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quarta-feira, janeiro 9

Recordando o Rallye de Martinlongo 2007

Em 2007 o regional sul arrancava em Martinlongo. De regresso ao regional Sul, com um competitivo Mitsubishi EVO4, José Merceano foi o vencedor. José Neves no espetacular Ford Escort Cosworth foi segundo, depois de uma grande luta com Rui Coimbra, que se despistou na última especial. Pedro Duarte fechou o pódio e foi o melhor nas duas rodas motrizes.




Artigo
Regresso Triunfante de José Merceano

O regresso da equipa José Merceano/ Francisco Pereira ao Campeonato Regional do Sul não podia correr da melhor maneira. Tripulando um Mitsubishi Lancer EVO IV, o piloto de Alenquer aproveitou as características da viatura para alcançar uma vantagem considerável, que permitiu controlar o andamento na segunda metade da prova.

No entanto, os primeiros líderes da prova foram Luís Mota/Ricardo Domingos em viatura idêntica, que bateram o recorde da primeira especial em mais de seis segundos (pertença de Merceano com o BMW em 2005). Mas problemas com o diferencial do Lancer motivaram o abandono após a segunda especial, deixando caminho aberto para Merceano.
Estreando uma nova decoração no Ford Escort Cosworth (semelhante aos Ford oficiais de 1993 e 1994), José Neves e José Jesus protagonizaram uma duelo muito interessante com Rui Coimbra / Paulo Primaz, em VW Golf GTi. À entrada da última especial, aproximadamente sete segundos separavam as duas equipas, mas José Neves não evitou um toque que danificou a suspensão traseira, o que fez perder algum tempo. Mas o desenlace não foi favorável a Rui Coimbra, pois perto do final foi vítima de um capotanço, que o atirou para fora de prova. A quebra de um disco de travão provocou o bloqueio da roda e o fez sair de pista, terminando assim de forma inglória a prova. A vantagem para os restantes foi suficiente para que José Neves ocupasse a segunda posição.
Pedro Duarte e João Bento andaram rápido com o Peugeot 205 GTi, e herdaram a vitória entre os concorrentes com duas rodas motrizes, na frente da dupla João Monteiro / José Teixeira. A equipa do Seat Ibiza GTi ficou a mais um minuto de Pedro Duarte, queixando-se novamente de alguns problemas com a caixa de velocidades.
Depois de uma prestação moralizadora em Beja, António Lampreia, acompanhado por Pedro Macedo, demonstrou um andamento regular e, aproveitando os azares da concorrência directa acabou no quinto lugar, terceiro entre as viaturas de quatro rodas motrizes.
A equipa Viana Martins / Paulo Costa em Opel Kadett GSi ficou na sexta posição, na frente de um surpreendente José Carlos Paté num BMW 325 IX. O piloto farense fez uma exibição digna de registo, chegando mesma a ocupar a quarta posição na geral. Problemas durante a terceira especial fizeram-no perder algum tempo e cair um pouco na tabela classificativa.
Vasco Tintim apresentou-se muito rápido e fez uma exibição convincente com o Peugeot 205 GTi. Acabou na oitava posição e vencedor da classe I, com uma vantagem considerável sobre a principal concorrência. Marco Gonçalves e Pedro Arroja tiveram um início de prova muito cauteloso, e progressivamente foram melhorando até final, acabando na segunda posição da classe I, a mais de minuto e meio de Tintim.
Gil Antunes e Rui Alves levaram o Opel Astra GSi à nona posição num rali marcado por diversos problemas que originaram uma penalização de minuto e meio, correspondente aos nove minutos perdidos no parque de assistência intermédio. No entanto ficam as passagens exuberantes desta equipa com a promessa da presença assídua em provas do regional.
A fechar a tabela dos dez primeiros, Bruno Andrade e Ricardo Barreto em Subaru Legacy 4WD voltaram a ter problemas de suspensão na viatura, que culminaram com a quebra de dois amotecedores no final da prova, condicionando sua prestação.
Na Promoção, a vitória recaiu para a dupla Pedro Correia / Vitor Graça em Citroën AX Sport, que festejou de maneira efusiva no pódio final. Na segunda, e última, posição da Promoção ficaram Filipe Baiona e Pedro Inácio com um Opel Corsa que apresentou alguns problemas de alimentação.
Os troços muito duros motivaram algumas queixas dos concorrentes e foi uma das principais causas dos abandonos no rali, onze no total. Entre eles destaque para os abandonos de Paulo Nascimento ao fim de alguns metros da primeira especial, Nuno Fontaínhas com problemas de pressão de óleo, Paulo Jesus vítima de um princípio de incêndio, Nuno Pinto com problemas de travões, e dos pilotos alentejanos Pedro Charneca e João Palma, ambos vítimas de despiste em local aproximado.
A próxima prova do Campeonato Regional é o Rali de Vila do Bispo, a 24 de Junho.

Foto: Mondesport retirada de Ralis Online.

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sexta-feira, fevereiro 25

Video Rali de Martinlongo 2003

Video do Rali de Martinlongo de 2003, terceira prova do Regional Sul. José Dimas e Arlindo Grilo, em Ford Sierra Cosworth (alugado), obtiveram a sua única vitória no regional, mas teve o final insólito, com o vencedor a acabar em 3 rodas.


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quarta-feira, maio 20

Martim Longo na Primeira Pessoa – Parte5

Retomando os testemunhos dos intervenientes no Rali de Martim Longo, deixo a palavra ao Pedro Franco que efectuou a sua estreia em ralis. Como é habitual o texto foi retirado do Fórum Ralis a Sul.
PEDRO FRANCO – 9º classificado
Começando pelo principio recentemente lembrei-me de me iniciar nos ralis ( embora que a roçar os cinquenta já devia ter juízo...) Desafiei o meu amigo Victor (que todos chamamos de "Manel") e aqui estamos. Por onde começar ? Primeiro por ver se tínhamos "vida" para isto ou melhor dizendo "jeito".
Campeonato Regional ou Selénia ? Aqui a razão de escolha pelo 2º foi devida ao facto de os fatos e capacetes não terem de ter homologação em vigor e assim o orçamento ser mais reduzido. O senão é o preço das inscrições especialmente para quem não pode fazer as provas todas, mas esse balanço será feito no final da época.
Assim está marcado o orçamento: baixíssimo porque se não houver "jeito" toca de vender o "hardware" e tenta-se minimizar as despesas.
Patrocínios ? Quem vai dá-los a quem nunca fez nada ? Assim falámos com uns amigos e troca-se favores (ou serviços) por espaço. E sobretudo o "própriocinio".
Carro: barato, fiável e duma mecânica muito simples. O Escort que já tinha feito um rali e estava com roll bar e pouco mais e parece cumprir os requisitos. A caixa é standard (andamos sempre em 2ª e 3ª e lá de vez em quando metemos uma 4ª....mas ainda tem 5ª) e o motor também está normal.
Autoblocante ? Nem vê-lo. Uma "coisa" que talvez venha no futuro agarrado a uma caixa curta....
Suspensões: uns Koni novos à frente que custaram quase tanto como metade do carro e os Koni de trás foram ressuscitados no importador. Pneus terra: comprados 2 Fedima novos para a frente mais 3 em segunda mão.
Um terratrip , intercomunicadores e está feito. Pintura e preparação feita por mim (reforços e pouco mais), algumas peças de barcos (a minha vida está ligada à náutica) tal como o conta rotações novo, muito parafusos inox.
E lá vamos nós para Martim Longo ! Entretanto fizemos cerca de 400 kms no carro em voltas para ver o que se ia partindo ou desapertando.
O "Manel" tinha umas "luzes" de navegação, fomos inventando as nossas notas e métodos e fizemos os reconhecimentos devagarinho com o meu Prius a ver se não o estragávamos muito. O piso então até parecia razoável, mudaria de opinião durante as 2as passagens !
(...)Maçaricos como éramos ( e somos...) tudo era novidade: sistemas de partida, carta de controlo, cronómetro, etc. e lá partimos para a PE1 e tudo ia correndo sem grandes percalços, giríssimo. Rolar depressa (mas não tão depressa como os outros...) e ter a certeza que ninguém aparece pela frente ! O senão foi no km 16,5 uma fita de plástico de percurso que se partiu e se atravessou no "caminho certo", virámos para a direita enquanto devíamos ter seguido em frente. Ao final de um pouco demos pelo erro e toca de vir para trás para o "caminho certo", perdemos uns 3 minutos nisto, mas chegámos ao fim da PE embora na passagem pela lomba do asfalto tenha sido à "rasca". Está claro que nada de pôr o carro a voar, tomara que ele vá com as 4 rodinhas todas no chão ! PE longa como tudo ! No final da PE2 avisaram-nos que a grelha e o farol estavam a cair. Trabalho feito no parque de assistência e com a ajuda dum senhor que era mecânico da Ford (...) também se descobriu e reparou um parafuso da torre da suspensão dianteira que estava a desapertar-se. Próximo upgrade: contraporca nesses parafusos !
E as PE foram passando e melhorando os tempos, adaptando-me ao carro e ao piso que cada vez estava pior, com cuidado para não furar nem sair ( pena o Fontaínhas ter saído tão perto do final) e pé leve no acelerador nos sítios a subir onde o piso fazia “ondas” para não sacrificar muito as transmissões.
Saldo final: suporte da panela de escape partido (outro upgrade para o futuro) e satisfação por ter chegado ao fim e ainda ter carro para a próxima prova.
Próximos passos ?
a) Ver se carro consegue “voar” e aterrar direito
b) criar “calo”
c) colar mais vezes o acelerador ao fundo
d) chegar sempre ao fim.... e divertir-me sempre
Parece que depois duma PE de 20 kms uma rampa com 2,5 kms vai passar num instante !
"

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segunda-feira, maio 18

Martim Longo na Primeira Pessoa – Parte4

No seu estilo próprio o “veterano” José Coelho também descreveu as peripécias do Rali de Martim Longo. Como habitualmente navegado pelo Nuno Afonso logrou levar o Opel Kadett até final.
JOSÉ COELHO – 8º classificado, vencedor da classe II em VSH
Como o orçamento é reduzido mandei cargar os amortecedores da frente a um conceituado preparador! Era o mais em conta. Montados na sexta antes do rali, vimos que um vinha mais mole que o outro. Contacto o preparador foi-nos dito que era assim porque um amortecedor tinha levado um piston novo e com o trabalhar ia ao lugar. (...) Lá fui eu para o rali, mas com a “pulga atrás da orelha”.
O que temia veio a acontecer. Seis quilómetros depois no 1º troço, rebentou logo um dito. Até ao final do 2º troço já ia a “apanhar mais bonés do que a andar”.
Na 2ª Ronda optei por rolar somente, pois feitas as contas ainda podia ganhar alguns pontinhos para o Troféu. Preocupando-me sempre com quem atrás lá fui rolando. Ainda ajudei o João Correia/Luís Nascimento a sair de uma posição menos boa. O que além de ter feito perder um lugar me encheu de alegria por ajudar o miúdo que até anda muito bem.”
Foto de José Charata (Arquivo)

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domingo, maio 17

Martim Longo na Primeira Pessoa – Parte3

Terceiro testemunho do Rali de Martim Longo, reservado ao piloto que domina a classe de duas rodas motrizes no Troféu Selénia.
PEDRO LANÇA – vencedor do 2WD, grupo A e 4º classificado.
Desconhecia por completo o rali e nem sabia bem como chegar a Martim Longo.
Pela primeira vez este ano tivemos pneus novos e o carro melhorou ligeiramente em relação ás duas provas anteriores, pelo que estava confiante num bom resultado.
Sabíamos que neste rali era dificil batermos os 4x4 mas nunca pensamos que a diferença fosse tão grande e logo no primeiro troço perdemos quase 30 segundos para o melhor classificado.
Tentamos melhorar no segundo troço, especialmente na zona estreita mas saímos largo numa esquerda e batemos forte com a roda de trás nem sei bem no que foi, e dai para a frente o carro ficou muito desequilibrado mas continuamos a dar o máximo na esperança de não perdermos muito tempo.
Nas segundas passagens ainda tentamos forçar mais um pouco e quase que ficávamos fora de prova depois de termos batido numa árvore e dai para a frente o pensamento foi chegar ao final.
Andamos o melhor que sabíamos e podíamos mas desta vez não foi suficiente para lutar sequer pelo pódio.
Foto de José Charata (Arquivo)

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sexta-feira, maio 15

Martim Longo na Primeira Pessoa – Parte2

No seguimento dos testemunhos da 3ª prova do Troféu Selénia, agora dou a palavra ao Nuno Fontaínhas, que regressou aos ralis navegado pelo Márcio Pereira
NUNO FONTAÍNHAS – abandono na última especial
O nosso rali ficou logo condicionado nos dias antes da prova pois começamos por ter problemas com os travões e não foi possível resolve-los a tempo. Depois de muito pensarmos só no sábado decidimos ir até Martim Longo nem que fosse para me habituar a caixa de velocidades (de 1º para traz) que depois de alguns anos finalmente estava pronta.
Fizemos o rali com muitas cautelas pois ora tínhamos o pedal de travão cá em cima ou estava lá mais abaixo e travava muito pouco,por vezes só trabalhavam as bombas traseiras ( um perigo e uns belos sustos que apanhamos )
Os 2 primeiros troços tive algumas dificuldades, falta de ritmo e a caixa que ainda estava algo dura etc (fiquei logo com um bom bife na mão mesmo a conduzir com as luvas),apesar de tudo a caixa é porreira desde que as rectas nao sejam muito grande pois é muito curta e esgota facilmente.
Mas tudo acabou no ultimo troço,sensivelmente a uns quilómetros antes do final começamos a ter problemas com gasolina,pois fizemos mal as contas e já íamos com o carro a falhar o que me desconcentrou ainda mais,mesmo assim na parte final acelerai um pouco mais do que os travões permitiam e acabamos por sair a direito a 3 curvas do fim ( parecia que tinha o abs ligado) e depois foi impossível tirar de lá o Sierra.
Queria agradecer ao meu navegador ( Márcio Pereira ) e ao meu Mecânico ( NELSON MARTINS ) que tudo fez para por o carro a travar bem ( foram noites até as tantas ) mas foi impossível face ao tempo e ao material que dispúnhamos.
Foto de José Charata (Arquivo)

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quinta-feira, maio 14

Martim Longo na Primeira Pessoa – Parte1

O Rali de Martim Longo foi propício a ocorrências, percalços, despistes, furos e afins. No Fórum Ralis a Sul é possível encontrar alguns testemunhos dos intervinientes, contados na primeira pessoa.
NUNO CARREIRA - 10º classificado
(...)apesar da dureza fiquei adepto. Do meu Kadett não poder dizer o mesmo pois ficou muito mal tratado e com necessidade de uma revisão ainda não quantificada,das quais saliento a suspensão,a caixa de velocidades e verificar toda a estrutura inferior tais foram as porradas que levou e também vou ter de investir na compra de umas jantes novas pois as que utilizei ficaram bastante mal tratadas.
(..)Ao sair para a primeira PE verificamos que os intercomunicadores não estavam a funcionar devidamente pois ora ouvia o Márcio ora deixava de o ouvir,pelo que entramos com algumas cautelas e com algumas peripécias lá fomos seguindo com bastante pó entrando no carro (acho que havia mais lá dentro que cá fora),problema que foi resolvido com recurso a fita isoladora na assistência e que se resumia a uma borracha que tinha saltado.Antes da passagem pelo asfalto numa zona bastante rápida em que seguia em 5ª a fundo não ouvi uma nota dada pelo Márcio e ia-mos saindo de estrada,valeram-nos os excelentes travões do bólide.Na passagem pelo asfalto talvez por inexperiência ou por excesso de optimismo não me encostei como devia e por pouco não saímos de de estrada novamente,valeu-nos a sorte para as coisas não correrem mal,(...).E lá seguimos quando logo a seguir aos moinhos uma fita fora do lugar nos induziu em erro e paramos perdendo algum tempo mas seguimos pelo caminho certo.E lá fomos seguindo até final da pec não sem antes termos e furarmos mesmo no final,mudando a roda na ligação e penalizando 1m10s na entrada da 2ª pec.Nesta sem roda suplente e com os problemas nos intercomunicadores rodamos com muito cuidado e sem notas desde o inicio até perto da máquina que se encontrava na berma e lá fomos seguindo até final.Ao chegar à assistência verificamos que as jantes estavam bastante danificadas pelo para as 2ªs passagens ia-mos andar com muitas cautelas, mas ao menos consegui-mos resolver o problema da centralina.
Seguimos assim para a 3ª pec e até que estava a correr bem sem problemas de maior quando no mesmo sitio onde tínhamos parado na 1ª pec devido à fita fora do lugar, onde seguia-mos em 4ª surgiu-nos a maior surpresa da prova,sem nada que o fizesse prever caímos num buraco em que o carro mandou um estrondo impressionante e mesmo após ver as imagens sucessivamente ainda não percebi porque é que tal sucedeu mas confesso que na altura pensei que a prova tinha acabado ali mesmo (..) resultou numa roda completamente dobrada e consequente paragem para a mudar perdendo aí uns 7 a 8 minutos e ficando também com a roda da frente do lado esquerdo a perder ar o que nos fez duvidar se chegaria-mos ao fim, mas lá conseguimos terminar a pec com o carro a querer ganhar vida nova tá era a vontade dele querer ir para a esquerda quando eu queria que ele fosse para a direita. Assim partimos para a derradeira pec quase que o levando ao colo pois já não tinha-mos roda suplente e tínhamos as 2 jantes do lado esquerdo bastantes mal tratadas e o próprio carro já se ressentia do esforço exigido,mas lá conseguimos chegar ao fim o que para nós depois de tantas dificuldades foi uma vitória.Mas o azar não terminou aí e após o parque fechado o carro começou a fazer um barulho bastante esquisito que ainda não foi detectada a sua origem, e para terminar o regresso a casa foi um martírio pois as cintas que seguram o carro ao atrelado estavam quase partidas e só com algum engenho da minha parte e com um andamento muito cuidadoso chegamos a casa sem problemas dando por concluída esta nossa 5ª participação em ralis e pela 1ª vez em que acabamos 2 vezes consecutivas.
Foto de Arquivo Loulé 2008

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quarta-feira, maio 13

Notas Rali de Martim Longo 1

- Félix Rodrigues voltou a participar com o Ford Escort Cosworth no Troféu Selénia. Desta feita contou com a navegação de José Martins, que esta temporada dita notas a Rui Coimbra no Regional. O resultado final foi transmissão partida que levou ao abandono na passagem pelo Parque de Assistência.
- Depois de dois abandonos por avaria com o Seat Ibiza, Jorge Gonçalves optou por usar o Fiat Ritmo (Nuno Branco) no Rali de Martim Longo. O resultado foi muito positivo, para além de finalizar o rali num excelente 6º posto, andou na luta pela melhor das duas rodas motrizes entre os VSH.
- Duas duplas de Nuno’s/Márcio’s regressaram aos ralis: Nuno Fontaínhas e Márcio Pereira trouxeram o Ford Sierra Cosworth com uma nova caixa, mais evoluída mas com sequência diferente do normal (1ª para trás), tiveram muitos problemas de travões, que culminaram num despiste perto do final do rali. Por outro lado Nuno Carreira/Márcio Silva regressaram com o Opel Kadett GSi, mas tiveram uma prova cheia de contratempos e percalços, no entanto acabaram o rali.
- Também ocorreram duas estreias: João Correia estreou com um Peugeot 106 GTi, e contou com as notas de Luís Nascimento. Pedro Franco foi o outro estreante, com o Ford Escort (ex-Diamantino Santos), e contou com a navegação de Victor Sousa. Com muitos percalços à mistura lograram finalizar o rali, factor sempre positivo em estreias.
- Apesar de manter o número de concorrentes da prova anterior (14) foram notadas três ausências significantes – Nuno Pinto, Rui Chaparro e José Neves.
Foto - Rogério Silva (Arquivo)

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segunda-feira, maio 11

António Lampreia dominador no Troféu Selénia

À terceira prova do Troféu Selénia a dupla António Lampreia e Luís Assunção somaram outras tantas vitórias, demonstrando que são os mais fortes na nova competição organizada pelo Clube Automóvel do Algarve.
Desta feita, a vitória foi alcançada em Martim Longo, numa prova onde esteve ao melhor nível. Apenas na segunda especial viu a liderança fugir para José Carlos Paté, mas não deram hipóteses na segunda ronda, averbando dois tempos mais rápidos e vencendo a prova com mais de 11 segundos de vantagem. Se as contas já eram favoráveis para o concorrente alentejano, agora é assumidamente o piloto mais bem colocado para a conquista do Troféu Selénia.
A atravessar um bom momento José Carlos Paté e José Gago deram réplica aos vencedores do rali. Na segunda especial aproveitaram um tempo menos bom de Lampreia para assumir a liderança, mas foi de pouca dura, pois na especial seguinte viram-se relegados para o segundo posto. Um resultado que acaba por ser meritório, principalmente porque desta feita o BMW 325 IX colaborou.
A fechar o pódio, os representantes do Todo-o-Terreno Paulo Romão e António Morais, que aproveitaram da melhor forma a especificadade do terreno, com alguma dureza, para tirar partido da Nissan Navara GRX. Com este resultado cimentam o segundo lugar do Troféu com 17 pontos.
A dupla Pedro Lança e Ricardo Baptista voltaram a dominar entre os duas rodas motrizes, numa categoria onde tem um andamento completamente à parte dos demais. Estreando algumas evoluções no Citroën Saxo, sofreram com a dureza do terreno, “pagando” com algumas saídas de estrada, que valeram alguns estragos nas rodas. Acabaram na quarta posição, mas distante dos concorrentes que antecederam.
Um pouco mais atrás Nuno Venâncio e Victor Contreiras acabaram no quinto posto e venceram a classe I dos VSH, na frente do Jorge Gonçalves/Miguel Gonçalves que esiteveram em bom nível no regresso aos comandos do Fiat Ritmo.
O melhor dos estreantes foi João Correia em Peuget 106 GTi, acabando na sétima posição. Contando com um navegador de ponta, o piloto Luís Nascimento, teve uma evolução gradual em toda a prova.
A fechar o lote de classificados ficaram José Coelho, Paulo Franco e Nuno Carreira.
O regresso aos ralis de Nuno Fontainhas e Márcio Pereira não correu da melhor forma. Problemas nos travões do Ford Sierra Cosworth levaram a que a equipa encarasse os troços com mais cautela, perdendo preciosos segundos em cada passagem. No final do último troço, um ligeiro despiste sem consequência, devido aos travões, levou ao abandono, numa altura em que ocupavam o 5º posto da geral.
Também Vasco Tintim averbou o primeiro abandono da temporada com o Citroën Saxo de Categoria N, com uma avaria mecânica na especial 2. Deixa “escapar” o lote de concorrentes que lutavam pelos lugares cimeiros do Troféu.
O Troféu Selénia regressa em Junho com uma novidade, a Rampa de Querença.

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sábado, maio 9

Troféu Selénia segue para Martim Longo

É já no Domingo que se disputa a terceira prova do Troféu Selénia, desta vez em Martim Longo. António Lampreia e Luís Assunção encabeçam a lista com 15 concorrentes, e partem para a prova a liderança da competição graças às duas vitórias alcançadas nos ralis de Salir e Tavira. A rivalidade directa à geral, e na classe vem da parte de José Carlos Paté, que no BMW 325 IX, atravessa um bom momento de forma. De regresso aos ralis, a dupla Nuno Fontaínhas / Márcio Pereira também repartem favoritismo, não só pela reconhecida rapidez, mas também pelo conhecimento do terreno.
Ente as viaturas de tracção dianteira, Pedro Lança volta a partir na linha da frente. Natural favorito à vitória nas duas rodas motrizes, a especificação do traçado poderá favorecer o Citroën Saxo e também lutar pela vitória. Também na Divisão 1 há que contar com Vasco Tintim, cada vez mais adaptado ao Saxo de Produção, e Miguel Zunino que mantém a aposta no Peugeot 206 GTi.
Para além do regresso de Nuno Fontanhas, há a registar as entradas na competição do Nuno Carreira em Opel Kadett GSi, e as estreias absolutas de João Correia (Peugeot 106) e Pedro Franco (Ford Escort).
Depois do pelotão dos automóveis, segue a competição reservada a motos, encabeçada por Rodrigo Simões, e pelos quads, dominada pelo João Simões. Desta vez apenas estão inscritos 3 buggys.
A prova tem início marcado para as 10:00 de Domingo, sendo constituída por 4 especiais de classificação, totalizando 59,72 quilometros cronometrados.

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quarta-feira, maio 6

Mapa e Lista de Inscritos de Martim Longo

LISTA DE INSCRITOS (clique para abrir)

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terça-feira, abril 28

Rali de Martim Longo definido

A 9 e 10 de Maio, o Rali de Martim Longo arranca para a estrada. Autos, motos, quads e buggys farão as delícias, mais uma vez, de espectadores que já viram passar a caravana do Todo-o-Terreno português, com a Baja Terras d´el Rei, há bem pouco tempo.
Este ano, José Manuel Afonso da Comissão Organizadora indica que não se quis “mexer na estrutura do Rali” dado que a prova tal como está “tem condições óptimas para ser um grande evento de desportos motorizados”.
O Rali de Martim Longo, organizado pelo Clube Automóvel do Algarve, recupera, assim, os troços percorridos em 2008. O director da estrutura espera “bom tempo para o Rali decorrer na totalidade” o que não aconteceu o ano passado. “Foi também por isso que preferimos fazer este Rali em Abril e não em Fevereiro”, resuma.
O Rali será composto por dois troços a serem percorridos duas vezes no domingo 10 de Maio. Num total de 59,72 kms cronometrados, a Prova Especial (PE) de Martim Longo tem 19,43 kms e a PE do Pão Duro 10,43 kms.
O sábado servirá para as verificações documentais e técnicas, bem como para os reconhecimentos. No domingo, a Rua de S. Sebastião, artéria principal da localidade, recebe o Parque Fechado, bem como a Entrega de Prémios pelas 15:30 horas.
Os interessados podem inscrever-se até dia 01 de Maio.
Martim Longo situa-se a trinta quilómetros de Alcoutim, numa leve colina, entre a ribeira da Foupana a sul e a ribeira do Vascão a norte. Sede da freguesia com o mesmo nome, é o núcleo habitacional mais populoso do concelho.

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segunda-feira, maio 28

Martinlongo: Regresso triunfante de Merceano

O regresso da equipa José Merceano/ Francisco Pereira ao Campeonato Regional do Sul não podia correr da melhor maneira. Tripulando um Mitsubishi Lancer EVO IV, o piloto de Alenquer aproveitou as características da viatura para alcançar uma vantagem considerável, que permitiu controlar o andamento na segunda metade da prova.

No entanto, os primeiros líderes da prova foram Luís Mota/Ricardo Domingos em viatura idêntica, que bateram o recorde da primeira especial em mais de seis segundos (pertença de Merceano com o BMW em 2005). Mas problemas com o diferencial do Lancer motivaram o abandono após a segunda especial, deixando caminho aberto para Merceano.
Estreando uma nova decoração no Ford Escort Cosworth (semelhante aos Ford oficiais de 1993 e 1994), José Neves e José Jesus protagonizaram uma duelo muito interessante com Rui Coimbra / Paulo Primaz, em VW Golf GTi. À entrada da última especial, aproximadamente sete segundos separavam as duas equipas, mas José Neves não evitou um toque que danificou a suspensão traseira, o que fez perder algum tempo. Mas o desenlace não foi favorável a Rui Coimbra, pois perto do final foi vítima de um capotanço, que o atirou para fora de prova. A quebra de um disco de travão provocou o bloqueio da roda e o fez sair de pista, terminando assim de forma inglória a prova. A vantagem para os restantes foi suficiente para que José Neves ocupasse a segunda posição.
Pedro Duarte e João Bento andaram rápido com o Peugeot 205 GTi, e herdaram a vitória entre os concorrentes com duas rodas motrizes, na frente da dupla João Monteiro / José Teixeira. A equipa do Seat Ibiza GTi ficou a mais um minuto de Pedro Duarte, queixando-se novamente de alguns problemas com a caixa de velocidades.
Depois de uma prestação moralizadora em Beja, António Lampreia, acompanhado por Pedro Macedo, demonstrou um andamento regular e, aproveitando os azares da concorrência directa acabou no quinto lugar, terceiro entre as viaturas de quatro rodas motrizes.
A equipa Viana Martins / Paulo Costa em Opel Kadett GSi ficou na sexta posição, na frente de um surpreendente José Carlos Paté num BMW 325 IX. O piloto farense fez uma exibição digna de registo, chegando mesma a ocupar a quarta posição na geral. Problemas durante a terceira especial fizeram-no perder algum tempo e cair um pouco na tabela classificativa.
Vasco Tintim apresentou-se muito rápido e fez uma exibição convincente com o Peugeot 205 GTi. Acabou na oitava posição e vencedor da classe I, com uma vantagem considerável sobre a principal concorrência. Marco Gonçalves e Pedro Arroja tiveram um início de prova muito cauteloso, e progressivamente foram melhorando até final, acabando na segunda posição da classe I, a mais de minuto e meio de Tintim.
Gil Antunes e Rui Alves levaram o Opel Astra GSi à nona posição num rali marcado por diversos problemas que originaram uma penalização de minuto e meio, correspondente aos nove minutos perdidos no parque de assistência intermédio. No entanto ficam as passagens exuberantes desta equipa com a promessa da presença assídua em provas do regional.
A fechar a tabela dos dez primeiros, Bruno Andrade e Ricardo Barreto em Subaru Legacy 4WD voltaram a ter problemas de suspensão na viatura, que culminaram com a quebra de dois amotecedores no final da prova, condicionando sua prestação.
Na Promoção, a vitória recaiu para a dupla Pedro Correia / Vitor Graça em Citroën AX Sport, que festejou de maneira efusiva no pódio final. Na segunda, e última, posição da Promoção ficaram Filipe Baiona e Pedro Inácio com um Opel Corsa que apresentou alguns problemas de alimentação.
Os troços muito duros motivaram algumas queixas dos concorrentes e foi uma das principais causas dos abandonos no rali, onze no total. Entre eles destaque para os abandonos de Paulo Nascimento ao fim de alguns metros da primeira especial, Nuno Fontaínhas com problemas de pressão de óleo, Paulo Jesus vítima de um princípio de incêndio, Nuno Pinto com problemas de travões, e dos pilotos alentejanos Pedro Charneca e João Palma, ambos vítimas de despiste em local aproximado.
A próxima prova do Campeonato Regional é o Rali de Vila do Bispo, a 24 de Junho.


Também disponível em Supermotores.
Foto: Mondesport retirada de Ralis Online.

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