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segunda-feira, julho 30

RVM - Declarações dos pilotos

Leia as declarações finais dos principais intervinientes do Rali Vinho Madeira. Bruno Magalhães, Vitor Sá, Ricardo Moura e André Silva deixaram o seu testemunho.

Bruno Magalhães: Estar desempregado e vir aqui fazer uma perninha e ganhar é espantoso.
Eu não estava com o ritmo certo mas tenho junto a mim grandes pessoas que me ajudaram quando foi preciso. Tenho de agradecer toda a equipa do Delta Rali, ao Carlos Barros, ao Nuno Rodrigues da Silva, a todos os meus patrocinadores que me permitiram estar aqui, porque sem a ajuda deles era impossível eu conseguir a segunda vitória na Madeira, e agora vamos ver o que é que o futuro nos reserva.


Vítor Sá: Estamos muito satisfeitos com o resultado, sabíamos que iria ser uma prova bastante dura, que iríamos ter o Hanninen e o Bruno Magalhães bastante fortes. Preparámos a prova, a equipa está de parabéns, pois preparou o carro de forma excelente, que se portou sempre à altura. Sabíamos que iríamos encontrar um rali muito disputado e infelizmente na super especial não conseguimos averbar um bom tempo, e a partir daí sabíamos que teríamos de impor um ritmo muito forte, inclusive ganhar algumas especiais.
Sabíamos também que o Bruno vinha cá para vencer o rali, e fê-lo com muito mérito, mas demos o nosso máximo e estamos muito satisfeitos com este segundo lugar.


Ricardo Moura: O balanço acaba por ser positivo, pelos pontos que conseguimos fazer. Depois do dia de ontem, que não conseguimos uma performance como gostaríamos, o nosso objectivo passou a ser unicamente terminar o rali. Conseguimos atingir esse objectivo, sem correr grandes riscos. Demos algum espectáculo para o público e estamos satisfeitos por isso. No fundo, o resultado é melhor do que a performance.

André Silva: O saldo é extremamente positivo. Conseguimos atingir todos os nossos objectivos. Tínhamos vários campeonatos para ganhar e conseguimos ganhar todos. Só tenho de dar os parabéns à equipa de mecânicos, que fizeram um trabalho excelente nos carros, e conseguimos gerir o rali da melhor maneira. Ganhamos, é o que interessa, e agora vamos festejar.

publicado em RaliVM

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Soltas Rali Vinho Madeira

Conheça algumas incidências do Rali Vinho Madeira - a estreia do Lotus de Bernardo sousa, o abandono de António Nunes, a continuidade de Vitor Sá, a segurança na prova, a sua logística e a vitória de Mário Oliveira. (autoria Paulo Homem)


A estreia mundial do novo Lotus acabou por ser um grande "flop". Uma falha no sistema elétrico afetou a caixa de velocidades levando ao erro de Bernardo Sousa. A única boa notícia que chegou da equipa Lotus foi a promessa de que Bernardo Sousa estará na equipa por mais dois anos e que a marca irá desenvolver uma versão para ralis de terra.
António Nunes teve umas das desistências mais "estúpidas" que pode haver nos ralis. O pedal do acelerador partiu!!! Dessa forma esfumou-se o resultado mas não se esfumou a excelente exibição do madeirense que merecia a vitória no Grupo N.

Vitor Sá estava para terminar no Rali Vinho Madeira a sua presença nos ralis deste ano. Porém, a excelente exibição que o piloto rubricou motivou a equipa fazer as restantes provas do Campeonato da Madeira de Ralis.

Apesar da redução de meios com que a organização do Rali Vinho Madeira se teve que debater, não foi por isso que a segurança esteve em causa... bem antes pelo contrário. Julgamos que esta teria sido a melhor edição de sempre no que ao aspeto da segurança diz respeito. No mínimo a organização do RVM esteve exemplar em termos de segurança.

A Praça do Mar voltou a contar com quase toda a logística do rali, nomeadamente o parque de assistência. Uma opção bem inteligente pois trata-se de uma semana onde muitos transeuntes gostam de passear e ver os carros de rali. Bastará apenas trabalhar melhor ao nível das acessibilidades, nomeadamente quando os carros de rali estão na assistência.

Mário Oliveira, com o lindíssimo Ford Escort (decoração Hannun Mikkola, Rali de Portugal 79), venceu entre os concorrentes do Open. "Chico" Tavares foi o primeiro líder e até se destacou na frente do rali, mas um problema de bobine no não menos bonito Toyota Corolla, levou o piloto à desist~encia, deixando Mário Oliveira na frente. Gabriel Fernandes em Citroen AX (Kit-Car!!!) e Gil Batista em Ford Escort MKII terminaram nas duas restantes posições do pódio.

publicado em RalisOnline

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domingo, julho 29

RVM - Bruno Magalhães voltou às vitórias

O último dia do Rali Vinho Madeira acabou por não ter a emoção que se poderia esperar, já que Bruno Magalhães acabou por gerir os acontecimentos renovando a vitória do ano passado, num dia marcado mesmo assim por muitas alterações.

O primeiro troço do derradeiro dia do Rali Vinho Madeira acabou por ser decisivo na luta pela vitória final. Bruno Magalhães aumentou a sua vantagem nesse troço e rapidamente Vitor Sá percebeu que só um azar do seu adversário lhe poderia dar hipóteses de vencer. Mesmo assim foi uma luta muito interessante entre os dois pilotos, com vantagem para aquele que disponha da mais recente evolução do leão 207 S2000, no qual os pneus Pirelli (e os poucos ralis que efetuou) acabaram por não condicionar o seu andamento.

Juho Hanninen acabou por perder o terceiro lugar na última especial do rali, quando um problema de pressão de combustível no Skoda S2000 o fez perder muito tempo, acabando no 7º lugar. De qualquer maneira a competitividade do Skoda ficou provada, pelo fato de Hanninen ter vencido o maior número de troços nesta prova.

O terceiro lugar no pódio foi parar às mãos de João Magalhães. O piloto do Evo X R4, começou por subir ao 4º lugar devido à inglória desistência de António Nunes (partiu o pedal do acelerador), quando este já geria a sua posição de líder no Grupo N (após uma prova notável), para depois beneficiar ainda do atraso de Hanninen, obtendo um pódio que lhe vale também ser o melhor dos concorrentes da Produção.

Destaque também para Ricardo Moura que teve dificuldade em se concentrar, tal a falta de ritmo que teve nesta prova, fruto da ausência de adversários nas contas do Campeonato de Portugal de Ralis. Ao chegar ao fim da prova, Moura destacou-se agora ainda mais no CPR, num campeonato que bateu no fundo nesta prova.

Destaque ainda para o 8º lugar de André Silva, que levou o seu C2 à vitória nas duas rodas motrizes (devido ao abandono de José Camacho no seu 206 S16000 com o motor partido já na fase final da prova). Silva venceu ainda o Júnior, Troféu Eng. Rafael Costa e os 1600, num fim-de-semana para mais tarde recordar.

Referência para a excelente prestação de Ana Sofia Correia, também num C2, terminando no 9º lugar, e para a desistência de Luca Betti por despite.

LÍDERES SUCESSIVOS:
Juho Hanninen (Pec 1); Bruno Magalhães (Pec 2 a 19)

VENCEDORES DE TROÇOS:
Juho Hanninen (9); Vitor Sá (6); Bruno Magalhães (4)

publicado por RalisOnline

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sábado, julho 28

RVM - Bruno lidera luta de outisider´s

Os ralis têm destas coisas e nem sempre uma lista de inscritos teoricamente mais fraca é sinónimo de falta de competitividade e interesse desportivo. O segundo dia do Rali Vinho Madeira veio comprovar exatamente o contrário, com uma etapa plena de emoção, não só pela geral mas também ao nível do Grupo N.

A primeira surpresa foi o ritmo do favorito, Juho Hanninen, que entrou mal no segundo troço e no seguinte, na tentativa de recuperar os sete segundos perdidos acabou por furar e perder mais de 50 segundos.

Bruno Magalhães entrou forte, queixando-se de que o carro fugia muito de frente, mas verificou de pronto que Vitor Sá não queira deixar o seu adversário sozinho na luta pela primeiro lugar.

Qualquer deles imprimiu sempre um ritmo muito forte, com Hanninen a acompanhar os tempos dos seus adversários, mostrando sempre que poderia estar na luta pela vitória.

Se Magalhães atacou forte na 7ª especial, parecendo que a partir daí se iria distanciar na frente da corrida, chegando a ter mais de 15 segundos de vantagem para Sá, o piloto madeirense nunca baixou o ritmo até final do dia colocando a fasquia nos 10 segundos de desvantagem (5,8s dos quais perdidos nos 2 kms da super-especial!!!).

Apesar do azar, Hanninen foi quem mais troços venceu, seguido por Vitor Sá e por Bruno Magalhães, que apenas fez melhor em dois troços, mas fez 8 segundos melhores tempos o que diz bem da sua regularidade e rapidez ao longo do dia.

Mas a prova teve muitos motivos de interesse. Um deles foi a tremenda luta pelo Grupo N, nomeadamente entre Filipe Freitas, António Nunes e João Magalhães. Miguel Nunes não viria a estar nesta "guerra" devido aos muitos problemas de transmissão e diferencial no seu Evo X, nem sequer Ricardo Moura, francamente condicionado pela necessidade de terminar. num rali em que não tem um único adversário nas contas do "defunto" Campeonato de Portugal de Ralis, apesar do piloto se queixar da falta de acero do seu Lancer Evo IX.

Filipe Freitas teve um exibição notável, comandando quase o Grupo N, até desistir com problemas de transmissãoo no Lancer já bem perto do final da etapa. António Nunes fez as duas últimas secções a um ritmo fabuloso, aproximando-se muito de Freitas, mas acabando por beneficiar do azar deste para assumir o comando na Produção. João Magalhães foi o primeiro piloto a pressionar Freitas, mas não foi tão consistente nas duas últimas secções, onde foi claramente passado por António Nunes.

Nota negativa para a prestação do Lotus, com Bernardo Sousa a não evitar um despiste logo no início da terceira especial, quando o Exige já revelava muitos problemas ao nível da electrónica da caixa de velocidades. Também Rok Turk quase não se viu devido a despiste, enquanto Luca Betti furou e perdeu muito tempo, mas mesmo assim não se conseguiu distanciar muito dos melhores tempos do Grupo N.

LÍDERES SUCESSIVOS:
Juho Hanninen (Pec 1); Bruno Magalhães (Pec 2 a 13)

VENCEDORES DE TROÇOS:
Juho Hanninen (6); Vitor Sá (5); Bruno Magalhães (2)

publicado em http://www.ralis.online.pt/

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RVM 2012 - Filme do Dia

Compilações dos diferentes comunicados oficias da prova do primeiro dia competitivo do Rali Vinho Madeira. Bruno Magalhães é líder, na frente de Vitor Sá e Juho Hanninen.

PE2 BRUNO MAGALHÃES ASSUME A LIDERANÇA
Bruno Magalhães no Peugeot 207 S2000, entra forte com um tempo de 00:10:05 batendo Juho Hanninen por 7,3 segundos e assumindo a liderança do rali. Vítor Sá começa o dia de hoje com um segundo tempo na especial, apenas a 1,7 segundos de Magalhães e é terceiro à geral, seguem-se Luca Betti (00:10:17,1), João Magalhães (00:10:21,1), Filipe Freitas (00:10:21,8), Miguel Nunes (00:10:22,3), António Nunes (00:10:24,3), Ricardo Moura (00:10:26,8) e a fechar o "top ten", Bernardo Sousa (00:10:34,3).
Azar para Rok Turk, despistou-se e não consegue evitar a desistência. Nenhum dos ocupantes saiu ferido.

PE3  SÁ AO ATAQUE NUMA ETAPA DEMOLIDORA PARA A CONCORRÊNCIA
Vitor Sá confirma o bom andamento nesta manhã e vence a terceira especial da prova, conseguiu superar em 1,6 segundos o tempo de Bruno Magalhães que foi segundo. Muitos problemas nesta especial - Hanninen e Betti furaram e perderam muito tempo, 48,2 segundos para o finlandês e 44,7 para para o italiano. Bernardo Sousa bateu e não volta à estrada.

PE4 HANNINEN MOSTRA AS GARRAS
Hanninen está a recuperar em força, levou o Fabia S2000 ao topo da lista de tempos para esta especial com 00:10:00,8 conseguindo uma diferença de 3,5 segundos sobre Magalhães. Esta foi a segunda passagem por esta especial e o finlandês conseguiu ser 4,6 segundos mais rápido dos que a primeira passagem de Magalhães (PE2). Vitor Sá está a manter o andamento com o terceiro tempo e o segundo lugar na classificação geral

PE5 SÁ VENCE CHÃO DA LAGOA2
Pela segunda vez neste rali, o madeirense foi o mais rápido numa especial, batendo Magalhães por 7 décimas. Hanninen foi o terceiro mas a uma distância de 7 segundos

MAGALHÃES SÁ E HANNINEN DIVIDEM VITÓRIAS
Bruno Magalhães (1), Vitor Sá (2) e Juho Hanninen (1) dividiram entre si as vitórias nas especiais da 4ª Secção do Rali, mantendo-se no final da secção as posições na classificação geral. Vitor Sá, apesar de ter ganho duas especiais, acabou por perder mais tempo para Bruno Magalhães que continua confortavelmente a controlar os seus adversários. Juho Hanninen, que apenas na 4PE conseguiu um tempo com algum destaque, não tem vindo a demonstrar um andamento muito diferente dos seus adversários, pelo que a distância que os separa está praticamente inalterada.
Os concorrentes estão agora a dar entrada no Parque de Assistências E, para às 18:35 horas darem início à 5ª secção da prova, com a segunda passagem pela Serra D'Água (10PE).

PE10 E PE11 DUAS VITÓRIAS PARA HANNINEN
O piloto da Skoda Motorsport, Juho Hanninen venceu as últimas duas especiais, PE10 - Serra D'Água e PE11 - Boaventura, começando assim a 5ª secção com um bom ritmo. Bruno Magalhães mantém a sua excelente performance conseguindo dois segundos lugares e perdendo apenas 4,3 segundos no total para o finlandês. Vitor Sá parece ter adoptado mais alguns cuidados e agora tem de recuperar 15,7 segundos a Magalhães para chegar ao primeiro lugar do pódio.

PE 13 BRUNO MAGALHAES TERMINA NA FRENTE
Após 13 especiais, a primeira etapa do RVM 2012 chegou ao fim, Bruno Magalhães com uma condução agressiva mas precisa conseguiu impor-se aos restantes concorrentes, tomou a liderança logo na PE2 e durante o dia esteve imbativel.
Vitor Sá lutou durante todo o dia e acabou por não deixar fugir a possibilidade de amanhã ainda tentar subir ao lugar mais alto do pódio, acaba a etapa a uma distância de 10,2 segundos de Magalhães.
Juho Hanninen, que juntamente com Sá, demonstrou ser capaz de estar entre os mais rápidos, teve o azar de furar e perder imediatamente 53,6 segundos, que ainda encurtou para 48,5, terminando o dia em terceiro à geral.
Luca Betti também furou mas esteve também com muita dificuldade em encontrar o seu ritmo e durante todo o dia lutou com os melhores Mitsubishi.
António Nunes acaba o dia à frente da produção após a desistência na SS13, de Filipe Freitas, com o veio da transmissão partido.
Amanhã o rali arranca com a PE14 - Paul da Serra 1 às 10:25 e seguem-se outras cinco especiais ao longo do dia.

EXTRA
COMUNICADO 03 - ROK TURK (nr. 9) FORA DO RALI - PE2
Rok Turk despistou-se e está fora do rali, não houve feridos, mas foi impossível voltar à prova.

COMUNICADO 04 - BERNARDO SOUSA (nr. 6) DESISTE
Bernardo Sousa teve um acidente e não vai poder voltar à prova. Ambos os ocupantes estão bem.

COMUNICADO 05 - WILSON AGUIAR (nr. 21) DESISTE
Wilson Aguiar, com o número de porta 21 desistiu com problemas de transmissão, tem ainda possibilidade de regressar em Super-Rali.

COMUNICADO 06 - ÉLVIO CAIRES (nr. 18) DE FORA
Número 18, Élvio Caires de fora, a razão declarada foi: "avaria".

COMUNICADO 07 - ILÍDIO SARDINHA (nr. 39) DESISTIU
Número 39, Ilídio Sardinha desistiu devido a avaria mecânica.

COMUNICADO 08 - ROBERTO CANHA (nr. 30) NÃO SAI DO PARQUE DE ASSISTÊNCIA C
O número 30 já não sai do Parque de Assistência C devido a avaria.

COMUNICADO 11 - PAULO VIEIRA (nr. 26) DE FORA
Paulo Vieira desistiu devido a uma avaria no seu Citroën Saxo, no Parque de Assistência C

COMUNICADO 12 - RUI JORGE FERNANDES (nr. 28) DESISTE
O Skoda Fabia de Rui Jorge Fernandes sofreu uma avaria na PE8 e não continua em prova.

COMUNICADO 13 - NARCISO ANDRADE (nr. 29) DESISTE
Narciso Andrade termina a sua prestação na PE10, devido a uma avaria mecânica

COMUNICADO 14 - ISABEL RAMOS (nr. 19) DESISTE
Isabel Ramos não conseguiu cumprir a ligação entre a PE9 e a PE10 devido a avaria mecânica no seu Clio R3 e desistiu do rali.

COMUNICADO 15 - FILIPE FREITAS (nr. 14) DESISTE
Azar para Filipe Freitas na última especial do dia, veio de transmissão partido dita o seu afastamento do rali.

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quarta-feira, julho 25

RVM2012 - Protagonistas: VITOR SÁ

O piloto procura a segunda vitória na prova rainha madeirense. Regressa com o competitivo Peugeot 207 S2000, e coloca a fasquia elevada, mas pela frente tem dois rivais de peso - Juho Hanninen e Bruno Magalhães.

Mais um ano e novamente Vitor Sá surge com a ambição de ganhar o Rali Vinho Madeira. O facto não é inédito, pois em 2004, tornou-se o primeiro piloto madeirense (e único) a vencer a prova pontuável para o europeu de ralis. Nesse ano de mudanças, alguns factores jogaram a seu favor: a proibição dos WRC's, um Peugeot 306 Maxi muito fiável, o conhecimento do terreno, e um pelotão europeu de S1600, que apesar de competitivo não tinha argumentos para discutir o primeiro lugar.
Depois de vários anos com domínio de concorrentes "outsiders", Vitor Sá demonstrou que era possível rivalizar com os melhores, não só do campeonato de Portugal, mas também do europeu, e abriu novos horizontes para a armada madeirense, que tem dado boa conta de si - mesmo no período IRC.

Vitor Sá tem um palmarés invejável, com números que dificilmente serão batidos: 11 títulos regionais (9 consecutivos, o último dos quais no ano passado), dezenas de vitórias à geral, e um domínio avassalador na maioria das épocas. Por exemplo: nos ultimos 11 ralis em que participou foi sempre o melhor (só não venceu o RVM 2011, onde foi 2º à geral). Esta é a 24ª participação no RVM, precisando retroceder a 1987 para encontrar o seu nome pela primeira vez. Do vasto rol de viaturas encontram-se: Toyota Corolla GT, Ford Sierra Cosworth, Renault Clio Williams, Renault Megane Maxi, Subaru Impreza WRC, Peugeot 306 Maxi, Peugeot 206 S1600, Fiat Punto S2000, Renault Clio S1600, e nos últimos anos a aposta no modelo 207 S2000. Foi por sete vezes o melhor representante local

Para a edição 2012 parecem reunidas as condições para aplicar a fórmula vitoriosa: um carro eficiente e fiável, o conhecimento do terreno, a bom relação dentro do carro com o navegador, uma estrutura profissionalizada e uma oportunidade de ouro. Aconteceu o ano passado, mas um problema num sensor de temperatura da água no Peugeot 207 S2000 provocou problemas de potência no motor e fê-lo perder muito tempo. Mesmo assim, não baixou os braços acabando num excelente 2º posto.

Foto André Castro, Rali da Calheta, publicada em Madeira-Ralis

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domingo, junho 10

FLASH 14

Flash 14 - 10/06/2012
Vitor Sá / Pedro Calado - Peugeot 207 S2000
Vencedor do Rali de Santa Cruz 2012, Campeonato da Madeira de Ralis



Foto Ângelo Abreu, publicada em RalisMadeira

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quinta-feira, agosto 25

Magalhães e Sá na história do Rali Vinho Madeira

Depois da edição de 2011 do Rali Vinho Madeira, pouco mudou nos dados estatísticos da prova. No entanto, algumas curiosidades merecem relevo – como o facto de Bruno Magalhães e Vítor Sá se aproximarem do estatuto de melhores pilotos nacionais na prova madeirense.

Sem o glamour, importância, ou interesse competitivo das recentes edições, a prova madeirense consagrou Bruno Magalhães, Vitor Sá, Miguel Nunes e Luís Serrado como vencedores, na geral e melhor português, melhor madeirense, melhor do agrupamento de produção e duas rodas motrizes respectivamente.
Finamente Bruno Magalhães conseguiu a tão almejada vitória no Rali Vinho Madeira, depois de dois segundos lugares, muitos azares e até um violento despiste que marcou a edição de 2010. Com este resultado, o piloto da Peugeot Sport consegue ser o segundo melhor português na prova madeirense, com uma vitória, dois segundos lugares e um quarto. Melhor apenas Miguel Campos que já conseguiu vencer por uma vez, também conseguiu dois segundos postos, mas também já foi terceiro classificado (edição de 2005 com um Peugeot 206 S1600).
Um dado curioso reside no facto, de apenas 6 concorrentes terem duas ou mais vitórias na prova madeirense, cinco são italianos – Aghini 4, Liatti 3, Tabaton 3, Basso 3, Fassina 2 e o belga Patrick Snijers que venceu em 1988 e 1993. Com esta vitória, a Peugeot é a segunda marca com mais vitória no RVM – seis, apenas tendo a Lancia na sua frente (9 vitórias). Foi a segunda vez que o modelo Peugeot 207 S2000 vence na Madeira, pois Nicolas Vouilloz já o tinha feito em 2008.
Ainda falando sobre Bruno Magalhaes, mas desta vez somente entre os melhores representantes nacionais. O piloto consagrou-se pela terceira vez como o melhor representante luso, juntando-se ao grupo Fernando Peres, Joaquim Santos e Miguel Campos com três vitórias. O Peugeot 207 S2000 foi pela quinta vez o melhor modelo usado por concorrentes nacionais.
Vitor Sá consagrou-se como melhor representante madeirense pela sétima vez. A grande novidade é que desta feita não teve Ornelas Camacho ao seu lado. O navegador Pedro Calado, consegue a sua terceira vitória nos regionais. À semelhança do que acontece com os pilotos nacionais, também a Peugeot com 8 vitórias (4 das quais com o modelo 207) é marca mais vitoriosa entre os madeirenses.
Miguel Nunes venceu pela pela primeira vez em viaturas de Agrupamento de Produção, que continua a ser totalmente dominado por portugueses (21 vitórias nos últimos 25 anos). O mesmo acontece com a Mitsubishi que conseguiu a sua vitória número 15 – segunda com o modelo EVO10.
Nas duas rodas motrizes, Luís Serrado foi o melhor representante com o Peugeot 206 S1600. Sem querer desvalorizar o sucesso do madeirense, o facto é que esta competição já teve melhores dias, e para recordar a última vitória de um 206 S1600 é preciso recuar até 2006, quando Bruno Magalhães foi o melhor representante desta categoria.
Para o ano há mais... ou não?

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quinta-feira, agosto 18

RTP-N Rosário 1 - RVM 2011

Uma vez mais recorrendo ao canal de videos do Ralis a Sul para a transmissão na RTP-N (via RTP-Madeira) da primeira passagem pela classificativa do Rosário, na famosa descida da Encumeada.




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sábado, agosto 6

Crónica de uma etapa previsível


Bruno Magalhães limitou-se a controlar a vantagem que levava, enquanto que Vítor Sá e Luca Rossetti geriram os andamentos pensando nos respectivos campeonatos. Miguel Nunes fechou com chave de ouro uma exibição notável.

À partida para o último dia de prova, os lugares do pódio pareciam definidos, e apenas um percalço de algum dos concorrentes poderia suscitar alguma alteração. E assim foi, Bruno Magalhães controlou o andamento, e geriu a sua prova (até por demais). Sem surpresas, foi vendo os adversários retirarem alguns segundos, mas a vantagem era suficiente para acrescentar a prova madeirense ao seu palmarés, o que segundo o próprio é a sua prova favorita de asfalto.
Depois dos problemas sentidos nas últimas especiais de ontem Vítor Sá contou com uma viatura fiável. Apesar de averbar algumas vitórias em PE, e ter forçado o andamento, apercebeu-se que nada havia a fazer. Chegou ao final no segundo posto do rali, e para além disso ainda conseguiu conquistar o título de campeão regional de ralis … pela 11ª vez.
Por sua vez, também Luca Rossetti pareceu resignado com o terceiro posto, que lhe servia perfeitamente pois também alcançava o somatório máximo de pontos para o Campeonato Europeu. Ficou no entanto a certeza, que sem problemas daria muito mais dores de cabeça quer a Vítor Sá, quer ao vencedor.
O destaque segue então para Miguel Nunes. Depois da exibição do dia de ontem, em que praticamente recuperou o minuto e meio que lhe foi imposto por penalização (ao que parece alertado por um comissário madeirense), na passagem pelo Ribeiro Frio 1 ascendeu ao quarto posto ultrapassando o italiano Luca Betti e o António Nunes. Daí até final conseguiu aumentar a vantagem sobre estes adversários, e acima de tudo consolidar um quarto posto, que à partida era seu, independentemente da penalização. Foi uma prova de raiva, repetindo o resultado de 2010, mas desta vez com uma viatura de Produção.
No quinto posto surge o António Nunes, que também esteve em bom nível, e não fosse a prestação do Miguel, certamente era um justo vencedor da produção. Este resultado enaltece a prestação dos madeirenses que colocam três concorrentes nos cinco primeiros lugares, batendo o pelotão do campeonato nacional e do campeonato europeu.
Luca Betti, que tinha partido para a especial no quarto posto, foi ultrapassado pelos pilotos dos Mitsubishi EVO10. Apesar de ter queixado de alguns problemas de caixa de direcção do Peugeot 207 S2000, que lhe custaram algum tempo, é pouco provável que conseguisse dar outra réplica. Na mesma, ficam com os pontos do segundo posto do campeonato europeu.
Na contenda segue-se Ricardo Moura, que já algo afastado dos rivais madeirenses da produção, concentrou os seus esforços no resultado para o campeonato de Portugal. Controlando o andamento de Pedro Peres que também fez uma prova muito positiva e acabou no 8º lugar, reforça a liderança do CPR, e coloca-se em boa posição para suceder a Bernardo Sousa. Um minuto separou os rivais do CPR, no entanto, o forcing final de Peres quase lhe custou o rali, pois um toque seguido de furo contribuiu para esta diferença.
Manuel de Micheli não começou o dia bem, com um pião na especial de Paul da Serra 1 que lhe custou algum tempo e posições. No entanto, não baixou os braços forçando o ritmo e ultrapassando na última especial dois concorrentes. Quanto ao checo da Skoda, pouco ou nada demonstrou que justificasse o número dois de porta. Com uma viatura competitiva, e alguma experiência internacional, teve uma exibição apática e pouco convincente. Durante o dia conseguiu dar um toque na Encumeada, que prejudicou um pouco a prestação, e apenas conseguido entrar nos 10 mais por 5 segundos.
O piloto madeirense Duarte Ramos esteve em muito bom plano nesta edição do RVM. Andou muito próximo de Ricardo Moura, e bateu constantemente Pedro Peres. Infelizmente um problema na última especial, o fez perder algum tempo e cair do top 10, que seria merecidíssimo.
Szymon Ruta trouxe a família à Madeira, deu um toque nos testes anteriores à prova que quase condicionaram a sua presença, e pouco mais à a acrescentar. Mesmo depois da quebrar do diferencial que o fez perder muito tempo na primeira secção, e de alguns toques, pouco mais acrescentou ao rali. 12º lugar, e quarto para o Europeu.
Luís Serrado foi o melhor representante nas duas rodas motrizes, acabando no 13º lugar. Infelizmente esta categoria já teve melhores dias, pois pouco ou nenhum interesse competitivo suscitou (à semelhança da prova em si). Ivo Nogueira e Vítor Hugo (na sua prova 100) acabaram no 16ª posto, e cumpriram o propósito de rodar em asfalto, preparando a próxima fase do campeonato CPR2. Também foram segundos nas duas rodas motrizes, e terceiros nos concorrentes do CPR.
Notas finais para as boas exibições de Isabel Ramos, Bruno Fernandes no pequeno Yaris superiorizou-se aos elementos do europeu 2WD, que foram Rok Turk e Giovanni Vergnano, e para Rui Jorge Fernandes, que mesmo com problemas de turbo no Skoda, logrou chegar ao final. Nick West foi devagar, devagarinho, lentinho e parado até final.
Azarado esteve Maciej Oleksowicz que abandonou à partida da especial 14 – Rosário 1, ainda na partida com a correia do alternador partida. Nessa altura ocupava a sétima posição, por troca com Ricardo Moura na especial anterior.
Victor Delgado e Rómulo Mineiro também abandonaram o rali com problemas mecânicos nas respectivas viaturas.
Ponto final na edição de 2011, que sinceramente, foi das que não deixará saudades. Arrisco mesmo a afirmar que foi das piores de sempre.

Imagem de RaliVM

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sexta-feira, agosto 5

Bruno Magalhães passeia pela Madeira


O primeiro dia de rali nas serras madeirenses fica marcado por dois momentos: primeiro o furo de Rossetti, e depois os problemas de motor de Vítor Sá. Bruno Magalhães, sem grande forcing, lidera confortavelmente o rali.


Poucos esperavam que ao final do primeiro dia Bruno Magalhães e Paulo Grave liderassem de forma tão confortável o Rali Vinho Madeira. A equipa portuguesa começou com o pé direito, saltando para a liderança na primeira passagem pelo Campo de Golfe. Apesar de não estar a efectuar uma prova ao sprint, doseavam a rapidez o suficiente para liderar, e evitar percalços, que o tem acompanhado nas edições da prova. O primeiro momento do rali surge na especial 5 – Chão da Lagoa 2, quando Rossetti fura e perde mais de um minuto e meio (à altura a diferença cifrava-se em 7,9 segundos). Então, o italiano apercebeu-se que dificilmente chegaria à frente, e optou por pensar no campeonato europeu – uma vez que os directos adversários não estavam inscritos no mesmo, e não roubam pontos.
Assim, foi Vítor Sá quem passou para o segundo posto, e se tornou no rival directo de Bruno Magalhães. O piloto madeirense não tinha perdido muito tempo, e tentava colocar alguma pressão no líder, chegando a vencer duas especiais – Referta 1 e Meia Serra 1. A diferença estava em 22,3 segundos. Mas à passagem pelo troço de Referta 2, acontece o segundo momento chave do rali – um problema num sensor de temperatura da água no Peugeot 207 S2000 de Vítor Sá, provocou problemas de potência no motor e fê-lo perder muito tempo. Esses problemas voltaram a se repetir na especial de Meia Serra 2, e no total perdeu mais de um minuto para Bruno Magalhães e viu Luca Rossetti se aproximar. Felizmente, o problema foi resolvido no Parque de Assistências, mas a possibilidade de lutar pela vitória esfumou-se, tendo agora que se preocupar com o italiano líder do europeu.
No quarto posto surge o italiano Luca Betti, em Peugeot 207 S2000, que discretamente, aproveitou dos azares dos adversários para ocupar esta posição. Disputando o europeu, viu Rossetti a apenas 1,6 segundos na PE 5, após o furo. No entanto, a normalidade regressou nas restantes especiais e viu o piloto do Fiat “fugir”. Para já vê os adversários seguintes aproximarem-se rapidamente pelo que o quarto posto deve ser meramente temporário.
O melhor do agrupamento de produção é António Nunes, que está a pouco mais de uma dezena de segundos de Betti. O piloto do Mitsubishi EVO 10 está a fazer uma prova rápida e consistente, e não fosse a exibição impressionante do seu irmão, era o mais regular da Produção. À passagem da especial 5, queixou-se de alguns problemas de motor que custaram algum tempo, e na altura foi passado pelo italiano do Peugeot 207, caso contrário o 4º posto assentava-lhe melhor.
Mas se António está a fazer uma boa prova, Miguel Nunes está a fazer uma prova extraordinária. A penalização de um minuto e meio serviu de estímulo, e aumentou a garra com que encarou a prova. De trás para a frente, foi recuperado posições, e nem os azares dos adversários retiram mérito ao actual 6º classificado, muito próximo do seu irmão. Constantemente averbou tempos entre o 3º e 4º posto, e não fosse a penalização estava num merecido pódio e próximo de Vítor Sá. Muito bom, tendo em conta os restantes S2000 em prova.
Já algo distante, no sétimo posto, surge o líder do campeonato de Portugal de ralis, Ricardo Moura. Apesar de tripular um Mitsubishi 9 de produção, o açoreano pensa nas contas para o CPR, e os pilotos lusos à sua frente não constituem ameaça. Para já leva vantagem sobre o seu rival directo Pedro Peres (12º da geral) a mais de 29,7 segundos. No terceiro, e último, posto dos concorrentes que estão inscritos no campeonato de Portugal está Ivo Nogueira, que tem averbado tempos muito interessantes com o Citroën DS3, e é o segundo concorrente na prova com viatura de duas rodas motrize.s
No oitavo posto, o polaco Maciej Oleksowicz, em Ford Fiesta S2000 está a 11,8 segundos de Ricardo Moura, no entanto a sua luta é outra, e para o Campeonato europeu está no terceiro lugar. Seguem-se o piloto italiano Manuel de Micheli que tem melhorado gradualmente as suas prestações revelando uma adaptação positiva para um quase “desconhecido”. No décimo posto e também com uma excelente prestação está Duarte Ramos, que para além de ser o 3º madeirense da produção, também brinda o público com espectáculo e os jornalistas com boa disposição. Este piloto está a efectuar uma das suas melhores prestações.
Nas duas rodas motrizes é Luís Serrado quem leva a melhor impondo o seu Peugeot 206 S1600 nas especiais madeirenses. Em segundo posto está Ivo Nogueira no Citroën DS3 e Isabel Ramos fecha o top3, e é a melhor representante da classe A7,que sucedeu a Filipe Carvalho quando este abandonou na ligação após a última especial do dia. Para o europeu, o esloveno Rok Turk, em Peugeot 206 GTI lidera, seguido do italiano Giovanni Vergnano cujo espectacular Fiat 500 Abarth que não deixa ninguém indiferente. Finalmente, Nelson Pestana tem um sucessor à altura, o britânico Nick West tenta o melhor possível levar o seu Fiesta de volante à direita, ao último posto “atrasado”.
Quanto aos concorrentes que já abandonaram o rali. Destaco o abandono de Filipe Freitas e Daniel Figueiroa, à passagem da especial 3, Chão da Lagoa 1, protagonizaram um momento alto do rali, de tal forma apelidado que “o medo não lhe assiste”. Ao entrar a fundo no salto da Choupana, ganharam “asas” e protagonizaram um momento à McRae. Infelizmente aterraram já fora de pista, e por pouco não colheram alguns fotógrafos no local. O despiste foi inevitável e os danos resultantes levaram ao abandono (apesar de ainda levar o carro até à Assistência). Tudo isto foi acompanhado em directo na transmissão da RTP-Madeira.
João Magalhães também não teve sorte, pois o motor do Lancer EVO X R4, calou-se na especial número 6 – Cidade de Santana 1, quando ocupava o 8ºposto. É a quarta vez que sofre de problemas de motor esta temporada.
João Silva e José Janela também abandonaram na especial, com problemas no motor do do Subaru Impreza STi. A estreia do madeirense num 4x4 estava a ser positiva, ocupando o terceiro posto do nacional de ralis, atrás de Moura e Peres à altura do abandono na especial 5. A contar para o campeonato nacional, também a registar a desistência de Pedro Meireles após a PE 2 – Campo de Golf 1 com problemas de travões.
Pior ficou o Mitsubishi EVO 8 de Eduardo Veiga, que sofreu um violento despiste a seguir à entrada do portão sul do Chão da Lagoa, no sentido ascendente – PE5. A equipa saiu com algumas mazelas, mas certamente não esquecerá o momento.
Entre os abandonos há ainda que acrescentar: Filipe Pires, Carlos Oliveira, Wilson Aguiar, Pedro Mendes Gomes, Nuno Freitas, Luís Abreu, Emanuel Martins, Simplício Correia, Pedro Diogo e Filipe Carvalho, este último já na ligação para a Assistência após a última especial do dia com problemas mecânicos no 206 S1600. Curiosamente nenhuma das equipas estrangeiras abandonou.

imagem RaliVM

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quinta-feira, agosto 4

RVM - Vítor Sá fala em "Pontinha de Sorte"


Dispondo de um S2000 e conhecendo as estradas onde se disputa o Rali Vinho Madeira como ninguém, Vitor Sá é um dos candidatos a subir ao pódio, mas o pluri-campeão regional não quer falar em vitórias.

"O nosso objectivo é andar regularmente nos cinco primeiros e depois tentar entrar no pódio", afirma Vitor Sá que nunca fala na possibilidade de lutar pela vitória neste rali.

Apesar de não pensar em vitória, Vitor Sá vai ter todas as condições para andar depressa, já que o seu Peugeot 207 S2000, à excepção do motor, vai ter todas as mais recentes evoluções.

"Sei que vou dispor de um bom carro excelentemente preparado pela equipa, como tem sido hábito nas provas do campeonato regional. Por isso vou dar o meu melhor como sempre tenho feito, esperar pela pontinha de sorte que é sempre necessária nestas coisas dos ralis, e no final logo se vê", conclui Vitor Sá.

publicado em RalisOnline

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quinta-feira, junho 16

Fotos do Rali de Santa Cruz

Veja a galeria de imagens do Rali de Santa Cruz, prova do Campeonato da Madeira de Ralis, que foi ganha pela equipa Vitor Sá/Pedro Calado em Peugeot 207 S2000.


As fotos são da autoria do Nélio Esteves, e podem ser vistas AQUI.

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sexta-feira, setembro 10

RVM: Peres e Campos foram os melhores portugueses



Dando continuidade às respostas do Quiz sobre o RVM, chegou a vez de conhecer quem se destacou entre os portugueses, e também entre os concorrentes regionais.


Este ano surgiu a polémica, madeirense versus português. Pessoalmente, sei que quem nasceu na Madeira é português, e o Miguel Nunes foi o melhor português.

7) Quais são os portugueses que ocuparam mais vezes a posição de melhor português, desde 1987?
Fernando Peres foi o melhor português por três vezes em 1993, 1994 e 1996, chegando inclusive a ganhar o rali, sempre com o Ricardo Caldeira e com o Ford Escort Cosworth.
A par com o Fernando Peres também está Miguel Campos: Venceu o Rali em 2003 com o Peugeot 206 WRC, foi 2º em 2002 atrás do Andrea Aghini, em viatura idêntica e foi o melhor em 2005 com o Peugeot 206 S1600 (3º da geral).


8) Quem foi o piloto que conseguiu o título de melhor português com um Mitsubishi?
Em 2006, Armindo Araújo, com o Miguel Ramalho na estreia do Mitsubishi Lancer EVO IX, conseguiu um excelente segundo posto à geral atrás do Giandomenico Basso, e foi o melhor português. Nesse mesmo ano, o Fernando Peres também esteve em destaque com o terceiro posto da geral, em viatura idêntica (EVO IX).


9) Qual é o concorrente madeirense que obteve mais vezes a menção de “Melhor Madeirense”? Com que viaturas?
Vitor Sá foi o melhor madeirense por 6 vezes: Ford Sierra Cosworth N em 1992, Renault Mégane Maxi em 1998, Subaru Impreza WRC em 2000 e 2001, Peugeot 306 Maxi em 2003 e 2004. De seguida vêm Américo Campos que por 4 vezes foi melhor madeirense: com VW Golf GTi em 1991, 1993 e 1995, e Peugeot 306 Maxi em 1997. Também o Rui Conceição foi 4 vezes o madeirense melhor classificado: Renault 5 GT Turbo em 1987, Ford Sierra Cosworth em 1990, Ford Escort Cosworth em 1996 e Mitsubishi Lancer EVO V em 1999.

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sábado, agosto 7

Loix vence em prova marcada pelo domínio da Skoda


Demonstrando uma superioridade que poucos seriam capazes de prever, Freddy Loix levou de vencida o Rali Vinho Madeira, depois de uma prova em que os Skoda Fabia S2000 monopolizaram os três lugares do pódio.

Loix chegou à Madeira convicto de que o facto de não ter pressões ao nível da tabela pontual seria um ponto a seu favor e ao longo dos dois dias de prova foi demonstrando isso mesmo, curiosamente com outro piloto que também não tem marcado presença no Intercontinental Rally Challenge (IRC), Luca Roseetti, num datado Abarth Grande Punto S2000. No entanto, a réplica do italiano terminou no final do dia de ontem, com o seu despiste violento, deixando Loix na frente rumo a um triunfo que se adivinhava fácil.

E tudo a Skoda levou...

Efetivamente, ao longo do dia de hoje, o belga foi ampliando a sua vantagem para os demais adversários, Kris Meeke e Jan Kopecký, em Peugeot 207 S2000 e Skoda Fabia S2000, respetivamente, que se iam digladiando entre si pelo segundo posto. O duelo terminou prematuramente, com o abandono do britânico a braços com problemas no motor do seu 207 S2000. Na frente ficavam os dois Skoda, adivinhando-se desde logo uma 'dobradinha' da marca checa. Mas o cenário ficaria ainda melhor para a Skoda.

Juho Hanninen, que ficou com o terceiro posto final, entrou na última secção atrás de Miguel Nunes, que ainda 'sonhou' ficar com o terceiro posto, mas o finlandês recompôs-se do seu toque (e consequente furo) na PE17 e ultrapassou o madeirense já no penúltimo troço da prova, naquele que era um dos únicos pontos de interesse dos quilómetros finais de prova.

Miguel Nunes quase no pódio

Para Miguel Nunes fica a honra de conseguir lutar com os pilotos habituais do IRC e de terminar à beira do pódio. Ainda que o seu quarto lugar também tenha sido motivado por alguns abandonos de outros pilotos mais relevantes, Nunes teve o mérito de não cometer qualquer erro e de estar onde era preciso, quase conquistando um pódio. Ainda assim, o piloto do Peugeot 207 S2000 cotou-se como o melhor representante da prova regional, o qual passa a liderar, batendo Vítor Sá. Este ficou com o quinto posto final, não conseguindo responder à maior toada adotada por Nunes no dia de hoje.

Contudo, e apesar de estar atrás de Nunes no campeonato regional, Sá conseguiu a pontuação máxima no Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), ou seja 15 pontos, numa operação bastante importante para o campeonato. Filipe Freitas concluiu uma grande prova ao ficar no sexto posto final, conseguindo ser o melhor dos carros de Produção em prova, aproveitando o abandono de Rui Pinto na ultima especial da ronda matinal de hoje.

João Magalhães terminou no sétimo posto, mostrando um bom andamento ao longo de toda a prova, mantendo sempre a sua posição entre os dez primeiros. Depois de ontem ter visto Ricardo Moura vencer no Agrupamento de Produção nacional, Pedro Peres (que nunca havia competido nos troços madeirenses) reagiu hoje e cotou-se como o melhor dos pilotos da Produção, não dando hipóteses a Ricardo Moura, que foi o décimo. O açoriano, por seu turno, deverá sair da Madeira satisfeito com o resultado final, que o deixa mais perto do seu objetivo, que é vencer a sua categoria. Pelo meio dois pilotos ficou João Silva, que voltou a mostrar bastante competitividade ao volante do seu Renault Clio R3, cotando-se como o melhor dos pilotos ao volante de carros com duas rodas motrizes.

Regressado hoje ao abrigo do Superally, e com um Ford Fiesta S2000 longe do seu melhor, Bernardo Sousa partia empenhado em garantir alguns pontos para manter a sua segurança na liderança do CPR, acabando por consegui-lo parcialmente, na medida em que alcançou quatro pontos para a tabela. Na geral, fica com sete de vantagem sobre Vítor Pascoal, que também não teve um rali muito 'feliz'.

in Autosport

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quarta-feira, agosto 4

Prova decisiva para Vítor Sá e Miguel Nunes


Duas vitórias cada para os principais favoritos Vítor Sá e Miguel Nunes, e até João silva já venceu um rali, mas quem lidera o Campeonato da Madeira "Coral" de Ralis é...João Magalhães.




Apoiando a liderança num misto de rapidez e regularidade, características que podem ser determinantes numa prova com a extensão desta, sobretudo no confronto com os favoritos (mas pouco constantes) Vítor Sá e Miguel Nunes, o piloto do Mitsubishi tem sido muito regular, mas a verdade é que os dois pilotos dos Peugeot 207 S2000 têm que considerar esta prova como decisiva na caminhada para o título pois qualquer eventual falha hipotecará quase em definitivo as suas hipóteses de chegar ao cetro.

Magalhães terá igualmente na Produção confronto importante com Rui Pinto e Filipe Freitas para além do regressado Rui Fernandes. Vindo da vitória no Rali do Marítimo, João Silva e o seu rival júnior - Samir Sousa - também querem aqui mostrar a sua velocidade. Muita animação atingirá também a disputa entre os protagonistas da classe 1600 - Luís Serrado, Duarte Ramos e Filipe Pires - que também medirão forças com Carlos Oliveira, à procura duma boa pontuação para a IRC 2wd Cup num Fiat Punto S1600.

retirado de Autosport

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segunda-feira, março 26

Acabou o projecto My Road


Depois de tanta polémica e alterações ao inicialmente pensado, o projecto "My Road Motorsport" viu o seu fim pouco tempo depois de ter nascido.
Segundo a edição online do Autosport, o projecto terminou com António Rodrigues a ficar apeado e Vitor Sá a recorrer ao aluguer de um Subaru Impreza à ARC Sport para o Rali de Portugal. Apesar de termos tentado contactar José Rodrigues no dia de hoje, não foi possível chegar à fala com o principal mentor deste projecto.
Depois de gorada a possibilidade de alinhar com dois Toyota Corolla S2000, a My Road optou por adqurir dois Mitsubishi Lancer Evo. IX usados à Ralliart Itália. A encomenda foi oficializada ficando a entrega marcada para este Sábado. Só que esta entrega já não se efectuará.
Texto:José António Marques (Sportmotores).
Foto: Supermotores

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