A alteração mais significativa das regras do Mundial de Ralis para 2008 é claramente a proibição dos pneus com “mousse”. Neste contexto, o factor “sorte” irá jogar uma cartada decisiva nas contas do Mundial deste ano, que verá ainda mais algumas regras alteradas:
- O calendário passa a comportar apenas 15 provas em vez das habituais 16. O Rali da Jordânia e da Turquia rendem assim os ralis disputados na Noruega, Portugal e Irlanda. O Rali do México mantém-se depois de negociar com a FIA por troca com o anunciado regresso do Rali da Austrália.
- O Mundial de Produção será disputado em oito provas e o Mundial Júnior em sete, sendo que os pilotos terão sempre que nomear as seis provas que se inscreverem antecipadamente. (O Rali de Monte Carlo não conta para nenhuma das duas categoria e o da Finlândia) conta para as duas.
- A expressão “Etapa” é substituída por dia “Dia” no glossário do Mundial de Ralis.
- A ordem de partida para cada dia volta a ser baseada na classificação, sendo abandonada o processo de partida por ordem inversa da classificação no segundo e terceiro dia.
- Passa a existir um Parque de Assistência de 10 minutos imediatamente antes do final da prova para evitar que os Parques de Assistência comecem a ser desmantelados quando o evento ainda decorre.
- As regras do “Superally” deixam de permitir que um concorrente apareça na classificação final se desistir no terceiro dia.
- As “mousses” anti-furo dos pneus são interditas. Todos os carros de quatro rodas motrizes terão que usar pneus da marca Pirelli ficando sujeitos ao dispositivo de controlo por parte da marca italiana. Os rasgos são serão permitidos em situações “especiais”.
- Os carros de Grupo R passam a ser oficialmente admitidos e a sua classificação passa a ser fundida nas classes já existentes.
- O número de motores usados por cada equipa ao longo de toda a temporada passa a ser de cinco em vez de seis.
retirado de Autosport
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