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quarta-feira, novembro 6

Bernardo Sousa quer vencer tudo

Não tendo conseguido resolver as contas do título a seu favor no Rali de Mortágua, Bernardo Sousa estará à partida do Rali Casinos do Algarve com o objetivo claro de somar o número máximo de pontos possível e assim alcançar o seu segundo título de Campeão de Portugal de Ralis.

Como te preparas-te para este Rali Casinos do Algarve?
A preparação para esta prova foi essencialmente feita no Rali de Antibes. De resto, até ao Rali do Algarve não fizemos nem iremos fazer mais nada. O que tenho feito tem sido trabalho físico.

Quais são os teus objetivos?
Os objetivos são claros e ainda são os mesmos: vencer, e vencer a Power Stage!!! Nada mais me serve para chegar ao título por isso esse é o objetivo.

Qual a estratégia para atingires esse objetivo?
Estratégia não há, ate porque eu quero ganhar e o segundo classificado também...por isso ambos vamos andar depressa se quisermos ganhar.

Qual a principal dificuldade que esperas encontrar?
A dificuldade pode ser apenas a chuva ou o nevoeiro. De resto é apenas mais uma prova exigente.

publicado em RalisOnline

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domingo, outubro 13

Antibes: Sousa segundo, Gago pontua

Terminou na tarde deste domingo a 48ª edição do Rallye Antibes Côte d’Azur, prova que contou com a presença das duplas nacionais, Bernardo Sousa/Hugo Magalhães e Diogo Gago/Jorge Carvalho.

A prova que tem por base a Côte d’Azur e que utiliza alguns dos troços do Rally de Monte Carlo iniciou-se no sábado, com Bernardo Sousa a cedo se assumir como um dos candidatos ao pódio, apesar da forte oposição do experiente Boetti, que a correr em casa parecia levar vantagem na luta dos S2000.
O francês que conta já com cerca de três dezenas de participação na prova, acabou por perder um seguro segundo lugar do pódio, quando na primeira especial deste domingo, protagonizou um violento acidente já depois do final da especial, abalroando mesmo uma carrinha de comissários no stop dessa especial, por alegadamente ter reconhecido a especial como se esta terminasse mais para a frente.

Sousa e Magalhães aproveitaram da melhor forma este incidente, subindo ao segundo posto e acabando mesmo por inscrever os seus nomes na lista de vencedores de especiais na prova, que serviu para que a dupla ganhasse ainda mais ritmo para o Rali Casinos do Algarve, deixando sempre boa sensação nas passagens efectuadas nas especiais de Antibes.

Já Diogo Gago e Jorge Carvalho tiveram uma prova diferente, com a dupla inscrita na 208 Rally Cup a pagar logo muito caro uma errada escolha de pneus (são limitados em quantidade de tipo de borracha), acabando por ver os mesmos perder eficácia muito cedo. Aliado ao total desconhecimento do terreno (ao invés da totalidade dos pilotos presentes na 208), a dupla portuguesa não foi além do nono posto, que ainda assim lhe permite assegurar importantes pontos, uma vez que duas duplas não marcam pontos na competição.

Para finalizar, destacar a vitória de Julien Maurin e a conquista do título francês de Ralis, assim como para o elevadíssimo nível competitivo das várias duplas presentes na prova, que comprova bem o porquê de os últimos Campeões Mundiais virem…de França!

publicado em Supermotores

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domingo, outubro 6

Bernardo Sousa no Rallye de Antibes

Para além de Diogo Gago e Jorge Carvalho que estarão á partida de mais uma ronda da 208 Rally Cup, também o madeirense Bernardo Sousa estará á partida do Rallye de Antibes.

Depois da saída da violenta saída de estrada no Rali de Mortágua e ainda com tudo por decidir no Casinos do Algarve, o madeirense fará o seu regresso aos comandos de um Ford Fiesta S2000, numa prova que servirá certamente para voltar a readquirir alguma confiança que

Foto - João Lavadinho
Foto – João Lavadinho
tenha perdido com o sucedido em Mortágua, mas também para preparar o Casinos do Algarve, ainda que estejamos a falar de provas com tipos de traçado bem diferentes.

Bernardo Sousa e Hugo Magalhães partem com o número #3 nas portas do Fiesta S2000, enquanto Diogo Gago e Jorge Carvalho partem com o #26 no Peugeot 208 R2 da Pit Stop France.

O Rallye de Antibes tem lugar nos dias 11, 12 e 13 de Outubro, contemplando mesmo dupla passagem pelo Col du Turini.

publicado em Supermotores

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segunda-feira, fevereiro 25

Bernardo Sousa vence Rali Serras de Fafe

Bernardo Sousa e Hugo Magalhães venceram o Rali Serras de Fafe, a primeira prova do Campeonato de Portugal de Ralis.

Após ver Ricardo Moura ser o primeiro líder do rali durante as duas primeiras especiais, o piloto do Peugeot 207 S2000 saltou para a liderança da prova a partir da terceira especial (a segunda passagem por Montim) e de lá mais não saiu.

O Campeão Nacional de 2010 fez um rali inteligente, procurando o seu ritmo e uma adaptação ao carro tão rápida quanto possível, e a partir da terceira especial atacou forte, somando segundo atrás de segundos, até ao final do rali, que terminou com a vantagem de 46,8s sobre Moura. De resto, o piloto madeirense ganhou também a Power Stage, juntando aos 25 pontos, mais três e tornando-se o primeiro líder do campeonato.

Sem argumentos para se poder defender, Ricardo Moura averbou um positivo segundo lugar, sendo também o melhor da Produção, num lugar que deixou o piloto açoriano bastante satisfeito sabendo das limitações competitivas do seu Mitsubishi Lancer Evo IX e dos problemas de pneus que chegou a ter ao final da manhã.

Recuperando algum terreno face a Moura, na derradeira secção Pedro Meireles foi terceiro na estreia do Skoda Fabia S2000, mas notou-se que faltam ainda quilómetros de testes para que o piloto de Guimarães possa extrair todo o potencial do carro checo e poder, eventualmente, discutir o campeonato com Bernardo Sousa. Meireles também se queixou de falta de tração no Skoda nas duas primeiras secções, o que limitou também, de algum modo, a sua prestação, mas esforçou-se na Power Stage arrecadando ainda dois pontos.

Mais animada esteve a luta pela quarta posição entre Fernando Peres e Miguel Campos. Os pilotos trocaram algumas vezes de posição, mas quando ocupava a quarta posição, Peres viu uma ponteira da direção do Lancer Evo IX ceder em Luilhas 2 (PE 8) e com ela todas as aspirações que tinha para conquistar o quarto posto. Uma posição que acabou também por não ficar na posse de Miguel Campos que se viu batido na derradeira especial pelo ascendente de José Pedro Fontes. O piloto do Subaru foi penalizado logo no primeiro troço por um furo, mas foi subindo de ritmo e escalando na classificação até arrematar o quarto lugar final, a que juntou um ponto extra para o campeonato, obtido na Power Stage.

A fechar o Top 6, Miguel J. Barbosa conseguiu conter todos os ataques de Ivo Nogueira (que na derradeira secção já geriu o cronómetro), numa luta entre os dois jovens pilotos que mostraram elevada maturidade, mas também que ainda não contam com rapidez suficiente para bater ‘as velhas raposas’ do CPR com muitos mais quilómetros de experiência.

Sem oposição, no Campeonato de Portugal de Ralis 2 L / 2 RM, Ricardo Marques levou o Citroën C2 R2 Max a uma vitória fácil.


Classificação

1º Bernardo Sousa/Hugo Magalhães (Peugeot 207 S2000), 1h13m,17,8s
2º Ricardo Moura/António Costa (Mitsubishi EVO IX), a 46,8s
3º Pedro Meireles/Mário Castro (Skoda Fabia S2000), a 1m10,0s
4º José Pedro Fontes/Paulo Babo (Subaru Impreza STI), a 2m27,3s
5º Miguel Campos/Luís Ramalho (Mitsubishi EVO X), a 2m31,3s
6º Miguel J. Barbosa/Alberto Silva (Mitsubishi EVO IX), 2m53,6s
7º Ivo Nogueira/Nuno R. Silva (Subaru Impreza STI), a 3m25,3s
8º Carlos Oliveira/José Janela (Subaru Impreza N14), a 5m48,8s
9º Ricardo Marques/Paulo Marques (Citroën C2 R2 Max) (1º CPR2), a 11m38,5s
10º Francisco Teixeira/José Martins (Mitsubishi Lancer Evo X), a 13m46,7s

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segunda-feira, fevereiro 11

Bernardo Sousa confirmado no CPR

Depois de vários avanços e recuos Bernardo Sousa confirmou a sua participação no Campeonato de Portugald e ralis de 2013.

A notícia foi avançada por Paulo Almada, jornalista da RTP-Madeira, que da´conta que o piloto irá utilizar um Peugeot 207 S2000, tendo a seu lado Hugo Magalhães apenas para o Rali Serras de Fafe. Conrrado Mancini acompanhará o piloto português nas restantes quatro provas do CPR, estando também confirmada a presença de Sousa no Rali de Portugal.

Para já não se confirma a presença de Bernardo Sousa nem nos Açores nem no Rali Vinho Madeira.

publicado em RalisOnline

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quinta-feira, fevereiro 7

Bernardo Sousa e Miguel Campos com dois Peugeot 207 S2000

Quem diria que em tempo de crise, o Campeonato de Portugal de Ralis se poderia tornar um dos mais competitivos dos últimos anos?

Ao que tudo indica, e depois de Pedro Meireles confirmar o seu projeto com o Skoda Fabia S2000, outros veículos desta categoria podem estar a caminho do CPR, e logo com dois ex-campeões nacionais, Bernardo Sousa e Miguel Campos, que deverão guiar outros tantos Peugeot 207 S2000 no CPR 2013.

Para já o projeto do piloto madeirense parece estar mais adiantado uma vez que Sousa tem já confirmada a sua presença no primeiro rali da época, Serras de Fafe, ao volante do 207 S2000. Quanto a Miguel Campos, não foi ainda possível confirmar as suas intenções, mas fonte próxima do piloto revelou que o projeto é conjunto com Bernardo Sousa e que as negociações são mesmo no sentido de trazer para o CPR dois 207 S2000.

Por definir está ainda a equipa irá preparar e assistir os carros, mas tudo indica seja uma formação experiente italiana. Em relação a Bernardo Sousa e à escolha do 207 S2000, o piloto reconhece que “deverá ser menos competitivo que um Skoda, sobretudo, nos ralis de terra. Mas, por outro lado, em asfalto, as coisas ficam mais equilibradas”.

Em relação ao seu projeto de velocidade, Bernardo Sousa também está a trabalhar para realizar o Campeonato de GT Open, ao volante de um Corvette, mas admite também existirem possibilidades para alinhar num projeto na Blaincpain Endurance e também para o FIA GT Series.

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segunda-feira, julho 30

Soltas Rali Vinho Madeira

Conheça algumas incidências do Rali Vinho Madeira - a estreia do Lotus de Bernardo sousa, o abandono de António Nunes, a continuidade de Vitor Sá, a segurança na prova, a sua logística e a vitória de Mário Oliveira. (autoria Paulo Homem)


A estreia mundial do novo Lotus acabou por ser um grande "flop". Uma falha no sistema elétrico afetou a caixa de velocidades levando ao erro de Bernardo Sousa. A única boa notícia que chegou da equipa Lotus foi a promessa de que Bernardo Sousa estará na equipa por mais dois anos e que a marca irá desenvolver uma versão para ralis de terra.
António Nunes teve umas das desistências mais "estúpidas" que pode haver nos ralis. O pedal do acelerador partiu!!! Dessa forma esfumou-se o resultado mas não se esfumou a excelente exibição do madeirense que merecia a vitória no Grupo N.

Vitor Sá estava para terminar no Rali Vinho Madeira a sua presença nos ralis deste ano. Porém, a excelente exibição que o piloto rubricou motivou a equipa fazer as restantes provas do Campeonato da Madeira de Ralis.

Apesar da redução de meios com que a organização do Rali Vinho Madeira se teve que debater, não foi por isso que a segurança esteve em causa... bem antes pelo contrário. Julgamos que esta teria sido a melhor edição de sempre no que ao aspeto da segurança diz respeito. No mínimo a organização do RVM esteve exemplar em termos de segurança.

A Praça do Mar voltou a contar com quase toda a logística do rali, nomeadamente o parque de assistência. Uma opção bem inteligente pois trata-se de uma semana onde muitos transeuntes gostam de passear e ver os carros de rali. Bastará apenas trabalhar melhor ao nível das acessibilidades, nomeadamente quando os carros de rali estão na assistência.

Mário Oliveira, com o lindíssimo Ford Escort (decoração Hannun Mikkola, Rali de Portugal 79), venceu entre os concorrentes do Open. "Chico" Tavares foi o primeiro líder e até se destacou na frente do rali, mas um problema de bobine no não menos bonito Toyota Corolla, levou o piloto à desist~encia, deixando Mário Oliveira na frente. Gabriel Fernandes em Citroen AX (Kit-Car!!!) e Gil Batista em Ford Escort MKII terminaram nas duas restantes posições do pódio.

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sábado, julho 28

RVM 2012 - Filme do Dia

Compilações dos diferentes comunicados oficias da prova do primeiro dia competitivo do Rali Vinho Madeira. Bruno Magalhães é líder, na frente de Vitor Sá e Juho Hanninen.

PE2 BRUNO MAGALHÃES ASSUME A LIDERANÇA
Bruno Magalhães no Peugeot 207 S2000, entra forte com um tempo de 00:10:05 batendo Juho Hanninen por 7,3 segundos e assumindo a liderança do rali. Vítor Sá começa o dia de hoje com um segundo tempo na especial, apenas a 1,7 segundos de Magalhães e é terceiro à geral, seguem-se Luca Betti (00:10:17,1), João Magalhães (00:10:21,1), Filipe Freitas (00:10:21,8), Miguel Nunes (00:10:22,3), António Nunes (00:10:24,3), Ricardo Moura (00:10:26,8) e a fechar o "top ten", Bernardo Sousa (00:10:34,3).
Azar para Rok Turk, despistou-se e não consegue evitar a desistência. Nenhum dos ocupantes saiu ferido.

PE3  SÁ AO ATAQUE NUMA ETAPA DEMOLIDORA PARA A CONCORRÊNCIA
Vitor Sá confirma o bom andamento nesta manhã e vence a terceira especial da prova, conseguiu superar em 1,6 segundos o tempo de Bruno Magalhães que foi segundo. Muitos problemas nesta especial - Hanninen e Betti furaram e perderam muito tempo, 48,2 segundos para o finlandês e 44,7 para para o italiano. Bernardo Sousa bateu e não volta à estrada.

PE4 HANNINEN MOSTRA AS GARRAS
Hanninen está a recuperar em força, levou o Fabia S2000 ao topo da lista de tempos para esta especial com 00:10:00,8 conseguindo uma diferença de 3,5 segundos sobre Magalhães. Esta foi a segunda passagem por esta especial e o finlandês conseguiu ser 4,6 segundos mais rápido dos que a primeira passagem de Magalhães (PE2). Vitor Sá está a manter o andamento com o terceiro tempo e o segundo lugar na classificação geral

PE5 SÁ VENCE CHÃO DA LAGOA2
Pela segunda vez neste rali, o madeirense foi o mais rápido numa especial, batendo Magalhães por 7 décimas. Hanninen foi o terceiro mas a uma distância de 7 segundos

MAGALHÃES SÁ E HANNINEN DIVIDEM VITÓRIAS
Bruno Magalhães (1), Vitor Sá (2) e Juho Hanninen (1) dividiram entre si as vitórias nas especiais da 4ª Secção do Rali, mantendo-se no final da secção as posições na classificação geral. Vitor Sá, apesar de ter ganho duas especiais, acabou por perder mais tempo para Bruno Magalhães que continua confortavelmente a controlar os seus adversários. Juho Hanninen, que apenas na 4PE conseguiu um tempo com algum destaque, não tem vindo a demonstrar um andamento muito diferente dos seus adversários, pelo que a distância que os separa está praticamente inalterada.
Os concorrentes estão agora a dar entrada no Parque de Assistências E, para às 18:35 horas darem início à 5ª secção da prova, com a segunda passagem pela Serra D'Água (10PE).

PE10 E PE11 DUAS VITÓRIAS PARA HANNINEN
O piloto da Skoda Motorsport, Juho Hanninen venceu as últimas duas especiais, PE10 - Serra D'Água e PE11 - Boaventura, começando assim a 5ª secção com um bom ritmo. Bruno Magalhães mantém a sua excelente performance conseguindo dois segundos lugares e perdendo apenas 4,3 segundos no total para o finlandês. Vitor Sá parece ter adoptado mais alguns cuidados e agora tem de recuperar 15,7 segundos a Magalhães para chegar ao primeiro lugar do pódio.

PE 13 BRUNO MAGALHAES TERMINA NA FRENTE
Após 13 especiais, a primeira etapa do RVM 2012 chegou ao fim, Bruno Magalhães com uma condução agressiva mas precisa conseguiu impor-se aos restantes concorrentes, tomou a liderança logo na PE2 e durante o dia esteve imbativel.
Vitor Sá lutou durante todo o dia e acabou por não deixar fugir a possibilidade de amanhã ainda tentar subir ao lugar mais alto do pódio, acaba a etapa a uma distância de 10,2 segundos de Magalhães.
Juho Hanninen, que juntamente com Sá, demonstrou ser capaz de estar entre os mais rápidos, teve o azar de furar e perder imediatamente 53,6 segundos, que ainda encurtou para 48,5, terminando o dia em terceiro à geral.
Luca Betti também furou mas esteve também com muita dificuldade em encontrar o seu ritmo e durante todo o dia lutou com os melhores Mitsubishi.
António Nunes acaba o dia à frente da produção após a desistência na SS13, de Filipe Freitas, com o veio da transmissão partido.
Amanhã o rali arranca com a PE14 - Paul da Serra 1 às 10:25 e seguem-se outras cinco especiais ao longo do dia.

EXTRA
COMUNICADO 03 - ROK TURK (nr. 9) FORA DO RALI - PE2
Rok Turk despistou-se e está fora do rali, não houve feridos, mas foi impossível voltar à prova.

COMUNICADO 04 - BERNARDO SOUSA (nr. 6) DESISTE
Bernardo Sousa teve um acidente e não vai poder voltar à prova. Ambos os ocupantes estão bem.

COMUNICADO 05 - WILSON AGUIAR (nr. 21) DESISTE
Wilson Aguiar, com o número de porta 21 desistiu com problemas de transmissão, tem ainda possibilidade de regressar em Super-Rali.

COMUNICADO 06 - ÉLVIO CAIRES (nr. 18) DE FORA
Número 18, Élvio Caires de fora, a razão declarada foi: "avaria".

COMUNICADO 07 - ILÍDIO SARDINHA (nr. 39) DESISTIU
Número 39, Ilídio Sardinha desistiu devido a avaria mecânica.

COMUNICADO 08 - ROBERTO CANHA (nr. 30) NÃO SAI DO PARQUE DE ASSISTÊNCIA C
O número 30 já não sai do Parque de Assistência C devido a avaria.

COMUNICADO 11 - PAULO VIEIRA (nr. 26) DE FORA
Paulo Vieira desistiu devido a uma avaria no seu Citroën Saxo, no Parque de Assistência C

COMUNICADO 12 - RUI JORGE FERNANDES (nr. 28) DESISTE
O Skoda Fabia de Rui Jorge Fernandes sofreu uma avaria na PE8 e não continua em prova.

COMUNICADO 13 - NARCISO ANDRADE (nr. 29) DESISTE
Narciso Andrade termina a sua prestação na PE10, devido a uma avaria mecânica

COMUNICADO 14 - ISABEL RAMOS (nr. 19) DESISTE
Isabel Ramos não conseguiu cumprir a ligação entre a PE9 e a PE10 devido a avaria mecânica no seu Clio R3 e desistiu do rali.

COMUNICADO 15 - FILIPE FREITAS (nr. 14) DESISTE
Azar para Filipe Freitas na última especial do dia, veio de transmissão partido dita o seu afastamento do rali.

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RVM: Bernardo Sousa abandona após despiste

Foi curta a estreia oficial do Lotus Exige S no Rali Vinho Madeira. Bernardo Sousa não conseguiu evitar um despiste no terceiro troço e, com isso, viu-se forçado a abandonar a competição, devido aos danos no seu carro. Tanto Sousa como o seu navegador, Corrado Mancini, não sofreram problemas físicos. O despiste danificou o chassis do Lotus Exige, que assim não regressará este domingo em Super Rally.

Foi uma estreia mundial aziaga para o Lotus Exige S de ralis, já que Bernardo Sousa deu um toque numa curva à esquerda da 3ª especial, Chão da Lagoa, vindo a abandonar nesta primeira etapa da prova insular. "O carro vinha a apresentar problemas elétricos desde cerca de metade do primeiro troço", revelou o piloto português na assistência. "Isto bloqueava a travagem, que tem um controlo elétrico, e fomos surpreendidos pela anomalia numa esquerda pouco após o início do troço de Chão da Lagoa. Vamos tentar perceber a origem do problema e só depois decidiremos se continuamos amanhã, embora a minha vontade seja a de continuar pois precisamos de quilómetros para desenvolver o carro". Ainda assim, Bernardo Sousa mostrou-se "contente pelos tempos intermédios e pelo potencial demonstrado pelo Lotus. Precisamos é de desenvolvimento e ganhar ritmo com o carro", concluiu. Após ter falhado o shakedown e ter sido 7º na Super Especial de ontem, Sousa e o Lotus fizeram o 10º tempo na segunda especial do rali, Campo de Golfe.
Segundo Pier Liberati, diretor da equipa Lotus, "a telemetria mostrou uma falha no sistema elétrico pouco antes daquela curva à esquerda, o que impossibilitou o Bernardo de travar e virar eficazmente, vindo a embater com a frente direita. Não foi nada de muito violento mas os engenheiros detetaram uma pequena deformação no chassis e assim sendo não podemos regressar. É pena, não só para nós que precisavamos de rodar e desenvolver o Exige, mas também para o público que queria ver o carro e o Bernardo. "

compilado de Autosport

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quinta-feira, julho 26

RVM2012 - Protagonistas: BERNARDO SOUSA

Depois de esperar (e desesperar), a tão desejada estreia do Lotus irá finalmente ocorrer, pelo Bernardo Sousa e em casa, na ilha da Madeira. Será um facto marcante, pois é o primeiro R-GT na história dos ralis.

A carreira de Bernardo Sousa nos ralis não é muito longa, mas já tem um currículo invejável e muita experiência internacional. Com um percurso iniciado nos kartings, a estreia deu-se no Rally Bingo em 2005, com um Ford Escort MK II dos Clássicos. No entanto, foi em 2006 que foi dado um passo de gigante - participou no campeonato da Madeira com um Peugeot 206 S1600, e no nacional primeiro com Skoda Fabia TDi, e posteriomente com um Mitsubishi de promoção. A rapidez era reconhecida, mas valeu-lhe alguma "lata amassada". Em 2007 continua em ambos os campeonatos (Madeira e CPR), mas utiliza apenas o modelo Mitubishi Lancer EVO IX, ganhando inclusivamente o Rali do Porto Santo, a unica vitória no campeonato madeirense.  No ano seguinte volta a subir de patamar, e disputa o PWRC com a equipa Red Bull. Soma alguns abandonos, e recorre muitas vezes ao superrally, obtendo como melhor resultado um 2º posto na Acrópole. Também participou no campeonato portugês, obtendo um 2º lugar no Rali Torrié.
Continua no mundial de produção em 2009, mas passa para o Fiat Punto Abarth S2000. Num ano para esquecer somou vários abandonos, entre os quais o famoso despiste no shakedown do rali de Portugal.
Felizmente, deu-se o inverso em 2010, com a aposta no Ford Fiesta S2000. No CPR entrou com vitórias no Rali Torrié e Serras de Fafe, e foi o segundo melhor português no Rali de Portugal. As coisas não correram tão bem nos Açores e Madeira, onde foi o protagonista do incêndio no caminho dos Pretos, largamente documentado por imagem e video. Mas o pior ainda estava reservado para o Centro de Portugal, quando um acidente no shakedown o atirou para fora de prova e perigava um título quase certo. Em Mortágua foi segundo classificado e conseguiu carimbar o título de campeão português - o primeiro madeirense a consegui-lo. A vitória no Casinos do Algarve com uma exibição magistral, frente ao rival Miguel Campos (também em Fiesta S2000)  foi a "cereja em cima do bolo".
Em 2011 optou por participar apenas no SWRC. Na sua segunda temporada obteve uma vitória no Rally da Jordânia e um 2º lugar na Acrópole, que foram os pontos altos que culminaram num 4º lugar final com 67 pontos. No final da temporada dá-se a aproximação à United Business, participando em algumas provas com Peugeot 207 S2000.
Este ano, surpreendeu todos com a apresentação do projeto Lotus. O Exige R-GT é o primeiro carro a ser homologado pela FIA nesta categoria (FIA R-GT), depois de cinco meses de intensos testes que culminaram com a recente presença em Ypres, como carro de segurança. A prioridade para o Rali Vinho Madeira é aproveitar (em ambiente de competição) para afinar o carro e tentar evoluir o mesmo ao longo do evento.
O Lotus Exige R-GT utiliza um motor V6 sobrealimentado, com restritor de 34 mm (limitado à potência de 306 cv), utiliza caixa de 6 velocidades e possui tração traseira.

Foto Paulo Brito, testes no Porto Santo, publicada em RalisMadeira.

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quarta-feira, julho 25

Lotus Exige S está homologado e estreia na Madeira

Finalmente, o Lotus Exige S já está homologado e estreia no Rali Vinho Madeira pelas mãos de Bernardo Sousa. O processo de homologação foi ontem finalizado pela FIA, e para a história, a data oficial de homologação oficial é hoje, 25 de julho de 2012. Esta será a estreia do primeiro carro da Classe R-GT no ralis

Bernardo Sousa este ontem na ilha do Porto Santo em testes, que curiosamente não tiveram a ver com a participação no Rali Vinho Madeira, mas sim para o normal desenvolvimento do carro, tendo em vista as próximas participações. O piloto madeirense ainda vai testar novamente, antes do shakedown que marca o arranque do evento, cuja primeira especial se realiza na Av. Do Mar na sexta-feira pelas 20 horas.

Publicado em Autosport

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sexta-feira, julho 20

Bernardo Sousa à espera da homologação

Bernardo Sousa está convicto que o Lotus Exige S, o primeiro carro da classe R-GT a ser homologado, vai estrear-se no Rali Vinho Madeira, prova do Europeu de Ralis que se realiza e 28 e 29 de julho.

“Vai ser apertado mas esperamos que os papéis da homologação cheguem a tempo da partida do rali”, revelou o piloto madeirense. O carro chega amanhã a Lisboa, e à Madeira por barco na segunda-feira, mesmo a tempo para testar antes da prova.

Relativamente às preocupações com os incêndios que assolam a Madeira, Bernardo Sousa acredita que tudo se resolverá: “Temos estado preocupados com os incêndios, e não há dúvidas que algumas comunicações serão afetadas mas não se esperam problemas com a segurança que impeçam a realização do evento.”, referiu Bernardo Sousa.

A lista de concorrentes inclui Juho Hanninen (Skoda Fabia S2000), líder do Europeu, Bruno Magalhães (Peugeot 207 S2000), de regresso após o Rali dos Açores e Luca Betti (Peugeot 207 S2000) sendo que entre os participantes do Campeonato de Portugal de ralis, só mesmo Ricardo Moura (Mitsubishi Lancer Evo IX) e Pedro Meireles (Mitsubishi Lancer Evo X), pois Bruno Magalhães não está a disputar a totalidade do campeonato.

Publicado em Autosport

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domingo, junho 24

FLASH 17

Flash 17 - 24/06/2012
Bernardo Sousa / Corrado Mancini - Lotus Exige R-GT
Estreia como viatura de segurança, Rally de Ypres, Bélgica 2012.


Foto Koen Demeyere, publicado em Rally-Mania.cz

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terça-feira, junho 19

Bernardo Sousa perto da estreia com o Lotus Exige R-GT

Resolvidas que estão todas as questões relativas à homologação, Bernardo Sousa vai estrear o Lotus Exige R-GT no próximo Rali de Ypres, sexta prova do IRC, que se realiza entre 22 e 24 de junho.

Para já ainda como carro zero, mas posteriormente, a estreia em competição poderá muito bem suceder no próximo Rali Vinho da Madeira, embora o piloto nos tenha confirmado que essa situação ainda não é certa.

Publicado em Autosport

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terça-feira, junho 12

Sousa estreia Lotus em Ypres como "0"

Bernardo Sousa irá estrear o novo Lotus Exige R-GT no Rali de Ypres a decorrer entre 21 e 23 de Junho, prova que pontua para o campeonato europeu e para o IRC.

A estreia será com funções de "carro 0", já que a equipa Lotus continua a aguardar clarificações da FIA relativamente ao regulamento da categoria GT para ralis. Segundo Claudio Berro, a Conselho Mundial da FIA de 15 de Junho poderá trazer à luz os esclarecimentos necessários, mas até lá a equipa vai trabalhando.

Bernardo Sousa será navegado por Corrado Mancini, tendo a dupla por detrás de si toda a estrutura da equipa Lotus. O Lotus Exige R-GT apresentará novidades a nível suspensões, sendo "calçado" com pneus agora fornecidos pela Michelin.

Bernardo Sousa e Claudio Berro da Lotus realçam que apesar de ainda não homologado, o carro tem estado em permanente evolução, sendo esta presença na Bélgica uma forma de mostrar o carro e de certa forma avaliar a sua perfomance.

publicado em Sportmotores


Nota Adicional - Poderão estar criadas condições para que a equipa participe no Rali Vinho Madeira, tendo em conta a prova ser pontuável para o europeu e disputada em asfalto.

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sábado, março 24

Bernardo Sousa confirmado na Lotus

Apesar de todas as notícias que foram postas a correr há algumas semanas, que dava conta de Bernardo Sousa com a Lotus para disputar o Campeonato Europeu de Ralis com a Lotus, a verdade e que o piloto madeirense não tinha qualquer vínculo com a marca britânica.

Mas agora tudo está bem encaminhado, pois o piloto já deu a conhecer fotos suas no Facebook com a t-shirt da Lotus, devendo em breve ser feita a confirmação oficial, assim que fiquem definidos alguns pequenos pormenores contratuais.

Em declarações à RTP Madeira Bernardo explicou que o contrato será por 2 anos mas não quis adiantar mais pormenores até ser feito o anuncio oficial pela marca. Ralis em pisos de terra também deverão fazer parte do programa de provas onde o Lotus Exige R-GT alinhará, com especial foco no Campeonato Europeu da especialidade.

O navegador com o qual irá participar já no Rally 1000 Miglia, será o italiano Corrado Mancini.
A estação televisiva madeirense (RTP-M) confirmou ainda a presença de Sousa no Rali Vinho Madeira com a Lotus, marca com a qual estará vinculado por dois anos.

compilado de Sportmotores e RallyMania

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sábado, outubro 29

Bernardo Sousa no Casinos do Algarve?

A hipótese é levantada através de um artigo publicado no RalisOnline, que refere a possibilidade de marcar presença na última prova do CPR. Resta saber, que caso se confirme, qual a viatura que usará. Relembro que no ano passado, o madeirense foi o grande dominador da prova algarvia.

"Depois da boa prestação que estava a ter no Rallye du Valais, desistindo quando comandava a prova já com alguma vantagem, Bernardo Sousa tem razões para sair satisfeito desta prova.

Tudo indica, pelo comunicado enviado pela United Business, que o futuro desportivo do piloto português passará em 2012 por esta estrutura, existindo neste momento três hipóteses de Bernardo Sousa disputar um campeonato internacional.

Segundo a mesma fonte, Bernardo Sousa e Pier Liberali (Manger da United Business encarregue da carreira desportiva de Sousa) anunciaram nas próximas semanas as decisões que irão tomar com vista à temporada de 2012.

Sobre a presença no Rallye du Valais, Pier Liberali ficou muitíssimo satisfeito com a prestação de Bernando Sousa, apelidando-o de "piloto inteligente e rápido" para terminar dizendo que "é um rapaz realmente forte".

Refira-se ainda que está em equação a presença de Bernardo Sousa no Rali do Algarve, última prova do Campeonato de Portugal de Ralis."

artigo complementar - RalisOnline

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sábado, setembro 17

Moura a um passo do título

Totalmente concentrado na sua prova, gerindo andamentos em função das incidências da prova, Ricardo Moura venceu de forma convincente o Rali Centro de Portugal. Foi dos poucos que não cometeu erros e não teve qualquer contrariedade mecânica, fazendo uma prova imaculada que praticamente lhe dá um título nacional, ficando isso à distância de um quatro lugar em Mortágua.

Pedro Peres não teve a sorte pelo seu lado. Comandava a prova fruto de um ritmo muito forte, mas no quatro troço o motor do Lancer calou-se. Um fusível queimado ditou o abandono inglório de Peres, deitando por terra um rali que parceria poder vencer.

Vitor Lopes nunca esteve em posição de discutir a vitória. Um turbo pouco colaborante no Impreza na secção matinal ditou algum atraso, que o piloto não arriscou recuperar quando os acontecimentos o deixaram, a meio do rali, isolado no segundo lugar, que depois geriu até final.

Bernardo Sousa não se dá decididamente bem com esta prova. No final do primeira troço partiu uma transmissão dianteira, levando o Fiesta a entrar num monumental pião que terminou bem. Com o muito tempo perdido na secção matinal, a tarde e noite foram aproveitadas para testar diversas soluções no Fiesta, tendo ficado com a consolação de um pódio e com o facto de ter ganho o maior número de troços.

João Silva não só foi um excelente quarto classificado como venceu ainda o CPR2, com o prémio de ainda passar a liderar esta competição. A manhã até nem correu bem, com um pião e um toque, mas depois foi atacar e recuperar a melhor posição no CPR2, para terminar o rali na gestão desse resultado.

Logo atrás terminou Ivo Nogueira. Claramente mais à vontade com o D3 R3, o piloto do Porto teve muitos problemas com o repartidor de travagem, limitando muito os seus tempos na segunda secção. Depois foi gerir e obter mesmo assim um bom resultado nas contas do CPR2.

Pedro Meireles estava a fazer uma boa prova, lutando pelos lugares do pódio. Quando parecia ter condições para lutar pelo segundo lugar, um tubo do turbo do Mitsubishi soltou-se e o piloto perdeu muito tempo, descendo ao (inglório) 6º lugar final. Mesmo assim fica o registo de uma boa prestação.

Vitor Pascoal não encontrou explicação para a performance do seu Lancer Evo X. Estreando o terceiro Lancer X (alugado) esta temporada, Pascoal nunca entrou no rali e acumulou um atraso considerável para a concorrência, culpando essencialmente a falta de potência do motor.

O 8º lugar foi para Carlos Marques num rali em que teve sempre a sombra de Armando Oliveira por perto, numa luta muito interessantes entre os dois, mas que Marques acabou por vencer.

No Campeonato Regional de Ralis Centro, tudo ficou decidido muito cedo na prova para Armindo Neves. A desistência de Joaquim Gaspar (Mitsubishi) e de Luís Duarte (Mitsubishi) e a saída de estrada de Luís Mota (Mitsubishi) no 3º troço deixou Armindo Neves descansado no primeiro lugar... que foi seu desde a sua especial até final do rali. Dessa forma Armindo Neves é o novo Campeão Regional de Ralis Centro.

LÍDERES DO RALI:
Pedro Peres (1ª à 3ª pec); Ricardo Moura (4ª a 11ª Pec)
VENCEDORES DE TROÇOS:
Vitor Lopes (2); Pedro Peres (2); Ricardo Moura (3); Bernardo Sousa (4º)

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Ricardo Moura / António Costa – Mitsubishi Lancer Evo IX 1h03m54,5s
2º Vitor Lopes / Hugo Magalhães Subaru Impreza WRX a 24,5s
3º Bernardo Sousa / Paulo Babo – Ford Fiesta S2000 a 1m33,8s
4º João Silva / José Janela – Renault Clio R3 Maxi a 1m45,1s
5º Ivo Nogueira / Vitor Oliveira – Citroen DS3 R3T a 1m59,4s
6º Pedro Meireles / Mário Castro – Mitsubishi Evo X a 2m05,1s
7º Vitor Pascoal / Luís Ramalho – Mitsubishi Lancer Evo X a 4m05,7s
8º Ricardo Marques / Paulo Marques – Citroen C2 R2 Max a 4m49,8s

publicado em ralisonline

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domingo, agosto 21

WRC: Armindo soma primeiros pontos

Num terreno onde se sente particularmente à vontade, Armindo Araújo finalmente teve uma prova convincente, alcançando o oitavo lugar final. Por outro lado, Bernardo Sousa teve uma exibição muito positiva, e um resultado mau. Oigier suplantou Loeb na Alemanha, fruto do azar do campeão,depois das ordens de equipa virem ao de cima.

Finalmente, Armindo Araújo consegue um resultado e uma exibição condizente com as suas potencialidades. Alcançou o oitavo posto, fez alguns registos muito positivos, no asfalto alemão, e deixou bons indicadores para o Mini WRC (a par dos oficiais).
Por outro lado Bernardo Sousa esteve no topo e em baixa. Primeiro porque em condições normais andou sempre muito rápido, surpreendendo mesmo o difícil pelotão do SWRC, mas com duas saídas de estrada que impedem melhor que o oitavo lugar final.
Quanto à geral, Sebastien Oigier "herdou" a nona vitória de Sebastien Loeb, quando um pneumático do Citroen WRC do campeão do mundo decidiu furar e perder muito tempo. Curiosamente já aconteceu numa altura em que as ordens para que os dois "Sebastien" levassem os carros até final tinha surgido, com Oigier a ser avisado para se conter na aproximação. Enfim, "Quesnelzices".
Nota muito positiva para a Mini que coloca Daniel Sordo no terceiro posto e dá o primeiro pódio ao carro britânico. Melhor só o facto de para além de ser rápido, também foi fiável. O mesmo já não se pode dizer da Ford, cujos pilotos foram acumulando erros, e perdendo tempo.
Ott Tanak venceu entre os SWRC, aproveitando principalmente os azares dos adversários (Hanninen, Prokop, Bernardo Sousa) e a falta de competitividade em asfalto dos concorrentes seguintes, como Al-Attiyah e Friguyes Turan.


PRESTAÇÃO DE ARMINDO:
"Armindo Araújo e Miguel Ramalho obtiveram no Rali da Alemanha o melhor resultado de sempre da dupla portuguesa no Mundial de ralis, ao terminarem na 8ª posição da geral, numa exibição e prestação que esteve mais próximo daquilo que se espera dos portugueses.
No final destes três longos dias de competição, Armindo Araújo mostrava-se muito satisfeito na chegada ao pódio e com a certeza do dever cumprido. “Fizemos uma prova dentro das nossas expectativas, conseguimos andar rápido quando podíamos e fizemos um óptimo trabalho no desenvolvimento do MINI. Não cometemos praticamente qualquer erro e fomos progredindo ao longo da prova. A margem de confiança foi sempre aumentando e estamos muito contentes com este resultado. Conseguimos os primeiros pontos esta temporada e o oitavo lugar da geral é o nosso melhor resultado de sempre, em termos absolutos, numa prova do WRC”, começou por dizer o piloto de Santo Tirso.
A maior competitividade do MINI nos pisos de asfalto e a progressão do entrosamento do piloto português à nova máquina ficou bem demonstrada neste Rali da Alemanha. Para Armindo Araújo este rali foi muito interessante ao nível do trabalho efectuado. ”Testamos várias soluções ao nível de afinações e ficamos a perceber o comportamento do MINI em condições distintas. Conseguimos conjugar a necessidade de aprender e evoluir, na condução de um carro tão exigente como é um WRC, com um ritmo bastante forte. Sabemos que temos ainda muito para progredir, temos a noção como devemos fazê- lo e passo a passo vamos conseguir estar ao nível que precisamos quando tivermos que lutar pelos lugares do campeonato”, afirmou ainda o bicampeão do mundo do PWRC.
A dupla do MINI JCW WRC no 17 regressa à acção no Rali de França, prova novamente disputada em pisos de asfalto e que vai para a estrada entre os dias 29 de Setembro e 2 de Outubro na região de Alsace." (in Ralis.Online)

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sábado, julho 30

Finlândia: Portugueses terminaram apesar de tudo

Apesar das grandes dificuldades inerentes à estreia num rali tão difícil como o da Finlândia, e dos problemas da derradeira etapa, as duas duplas nacionais terminaram a prova.

Armindo passou no teste finlandês

Chegou ao fim a primeira experiencia de Armindo Araújo e Miguel Ramalho no Rali da Finlândia. Ao cobro de três difíceis etapas, a dupla portuguesa acabou por conseguir cumprir os objectivos a que se propôs e, apesar de todas as adversidades sentidas durante a prova, foi mesmo a única equipa que, aos comandos de um MINI JCW WRC, disputou a totalidade das especiais.

Com onze especiais pela frente na etapa de hoje, Armindo Araújo procurava conseguir recuperar algum tempo ao longo do dia mas, na realidade, tudo se mostrou mais complicado ainda antes do inicio da primeira especial. “Logo no arranque partiu-se o colector de escape, ficamos sem pressão no turbo e tivemos de disputar cinco classificativas nessas condições. Na parte da tarde, nas segundas passagens e com os pisos mais degradados começaram a surgir outros problemas. Os radiadores ficaram entupidos, o carro entrou em modo de segurança várias vezes e só podíamos pensar em chegar ao final. Foi o que fizemos”, começou por dizer o piloto de Santo Tirso.

Numa prova tão complicada e onde denotou a falta de experiencia neste tipo de condições, Armindo Araújo mostrava-se ainda assim satisfeito pelo trabalho que conseguiu desenvolver. “Aprendi muito como piloto neste rali e não tenho duvidas que isso me ajudará no futuro. Esta prova é mítica por vários aspectos e conseguimos entender quais. Os nossos objectivos ao nível de aprendizagem neste tipo de rali foram claramente cumpridos e estamos contentes com isso”, acrescenta.

Quanto ao MINI JCW WRC, ficou visível que há ainda muito trabalho pela frente e os problemas sentidos pelos seis carros que alinharam na Finlândia é disso exemplo. “O Mini está cada vez mais competitivo mas é preciso ainda muito desenvolvimento. Todos os problemas que senti nas anteriores provas acabaram por voltar a acontecer quando os pisos se tornaram mais irregulares. Fomos a única equipa que conseguiu disputar a totalidade das especiais o que não deixa de ser um dado importante, ainda que o tenhamos feito também dentro de algumas limitações. Este ano sabíamos que seria assim e por isso vamos continuar a trabalhar com grande empenho para colocar este projecto no patamar que desejamos”, concluiu o piloto apoiado pela MINI, TMN, GALP, MCA, Lusitânia e Turismo de Portugal.

Desafio superado para Bernardo Sousa

Bernardo Sousa e Paulo Babo terminaram há momentos o Rali da Finlândia, prova pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis, sendo que a dupla portuguesa levou o Ford Fiesta S2000 ao 6º lugar na categoria SWRC e foram 24ºs classificados na geral absoluta.

Neste último dia a única preocupação do piloto madeirense foi a de trazer o carro até ao final, cumprindo o objectivo de recolher valiosos pontos para o Campeonato, mas o marco seguramente mais importante terá sido o facto de terem ultrapassado as dificuldades da prova finlandesa, uma conquista relevante na carreira de qualquer piloto de ralis, pois esta é uma das provas mais difíceis e emblemáticas do mundial.

Com um rali que não esteve nunca isento de problemas, o resultado final tem de ser considerado como positivo, pois desde sempre se sabia que este seria o maior desafio da época. A importância das notas de andamento e do entendimento entre piloto e co-piloto mostrou-se crucial na Finlândia, sendo que a readaptação de piloto e co-piloto neste regresso de Paulo Babo ao banco do lado direito decorreu da forma o mais segura e competente possível.

Para o piloto “terminar este rali foi óptimo, sem dúvida que esta experiência de fazer este rali me fez evoluir como piloto, principalmente na leitura do terreno e da compreensão das notas que depois se traduzem no ritmo que conseguimos manter. Estou certo que depois deste rali a equipa fica sem dúvida mais forte e poderemos capitalizar essa experiência em maior rapidez e eficácia para as provas que se seguem e para um possível regresso à Finlândia no futuro.”

“Foi pena que nunca tenha tido o carro a 100% pois para além dos problemas de transmissão da primeira etapa, nunca consegui ter o motor a funcionar correctamente e apesar do trabalho da equipa que trocou tudo o que era possível trocar, nunca se detectou a origem das falhas. Temos agora de ver o que se passa antes do Rali da Alemanha.”

“Ainda assim somamos mais alguns pontos e vou agora avaliar com calma a posição em que ficamos no campeonato e estamos prontos a dar o nosso melhor, agora em asfalto, nas provas que ainda restam no SWRC. Reafirmo que o meu objectivo é terminar no pódio e é para o cumprirmos que vamos continuar a trabalhar como até aqui.”

publicado em Sportmotores

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