domingo, novembro 14

Luís Mota venceu a prova reservada aos VSH

Para além do CPR e do Regional Sul, os VSH também tinha uma prova paralela ao nacional. Luís Mota e André Mota foram os melhores, superiorizando-se a um supreendente Márcio Marreiros que tudo fez para chegar mais longe.

O Clube Automóvel do Algarve colocou a hipótese aos concorrentes de VSH de efectuaram a totalidade da prova, à semelhança do Campeonato de Portugal. Apesar de para o regional apenas contar as 4 primeiras especiais, as viaturas VSH podiam optar por continuar em prova. Infelizmente foram poucos aqueles que optaram pela totalidade do rali. No reagrupamento da especial 4, foram muitos os concorrentes que optaram por entregar a carta de controle, pensando mais no regional, que terá mais uma prova daqui a 2 semanas. Uma quinzena de concorrentes continuou em prova e disputaram a vitória entre os VSH.

Luís Mota e André Mota, que tinham alcançado do segundo posto, queriam aproveitar a ocasião para acumular quilómetros e experiência no Mitsubishi Lancer EVO VI. Se possível juntar a vitória na prova algarvia, feito que nunca tinham alcançado. Partiam com uma vantagem considerável para o seu principal adversário, Márcio Marreiros. Depois de perder algum tempo no Alferce, Mota voltou a atacar nas Corchas e praticamente decidiu o rali a seu favor. Também foi essencial a má escolha de pneus de Marreiros, que condicionou a prestação na segunda parte do rali. A equipa de Portimão esteve em grande, e supreendeu pela agressividade e rapidez com que encarou a prova (onde estava esta agressividade na terra). Acabou no segundo posto, mas efectuou uma prestação muito positiva, com sabor a vitória.
Pedro Gaspar e Silvério Esteves estavam longe de imaginar que acabariam no pódio nesta sua estreia a sul. Depois de uma primeira ronda com o pelotão de Mitsubishi's do regional em alta, a "debandada geral" após a PE4, possibilitou uma incursão nos lugares cimeiros. Depois, aproveitou dos problemas de caixa de José Carlos Paté, em viatura idêntica, um BMW 325 IX, para subir ao pódio.
O regresso de Paulo Faria e Silvério Correia ao regional voltou a ser coroado com sucesso. Num terreno que bem conhece, com uma máquina competitiva, foi constantemente o melhor representante das duas rodas motrizes. Fez uma prova muito sólida e rápida, coroada com um quarto posto final.
Os ares de Monchique também fazem bem à dupla José Coelho/Nuno Afonso, que no "velhinho" Kadett GSI conseguem bons resultados. Desta vez conseguiram um excelente quinto posto, segundo duas rodas motrizes e vencedores da classe II.
Problemas de adaptação à condução em asfalto com a viatura, a escolha de pneus e o aquecimento no habitáculo, condicionaram a prestação de Nuno Venâncio em Victor Rita, no BMW 325 IX. Acabaram no sexto posto, mas acumularam muitos quilómetros na sua "nova" máquina.
Armando Barradas e José Jesus lograram levar o carro até final, acabando no sétimo posto. Mérito para esta equipa, que optou por continuar a prova, sendo a segunda que normalmente marca presença no regional (para além de Marreiros).
No oitavo posto finalizaram Renato Leria e Ana Santos, em Opel Corsa 1.6, seguido de Diogo Gago e do experiente Jorge Carvalho em Seat Marbella. A finalizar o lote de concorrentes que finalizaram o rali, José Luís Rei e Maurício Brito em Citroen AX GTi, no 10º lugar.
Notas para os abandonos, entre os outsiders do regional, de: Miguel Vasconcelos e Rui Santos vitimas de um capotanço na especial nº 3; Nuno Carreira e Fernando Almeida na especial 6 com embraiagem partida; Patrícia Galvão e Carina Nogueira que se despistaram após a PE5, logo a seguir à tomada de tempos. A saída de estrada que deixou o Marbella algo mal tratado, também deixou algumas mazelas na equipa, que foi conduzida ao hospital.


Foto de Pedro Contente, retirada de Facebook

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