quinta-feira, maio 31

Rali de Martinlongo



Video versão Youtube alargado com algumas das melhores passagens captadas por mim e pelo Márcio Charata no Rali de Martinlongo, primeira prova do regional de 2007.
O muito vento que se fazia sentir impediu em termos de capatção de som a qualidade pretendida, no entanto, como dou preferência ao barulho dos motores, é um mal necessário. O video também está disponível em Rapidshare (sistema de partilha de ficheiros), através do link: VIDEO RAPIDSHARE MARTINLONGO (clique para abrir).

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quarta-feira, maio 30

Passeio dos Campeões na Madeira

O Site madeirense Ralis Net, que há uns tempos fechou, e noticei no blog, já está no activo (o que é de grande satisfação). No entanto funciona em moldes diferentes, com artigos diversos, que são principalmente obtidos através de comunicados ou pressreleases. Numa das noticías avançadas por este site dou conta uma em particular, que se refere ao Rali Vinho Madeira.
Aproveitando a remodelação da sede do Club Sport Madeira, entidade organizadora da prova, irá ser construido um núcleo museológico da principal prova, e na frente da sede, na Avenida Arriaga será criado um Passeio dos Campeões, colocando ao longo da placa central chapas com os nomes de todos os vencedores de todas as edições do Rali Vinho Madeira e da Volta à Madeira. Um pouco ao estilo do Passeio das Estrelas de Hollywood, esta é mais uma maneira de homenagear os pilotos, e novamente, vem demonstrar toda a paixão pelos ralis por parte do povo madeirense.

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segunda-feira, maio 28

Martinlongo: Regresso triunfante de Merceano

O regresso da equipa José Merceano/ Francisco Pereira ao Campeonato Regional do Sul não podia correr da melhor maneira. Tripulando um Mitsubishi Lancer EVO IV, o piloto de Alenquer aproveitou as características da viatura para alcançar uma vantagem considerável, que permitiu controlar o andamento na segunda metade da prova.

No entanto, os primeiros líderes da prova foram Luís Mota/Ricardo Domingos em viatura idêntica, que bateram o recorde da primeira especial em mais de seis segundos (pertença de Merceano com o BMW em 2005). Mas problemas com o diferencial do Lancer motivaram o abandono após a segunda especial, deixando caminho aberto para Merceano.
Estreando uma nova decoração no Ford Escort Cosworth (semelhante aos Ford oficiais de 1993 e 1994), José Neves e José Jesus protagonizaram uma duelo muito interessante com Rui Coimbra / Paulo Primaz, em VW Golf GTi. À entrada da última especial, aproximadamente sete segundos separavam as duas equipas, mas José Neves não evitou um toque que danificou a suspensão traseira, o que fez perder algum tempo. Mas o desenlace não foi favorável a Rui Coimbra, pois perto do final foi vítima de um capotanço, que o atirou para fora de prova. A quebra de um disco de travão provocou o bloqueio da roda e o fez sair de pista, terminando assim de forma inglória a prova. A vantagem para os restantes foi suficiente para que José Neves ocupasse a segunda posição.
Pedro Duarte e João Bento andaram rápido com o Peugeot 205 GTi, e herdaram a vitória entre os concorrentes com duas rodas motrizes, na frente da dupla João Monteiro / José Teixeira. A equipa do Seat Ibiza GTi ficou a mais um minuto de Pedro Duarte, queixando-se novamente de alguns problemas com a caixa de velocidades.
Depois de uma prestação moralizadora em Beja, António Lampreia, acompanhado por Pedro Macedo, demonstrou um andamento regular e, aproveitando os azares da concorrência directa acabou no quinto lugar, terceiro entre as viaturas de quatro rodas motrizes.
A equipa Viana Martins / Paulo Costa em Opel Kadett GSi ficou na sexta posição, na frente de um surpreendente José Carlos Paté num BMW 325 IX. O piloto farense fez uma exibição digna de registo, chegando mesma a ocupar a quarta posição na geral. Problemas durante a terceira especial fizeram-no perder algum tempo e cair um pouco na tabela classificativa.
Vasco Tintim apresentou-se muito rápido e fez uma exibição convincente com o Peugeot 205 GTi. Acabou na oitava posição e vencedor da classe I, com uma vantagem considerável sobre a principal concorrência. Marco Gonçalves e Pedro Arroja tiveram um início de prova muito cauteloso, e progressivamente foram melhorando até final, acabando na segunda posição da classe I, a mais de minuto e meio de Tintim.
Gil Antunes e Rui Alves levaram o Opel Astra GSi à nona posição num rali marcado por diversos problemas que originaram uma penalização de minuto e meio, correspondente aos nove minutos perdidos no parque de assistência intermédio. No entanto ficam as passagens exuberantes desta equipa com a promessa da presença assídua em provas do regional.
A fechar a tabela dos dez primeiros, Bruno Andrade e Ricardo Barreto em Subaru Legacy 4WD voltaram a ter problemas de suspensão na viatura, que culminaram com a quebra de dois amotecedores no final da prova, condicionando sua prestação.
Na Promoção, a vitória recaiu para a dupla Pedro Correia / Vitor Graça em Citroën AX Sport, que festejou de maneira efusiva no pódio final. Na segunda, e última, posição da Promoção ficaram Filipe Baiona e Pedro Inácio com um Opel Corsa que apresentou alguns problemas de alimentação.
Os troços muito duros motivaram algumas queixas dos concorrentes e foi uma das principais causas dos abandonos no rali, onze no total. Entre eles destaque para os abandonos de Paulo Nascimento ao fim de alguns metros da primeira especial, Nuno Fontaínhas com problemas de pressão de óleo, Paulo Jesus vítima de um princípio de incêndio, Nuno Pinto com problemas de travões, e dos pilotos alentejanos Pedro Charneca e João Palma, ambos vítimas de despiste em local aproximado.
A próxima prova do Campeonato Regional é o Rali de Vila do Bispo, a 24 de Junho.


Também disponível em Supermotores.
Foto: Mondesport retirada de Ralis Online.

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sábado, maio 26

Irregularidade fatal

O último Rali de Portugal foi fértil em situações anormais detectadas pelos comissários desportivos. Desde as irregularidades encontradas em algumas viaturas de Grupo N, e acabando na espessura dos vidros dos Focus WRC, que acabou com uma penalização que alterou a verdade desportiva da prova, passaram-se muitas situações numa só prova.
Estes acontecimentos deram origem a um artigo públicado na revista espanhola Todo Rallyes do corrente mês, que refere alguns casos de irregularidades no Mundial de Ralis. Desde a exclusão da Toyota do Mundial de Ralis, quando foram "apanhados" na Catalunha com um sistema de admissão de ar no turbo dos Celica GT-Four, à exclusão de Markko Martin na Argentina por ter colocado uma pedra no capacete para atingir o peso regulamentar, muitas ocorreram no mundial, umas mais, outras nem tanto.
No artigo é feita alusão a uma suposta irregularidade (a qual desconhecia) nos Lancia Delta S4, entre os quais a viatura que vitimou a dupla Henri Toivonen / Sergio Cresto na Córsega em 1986. Segundo o texto:
"Algo que não foi possivel provar, mas que teve influência directa na morte de Toivonen na Córsega, é a possibilidade que nestas viaturas os extintores estivessem cheios de óxido nitroso (componente, que injectado na câmara de combustão libera o oxigénio aumentando a pressão, e consequentemente a potência). Certo é que o óxido nitroso é extremamente inflamável, e o incêndio posterior ao acidente foi realmente grande".
Podendo tratar-se de especulação, é efectivamente uma afirmação muito grave, uma alteração feita na ganância de vencer provas, numa altura em que quase tudo valia - com muita potência e pouco peso, custou a vida a dois jovens em clara ascensão.

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sexta-feira, maio 25

Troféu Regional de Ralis do Centro ficou entregue

Quando todas as atenções se centravam no Campeonato Open de Ralis, passou quase despercebido o facto de Pedro Peres ser o primeiro vencedor do ano, ao terminar o Troféu Regional de Ralis do Centro no 1º lugar.
Mesmo assim merece ser referida a entrega do troféu ao piloto do Ford Escort Cosworth que somou dois triunfos (Pinhais do Centro e Portas de Rodão) e um segundo lugar (Góis). Peres é o primeiro piloto a vencer um campeonato / troféu em 2007.
Curiosamente na Classificação do Rali Portas de Rodão relativa a este troféu o nome do piloto do Escort não surge como vencedor, mas estão os 23 pontos atribuidos nessa prova.
A atribuição deste troféu vem levantar a questão se valerá a pena existir um Troféu Regional de Ralis do Centro nos moldes actuais, já que o seu interesse competitivo é nulo e acaba por ser um piloto a disputar um campeonato de âmbito nacional que o vence, para além de ser uma competição com apenas 3 provas e todas elas integrando o Campeonato Open de Ralis. É apenas mais uma página da crise dos regionais de ralis e da multiplicação de campeonatos e troféus.
Retirado de Sportmotores

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quarta-feira, maio 23

Regional Sul arranca em Martinlongo

Seis meses depois o Campeonato Regional de Ralis do Sul está de regresso, numa edição mais compacta e com menor número de provas, cinco no total.
A primeira prova da temporada é o Rali de Martinlongo, que se disputa integralamente no dia 27 de Maio, domingo. O eali é semelhante ao das duas últimas temporadas, com duas passagens pelos troços de Martinlongo (9,17 Km) e Pão Duro (10,27 Km) totalizando 38,88 quilómetros cronometrados.
Apesar de contar apenas com 29 inscritos, é esperado um dos regionais mais competitivos e com maior número de candidatos às principais categorias, nomeadamente à luta pelo título e na Divisão das duas rodas motrizes. O favoritismo recai sobre os campeões em título, Luís Mota/Ricardo Domingos, que motivados pelas vitórias categóricas em Beja e Góis , são os “alvos a abater”. De regresso ao regional sul, a equipa José Merceano /Francisco Pereira, em Mitsubishi Lancer EVO IV querem repetir os êxitos de 2005. Outro nome a ter em conta é Paulo Nascimento, que aposta na fiabilidade do Ford Escort Cosworth para a obtenção de um boa resultado. Com um total de 15 concorrentes com viaturas de tracção às quatro rodas, é difícil efectuar um prognósticos, mas graças às prestações averbadas nas últimas provas, José Neves, Paulo Jesus, Nuno Fontaínhas, Pedro Charneca, António Lampreia, Bruno Andrade e Nuno Pinto enquadram-se nos potenciais candidatos a um pódio, ou mesmo à vitória.
Na Divisão 1, reservada a concorrentes de duas rodas motrizes, também se prevê uma disputa interessante com Pedro Duarte e João Bento em Peugeot 205 GTi a enabeçar o pelotão. Há que contar com a concorrência directa de Viana Martins / Paulo Costa, estreando um Opel Astra GSi, da equipa João Monteiro / José Teixeira em Seat Ibiza GTi e Rui Coimbra, em VW Golf GTi, que nesta prova têm a seu lado o experiente Paulo Primaz. A dupla Gil Antunes / Rui Alves em Opel Astra GSi, que demonstraram em Beja um andamento muito rápido, também são deve entrar nas contas finais.
Entre os concorrentes da Classe 1, é esperada a reedição da luta da Promoção na época trasacta, entre Marco Gonçalves e Vasco Tintim, ambos em Peugeot 205 GTi. A dupla José Coelho / António Morais também quererá ocupar um lugar de destaque com o Citroën Visa GT.
Infelizmente, a Promoção apenas conta com duas equipas inscritas – Pedro Correia / Vítor Graça em Citroën AX Sport e Filipe Baiona / Pedro Inácio num Opel Corsa. Pior mesmo, só a classe III, com um único representante, António Páscoa / Rui Serra num Renault 5 GT Turbo.
Apontamentos finais para a estreia de Jorge Baptista num Toyota Celica 4WD, a participação de José Lopes em VW Golf G60, e da da presença feminina na pessoa de Ana Santos, em estreia como navegadora de Renato Leria.
A principal novidade da competição organizada pelo Clube Automóvel do Algarve, reside na atribuição de prémios no final de algumas provas, nomeadamente … pneus. Dois pneus para os primeiros classificados das quatro e duas rodas motrizes, e um pneu para os segundos e terceiros classificados das respectivas classes. É passível de dizer que, no mínimo, o CAAL opta pela originalidade.
A prova sai para a estrada a partir das 14:30, com a realização da especial de Martinlongo.

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terça-feira, maio 22

Calrsson afastado do Mundial de Ralis

O sueco Daniel Carlsson da Kronos sofreu uma reprimenda da FIA, devido ao sucedido no passado Rali da Sardenha.
Carlsson abandonou o evento na sexta feira, citando razões pessoais para tal, mas segundo o seu site pessoal, o piloto apenas alinhou no shakedown e na cerimónia de partida pois havia assumido o compromisso pessoal de que faria pelo menos seis provas pela Kronos.
Como é do conhecimento geral, a Kronos terá que fazer pelo menos dez eventos do Mundial com dois carros, isto para evitar uma pesada sanção por parte da entidade federativa.
Mas a FIA foi mais longe, ao regular que as equipas que não fizessem os reconhecimentos para as provas, seriam penalizados e como tal, Daniel Carlsson e Denis Giraudet não poderão competir em provas do Mundial de 2008.
Carlsson não apelou da decisão, mas o piloto mostrou-se muito desapontado com esta decisão da FIA, que penaliza os pilotos em vez de os encorajar a correr, como declarou o sueco.
De momento a Kronos ainda não encontrou um novo companheiro de equipa para Stohl, devendo fazê-lo o mais breve possível, até porque a "participação" de Carlsson na Sardenha, poderá nem contar como tal.
retirada de Supermotores

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segunda-feira, maio 21

Sardenha: Gronholm vence e lidera campeonato

Quando tudo se conjugava para mais um triunfo de Loeb igual a tantos outros, eis que o francês da Citroen erra e entrega o triunfo nas mãos de Marcus Gronholm.
A primeira classificativa do último dia contribuiu para o volte-face na prova, Loeb falhou uma curva onde uma nota mais optimista o fez entrar depressa demais, acabando por cair numa vala mas supostamente depois de já ter dado um toque uns quilómetros antes. Estava terminada a prova para Loeb, que levava quase um minuto de vantagem, e Marcus Gronholm assumia a liderança do rali.
O finlandês da Ford ainda se "deu ao luxo" de fazer um pião e perder mais de 15 segundos, mas como a questão dos dois primeiros lugares era entre os pilotos da Ford, a liderança não correu riscos. Para a Ford este foi um grande e inesperado resultado, pois apesar dos ralis terminarem apenas na chegada Loeb não costuma ser muito dado a errar, mas desta vez o francês errou mesmo e foi a segunda vez este ano que saiu de estrada por notas demasiado optimistas.
A luta pela 3ª posição acabou por centrar as atenções do resto da etapa. Henning Solberg partiu ao ataque para reaver a posição conseguida na véspera por Daniel Sordo, mas ao longo de toda a manhã o piloto espanhol defendeu-se muito bem e garantiu um pódio para a Citroen que minimizou os estragos do abandono de Loeb.
Petter Solberg concluiu (mais uma vez) que o Subaru de 2007 pouco melhor é que o de 2006, os problemas sucedem-se e os Impreza afundam-se na classificação. Toni Gardemeister e Manfred Stohl mantiveram as diferenças entre si e Juho Hanninne conseguiu 1 ponto na sua segunda participação com o Lancer WRC graças à regularidade que deu frutos perante os problemas dos adversários.
Jari-Matti Latvala, que foi a sensação da prova, depois de liderar durante as três primeiras especiais (abandonou depois de um toque lhe ter arrancado a roda do Focus) recuperou até onde era possível, e se ainda pensou em tentar chegar a Hanninen no sábado, na deradeira etapa, optou por não correr riscos.
Também a recuperar do abandono de 6ª feira esteve Chris Atkinson que logrou bater o estreante Frederico Villagra na luta pelo 10º lugar. Referência para este argentino que na estreia com o Ford Focus da Munchis não causou uma grande impressão, vindo com o rótulo de piloto rápido, Villagra manteve um ritmo cauteloso ao longo de toda a prova.
No Campeonato Mundial de Junior, Urmo Aava dominou toda a prova, (à semelhança do que acontenceu em Portugal), mas desta feita não se deixou surpreender pelo companheiro Per-Gunnar Andersson, obtendo mais uns 1º e 2º lugares para a Suzuki. Martin Prokop foi 3º com o seu Citroen C2 S1600 a revelar-se incapaz de chegar aos Suzuki.
Alterado de Sportmotores.

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Luís Mota vence Rali de Góis

Tal como se esperava, a mudança de pisos de asfalto para terra tiveram o condão de animar, ainda mais, o o Campeonato Open de Ralis by Beta. De facto, o Rali de Góis trouxe a primeira grande novidade a uma competição que ganhou nova dimensão esta temporada, depois de três provas disputadas em asfalto – Montelongo, Portas de Ródão e Pinhais do Centro.
Depois de um claro domínio no asfalto, Pedro Peres cedeu o protagonismo a Luís Mota, que com o Mitsubishi Lancer Evolution IV obteve a primeira vitória da época, perfilando-se como um sério candidato nos ralis em terra ainda por disputar, mantendo o actual líder do campeonato em sentido no asfalto. Mais rápido em quatro das seis classificativas agendadas pelo Clube Automóvel do Centro, Luís Mota tinha já preparado esta prova com a sua participação no Rali Cidade de Beja, no fim-de-semana anterior, uma aposta ganha:
“Estou, de facto, mais à vontade em terra, mas não sabia como se iria comportar o Pedro neste piso. O Mitsubishi ainda me deu problemas, nomeadamente a embraiagem, mas consegui aguentar as réplicas do meu adversário”, explicou o vencedor, pouco antes de passar pelo pódio.
Desta vez em segundo, Pedro Peres não deixou, ainda assim, de tentar conservar o primeiro lugar por ainda passou, mas uma menor experiência em terra e problemas com o Ford Escort Cosworth não deram hipóteses face a um adversário motivado:
“Os problemas com o ALS – sistema que controla a disponibilidade de potência do turbo – voltaram e também os pneus me penalizaram, pelo que acredito que com o carro em perfeitas condições sou capaz de vencer em terra. Mas não tiro o mérito ao Luís (Mota), que está mais à vontade neste piso e conhece melhor o Mitsubishi do que eu o Escort”, confessou o actual líder do Campeonato Open de Ralis by Beta.
Na terceira posição, Raul Aguiar consumou um regresso à competição com um excelente resultado e comprovou a supremacia dos 4x4 em pisos de terra, pelo menos nesta prova, com os três primeiros lugares a serem ocupados por dois Mitsubishi Lancer e um Escort Cosworth. Curioso foi o facto de Aguiar ter ascendido à posição em que viria a terminar na primeira classificativa, onde foi quarto e beneficiou de uma penalização de 10 segundos aplicada a João Ruivo...
Às portas do pódio terminou Octávio Nogueira, piloto que tripula o Citroën Saxo Kit Car com que Armindo Araújo foi Campeão Nacional e que este ano andava afastado das boas prestações. À quarta foi de vez: “Quase sem experiência em ralis de terra, ter sido carro “0” no Rali do F.C. do Porto permitiu-me treinar um pouco e encarar esta prova com mais à vontade. Estou satisfeito pelo resultado”, confessou.
Pedro Raimundo terminou em quinto, sendo de novo o melhor do Campeonato Júnior, na frente de Isaac Portela, habituais animadores desta categoria: “Furei de manhã e perdi parte da vantagem que tinha para o meu adversário, mas na parte da tarde andei um pouco mais depressa e consegui confirmar o quinto posto, um resultado excelente para mim. Foi o meu primeiro rali em terra e à minha frente terminaram três 4x4 e ainda um Kit Car”, lembrou o jovem piloto de Lisboa.
Encerrando o lote dos 10 primeiros, Rogério Santos foi sétimo, Nuno Mateus – um dos dois pilotos que levaram um Fiat Punto HGT até final – oitavo, na frente de Miguel Monteiro, num Ford Fiesta ST que animou a noite de Góis no “Showcar de Góis by Beta” e Filipe Teixeira.
Retirado do Open Ralis

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sábado, maio 19

Rali Cidade de Beja 2007

O pequeno filme sobre o Rali Cidade de Beja, também disponível no Fórum Ralis a Sul e no Ralis Online. O critério baseiou-se na escolha de uma passagem de cada concorrente, para que o filme não se tornasse monótono. Todos aparecem (ou quase todos - falta o Panda vermelho).



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sexta-feira, maio 18

Guy Fréquelin anuncia reforma

Guy Fréquelin acaba de anunciar que se reformará no fim deste ano, deixando assim a liderança da Citroen Sport.
Com 62 anos, Guy Fréquelin tem uma carreira muito rica no mundo dos ralis, primeiro como piloto, com três títulos nacionais em França (1977, 1983 e 1985), um vice-campeonato europeu (1983) e um vice-campeonato mundial (1981), quer como líder da Citroen Sport, com imensas vitórias, quer nos Ralis-raides (4 vitórias no Dakar), quer no Mundial de Ralis com pelo menos três títulos de construtores (2004, 2005 e 2006).
Conhecido em França pela alcunha "Grizzly", falta saber quem será o seu substituto, uma sucessão que não será nada fácil dada a grande capacidade sempre demonstrada por Guy Fréquelin, consubstanciada nas vitórias e títulos alcançados durante a sua gestão.
Retirado de Motores Magazine

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WRC: Pons ingressa na Subaru

Xavier Pons fechou contrato com a Subaru para conduzir um terceiro Impreza WRC nas provas do mundial juntando-se a Petter Solberg e Chris Atkinson.
O anúncio foi feito dia 15, devendo o espanhol de 27 anos estrear-se no Rali da Alemanha e efectuar todas as restantes provas do campeonato. Este acordo é válido para a temporada de 2008, mas a equipa sediada em Banburry tem uma opção sobre Pons para 2009.
A temporada de 2007 tem sido isntável para Xavier Pons. Depois de um anos de 2006 em que desiludiu mas recuperou perfomance no final da temporada, veio uma época de indefinição seguida do anúncio de que não correria no mundial por não haver equipa que lhe proporcionasse as condições que desejava. A seguir começou a fazer ralis com um Mitsubishi Lancer WRC mas parou antes do Rali de Portugal para se dedicar ao campeonato espanhol de terra. Agora regressa novamente ao mundial.
Retirado de Sportmotores

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quinta-feira, maio 17

AR Vidal oferece prova a Rui Madeira

Segundo a AutoFoco, Rui Madeira deverá estar à partida do Rali da Catalunha, numa oferta da ARVidal Racing, de certo modo uma compensação do Rali de Portugal.
Segundo noticia a AutoFoco, a AR Vidal Racing convidou Rui Madeira a fazer uma prova do Mundial, como forma de compensação da desclassificação no Rali de Portugal.
O piloto de Almada ainda terá ponderado a ida à Grécia, mas acabou por optar por centrar a sua atenção no Rali da Catalunha que se realiza de 5 a 7 de Outubro.
Entretanto, e ainda segundo a mesma fonte, Rui Madeira ainda não abandonou a ideia de participar no SATA Rali Açores, tudo dependendo das respostas de potenciais patrocinadores.
Retirado de Motores Magazine

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Rali de Beja com “pontas a limar”

Passado uns dias após o Rali Cidade de Beja, primeira prova para o Challenge VSH Sul, ainda são feitas algumas observações menos abonatórias à prova.
Como já referi anteriomente, o comportamento de alguns elementos dentro dos troços durante o rali é inadmissível. A começar com alguns espectadores que andavam no troço durante a passagem das viaturas, dentro de jipes, e acabando num elemento que também já fez parte da organização de provas (e foi navegador) que teve uma atitude semelhante ainda decorria a prova, para auxiliar um concorrente acidentado. Se é grave por parte dos espectadores andarem dentro de troços, mas grave se torna quando são elementos que percebem do assunto, ou já estiveram ligados à organização que dão o mau exemplo. A questão de como é que essas viaturas entraram dentro das estradas também deve ser colocada. Existiam muitos acessos dentro dos troços, e alguns deles não tinham qualquer controlo (cheguei a assitir à passagem de moto 4 em passeio durante a prova num desses acessos). Alguns “marshalls” não conseguiam dar conta do recado – eram jovens, viam a prova, afastavam-se dos acessos, e às vezes preferiam não arranjar problemas com os indívuduos que tentavam entrar nos troços.
Infelizmente um problema com as tomadas de tempos, com discrepâncias entre as printers e as células, conduziram a tempos de tomada final incorrectos, com variações a rondarem os 23 segundos numa especial e os 37 noutra. Apesar de não alterar a verdade desportiva, uma vez que prejudicava todas as equipas, os tempos comparativos finais entre concorrentes (em relação a edições anteriores) acabava por ser adulterada…. sendo que apesar de averbados no final, não correspondem ao tempo real de prova (mesmo fazendo contas com os ditos tempos, as décimas podem alterar alguns resultados). Apenas serviram para elaborar uma classificação final ordenada. Deveria ter sido abordado antes da prova pela Organização, pelo menos prestando esclarecimentos aos concorrentes sobre o que se passava, e evitava alguma desconfiança no durante e após a prova.
Finalmente, um concorrente (Nuno Marcelino num Fiat Panda) passava sistematicamente muito tempo depois do anterior. Em situação normal, e tendo em conta as penalizações, este deveria ter sido desclassificado após a primeira passagem pelos troços (ou mesmo após a primeira especial), pois, objectivamente, deverá ter excedido os 15 minutos regulamentares. Mas tratando-se de um rali “a feijões” até é um facto que penso seja perdoado… não fosse colcar em perigo a segurança dos espectadores. Passo a explicar – depois do último concorrente (Escort MK II) ter passado na primeira ronda, a viatura de chefe de troço passou, levando a pensar que o troço estava acabado para os concorrentes… puro engano. O concorrente do Panda ainda circulava (muito lentamente) dentro do mesmo, quando muitos espectadores deslocam-se pedonalmente pela estrada. Para a segunda passagem não o vi em prova, mas quando chego a casa deparo que o mesmo elemento aparece na tabela classificativa final – seria um concorrente fantasma – uma vez que eu deixei o troço cerca de 10 minutos após a passagem do último carro (ou pelo menos, o que pensava ser o último) e nem dei de conta que o Panda vermelho ainda continuava em prova. Acabou com mais de um hora de atraso para o primeiro….
Estes três pontos mancharam decisivamente uma prova, que tinha tudo para que “vingasse” entre os concorrentes. Apesar de toda a boa vontade, e relação com os concorrentes, é questionada a capacidade organizativa da prova. Não sendo uma prova profissional, pelo menos a nível organizativo devem ser tomadas as devidas precauções, principalmente quando está em causa a segurança dos elementos que contribuem para a prova – concorrentes e espectadores.
São alguns aspectos a ter em conta para a próxima temporada. Que se façam ralis, mas com qualidade. Faço votos que a prova regresse, mas sem motivos que promovam o alarido criado desta vez.

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quarta-feira, maio 16

Vouilloz e Peugeot ganham na Turquia

Nicolas Vouillonz deu ao Peugeot 207 S2000 a sua primeira vitória no Intercontinental Rally Challenge ao impor-se no Rali da Turquia – também pontuável para o Campeonato da Europa da especialidade. O francês ganhou oito das classificativas que compunham o evento, realizado da região de Celle (junto ao Mar Negro), mas após um furo fez o suficiente para derrotar Andrea Navarra e a equipa Fiat Abarth, vencedores no Safary Rally do Quénia, primeira prova da temporada. No final pouco mais de 20 segundos separaram Vouilloz de Navarra, que não conseguiu recuperar todo o terreno perdido na véspera, enquanto Garcia Ojeda completou o bom resultado de conjunto da Peugeot ao levar o seu 207 S2000 ao último lugar do pódio, depois de ter chegado a liderar o rali.
Anton Alen dominou a primeira etapa mas não conseguiu manter esse domínio na segunda, concluindo a prova turca no quarto posto, à frente de Renato Travaglia, que, superados os problemas de sábado conseguiu vencer o Grupo N. Volkan Isik ganhou três troços no último dia, chegando a passar pelo segundo posto, mas acabou por cair para o quinto lugar. Mesmo assim foi o melhor piloto turco, estando, para já, prometido o seu regresso ao IRC na próxima prova; o Rally de Ypres.
Retirado de Motor Online

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Luís Mota “vinga” no Rali Cidade de Beja

O Rali Cidade de Beja, prova de abertura do Challenge VSH Sul, viu a equipa Luís Mota / Ricardo Domingos em Mitsubishi Lancer EVO IV subir ao lugar mais alto do pódio, levando a melhor sobre as equipas locais.
Com um Mitsubishi bem afinado (e que está à venda) Luís Mota entrou com o pé direito na prova, vencendo a primeira especial, mas foi surpreendido por António Lampreia na seguinte. A segunda passagem pela classificativa de Vale Russins foi decisiva, uma vez que Mota venceu acumulando uma vantagem significativa, suficiente para controlar na última especial.
Desta feita, Pedro Charneca, acompanhado pelo experiente Luís Assunção quedou-se pela segunda posição. Uma primeira ronda menos positiva, influenciada pelo facto de abrir os troços deixou o piloto de Beja longe da liderança. Na segunda ronda, o piloto do Sierra Cosworth atacou forte, e vencendo a última especial permitiu alcançar o lugar intermédio do pódio.
A jogar em casa, António Lampreia e Pedro Macedo, em Ford Escort Cosworth chegaram a ocupar a liderança no final da primeira ronda, mas na 3ª especial perderam muito tempo para os principais adversários, que veio a ser decisivo na obtenção do terceiro posto final.
Estreando um novo navegador (Vítor Cabrita), Paulo Nascimento andou uns furos abaixo do habitual. No final da prova, a quarta posição foi justificada com alguns problemas na entoação das notas, normal para quem se estreia.
Vencedores entre as duas rodas motrizes, Luis Nascimento / Carlos Caliço em Opel Corsa 2.0, desde muito cedo mostraram que estavam ali para ganhar. Sem dar reais hipóteses aos rivais da classe, assumiram a liderança desde a primeira especial, "incomodando" a espaços os pilotos da frente. O meritório quinto lugar final demostra todo o potencial desta equipa.
Estreando o Seat Ibiza GTi, João Monteiro / José Teixeira ficaram na sexta posição, segundo entre os 2WD, numa prova onde, reconhecidamente, foi de aprendizagem. No final demonstraram satisfação com o resultado, lamentando a afinação da caixa de velocidades não ser a ideal, pois a terceira velocidade era muito longa.
Numa prova com muitas estreias, a dupla Nuno Pinto / João Luz andaram com o novo Mitsubishi Lancer EVO III. A primeira ronda ficou marcada por problemas com o turbo que condicionou as prestações da equipa. Na segunda parte da prova, com os problemas resolvidos, Nuno Pinto andou próximo dos lugares da frente, e demonstrou uma habituação muito interessante à viatura. Com a sétima posição final, foi a melhor equipa representante do novo Team Ralis a Sul.
A dupla João Palma / Cristiano Jardinha em Mitsubishi Galant ficaram na oitava posição, na frente de Paulo Jesus / Licinio Santos em Sierra Cosworth, que no inicio da prova não se livraram de um pequeno susto, quando a viatura saiu fora de estrada numa zona com alguma vegetação. O top ten ficou completo com Bruno Andrade / Ricardo Barreto em Subaru Legacy 4WD, que apresentaram algumas queixas na afinação da suspensão da viatura.
Nuno Venâncio e António Agostinho no regresso à competição com o Peugeot 205 GTi venceram a classe I, reservada a viaturas com clindrada inferior a 1600 cc, enquanto que a dupla Luís Reis / Miguel Jorge em Renault 11 Turbo, beneficiaram do abandono de António Páscoa, navegado pelo experiente Paulo Primaz, para vencer a Classe III.
A prova ficou marcada por muitos abandonos, mas que poucas alterações faria na tabela classificativa. Entre os desistentes destaque para a dupla Rui Coimbra/José Dieguez, com a trasmissão do Golf quebrada, José Carlos Paté/José Gago e José Correia/Nuno Lorena ambos em BMW 325 IX com problemas mecânicos, Hugo Guia/Eugénio Lizário em Audi 80 Quattro e Jorge Guerreiro/Paulo Alves, únicos representantes dos clássicos, vítimas de despiste com o Escort MK II.
Uma nota negativa para alguns elementos do público, que desrespeitando alguns apelos de elementos da organização e de outros espectadores, circularam dentro dos troços, alguns deles dentro de jipes no decorrer de especiais de classificação. Infelizmente ainda existem alguns individuos que não têm respeito nem senso de segurança.
A próxima prova do Challenge VSH será a 28 de Outubro, o Rali Serra do Caldeirão, organizada pelo Clube Automóvel de Loulé.
Também disponível em Supermotores




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“Curvas cegas” na Sardenha

Felizmente, os desportos motorizados têm bastos exemplos do que a “força de viver”, e há pessoas para as quais não existem obstáculos intransponíveis. De repente, lembramo-nos de Clay Ragazzoni, Alex Zanardi ou Jason Watt, por exemplo, que apesar dos acidentes que sofreram, regressaram ao activo, ao maior nível.
Tudo isto para referir um novo exemplo! Pela segunda vez, o co-piloto italiano Francesco Cozzula irá participar no Rali de Itália, desta feita ao lado de Francesco Trevisin. Nada de especial se o navegador não fosse 90% cego. Em 2005, quando fez dupla com Fábio Frisiero, terminou o Rali de Itália na 25ª posição.
Apesar deste desafio, Cozzula é bastante experiente em ralis de regularidade. Para ultrapassar o facto de só ver a 10% das suas capacidades, utiliza road-books especiais, muito grandes, e notas de andamento em Braille.
Retirado de AutoSport

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segunda-feira, maio 14

Bruno Magalhães soma segue no FC Porto

Bruno Magalhães e Paulo Grave somaram o seu terceiro êxito da temporada ao imporem o Peugeot 207 S2000 no Rali do FC Porto, aumentando a sua vantagem no Campeonato Nacional da especialidade.
Depois de ter sido a mais rápida na super-especial da Alameda do Dragão, realizada sexta-feira, a dupla da Peugeot Sport Portugal dominou por completo os acontecimentos nas classificativas de terra da zona de Fafe.
“Demos um passo importante para consolidar a primeira posição no campeonato, lugar que ocupamos desde a primeira prova do ano. Hoje voltou a correr tudo bem e a equipa está de parabéns. Embora eu seja a face mais visível deste triunfo, só foi possível alcançar o êxito devido ao trabalho de todos os elementos da equipa Peugeot Total”, declarou o vencedor no final da prova.
“As classificativas foram arranjadas depois de nós fazermos os reconhecimentos e, como tínhamos o nº1, apanhamos a estrada muito escorregadia devido à camada de gravilha, que tornou complicado controlar a traseira do carro. Mas estou bastante feliz por mais esta vitória e acho que este voltou a ser um bom rali para os espectadores”, acrescentou Bruno Magalhães.
Em sete troços cronometrados disputados este sábado, o piloto de Oeiras só não ganhou dois – o primeiro do dia, perdido para Fernando Peres, e o sexto, onde foi derrotado à décima por Vítor Pascoal. Assim não foi de estranhar que Bruno Magalhães terminasse a prova portista com quase um minuto de vantagem sobre o seu mais directo adversário.
Tal como no campeonato, Vítor Pascoal acabou por ser o maior rival do piloto da Peugeot, mesmo antes de Fernando Peres abandonar na sexta especial, onde também ficou outro dos favoritos, Ricardo Teodósio.
Pascoal tirou o melhor partido do seu Subaru, apesar de só por uma vez ter conseguido contrariar a supremacia de Bruno Magalhães, e apenas por três décimas (!). O piloto de Amarante nunca foi incomodado pelos pilotos atrás de si, nomeadamente Mex Machado Santos, que fez uma exibição notável, nunca cometendo erros e fazendo tudo para merecer o último lugar do pódio em que terminou.
Já um pouco mais se esperava de José Pedro Fontes. O piloto do Fiat Punto S2000 nunca se sentiu particularmente à vontade nas especiais de Fafe, e assim o quarto posto acabou por ser o resultado possível. Paulo Meireles e o seu Subaru foi consistente e soube capitalizar os abandonos de Peres e Teodósio para concluir a prova no quinto posto.
A sexta posição reflecte aquilo que Pedro Leal fez, ou pôde fazer, com o pouco potente Fiat Stilo Multijet. Mais uma vez o piloto do Porto não teve rivais à altura entre os diesel, já que Barros Leite foi um distante oitavo classificado.
Destaque ainda para Nuno Coelho, que esteve muito certinho aos comandos de um já ultrapassado Mitsubishi Lancer Evolução 8. O que lhe valeu o nono posto, diante do vencedor – previsível, diga-se – do Challenge Citroën C2, o fafense Paulo Antunes.
Texto: Motor Online

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domingo, maio 13

Rescaldo dos videos pessoais

O site Youtube é um dos melhores meios de divulgação de imagem a nível mundial, e muito provavelmente dos mais pesquisados e com maior oferta em termos de conteúdo.
É no youtube que tenho apresentado pequenos videos das provas que acompanho, e com maior ou menor divulgação têm tido uma aceitação muito grande, e acima de tudo têm feito com que outros espectadores compartilhem também as suas imagens, apesar do handicap de não ter muito boa definição.
O meu primeiro filme, sobre o melhor de Mortágua, deu um verdadeiro gozo, principalmente pelos locais escolhidos, sempre com público e em “ganchos” ou curvas apertadas propícias ao espectáculo. A sua divulgação no site do Motores Magazine constituiu uma verdadeira surpresa.
Depois, “jogando em casa” apostei na divulgação do Rali Casinos do Algarve. Sempre com o “selo” do Ralis a Sul, tive a sorte de estar bem localizado no shakedown, e aprendi que quantos mais planos de filmagem, maior o material de trabalho, e apesar de ser apenas uma câmera, dá a ilusão de estar em vários pontos de captação. Infelizmente, os dias de prova, debaixo de chuva, não permitiam grandes filmagens – primeiro porque, para além da pluviosidade, o vento perturbava a captação, e também porque os “artistas” retraíam um pouco nas passagens. A aceitação foi maior, e tenho o orgulho-me do facto desse clip ter sido o primeiro a ser disponibilizado pelo Ralis Online. Outros também seguiram o exemplo, como Motores Magazine e o Sportmotores, e alguns fóruns de especialidade.
Finalmente, tive a oportunidade de acompanhar algumas sessões de testes para o Rali de Portugal. O clip com mais sucesso de todos foi o dos testes da Mitsubishi. A razão é simples, todo o secretismo que envolveu a participação nos testes de Toni Gardemeister e Armindo Araújo, fez com que tivesse o “exclusivo”. Uma nação sedenta de “Armindo em WRC” e eu mostrei algumas das primeiras imagens, que correram rapidamente pela internet. Perdi as contas aos sites que mostraram essas imagens – Ralis Online, Sportmotores, Supermotores, Motores Magazine, Autosport, Fordpt, e “internacionalizei-me” com hiperligações em sites franceses como o Frontibus ou o WRC is Free, espanhóis como o GZRally e Foros Inforallye…. E, quem diria, no site oficial do Toni Gardemeister.
Um dos que teve uma aceitação mais curiosa foi o video dos testes do Jan Kopecky. O piloto que corre com um Skoda, semi-oficial, defende um país no mundial. A República Checa tem uma equipa quase 100% nacionalista – piloto, navegador e carro checos, até a equipa que os acompanhava era checa, e quase nem arranhavam a lingua inglesa. Um dos sites de referência checos, e do WRC a nível mundial, é o EWRC.CZ, que têm uma equipa a acompanhar em permanência o mundial e a equipa checa e, mesmo o co-piloto de Kopecky, Filip Schovanek, é colaborador do site. Após ceder o link para o filme, a satisfação da redação do site ao foi muita, e a aceitação na República Checa foi interessante … mas fica uma pequena curiosidade. Sobre o video, muito se escreveu, e notava-se com boa aceitação, mas…. era tudo em checo. Nem com os tradutores checos conseguia identificar o teor do texto introdutório, nem as respostas dos leitores do site. Num e-mail ao redactor chefe, pedi a tradução, mas depois dos agradecimentos pelas imagens nunca chegou a dita “translation”. Enfim, não me vi grego… vi-me checo. Já agora também foi divulgado no site checo wrc.auto.cz.
Para além destes também partilhei passagens dos testes do Guy Wilks e Mads Ostberg para o Rali de Portugal, e duas passagens do Dakar.
Falando em números, até ao momento, o videoclip de Mortágua teve 3.935 visualizações, o Casinos do Algarve cerca de 9.009, os testes do Kopecky 6.497 e o do testes do Mitsubishi chegou aos 19.900 visualizações, com 59 votos numa média acima dos 4,5 (máximo de cinco). Chegou a ser o vídeo de automóveis com melhor votação do dia (a nível mundial), o segundo em número de votos, entrou no décimo entre os mais vistos, e 14º nos mais discutidos (nada mau para um tuga). Ainda chegou a entrar nos top’s semanais, mas com pior registo.O tempo perdido a captar e a editar imagem torna-se numa pequena vitória quando temos noção de que partilhamos um pouco do espectáculo com quem está em casa. Vale a pena partilhar as imagens.

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sexta-feira, maio 11

Rali Cidade de Beja “abre” o Challenge a Sul

A época de ralis a sul do país começa este fim-de-semana com a realização do Rali Cidade de Beja, primeira prova da recém criada competição denominada Challenge VSH Sul, e organizada pelo Aero Clube de Beja.
Em tudo semelhante à do ano passado, a prova de terra disputa-se integralemente na tarde de Domingo e conta com duas passagens nos troços de Vale Russins e Cabeça Gorda, numa extensão total cronometrada de 42,70 quilometros.Com uma lista de inscritos que totaliza 30 concorrentes, a maioria que disputa habitualmente o regional sul, também conta com alguns concorrentes do centro do país e alguns que participam no Troféu Regional de Slalons do Sul. O favoristimo recai sobre Pedro Charneca em Ford Sierra Cosworth, que profundo conhecedor do terreno, esta época se apresenta com o experiente Luís Assunção na navegação. A dupla Luís Mota / Ricardo Domingos volta a apresentar-se com o Mitsubishi Lancer EVO IV e, muito provalvelmente serão os principais rivais de Pedro Charneca.
Entre o lote de concorrentes que aspira aos lugares do pódio, o destaque vai para Paulo Nascimento, António Lampreia e Paulo Jesus, todos em Ford Escort Cosworth, e Nuno Sousa, na estreia com o Mitsubishi Lancer EVO III. Não sendo de descartar as surpresas que poderão vir de Bruno Andrade em Subaru Legacy e Hugo Guia, com o Audi 80 Quattro.
Entre as duas rodas motrizes a incógnita é a palavra dominante, uma vez que são muitos os candidatos a um lugar de destaque. O local António Baião, inscrito com um Renault Clio 2.0, terá a oposição de Rui Coimbra com um VW Golf GTi, e de João Monteiro que estreia um Seat Ibiza Gti. Entre estes concorrentes poderá entrometer-se o "forasteiro" Gil Antunes que têm feito boas exibições no regional de Alenquer.
Notas de destaque para os regressos à competição de José Correia, desta feita acompanhado por Nuno Lorena com um BMW 325 IX, e de Nuno Venâncio / Carlos Agostinho em Peugeot 205 GTi.
Apesar de ser uma prova aberta a todos os tipos de viaturas, apenas a equipa Jorge Guerreiro / Paulo Alves com um Ford Escort RS 2000 MK II, defendem a categoria reservada aos clássicos.
São muitos os motivos de interesse do Rali Cidade de Beja, que vai para a estrada a partir das 14:30 do próximo Domingo.
Texto também disponível em Supermotores

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Novidades para o Rali F.C.Porto

A próxima prova do Campeonato Nacional de Ralis, o Rali do F.C.Porto vai para a estrada no próximo fim-de-semana e conta com algumas novidades na lista de inscritos e não só.
Natural candidato à vitória final, Bruno Magalhães no Peugeot 207 S2000 parece bem encaminhado para a conquista do primeiro título nacional. Caso se repita “os passeios” do Rally Torrié e Rali de Portugal, pois ninguém parece ter carro e “mãos” para acompanhar o piloto oficial da Peugeot, a vitória será natural. Depois de todos os problemas com o Fiat Punto nas provas anteriores, José Pedro Fontes precisa de uma boa exibição e, acima de tudo, de um bom resultado, correndo o risco de nem sequer ficar com o “vice”.
Entre os restantes concorrentes, nos tradicionais Grupo N, têm existido muitas “mexidas”. Depois da polémica que marcou o Rali de Portugal com o Lancer EVO IX, Ricardo Teodósio apresenta a seu lado Paulo Fiuza, que já o tinha navegado na época transacta.
Desta feita, a estrutura da Peres Competições apenas tem a seu cargo duas viaturas, a de Fernando Peres e Bernardo Sousa, ambos em Mitsubishi Lancer EVO IX. A suspensão de Luís Cardoso após o Rali de Portugal, e os sucessivos problemas com a viatura de MEX, explicam tal situação.
MEX “sobe um degrau”, ao alinhar com um Mitsubishi Lancer EVO IX, alugado pela M Coutinho Mobil à AR Vidal Racing, esperando que desta vez as boas exibições do piloto se traduzam em resultados.
Depois de não ter participado no Rali de Portugal, Pedro Leal volta com o pequeno Stilo para lutar pela classe Diesel e, quem sabe, entrometer-se nos lugares pontuáveis.
Paulo Meireles está de regresso ao nacional de ralis, tendo a seu lado Miguel Borges. A viatura é o Subaru Impreza WRX que o seu irmão na época passada e no Rali Torrié. Relembro que Pedro Meireles disputa o nacional com um Impreza WRX N12, ex-Miguel Campos.
O madeirense Ricardo Rodrigues volta ao nacional de ralis, com Justino Reis, no seu habitual Mitsubishi Lancer EVO VI. A sua última participação reporta-se ao Casinos do Algarve da época passada.
Apesar de inscrito na prova, Valter Gomes não irá comparecer, alegando não ter disponibilidade devido a assuntos pessoais. Da mesma maneira não irá participar no Rali dos Açores, nem da Madeira, estando o regresso previsto para a primeira prova de asfalto – Centro de Portugal.
Depois do grave acidente do Torrié e dos azares acumluados na "prova rainha", Carlos Guimarães também confirmou o abandono do nacional de ralis, reafirmando como principal causa a falta de apoios para dar continuidade ao projecto.
A MyRoad Motorsport volta a dar que falar. Depois de toda a polémica antes do Rali de Portugal, que culminou com a saída de Vitor Sá da equipa (e do campeonato nacional), heís que a mesma reaparece com António Rodrigues inscrito com um Mitsubishi Lancer EVO VIII da AR Vidal Racing. No entanto, e como das outras vezes, problemas de última hora surgidos no carro japonês motivam a ausência. Há muito que o projecto dá que falar, e infelizmente pelas piores razões. Apesar de tudo, ainda existem promessas na continuidade do projecto e, na explicação de toda a conjuntura que levou ao descalabro antes do Rali de Portugal.
Na estrutura da prova, o grande destaque vai para a realização da Super Especial na sexta à noite, nas imediações do Estádio do Dragão. A “febre dos ralis” parece ter contagiado os portistas, uma vez que o destaque dado à prova supera todas as expectativas.

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quarta-feira, maio 9

Prólogo da Baja Serra de Monchique

O campeonato nacional de todo-o-terreno voltou às terras algarvias para disputar a Baja Serra de Monchique. Apesar de não ser um categoria do desporto autorizado das minhas preferências, a presença de alguns concorrentes conhecidos fizeram-me, acompanhado do “pilhoto” Márcio, deslocar até à única Zona Espectáculo indicada pela organização da prova (CAAL).
Não sendo de todo uma zona muito interessante, que consistia numa subida inclinada, com duas curvas apertadas (Direita e Esquerda) a última das quais com acesso a outra estrada.
A presença do “mundialista” Armindo Araújo, desta feita acompanhado por José Janela, a bordo de uma Mitsubishi Strakar era uma mais valia, e graças à sua experiência apontado como principal candidato a vencer o prólogo. Não defraudando expectativas, assim o fez, apesar de ter contado com a forte oposição de Miguel Barbosa e Miguel Ramalho (habitual navegador de Armindo nos ralis) em Proto Dessoude (passam a vida a mudar de nome, são mais conhecidas pelas Nissan Navarra Proto ex-oficiais).
Verdadeiramente impressionante foi o ritmo imposto pelo Filipe Campos, numa Navara preparada também pela Dessoude. Destaque também para os andamento muito vivos de Rui Sousa (Proto Isuzu D-Max), Pedro Grancha (Mitsubishi Pajero DID), de Nuno Inocêncio (Pajero DiD), João Ramos (Toyota Land Cruiser) e Miguel Farrajota (Navara).
Como não podia deixar de referir a presença do membro do Team Ralis a Sul, João Luz na navegação ao António Mendes, que numa primeira parte muito rápida, viram problemas com a Nissan Pick up atrasarem no final do prólogo.
A subida era um pouco inclinada, e a desilusão veio da parte das Nissan Navarra TTMB (Troféu Tomaz Mello Breyner) que pareciam não aguentar a “pedalada”, num verdadeiro “martírio” à mecânica. Pensava mais delas.
Em estreia absoluta no TT, Gary Pires (usou a denominação Gary Pencarinha na prova), com a Nissan Navara Pick up teve um prólogo muito interessante, chegando a ocupar a 2º posição na categoria T8 (aberto a várias alterações). Infelizmente, um toque algo violento, destruiu a protecção de cárter, e a frente direita da viatura ficou torçida. Perderam muito tempo, e ainda penalizaram 22 minutos para preparar a viatura para o dia seguinte.
Também em estreia a dupla Paulo Sampaio / Vilson Amado, numa Nissan Terrano II (T8). A equipa de Monchique, que nas últimas temporadas disputou o CRRS, jogava em casa, e apesar da inexperiência neste tipo de traçados teve um prólogo muito positivo.
Nota para a ausência de Adruzilo Lopes, que nem chegou a partir para a prova, a bordo de um Peugeot 306 proto.
Quanto ao resultado final da prova: o vencedor foi Miguel Barbosa, que aproveitou o abandono de Armindo (problemas de motor) para obter uma vitória tranquila. A segunda posição ficou na posse de Rui Sousa, na Proto D-Max, e o pódio ficou completo com Filipe Campos com a Nissan Pick Up preparada pela Dessoude. Quanto ao Paulo Sampaio quedou-se pela 22ª posição, na frente do Gary Pires que ficou pelo 28º lugar. Já o João Luz voltou a não acabar uma prova. Desta feita, a Nissan de António Mendes teve problemas mecânicos no ínicio da etapa mais longa.
Já agora, e a título de curiosidade, o pivot da TVI, Pedro Pinto estreou-se na prova, a bordo de uma Nissan Navara Pick up T1.

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Vitor Sá venceu Rali da Calheta com S2000

Se dúvidas havia que Vítor Sá iria dominar no Campeonato da Madeira com o novo Punto S2000, o Rali da Calheta serviu para dissipá-las e para se perceber que daqui para a frente tudo será mais difícil para a oposição. Sá vence e deixa Camacho e Freitas para trás.
Vítor Sá venceu (e convenceu) o Rali da Calheta, terceira prova pontuável para o Campeonato da Madeira 2007. Depois de ter vencido na Camacha no Renault Clio S1600 com que foi Campeão em 2006 e de um menos positivo terceiro lugar no Rali Porto Santo Line na estreia do Fiat Punto S2000, o piloto da Sá Competições provou na Calheta que efectivamente fez uma boa escolha para tentar renovar título de ralis da Madeira.
Efectuando um exaustivo programa de testes durante dois dias com os técnicos da Barroso Sport e um engenheiro da Abarth, Sá conseguiu pôr o Punto S2000 mais ao seu gosto, corrigindo algumas situações que no Porto Santo não o estiveram. Venceu com mérito, pois foi o mais rápido em sete dos oito troços do rali, deixando o segundo classificado a 31,4s. Importante foi também o facto de ter conseguido bater na Ponta do Pargo, único troço que se disputa no Rali Vinho Madeira, o tempo do Campeão Europeu e do IRC e vencedor daquela prova em 2006, ao volante também de um Fiat Punto S2000. Basso havia conseguido o registo de 8m05,9s, enquanto Sá realizou 8m01,1s. Uma importante referência do andamento evidenciado.
De volta às suas melhores exibições e contando com uma viatura que esteve à altura do piloto, porque melhorar este resultado, em condições normais, é praticamente impossível, esteve Alexandre Camacho, o único a conseguir vencer uma PE a Vítor Sá. Foi no quarto troço, o último da 1ª secção. No restante do rali esteve também em grande nível e bateu regularmente o terceiro classificado que dispõe de uma viatura teoricamente superior. A manter-se este nível de prestações, que Camacho ainda não havia conseguido demonstrar esta época, poderá certamente lutar de igual para igual pelo título do Agrupamento de Turismo e pela supremacia entre os S1600 no final da época.
Longe dos seus melhores dias, como o próprio reconheceu no final, esteve Filipe Freitas. O piloto voltou a ter o Clio S1600 ao melhor nível, mas não esteve muito inspirado e isso reflectiu-se claramente nos «cronos» e no resultado final obtido: terceiro da geral. Todavia, na próxima prova deveremos voltar a ter o piloto do norte da ilha ao melhor nível.
Na quarta e na quinta posições terminaram os irmãos Nunes, Miguel e António, respectivamente, eles que andaram a um nível elevadíssimo e demonstraram que já estão muitíssimo bem adaptados aos Peugeot 206 S1600. António chegou inclusive a lutar pelo terceiro lugar com Filipe Freitas, mas um excesso fê-lo perder tempo, inclusivamente para o irmão, por quem foi ultrapassado na classificação.
João Magalhães foi o primeiro dos Grupo N «convencionais» e mesmo que tenha assumido a segunda posição do Agrupamento após o toque de Bernardo Sousa, que era na altura segundo da geral e viria a abandonar após a 4ª PE, andou ao melhor nível e provou que valeu a pena a participação no Rali Open do Monte.
Ainda não foi desta que Aécio Anjo (sétimo) conseguiu tirar topo o «sumo» do Citroën C2 S1600 adquirido à PH Sport e desta vez foram os travões que deram dores de cabeça ao piloto, que foi seguido na classificação por Rui Fernandes (terceiro da Produção e oitavo da geral) e por Rui Pinto (quarto da Produção e nono da geral), que mantiveram uma luta interessante, mas ainda assim longe do nível de Magalhães. Duarte Abreu, com alguns problemas nos colectores de escape do Peugeot 206 S1600, fechou o top-ten.
Destaque ainda para as vitórias de João Moura (Campeonato Júnior); Duarte Ramos (Troféu Engº Rafael Costa e Promoção Amplo by Publiquintal); Filipe Pires (Promoção Globus Transitários/C2); André Silva (Yaris Challenge); Paulo Vasconcelos (Zoom Cup); e Isabel Ramos (Senhoras).
Texto: Gonçalo Luis no Motor Online e Foto Sportmotores

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segunda-feira, maio 7

Apresentação do Team Ralis a Sul

Decorreu na passada sexta-feira, no bar/restaurante “O Panchito”, junto à Marina de Albufeira, a apresentação um novo projecto de um grupo que disputará ralis, denominado Team Ralis a Sul. Do projecto fazem parte cinco equipas, e a saber – Nuno Sousa / João Luz em Mitsubishi Lancer EVO III, Bruno Andrade / Ricardo Barreto em Subaru Legacy Turbo 4WD, José Correia / Nuno Lorena em BMW 325 IX, Márcio Charata / Joaquim Macedo (eu próprio) em Renault 11 Turbo e José Charata / Ricardo Oliveira, que numa primeira fase usaram um Seat Marbella, mas que já têm na calha a estreia de um Citroën AX Sport. O envento serviu para dar a conhecer o projecto, com a apresentação dos membros das equipas e dos bólides, alguns com novas decorações.
Estando prevista a aparesentação das cinco equipas, apenas as viaturas de tracção às 4 rodas foram mostradas. Uma avaria no atrelado de transporte das viaturas dos manos Charata, nomeadamente dois furos, impediu que as viaturas estivessem na apresentação. Apesar de tudo, o saldo da apresentação é positiva, com muita diversão e debate à mistura.
Em breve estará online o site do Team Ralis a Sul, onde será descrita toda a actividade desta jovem equipa.

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Loeb consuma triunfo na Argentina

Sebastien Loeb garantiu o triunfo no Rali da Argentina, depois de ter dominado a prova, marcada pelos acontecimentos da primeira tirada, na qual foram apenas realizadas as super-especiais de Buenos Aires e Córdoba.
Depois de ter terminado a segunda etapa com mais de 19 segundos de vantagem sobre Marcus Gronholm, o francês da Citroën conseguiu impor-se por mais de meio minuto ao finlandês da Ford, sobre o qual possui agora seis pontos de diferença no campeonato, ainda que Gronholm lhe tenha dado alguma réplica ao dividir os triunfos nas especiais.“Senti-me imediatamente confortável com o meu C4, mas não tive muitos parciais dos meus rivais, apesar desse ter sido o nosso único problema”, afirmou Loeb.
Para Gronholm a confiança cresceu no começo da segunda etapa, onde diz ter guiado a 110 por cento. “As estradas estavam soberbas e tive bastante aderência. Tornei os amortecedores mais duros na assistência do almoço o que melhorou o comportamento da parte da tarde”, explicou o finlandês da Ford.
A grande baixa do evento sul-americano foi Petter Solberg, que cumpria o seu centésimo pela Subaru rali no país das pampas, já que quando seguia na terceira posição foi obrigado a claudicar na 17ª especial, devido a um problema no motor do seu Subaru Impreza.
“Não queria que o meu 100º rali pela Subaru terminasse desta forma. É uma decepção, porque a prova estava a correr bem e tinha uma grande confiança com o carro. Foi um problema que surgiu sem aviso, aconteceu de repente. O carro mostrou um grande potencial, particularmente nos troços matinais, e parecia bom para o resto do rali. É uma pena, e sinto-me frustrado por não ter podido mostrar como evoluímos o carro”, lamentou Solberg.
Mikko Hirvonen foi o grande beneficiado com o azar do norueguês, subindo ao último lugar do pódio, e depois de ter terminado a segunda etapa a quase minuto e meio dos dois primeiros, viu essa diferença crescer para mais de dois minutos na terceira etapa.
O finlandês da Ford não foi minimamente incomodado pelos pilotos atrás de si, já que Jari-Matti Latvala protagonizou uma luta particular pelo quarto posto, primeiro com Dani Sordo, até o espanhol da Citroën ter tido problemas hidráulico no seu C4 WRC na última especial de sábado.
Chris Atkinson procurou então dar luta o finlandês da Stobart, mas não o conseguiu, perdendo progressivamente terreno para o escandinavo, apesar da rápida adaptação às notas do seu novo navegador, Stéphane Prévot. O australiano da Subaru passou então a ter de se preocupar com o ataque de Hening Solberg ao seu quinto posto, que o norueguês da Stobart viria a consumar nos dois últimos troços do rali. Atkinson sentiu demasiados problemas de tracção, que lhe custaram mais uma posição para Sordo.
No Grupo N o triunfo para Frederico Villagra, ainda que o argentino não tenha pontuado para o Campeonato do Mundo da categoria, no qual o melhor foi Toshihiro Arai, que conclui a prova sul-americana a dez segundos do piloto local.
A prova ficou marcada por mais um infortúnio. Durante a segunda etapa o Argentino Gonzalez (piloto do Gr.N) saiu de estrada e colheu três pessoas, vindo uma delas a falecer no hospital. Foi na especial de Santa Clara que esteve para ser anulada devido a excesso de público, o que não sucedeu para o rali poder pontuar na totalidade.
Texto: MotorOnline, complementando com informação de RalisOnline.

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domingo, maio 6

Rali da Argentina: 1ª Etapa cancelada

Á boa maneira portuguesa, é caso para dizer que "o baile está armado". A primeira etapa do Rali da Argentina viu todos os troços serem anulados, com excepção das duas super especiais.
O Rali da Argentina, a par do sucedido em anos anteriores, têm como centro nevrálgico a cidade de Córdoba, mas a primeira especial da prova, realizou-se em Buenos Aires, mais propriamente no estádio da equipa de futebol do River Plate, que dista a mais de 700 kms de Córdoba.
Se a sua realização a tal distância de Córdoba já parecia completamente despropositada, (até porque em Córdoba realiza-se hoje outra Super Especial) mais se tornou evidente quando apenas 10 mil espectadores marcaram presença no estádio do River, que têm capacidade para cerca de 65000. A situação económica dos argentinos é critica e a má divulgação do evento, levaram a que a super especial fosse um verdadeiro fracasso, com o público a queixar-se do preço dos ingressos.
O espectáculo não serviu de promoção para a modalidade e o que se passou depois vai ficar infelizmente marcado na história da prova e mancha a imagem do WRC, pois se o tempo para se deslocar toda a estrutura das equipas e da prova para Córdoba já era curto, pior ficou devido ás condições climatéricas que se abateram sobre o país, com o caos a instalar-se no aeroporto de Buenos Aires, com pilotos e membros da organização a terem que dormir no chão, enquanto as equipas de assistência seguiram por estrada, tendo um prazo muito curto para chegar ao Parque de Assistência de Carlos Paz.
Desta forma, os voos com os oficiais de prova e pilotos começaram a chegar a Córdoba durante a madrugada de hoje, mas pilotos houve que apenas chegaram durante a tarde de hoje. A organização ainda chegou a "re-estruturar" a etapa, de forma a que apenas se realiza-se a segunda secção, mas o atraso nos voos liquidou por completo os planos da organização, que a meio da tarde de hoje decidiu cancelar todos os troços, estando apenas prevista a realização da Super Especial de Córdoba, podendo a mesma vir a realizar-se fora do horário inicialmente previsto.
Texto: Ricardo Batista do Supermotores

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sexta-feira, maio 4

Dia de Treino

Há uns dias tive a oportunidade de acompanhar uma “sessão de testes”, realizada em Loulé de alguns elementos que tencionam participar em algumas provas de ralis VSH do regional, e também no Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno.
Devido a um atraso pessoal, quando cheguei ao local combinado (acompanhando uma das equipas), duas das viaturas já tinham abandonado o “recinto” vítimas de problemas mecânicos. Restaram então outras duas, muito diferentes por sinal.
A ocasião permitiu que experimentasse as duas, ou seja, desse “uma voltinha ao lado”.
Primeiro, a viatura de rali, um Seat Marbella, com 900cc do José Charata. Uma viatura da classe I, cuja aparência induz ao erro de pensar que “não se arrasta”. Muito pelo contrário, quando bem “espremida” dá um gozo enorme, e uma sensação de rapidez, que em alguns espaços até corresponde à verdade. A agressividade do piloto, também cotnribuiu para o facto de criar uma opinião positiva acerca destas viaturas. Sabendo que não é viatura de topo (nem na classe) talvez protagonize alguns resultados interessantes. Relembro que nomes como Rui Madeira e José Sampaio começaram com estes pequenos carros “espanhóis”.
Depois, uma viatura de todo-o-terreno, com especificações bem diferentes do Marbella – uma Nissan Navara Pick Up T8 do Gary Pires, que estrear-se-á este fim de semana na Baja de Monchique no CNTT. Com um habitáculo muito mais alto, e com um banco completamente rebuscado para trás e muito confortável, quase torna-se impossível olhar para a frente da viatura. Depois o barulho de um motor Diesel, menos barulhento, nem parece uma viatura de competição... Puro engano. A primeira curva chega muito rapidamente, e quase sem que se note fica para trás. A estabilidade graça à tracção total é fenomenal, sem falar da suspensão que absorve todas as irregularidades do traçado. Parecia estar sentando num sofá, a apreciar um passeio um pouco mais rápido que o normal em estrada de terra. Não sou adepto de todo-o-terreno, mas esta experiência fez mudar um pouco a minha opinião.
Antes do mais agradeço a experiência ao José Charata e ao Gary Pires, a quem desejo a melhor das estreias.

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terça-feira, maio 1

Apologistas da Desgraça


É do conhecimento comum que a tragédia é notícia e tuda a emplogação dada em torno de um facto, cria opiniões negativas sobre determinados aspectos.

O rali é um desporto motorizado, como tal acarreta riscos, tanto para os concorrentes como para os espectadores. Mas a ênfase dada a qualquer acidente com vítimas em Portugal é máxima, que até parece querer dar a ilusão que os ralis são provas criadas para assassinos.
Reconhecidamente, a estação de televisão TVI personifica em todo o nível os Apologistas da Desgraça. Se alguma vez sintonizarem o canal, e virem uma notícia sobre ralis nos serviços noticiosos desse canal, será com toda a certeza um acidente, e que provocou vítimas, nem que sejam com simples hematomas. Não é necessário descrever muitos casos, nem retroceder ao passado, basta relembrar o que aconteceu durante o shakedown do Rally de Portugal. O acidente do Armindo teve honras de abertura do jornal da TVI,e todo a história foi contada como se de um atentado se tratasse, tanto da parte do concorrente, como depois da parte dos espectadores que estavam mal colocados. Na semana passada um polícia foi atropelado por uma viatura de segurança durante o Rali Pinhais do Centro, e claro está, destaque a todo o nível na … TVI. Finalmente, numa prova do Campeonato de Super Especiais, nomeadamente no Slalom de Portimão, um concorrente despistou-se e foi de encontro a uma zona com público. Do acidente resultaram algumas escoriações em espectadores (alguns presentes no local referem que nem foi do impacto da viatura, mas da fuga do local), mas alguns membros dos media locais informaram imediatamente…. (surpresa) a TVI. Não será necessário referir que não existiu nenhuma notícia sobre os resultados desportivos das diferentes provas.
Infelizmente, quando uma das “estrelas” faleceu vítima de acidente de viação, nas ínumeros horas de emissão que dedicaram ao acontecimento, esqueceram-se de referir o excesso de velocidade da viatura, ou o facto de ter consumido sustâncias ilegais, que terão, directa ou indirectamente, contríbuido para a ocorrência.
Palavras para quê.

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S1600 são passado

Passados alguns anos após a criação da classe S1600, heis que a FIA decide largar o “golpe final” na classe, depois de confirmar que na próxima temporada o Campeonato Juníor será disputado por viaturas das classe R3 e R3, como são o caso do Renault Clio R3 e do Citroën C2 R2, que já disputaram o Rali de Portugal.
Olhando um pouco para trás, os S1600 foram apontandos como os melhores carros para os nacionais, depois da proibição de viaturas das classe A8, e mais tarde A7 dos principais campeonatos que se regiam pelas regras da FIA. Ao aparecerem os primeiros S1600, como o caso do Puma, 206, Saxo, cedo se percebeu que a evolução destas viaturas seria rapidamente esgotada, em termos de recursos, e como seria de esperar os Grupo N chegaram à frente rapidamente, e começaram a vencer em terreno favorável às S1600 – o asfalto.
No Mundial, nomes como Sebastien Loeb, Dani Solá, Daniel Sordo, Per-Gunnar Andersson, Simon Jean-Joseph, Brice Tirabassi e Kosti Katajamaki destacaram-se a bordo destes pequenos “devoradores de estrada”. Em Portugal, o destaque vai claro para Armindo Araújo, que com um Kit Car (não era totalmente S1600) venceu dois campeonato nacionais, superiorizando-se na terra aos quatro rodas motrizes. Algumas marcas apostaram a nível nacional, tal como a Citroën (Saxo e C2) Fiat (Punto), a Renault (Clio) e Peugeot (206). Fizeram as delícias do público, principalmente no asfalto, mas passados alguns anos, com o aparecimento dos S2000 e as evolução dos Grupo N, veêm-se completamente abandonados. Neste momento, no campeonato nacional, apenas Carlos Matos dá uso ao Clio, e apenas na Madeira os S1600 ainda “deitam cartas”, apesar de já se saber terem os dias contados.
A ênfase criada em torno da classe no ínicio da década desapareceu, e a própria FIA já reconheceu ser uma classe sem futuro. Resta saber se os sucessores, os S2000, têm tudo para vingar, ou se ainda serão criadas novas categorias que mudará tudo.

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