É altura de efectuar uma retrospectiva sobre a minha temporada de ralis de 2008. No início do ano surgiu o convite do Zé Correia para efectuar algumas provas dos regionais a sul, com o BMW 325 IX. Três anos após a minha última experiência e agora numa viatura de tracção total, existia algum receio de falhar na navegação.
O regresso deu-se em Martinlongo, com as difíceis condições climatéricas a serem preponderantes no resultado final. Fomos sétimos da geral, e alcançamos ambos a nossa melhor classificação em provas dos regionais. Foi um começo com o pé direito, de uma parceria que se manteve até o final da época, e das poucas que fez as 9 provas do CRRS e CRDR.
Foi um ano de evolução e plena aprendizagem. Essa aprendizagem mútua que permitiu melhorar, tanto no ritmo competitivo como na navegação: no sistema de notas, como na entoação ou na gestão de tarefas, e mesmo a mudar rodas e capacetes.
Os números falam por si: mais 5 horas em 36 especiais cronometradas, totalizando 363, 86 quilómetros. Dos 9 ralis que fizemos, acabamos 7, dos quais 5 dentro dos 10 primeiros, e um em 11º da geral. Efectuamos troços com elevada extensão, como o troço de Odeleite com 18,21 Km’s e o Corchas com 22,68 km, e curiosamente foi na terra e nos troços maiores que obtínhamos melhores resultados. Felizmente, este ano não tivemos qualquer penalização, embora muitos percalços – todos no Rali de Loulé, quase contribuíam para que tal acontecesse.
A grande “nódoa” foi mesmo o Rali de Loulé. Apesar de ter os melhores troços, foi um verdadeiro calvário, embora a satisfação de terminar essa prova foi superior a alguns bons resultados. Tudo nos aconteceu: desde um triângulo traseiro torto, a problemas com a caixa de velocidades (foi normal no final da temporada), à viatura não querer pegar no início do segundo dia do rali, a quase chocar na ligação noutro concorrente, sem esquecer um furo num troço, a quebra de comunicação num capacete, a falta de gasolina… enfim foi mesmo tudo.
Foram dois abandonos, ambas em provas do regional e que condicionaram o nosso resultado final. Em Vila do Bispo, após uma primeira ronda muito positiva onde surpreendemos pelo ritmo competitivo, o radiador saltou embatendo contra a ventoinha ficando irremediavelmente danificado. Já em Castro Marim, e depois de um brilhante 5ª lugar no primeiro troço, a “Ritinha” decidiu atirar-se para fora de estrada. A chuva, os pisos enlameados, e a posição em que ficou impedia o regresso à estrada. Talvez fosse uma questão de tempo, pois o triângulo traseiro já estava danificado, e quem sabe não foi melhor ser naquele barranco, que noutro mais elevado ou perigoso.
É difícil escolher o melhor Rali, pois para quem partilha um gosto enorme pela modalidade até os troços menos interessantes, e teoricamente mais difíceis, parecem espectaculares.
Foi excelente a cooperação com o Zé Correia – não só na aprendizagem, mas também no companheirismo. Agradeço pela oportunidade, e peço desculpa por alguns erros, ou mesmo por aquelas vezes que tive de “berrar” para acalmar os ânimos nas ligações, ou mesmo pelo silêncio do outro lado do comunicador, quando as coisas pareciam correr pior.
Para a história e para as classificações da FPAK ficam um 12º lugar no Campeonato Regional e um 6º no Challenge Regional.
O regresso deu-se em Martinlongo, com as difíceis condições climatéricas a serem preponderantes no resultado final. Fomos sétimos da geral, e alcançamos ambos a nossa melhor classificação em provas dos regionais. Foi um começo com o pé direito, de uma parceria que se manteve até o final da época, e das poucas que fez as 9 provas do CRRS e CRDR.
Foi um ano de evolução e plena aprendizagem. Essa aprendizagem mútua que permitiu melhorar, tanto no ritmo competitivo como na navegação: no sistema de notas, como na entoação ou na gestão de tarefas, e mesmo a mudar rodas e capacetes.
Os números falam por si: mais 5 horas em 36 especiais cronometradas, totalizando 363, 86 quilómetros. Dos 9 ralis que fizemos, acabamos 7, dos quais 5 dentro dos 10 primeiros, e um em 11º da geral. Efectuamos troços com elevada extensão, como o troço de Odeleite com 18,21 Km’s e o Corchas com 22,68 km, e curiosamente foi na terra e nos troços maiores que obtínhamos melhores resultados. Felizmente, este ano não tivemos qualquer penalização, embora muitos percalços – todos no Rali de Loulé, quase contribuíam para que tal acontecesse.
A grande “nódoa” foi mesmo o Rali de Loulé. Apesar de ter os melhores troços, foi um verdadeiro calvário, embora a satisfação de terminar essa prova foi superior a alguns bons resultados. Tudo nos aconteceu: desde um triângulo traseiro torto, a problemas com a caixa de velocidades (foi normal no final da temporada), à viatura não querer pegar no início do segundo dia do rali, a quase chocar na ligação noutro concorrente, sem esquecer um furo num troço, a quebra de comunicação num capacete, a falta de gasolina… enfim foi mesmo tudo.
Foram dois abandonos, ambas em provas do regional e que condicionaram o nosso resultado final. Em Vila do Bispo, após uma primeira ronda muito positiva onde surpreendemos pelo ritmo competitivo, o radiador saltou embatendo contra a ventoinha ficando irremediavelmente danificado. Já em Castro Marim, e depois de um brilhante 5ª lugar no primeiro troço, a “Ritinha” decidiu atirar-se para fora de estrada. A chuva, os pisos enlameados, e a posição em que ficou impedia o regresso à estrada. Talvez fosse uma questão de tempo, pois o triângulo traseiro já estava danificado, e quem sabe não foi melhor ser naquele barranco, que noutro mais elevado ou perigoso.
É difícil escolher o melhor Rali, pois para quem partilha um gosto enorme pela modalidade até os troços menos interessantes, e teoricamente mais difíceis, parecem espectaculares.
Foi excelente a cooperação com o Zé Correia – não só na aprendizagem, mas também no companheirismo. Agradeço pela oportunidade, e peço desculpa por alguns erros, ou mesmo por aquelas vezes que tive de “berrar” para acalmar os ânimos nas ligações, ou mesmo pelo silêncio do outro lado do comunicador, quando as coisas pareciam correr pior.
Para a história e para as classificações da FPAK ficam um 12º lugar no Campeonato Regional e um 6º no Challenge Regional.
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