O Rali de Martim Longo foi propício a ocorrências, percalços, despistes, furos e afins. No Fórum Ralis a Sul é possível encontrar alguns testemunhos dos intervinientes, contados na primeira pessoa.
NUNO CARREIRA - 10º classificado
“(...)apesar da dureza fiquei adepto. Do meu Kadett não poder dizer o mesmo pois ficou muito mal tratado e com necessidade de uma revisão ainda não quantificada,das quais saliento a suspensão,a caixa de velocidades e verificar toda a estrutura inferior tais foram as porradas que levou e também vou ter de investir na compra de umas jantes novas pois as que utilizei ficaram bastante mal tratadas.
(..)Ao sair para a primeira PE verificamos que os intercomunicadores não estavam a funcionar devidamente pois ora ouvia o Márcio ora deixava de o ouvir,pelo que entramos com algumas cautelas e com algumas peripécias lá fomos seguindo com bastante pó entrando no carro (acho que havia mais lá dentro que cá fora),problema que foi resolvido com recurso a fita isoladora na assistência e que se resumia a uma borracha que tinha saltado.Antes da passagem pelo asfalto numa zona bastante rápida em que seguia em 5ª a fundo não ouvi uma nota dada pelo Márcio e ia-mos saindo de estrada,valeram-nos os excelentes travões do bólide.Na passagem pelo asfalto talvez por inexperiência ou por excesso de optimismo não me encostei como devia e por pouco não saímos de de estrada novamente,valeu-nos a sorte para as coisas não correrem mal,(...).E lá seguimos quando logo a seguir aos moinhos uma fita fora do lugar nos induziu em erro e paramos perdendo algum tempo mas seguimos pelo caminho certo.E lá fomos seguindo até final da pec não sem antes termos e furarmos mesmo no final,mudando a roda na ligação e penalizando 1m10s na entrada da 2ª pec.Nesta sem roda suplente e com os problemas nos intercomunicadores rodamos com muito cuidado e sem notas desde o inicio até perto da máquina que se encontrava na berma e lá fomos seguindo até final.Ao chegar à assistência verificamos que as jantes estavam bastante danificadas pelo para as 2ªs passagens ia-mos andar com muitas cautelas, mas ao menos consegui-mos resolver o problema da centralina.
Seguimos assim para a 3ª pec e até que estava a correr bem sem problemas de maior quando no mesmo sitio onde tínhamos parado na 1ª pec devido à fita fora do lugar, onde seguia-mos em 4ª surgiu-nos a maior surpresa da prova,sem nada que o fizesse prever caímos num buraco em que o carro mandou um estrondo impressionante e mesmo após ver as imagens sucessivamente ainda não percebi porque é que tal sucedeu mas confesso que na altura pensei que a prova tinha acabado ali mesmo (..) resultou numa roda completamente dobrada e consequente paragem para a mudar perdendo aí uns 7 a 8 minutos e ficando também com a roda da frente do lado esquerdo a perder ar o que nos fez duvidar se chegaria-mos ao fim, mas lá conseguimos terminar a pec com o carro a querer ganhar vida nova tá era a vontade dele querer ir para a esquerda quando eu queria que ele fosse para a direita. Assim partimos para a derradeira pec quase que o levando ao colo pois já não tinha-mos roda suplente e tínhamos as 2 jantes do lado esquerdo bastantes mal tratadas e o próprio carro já se ressentia do esforço exigido,mas lá conseguimos chegar ao fim o que para nós depois de tantas dificuldades foi uma vitória.Mas o azar não terminou aí e após o parque fechado o carro começou a fazer um barulho bastante esquisito que ainda não foi detectada a sua origem, e para terminar o regresso a casa foi um martírio pois as cintas que seguram o carro ao atrelado estavam quase partidas e só com algum engenho da minha parte e com um andamento muito cuidadoso chegamos a casa sem problemas dando por concluída esta nossa 5ª participação em ralis e pela 1ª vez em que acabamos 2 vezes consecutivas.”
Foto de Arquivo Loulé 2008
NUNO CARREIRA - 10º classificado
“(...)apesar da dureza fiquei adepto. Do meu Kadett não poder dizer o mesmo pois ficou muito mal tratado e com necessidade de uma revisão ainda não quantificada,das quais saliento a suspensão,a caixa de velocidades e verificar toda a estrutura inferior tais foram as porradas que levou e também vou ter de investir na compra de umas jantes novas pois as que utilizei ficaram bastante mal tratadas.
(..)Ao sair para a primeira PE verificamos que os intercomunicadores não estavam a funcionar devidamente pois ora ouvia o Márcio ora deixava de o ouvir,pelo que entramos com algumas cautelas e com algumas peripécias lá fomos seguindo com bastante pó entrando no carro (acho que havia mais lá dentro que cá fora),problema que foi resolvido com recurso a fita isoladora na assistência e que se resumia a uma borracha que tinha saltado.Antes da passagem pelo asfalto numa zona bastante rápida em que seguia em 5ª a fundo não ouvi uma nota dada pelo Márcio e ia-mos saindo de estrada,valeram-nos os excelentes travões do bólide.Na passagem pelo asfalto talvez por inexperiência ou por excesso de optimismo não me encostei como devia e por pouco não saímos de de estrada novamente,valeu-nos a sorte para as coisas não correrem mal,(...).E lá seguimos quando logo a seguir aos moinhos uma fita fora do lugar nos induziu em erro e paramos perdendo algum tempo mas seguimos pelo caminho certo.E lá fomos seguindo até final da pec não sem antes termos e furarmos mesmo no final,mudando a roda na ligação e penalizando 1m10s na entrada da 2ª pec.Nesta sem roda suplente e com os problemas nos intercomunicadores rodamos com muito cuidado e sem notas desde o inicio até perto da máquina que se encontrava na berma e lá fomos seguindo até final.Ao chegar à assistência verificamos que as jantes estavam bastante danificadas pelo para as 2ªs passagens ia-mos andar com muitas cautelas, mas ao menos consegui-mos resolver o problema da centralina.
Seguimos assim para a 3ª pec e até que estava a correr bem sem problemas de maior quando no mesmo sitio onde tínhamos parado na 1ª pec devido à fita fora do lugar, onde seguia-mos em 4ª surgiu-nos a maior surpresa da prova,sem nada que o fizesse prever caímos num buraco em que o carro mandou um estrondo impressionante e mesmo após ver as imagens sucessivamente ainda não percebi porque é que tal sucedeu mas confesso que na altura pensei que a prova tinha acabado ali mesmo (..) resultou numa roda completamente dobrada e consequente paragem para a mudar perdendo aí uns 7 a 8 minutos e ficando também com a roda da frente do lado esquerdo a perder ar o que nos fez duvidar se chegaria-mos ao fim, mas lá conseguimos terminar a pec com o carro a querer ganhar vida nova tá era a vontade dele querer ir para a esquerda quando eu queria que ele fosse para a direita. Assim partimos para a derradeira pec quase que o levando ao colo pois já não tinha-mos roda suplente e tínhamos as 2 jantes do lado esquerdo bastantes mal tratadas e o próprio carro já se ressentia do esforço exigido,mas lá conseguimos chegar ao fim o que para nós depois de tantas dificuldades foi uma vitória.Mas o azar não terminou aí e após o parque fechado o carro começou a fazer um barulho bastante esquisito que ainda não foi detectada a sua origem, e para terminar o regresso a casa foi um martírio pois as cintas que seguram o carro ao atrelado estavam quase partidas e só com algum engenho da minha parte e com um andamento muito cuidadoso chegamos a casa sem problemas dando por concluída esta nossa 5ª participação em ralis e pela 1ª vez em que acabamos 2 vezes consecutivas.”
Foto de Arquivo Loulé 2008
Sem comentários:
Enviar um comentário