O campeonato nacional de todo-o-terreno voltou às terras algarvias para disputar a Baja Serra de Monchique. Apesar de não ser um categoria do desporto autorizado das minhas preferências, a presença de alguns concorrentes conhecidos fizeram-me, acompanhado do “pilhoto” Márcio, deslocar até à única Zona Espectáculo indicada pela organização da prova (CAAL).
Não sendo de todo uma zona muito interessante, que consistia numa subida inclinada, com duas curvas apertadas (Direita e Esquerda) a última das quais com acesso a outra estrada.
A presença do “mundialista” Armindo Araújo, desta feita acompanhado por José Janela, a bordo de uma Mitsubishi Strakar era uma mais valia, e graças à sua experiência apontado como principal candidato a vencer o prólogo. Não defraudando expectativas, assim o fez, apesar de ter contado com a forte oposição de Miguel Barbosa e Miguel Ramalho (habitual navegador de Armindo nos ralis) em Proto Dessoude (passam a vida a mudar de nome, são mais conhecidas pelas Nissan Navarra Proto ex-oficiais).
Verdadeiramente impressionante foi o ritmo imposto pelo Filipe Campos, numa Navara preparada também pela Dessoude. Destaque também para os andamento muito vivos de Rui Sousa (Proto Isuzu D-Max), Pedro Grancha (Mitsubishi Pajero DID), de Nuno Inocêncio (Pajero DiD), João Ramos (Toyota Land Cruiser) e Miguel Farrajota (Navara).
Como não podia deixar de referir a presença do membro do Team Ralis a Sul, João Luz na navegação ao António Mendes, que numa primeira parte muito rápida, viram problemas com a Nissan Pick up atrasarem no final do prólogo.
A subida era um pouco inclinada, e a desilusão veio da parte das Nissan Navarra TTMB (Troféu Tomaz Mello Breyner) que pareciam não aguentar a “pedalada”, num verdadeiro “martírio” à mecânica. Pensava mais delas.
Em estreia absoluta no TT, Gary Pires (usou a denominação Gary Pencarinha na prova), com a Nissan Navara Pick up teve um prólogo muito interessante, chegando a ocupar a 2º posição na categoria T8 (aberto a várias alterações). Infelizmente, um toque algo violento, destruiu a protecção de cárter, e a frente direita da viatura ficou torçida. Perderam muito tempo, e ainda penalizaram 22 minutos para preparar a viatura para o dia seguinte.
Também em estreia a dupla Paulo Sampaio / Vilson Amado, numa Nissan Terrano II (T8). A equipa de Monchique, que nas últimas temporadas disputou o CRRS, jogava em casa, e apesar da inexperiência neste tipo de traçados teve um prólogo muito positivo.
Nota para a ausência de Adruzilo Lopes, que nem chegou a partir para a prova, a bordo de um Peugeot 306 proto.
Quanto ao resultado final da prova: o vencedor foi Miguel Barbosa, que aproveitou o abandono de Armindo (problemas de motor) para obter uma vitória tranquila. A segunda posição ficou na posse de Rui Sousa, na Proto D-Max, e o pódio ficou completo com Filipe Campos com a Nissan Pick Up preparada pela Dessoude. Quanto ao Paulo Sampaio quedou-se pela 22ª posição, na frente do Gary Pires que ficou pelo 28º lugar. Já o João Luz voltou a não acabar uma prova. Desta feita, a Nissan de António Mendes teve problemas mecânicos no ínicio da etapa mais longa.
Já agora, e a título de curiosidade, o pivot da TVI, Pedro Pinto estreou-se na prova, a bordo de uma Nissan Navara Pick up T1.
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