ostberg aproximam-se do finlandês, ainda que Ostberg tenha furado na primeira passagem por S. Brás de Alportel.

Entre os nomes que perderam muito tempo estão Jari Ketomaa (problema no acelerador) e Nasser Al-Attiyah (não quer arriscar no que diz ser o rali mais dificil que já viu). Apesar de muito atrasado, Martin Prokop também tem efectuado muito bons tempos. Os pilotos que partem à frente têm tido vantagem, mas o uso de pneus mais macios também tem ajudado alguns dos pilotos.

A segunda ronda pelos troços desta 6ª feira acabou de ser dada como anulada pela organização. Desta forma a prova fica reduzida em 67km de percurso.

A chuva, nevoeiro e lama tornaram a primeira passagem pelos três troços do dia uma verdadeiro inferno. A primeira passagem por S. Brás teve mesmo de ser anulada para mais de metade da caravana, porque o Ford Fiesta S2000 de Al-Rajhi ficou atolado na passagem de um riacho que entretanto se transformou num rio. O Fiesta não passou, mas os carros restantes dificilmente passariam.

Inicialmente a organização optou por anular apenas a segunda passagem por S. Brás de Alportel, mas os pisos enlameados que os últimos concorrentes já encontraram na primeira passagem, deixariam antever problemas na segunda ronda, tendo o ACP optado por anular.

Com esta anulação a Ford vê reduzido o tempo de penalização para o regresso em Superally.

Amanhã a partida será feita por ordem inversa à classificação no que respeita aos 15 primeiros. Ou seja o líder Mikko Hirvonen irá partir muito recudado, o que será penalizador em caso de pisos muito enlameados.

Classificação após a 7ª PE:
1º Mikko Hirvonen / Jarmo Lehtinen - Citroen DS3 WRC - 1h20m01,7s
2º Evgeny Novikov / Dennis Giraudet - Ford Fiesta WRC - a 36,3s
3º Mads Ostberg / Jonas Andersson - Ford Fiesta WRC - a 41,8s
4º Patrik Sandell / Maria Anderssen - Mini JCW WRC - a 3m07,2s
5º Martin Prokop / Maria Andersson - Mini JCW WRC - a 3m25,8s
6º Nasser Al-Attiyah / Giovanni Bernacchinni - Citroen DS3 WRC - a 3m47,9s
7º Peter Van Merkesteijn / Eddie Chevaillier - Citroen DS3 WRC - a 3m50,8s
8º Dennis Kuypers / Robis Buysmans - Ford Fiesta WRC - a 4m41,8s
9º Sebastien Ogier / Julien Ingrassia - Skoda Fabia S2000 - a 5m45,1s
10º Jari Ketomaa / Mika Stenberg - Ford Fiesta WRC - a 5m52,3s
11º Armindo Araújo / Miguel Ramalho - Mini JCW WRC - a 5m58,9s

compilado de Sportmotores

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quarta-feira, março 28

Ford e Citroën com estratégias opostas

Mal terminou a sessão de qualificação, os 18 pilotos prioritários FIA inscritos no Vodafone Rally de Portugal escolheram a sua posição de partida para a primeira etapa da competição no palco Nokia, em pleno parque de assistência.

Foram muitos os factores em equação para determinar a escolha dos pilotos e pelo que se viu durante o processo, os pilotos da Ford e da Citroën decidiram seguir caminhos antagónicos. A precisão de chuva pode dar vantagem a quem parte primeiro, mas se tal não acontece, então o ideal é largar o mais atrás possível. Quem optou por esta situação não será penalizado por ter de “limpar” a estrada, mas poderá ser confrontado com piores condições de visibilidade nas especiais nocturnas, devido ao pó que possa ficar no ar.

Os organizadores decidiram regar duas das três classificativas que se vão realizar à noite para minimizar essa questão mas os pilotos não sabem se esta medida resultará para todos os pilotos.

Perante este cenário, Jari-Matti Latvala foi o primeiro a escolher e assumiu assumiu o risco ao preferir ser o 17.º na estrada, acreditando que não vai chover e assim terá os troços limpos quando passar. O seu companheiro de equipa, Petter Solberg, foi o segundo mais rápido na qualificação e adoptou uma estratégia semelhante ao escolher o 16.º lugar para partir.

No final, Latvala justificou que “Como equipa, acreditamos que o efeito de ‘limpar’ a estrada vai afectar mais a competitividade dos pilotos do que os problemas com o pó. Poderá haver alguns problemas com pedras, mas isso pode acontecer com todos. Penso que se houver pó, então certamente poderemos ter dificuldades, mas os organizadores disseram que iriam regar a estrada e espero que isso ajude.

Discutimos muito esta questão com a equipa e passámos muito tempo a estudar a melhor solução. Fiquei surpreendido com a escolha da Citroën – pensava que um carro podia partir mais à frente, mas nunca acreditei que optassem por serem primeiro e segundo. Isto é emocionante, porque fizemos uma abordagem do rali completamente diferente. Acho que a nossa estratégia é mais arriscada mas se formos sempre conservadores é difícil bater a concorrência.

A Citroën adoptou uma estratégia oposta ao decidir ocupar o primeiro e o segundo lugares na estrada, depois de os seus pilotos terem sido terceiro e quarto na qualificação. A equipa francesa decidiu que sair o mais cedo possível é vantajoso.

Mikko Hirvonen, que vai abrir a estrada nos troços de amanhã, explicou: Não assumimos que as especiais estejam secas – talvez chova mas, mesmo assim, prefiro ser o primeiro a partir. Na minha opinião, é a opção mais segura. Se estiver seco e houver vento talvez a posição do Jari seja a melhor, mas é uma jogada de risco. Até posso perder 20 segundos nos três primeiros troços, mas se houver pó ele deverá perder cerca de meio minuto. Nós decidimos qual a posição ideal para nós antes dos pilotos da Ford terem feito as suas escolhas.

A ordem de partida para a primeira etapa é a seguinte:

1. Hirvonen
2. Loeb
3. Tanak
4. Sordo
5. Ketomaa
6. Neuville
7. Araújo
8. Prokop
9. Al Attiyah
10. Oliveira
11. Van Merksteijn Jr.
12. Kuipers
13. Sandell
14. Ostberg
15. Novikov
16. Solberg
17. Latvala

publicado em RallydePortugal

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segunda-feira, março 26

Rally de Portugal - Citroën WRT

Fique a par de alguns dados estatísticos e curiosidades sobre os pilotos oficiais da Citroën, e respetivas viaturas, que irão disputar o Rally de Portugal.

SEBASTIEN LOEB
Muito provavelmente o melhor piloto de ralis de sempre, tem um palmarés invejável, de domínio quase absoluto, com uma expressão dominante que ofusca os demais concorrentes. O francês tem 9 títulos mundiais - oito absolutos e um júnior em 2001. Tem 69 vitórias, em quase todos os ralis, e em todos os tipos de piso - asfalto, neve, terra, mas sempre com um Citroën (o 2º concorrente com mais vitórias é Marcus Gronholm que "só" tem 30). Foi o melhor em 817 provas especiais de classificação !!!
Desde que a prova portuguesa pontuável para o WRC se disputa a sul, ostentou sempre o número 1 de porta, e somou vitórias em 2007 e 2009 com o Citroën C4 WRC. Em 2010 e 2011 viu o seu colega de equipa, Sebastien Oigier se superiorizar, ocupando o segundo posto. Sempre contou com a companhia de Daniel Elena no banco do lado direito.
Este ano já somou duas vitórias - Rali de Monte Carlo e Rali do México, prova que antecede o Rali de Portugal.
Irá utilizar o chassis nº14 da Citroën, com o qual venceu o Rali da Catalunha e o Rali da Argentina, o ano passado e foi sexto classificado na Suécia este ano.


MIKKO HIRVONEN
Este "finlandês voador" já defendeu oficialmente as cores da Subaru, Ford, e este ano passou para nº2 da Citroën. Tem no seu currículo três títulos de vice-campeão mundial, o último dos quais o ano passado, a apenas um ponto de Loeb. Foi uma fase final recambolesca, em que os abandonos e os "atrasos" de Latvala permitiram chegar a Gales com tudo em aberto...
Tem 14 vitórias no WRC, três das quais na Austrália, e 53 pódios.
Já participou no Rally de Portugal por cinco vezes, a primeiras das quais em 2005, como piloto convidado num Subaru Impreza de produção. Acabou no 2º lugar atrás de Daniel Carlsson. Voltou a ser segundo classificado em 2009, já com o Ford WRC. Nas duas últimas presenças obteve o 4º posto.
O melhor registo esta temporada são dois segundos lugares na Suécia e no México.
Irá utilizar o chassis nº 15 do Citroën DS3 WRC, que foi usado por Oigier na Argentina e Catalunha no ano passado. Este ano já disputou o Rali da Suécia com esta viatura.

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quinta-feira, junho 2

WRC Argentina - São umas atrás de outras

Já não bastava o caso da rotunda, que foi decisiva no desfecho da classificação do rali, aparentemente existem mais casos a reportar na prova argentina do mundial de ralis... mas já o outro dizia "tirando isso TUDO tudo bem".

O rali da Argentina foi pródigo em casos e acontecimentos anormais, os quais vão muito além do caso da rotunda onde a Ford perdeu o rali de forma quase inacreditável.

Ao longo da semana foram sendo conhecidos mais pormenores deste caso da rotunda. A discussão em torno do desenho do RoadBook começou na reunião das equipas antes do rali começar. Ali, ficou acordado verbalmente que cada equipa abordaria o cruzamento como muito bem entendesse. Foi colocada a hipótese de fechar a estrada à esquerda com pinos de plástico, mas a Ford terá recusado.

A diferença poderá estar mesmo no termo "cruzamento", que aparentemente só foi perfeitamente compreendido pelos homens da Citroen. A maioria das equipas entendeu como "rotunda", pelo que só a Citroen cortou no cruzamento antes mesmo da rotunda.

Malcolm Wilson reclamou, mas depois aceitou as explicações. O que se estranha em todo este processo é o facto de uma manobra que não consta de nenhuma decisão oficial da organização, ser considerada válida, mesmo que representasse uma infracção ao Road-Book. No fundo, na primeira passagem todos efectuaram a passagem de acordo com uma das duas opções do Road-Book, na segunda passagem, os que cortaram não foram penalizados. E convém repetir, apesar de existir desenhos a circular pela internet, não existiu nenhuma decisão oficial da organização a permitir uma abordagem alternativa ao cruzamento em questão. Os 5.000 Euros de multa ao organizador advêem daqui.

Mas as confusões não se ficaram por aqui. Pouco tempo antes da cerimónia do pódio final, a organização ensaiou todo o procedimento. Durante este ensaio, a estrutura metálica que servia de tunel do pódio tombou com o vento em cima das modelos que iriam abrilhantar a chegada. O resultado foram sete meninas transportadas para o hospital, felizmente nenhuma viu ferimentos graves diagnosticados.

Mas o final da prova estava mesmo destinado a ser problemático. A bandeira finlandesa foi asteada numa posição que não estava correcta. Na foto de familia da Citroen no pódio, um cão vadio juntou-se ao staff da Citroen que posava para as fotos. Jari Matti Latvala quase atirou o Fiesta abaixo do pódio, ao tentar sair do mesmo com as rodas desalinhadas em relação aos passadiços que serviam de rampa de saída.

E por ultimo, Sebastien Ogier deu origem a duvidas ao surgir na chegada com o seu Citroen DS3 WRC sem a asa traseira. A Citroen foi chamada ao Colégio de Comissários para explicar que após o capotanço de Ogier, não foi possível fixar a asa traseira para o carro se dirigir para o pódio. A explicação foi aceite e o caso encerrado.

Foi um rali problemático para os organizadores argentinos, os quais certamente terão um relatório do observador bem pior do que esperavam. O regresso ao mundial não correu bem.

José António Marques
Fotos: mtv3.fi e canchallena.com

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segunda-feira, maio 30

WRC: A polémica rotunda da Argentina

É agora possível com maior exactidão conferir que de facto os pilotos da Citroen incorreram numa situação que no mínimo deveria levar a uma penalização em tempo.


Como é possível ver na figura 18 do Road Book do troço de El Condor, os concorrentes no Rally da Argentina teriam que contornar uma rotunda em piso de asfalto.

Para quem já tem a experiência de navegador, o perceptível nesta figura é que as equipas deveriam entrar no sentido dito normal, contornar a rotunda e sair na direcção da seta (a azul).
Ainda assim e como o percurso não está delineado com uma cor diferenciada, a questão quanto ao percurso até poderia ser levantada, pese embora todo e qualquer uso de uma estrada em contra-mão deva estar devidamente mencionado…o que não é o caso. A Citroen alega ter uma leitura diferente do road book, dizendo que o mesmo indica que se pode entrar pelo sentido contrário.

Ora acontece que os pilotos da Citroen não só não fizeram o percurso de acordo com a sua versão, como na primeira passagem contornaram a rotunda como todos os outros concorrentes do Rally da Argentina.

Como pode ver-se na foto, os DS3 WRC viraram á esquerda ainda antes da rotunda, o que deve ser considerado como "atalhanço" e que originaria uma penalização, ou mesmo a própria desclassificação, caso o CCD considerasse que não se tinha tratado de um erro, mas sim de um acto propositado (a vermelho).

Ao contrário do que algumas publicações dão hoje conhecimento, não deveria ser apenas a organização multada pelo facto do road book não ser totalmente esclarecedor, como os Citroen de Ogier e Loeb deveriam ser penalizados por não cumprirem o integralmente o percurso.

publicado em Supermotores

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sábado, março 26

Sébastien Ogier lidera imune a problemas

A segunda etapa do Rali de Portugal foi pródiga em dramas: furos, saídas de estrada, problemas mecânicos e abandonos. Houve de tudo neste segundo dia de prova, acabando por ser Sébastien Ogier a ser aquele que mais razões para sorrir teve ao cabo das seis especiais de hoje.


A Ford começava o dia com os seus dois pilotos na frente, com Jari-Matti Latvala e Mikko Hirvonen encarregues de limparem as estradas para os dois homens da Citroën, que ontem haviam optado pela jogada tática para não terem de sair em primeiro hoje. Contudo, e com troços tão complicados e exigentes como os deste segundo dia, depressa os problemas foram aparecendo, quase sempre para os lados da Ford.

Lei de Murphy na Ford

Diz esta lei que quando alguma coisa tem de correr mal, geralmente corre. Primeiro, foi Mikko Hirvonen que sofreu um furo e se viu obrigado a substituir um pneu perdendo imenso tempo no processo. Com isso, acabou por ser apanhado por Loeb no troço, com este a perder algum tempo no pó de Hirvonen. O francês mostrou o seu desagrado no final do troço, dando alguns toques com o seu carro na traseira do Fiesta número 3 no posto de tomada de tempos, sendo que mais tarde viria a pedir desculpa por esses excessos.

Depois, já na parte da tarde, quando Jari-Matti Latvala estava na luta pelo primeiro posto (era segundo a pouco mais de 10 segundos da frente), um problema com um eixo de transmissão do Fiesta WRC terminou com as suas ambições de lutar pela vitória. Acabou por terminar os dois últimos troços com um ritmo bastante lento. Mas o seu azar não ficaria por aí, pois no último troço, além dos problemas com a transmissão, viu um furo obrigá-lo a perder ainda mais tempo.

Por seu lado, Mikko Hirvonen, que estaria de volta a um lugar no pódio com os problemas do seu companheiro de equipa, viu a suspensão traseira do seu Fiesta ceder pouco após o início da derradeira especial, acabando por perder ele mesmo quase tanto tempo como Latvala. "A suspensão traseira simplesmente colapsou a meio, não sei bem porque razão. Não tocámos em nada nem batemos...", disse, desalentado.

Ficam, assim, na frente os dois Citroën oficiais, com Ogier a dispor de 37,6 segundos de avanço sobre Loeb, prevendo-se para amanhã o ataque final do campeão do mundo ao seu compatriota. Contudo, a missão de Loeb não se afigura fácil pois Ogier raramente tem cometido erros nesta prova e tem mostrado ritmo consistentemente mais forte: "Estou satisfeito com a minha prestação e espero que amanhã continue assim", referiu Ogier no final do último troço. Já Loeb acabou por perder mais alguns segundos na última especial, embora desta feita não muitos, depois de ultrapassar Latvala a e Hirvonen em pleno troço.

Jari-Matti Latvala acaba por terminar a segunda etapa com o terceiro posto, mas a 4m14s do primeiro: "É um pouco estranho, quando tivemos o problema com a transmissão não tivemos tempo de verificar os pneus e quando comecei a andar sabia que os pneus estavam a esvaziar... Penso que perdemos imenso tempo, mas vamos ver que posição conseguimos retirar hoje", dizia.

Único dos Ford da frente a passar incólume a um dia muito problemático, Matthew Wilson termina esta segunda etapa na quarta posição, não muito longe de Latvala. "É incrível", dizia o piloto, bastante satisfeito com a sua prestação neste segundo dia do Rali de Portugal. A apenas cinco segundos surge Hirvonen, no quinto posto, podendo amanhã ainda recuperar mais uma ou duas posições. Henning Solberg, sexto, foi outro dos que teve problemas hoje, inicialmente com a direção assistida e depois com um furo, perdendo bastante tempo na luta que vinha a ter com Wilson pelo quinto posto e pela menção de melhor piloto da Stobart Ford.

Kimi Raikkonen já é o sétimo da geral, subindo posições de forma paulatina e segura, distanciando-se ligeiramente de Federico Villagra, que aparece 14,8 segundos logo atrás. Grande recuperação fez o norueguês Petter Solberg, que é já o nono classificado da tabela tendo hoje ganho as duas últimas especiais da tarde.

publicado em Autosport

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sexta-feira, março 25

Táctica colocaca Latvala na liderança

O primeiro dia do Rali de Portugal não defraudou expectativas: emoção, alguns 'dramas' e luta pela liderança até ao último metro da última especial. Ou quase. Isto porque as jogadas táticas entraram em ação na derradeira classificativa do dia, Felizes 2, com os pilotos a tentarem encontrar as melhores posições para a partida na segunda etapa.

Sabendo-se que o primeiro piloto na estrada é habitualmente o mais prejudicado pelo facto de 'abrir' as estradas, a etapa de hoje do Rali de Portugal mostrou que nem sempre tal tem de ser obrigatoriamente verdade. Primeiro a entrar nos troços, Mikko Hirvonen mostrou performances bastante consistentes ao longo de todo o dia, iniciando o segundo dia com possibilidades reais de vencer a prova.

À entrada da sexta e penúltima especial do dia, Sébastien Ogier liderava a prova com 1,8 segundos de avanço para o Ford de Jari-Matti Latvala. No entanto, o jovem francês da Citroën saiu da última especial no quarto posto, a 16,7 segundos, com este a abrandar de forma deliberada nos metros finais para garantirem uma posição mais confortável para amanhã, o mesmo fazendo aliás o seu companheiro de equipa, Sébastien Loeb, que será o terceiro na estrada amanhã. Aliás, já se sabia que Ogier iria jogar esta tática, pelo que restaria saber quais os outros pilotos que também o fariam e qual a ordem que sairia desta 'lotaria'.

"É preciso uma grande distância se quisermos segurar a liderança [no segundo dia] e esse não era o caso hoje", justificou Ogier no final.

Por outro lado, Latvala não enveredou por jogadas táticas, acabando mesmo por ficar com o primeiro posto para a segunda etapa, cabendo-lhe a tarefa de limpar os troços, com 11,5 segundos de avanço para Mikko Hirvonen, que é o segundo. Resta saber se da parte da própria Ford não terá havido a estratégia de colocar Latvala a limpar a estrada para Hirvonen, o que até poderia explicar a declaração do líder no final da especial: "Havia a possibilidade de abrandar mas as coisas são como são", referiu aos microfones da Rally Radio.

Assim, Latvala tem agora 11,5 segundos de vantagem sobre Hirvonen, 13,7 segundos sobre Loeb e 16,7 segundos sobre Ogier, ficando prometida para amanhã uma interessante luta pela liderança, da qual já não participará Petter Solberg.

O piloto norueguês foi o grande azarado do dia, sofrendo quatro furos ao longo do dia, dois dos quais na última especial, o que o obrigou a parar na especial e a começar amanhã ao abrigo do formato 'superrally'. Assim, Henning Solberg (Ford Stobart) ocupa o quinto posto, encontrando-se em acesa luta com o seu companheiro Matthew Wilson, ambos separados por 4,7 segundos.

publicado em Autosport

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quinta-feira, março 24

Mikko Hirvonen é primeiro líder

Foi com alguma nostalgia que os carros do Mundial de Ralis (WRC) regressaram à capital nacional para a realização de uma especial competitiva. A Praça do Império recebeu a superespecial de abertura do Rali de Portugal, num troço que ofereceu grande espetáculo a todos aqueles que se deslocaram à zona ribeirinha de Lisboa e também àqueles que assistiram à competição pela televisão.

Ainda que pouca influência tenha em termos de competição, as super-especiais são sempre pródigas em espetáculo e a de Lisboa não foi exceção. Com o público a responder em grande número à 'chamada', foram os pilotos portugueses que, compreensivelmente, arrancaram mais aplausos.

Contudo, mesmo apostando no espetáculo, os favoritos não deixaram os seus créditos por mãos alheias, com o melhor tempo a ser feito pelo finlandês Mikko Hirvonen, que efetuou o melhor tempo do troço com o seu Ford Fiesta RS WRC, em 2.49,6s, batendo o segundo melhor, Sébastien Loeb, por 1,3 segundos, em Citroën DS3 WRC.

Petter Solberg levou o seu DS3 até ao terceiro posto, ficando a 2,1 segundos da frente e ficando na frente de Sébastien Ogier, noutro carro da marca gaulesa. Jari-Matti Latvala realizou o quinto melhor tempo, aos comandos do segundo Ford Fiesta WRC oficial, sendo seguido de perto por Federico Villagra. Kimi Raikkonen foi o sétimo melhor, com o top 10 a ficar completo com as presenças de Matthew Wilson, Henning Solberg e Armindo Araújo.

O piloto português, que se estreia oficialmente aos comandos de um MINI Countryman (na versão S2000, passando para o WRC na prova seguinte) levou a melhor no confronto lusitano que o opôs a Bernardo Sousa, em Ford Fiesta WRC, mostrando assim alguns indícios de competitividade do carro desenvolvido pela Prodrive com o décimo tempo da geral, a oito segundos do melhor. Sousa, também ele a estrear-se com um Fiesta WRC, ficou logo na posição seguinte, um segundo depois de Araújo.

Bruno Magalhães, aos comandos do seu Peugeot 207 S2000, ficou com o 17º melhor tempo, perdendo 13,4 segundos para os líderes da especial. O quarto melhor português foi Ricardo Moura, com um Mitsubishi Lancer Evo IX, ficando pouco à frente do Renault Clio R3 de João Silva, 26º.

Mads Ostberg foi o infeliz protagonista de um pequeno incidente nesta superespecial, ao bater com o lado dianteiro direito do seu Fiesta WRC num dos muros de betão que ladeavam a estrada, acabando por partir a jante e fazendo com que a mesma se separasse pouco depois do carro. A roda desgovernada seguiu em frente, acabando por subir uma das grades de segurança e cair no meio dos espetadores, embora sem grande violência. Os meios de assistência foram lestos a reagir, respondendo com eficiência e com um dos feridos a ser levado para o hospital como medida de precaução. Quanto ao azarado Mads Ostberg este perdeu já quase dois minutos. Chegando ao fim, o piloto não escondeu a sua frustração, questionando-se por ter cometido um erro "estúpido com os pneus frios".

publicado em Autosport

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quinta-feira, fevereiro 24

Video Testes Ford M-Sport em Portugal



Vídeo com os testes da Ford M-Sport, em Tavira. A edição é do Nuno Fontaínhas, representante do Fórum Ralis a Sul.

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terça-feira, fevereiro 22

Galeria de Imagens dos Testes Ford Fiesta WRC

Galeria de Imagens dos Testes da M-Sport, com o Ford Fiesta WRC, efectuados por Mikko Hirvonen e Jari-Matti Latvala, no Algarve. As imagens são da autoria de Osores, do site Fanáticos do Rali, a quem agradeço a cedência.



MIKKO HIRVONEN / JARMO LEHTINEN












JARI MATTI-LATVALA / MIIKA ANTILLA









FOTOGALERIA TAMBÉM DISPONÍVEL NO FÓRUM RALIS A SUL.

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sexta-feira, fevereiro 18

Ford retomará Sábado os testes no Algarve

O plano de trabalhos da Ford em Portugal será retomado Sábado, depois da pausa forçada provocada pelo precalço de Jari-Matti Latvala. Um novo Ford Fiesta WRC deverá juntar-se a toda a estrutura da M-Sport para retomar os trabalhos com Mikko Hirvonen.


As primeiras informações apontavam para a possibilidade de recuperar a unidade acidentada, mas rapidamente se concluiu que a solução só poderia passar pelo envio de outra unidade a partir da região da Cumbria.

Assim, um novo Ford Fiesta WRC deverá juntar-se a toda a estrutura da M-Sport hoje (6ª feira) para retomar os trabalhos inicialmente previstos com Mikko Hirvonen. O plano de testes deverá ficar reduzido a 3 dias, (Quarta, Sábado e Domingo).

Uma fonte da Ford no Reino Unido revelou ao SportMotores.com que os testes da próxima semana com os pilotos privados se mantêm conforme o planeado. Nestes testes que se deverão iniciar na 2ª feira, está prevista a presença de Bernardo Sousa. É expectável que Mads Ostberg também marque presença nesta segunda fase dos trabalhos com o Fiesta WRC.

O acidente de 4ª feira de Jari-Matti Latvala é o segundo este ano em testes. Na preparação do Rali da Suécia, o finlandês bateu e comprometeu o plano de trabalhos que incluía a presença no Rali do Ártico.

publicado no Sportmotores

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quinta-feira, fevereiro 17

WRC: Ford no Algarve para testes (actualizado)

A M-Sport está no Algarve para testar o Ford Fiesta WRC, recorrendo aos serviços dos seus pilotos oficiais Mikko Hirvonen e Jari-Matti Latvala. Um despiste suspendeu provisoriamente os testes. 


Os testes que a Ford iniciou ontem na região da Tavira ficaram suspensos ao final do dia, em virtude de uma saída de estrada de Jari-Matti Latvala que deixou o Fiesta WRC bastante maltrado.
A M-Sport tinha previsto testar até Sábado, mas deverá alterar os planos, seja pela demora na reparação desta unidade do Fiesta, seja até pelo tempo que demorará uma nova unidade a chegar a Portugal

INFO ORIGINAL
A equipa britânica tinha previstos quatro dias de trabalho, com uma pausa no fim de semana. A partir de 2ª feira os testes terão pilotos privados ao volante, devendo ser nesta altura que Bernardo Sousa efectuará o teste de preparação para o Rali de Portugal, prova na qual alinhará com um Ford Fiesta WRC.

Os testes estão a decorrer na zona de Tavira, zona onde uma vez mais os algarvios tentaram que estes testes fossem secretos... Este primeiro dia de testes ficou marcado pelas más condições climatéricas, fruto do rigoroso Inverno que o território português está a atravessar.

retirado de Sportmotores 18:02 e Sportmotores 20:08

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