Sem grandes surpresas, o Rali da Alemanha serviu uma vez mais para demonstrar a superioridade de Sebastien Loeb nos pisos de asfalto. Apenas mais uma vitória, numa hegemonia absoluta no Rali da Alemanha, desde que este entrou no mundial de ralis.
É nas prova de asfalto que Daniel Sordo se sente à vontade, e consegue acompanhar “à distância” Sebastien Loeb. Consegue assim mais uma dobradinha do “Double Chevon”, e assumir a liderança do mundial de marcas.
No último dia de prova, a incógnita subsistia sobre se existiriam ordens de equipa para que Duval deixasse Hirvonen subir ao pódio, e minimizar a distância pontual para Loeb. Duval ficou na frente, demonstrando novamente dar-se bem com os “ares alemães”, mas ficou a sensação que não fossem os patrocinadores do piloto, e a contratualidade (piloto pagador) talvez tivesse que abrandar. Pelo menos depreendesse das afirmações de Malcolm Wilson no final da prova, que referiu que seria acordado entre os dois concorrentes a táctica para o final.
A quinta posição de Petter Solberg pode ter duas interpretações. A positiva, que revela o nível de desenvolvimento durante a prova que permitiu chegar-se cada vez mais à frente… e a negativa, pois ainda têm muito trabalho pela frente. Mesmo assim, a fiabilidade acentuou-se, pois Atkinson acabou logo a seguir.
Novamente nota positiva para Urmo Aava que apresenta-se cada vez mais consistente e rápido.
Finalmente, pela negativa o acidente do Gigi Galli, que afasta um dos principais animadores do WRC. Sem grandes surpresas, François Duval deverá ocupar o seu lugar na Stobart, a começar na Nova Zelândia.
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