Sebastien Loeb garantiu o triunfo no Rali da Argentina, depois de ter dominado a prova, marcada pelos acontecimentos da primeira tirada, na qual foram apenas realizadas as super-especiais de Buenos Aires e Córdoba.
Depois de ter terminado a segunda etapa com mais de 19 segundos de vantagem sobre Marcus Gronholm, o francês da Citroën conseguiu impor-se por mais de meio minuto ao finlandês da Ford, sobre o qual possui agora seis pontos de diferença no campeonato, ainda que Gronholm lhe tenha dado alguma réplica ao dividir os triunfos nas especiais.“Senti-me imediatamente confortável com o meu C4, mas não tive muitos parciais dos meus rivais, apesar desse ter sido o nosso único problema”, afirmou Loeb.
Para Gronholm a confiança cresceu no começo da segunda etapa, onde diz ter guiado a 110 por cento. “As estradas estavam soberbas e tive bastante aderência. Tornei os amortecedores mais duros na assistência do almoço o que melhorou o comportamento da parte da tarde”, explicou o finlandês da Ford.
A grande baixa do evento sul-americano foi Petter Solberg, que cumpria o seu centésimo pela Subaru rali no país das pampas, já que quando seguia na terceira posição foi obrigado a claudicar na 17ª especial, devido a um problema no motor do seu Subaru Impreza.“Não queria que o meu 100º rali pela Subaru terminasse desta forma. É uma decepção, porque a prova estava a correr bem e tinha uma grande confiança com o carro. Foi um problema que surgiu sem aviso, aconteceu de repente. O carro mostrou um grande potencial, particularmente nos troços matinais, e parecia bom para o resto do rali. É uma pena, e sinto-me frustrado por não ter podido mostrar como evoluímos o carro”, lamentou Solberg.
Mikko Hirvonen foi o grande beneficiado com o azar do norueguês, subindo ao último lugar do pódio, e depois de ter terminado a segunda etapa a quase minuto e meio dos dois primeiros, viu essa diferença crescer para mais de dois minutos na terceira etapa.
O finlandês da Ford não foi minimamente incomodado pelos pilotos atrás de si, já que Jari-Matti Latvala protagonizou uma luta particular pelo quarto posto, primeiro com Dani Sordo, até o espanhol da Citroën ter tido problemas hidráulico no seu C4 WRC na última especial de sábado.
Chris Atkinson procurou então dar luta o finlandês da Stobart, mas não o conseguiu, perdendo progressivamente terreno para o escandinavo, apesar da rápida adaptação às notas do seu novo navegador, Stéphane Prévot. O australiano da Subaru passou então a ter de se preocupar com o ataque de Hening Solberg ao seu quinto posto, que o norueguês da Stobart viria a consumar nos dois últimos troços do rali. Atkinson sentiu demasiados problemas de tracção, que lhe custaram mais uma posição para Sordo.
No Grupo N o triunfo para Frederico Villagra, ainda que o argentino não tenha pontuado para o Campeonato do Mundo da categoria, no qual o melhor foi Toshihiro Arai, que conclui a prova sul-americana a dez segundos do piloto local.
A prova ficou marcada por mais um infortúnio. Durante a segunda etapa o Argentino Gonzalez (piloto do Gr.N) saiu de estrada e colheu três pessoas, vindo uma delas a falecer no hospital. Foi na especial de Santa Clara que esteve para ser anulada devido a excesso de público, o que não sucedeu para o rali poder pontuar na totalidade.
Texto: MotorOnline, complementando com informação de RalisOnline.
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