No passado fim-de-semana Marcus Gronholm e Mikko Hirvonen alcançaram os dois primeiros lugares no Rali da Nova Zelândia somando pontos suficientes para atribuir o título mundial de Marcas à Ford. Depois da saída de cena de Sebastien Loeb e os azares da Subaru, os filandeses da Ford cumpriram com a sua obrigação de conquistar pontos suficientes para decidir o campeonato de marcas a seu favor.
A Ford é a marca que há mais tempo está ligada ao campeonato do mundo, mas só tinha no seu palmarés um título, ganho em 1979. Nessa temporada contava nas suas fileiras com Hannu Mikkola e Bjorn Waldegaard, em Escort RS 1600, quando se sagrou primeiro campeão do mundo. Depois vieram modelos míticos como o RS 200, Sierra Cosworth, Escort Cosworth e WRC’s, com pilotos de nomeada, como os casos de Carlos Sainz e Colin McRae, sem sucesso absoluto.
Voltando à Nova Zelândia, foi notória a ausência de competitividade para os restantes concorrentes do mundial, o terceiro lugar ficou nas mãos de Manfred Stohl em Peugeot 307 WRC, na frente dos dois homens da Citroën, Xavier Pons e Daniel Sordo. Para não variar a equipa oficial da Subaru teve uma prova para esquecer, com Solberg a queixar-se de falta de tracção e Atkinson despistou-se na 2.ª etapa.
Também pontuável para o campeonato do mundo de produção, Jari-Matti Latvala (que já representou as cores da Stobart) em Subaru venceu, embora o piloto do Qatar Nasser Al-Attyah em viatura identica se sagrou campeão mundial.
Falta apenas o Rali de Gales, ainda sem Sebastien Loeb, que tenta evitar percalços na recuperação.
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