Os ralis são um desporto de paixões, mais também de carteiras. Existem os pilotos profissionais que normalmente são rápidos, possuem aptidões acima da média, e são contratados para equipas oficias; existem os concorrentes que optam por montar a própria estrutura, com o apoio de diferentes patrocinadores ou sociedades financeiras; os que preferem disputar os troféus monomarca; e alguns que participam em classes menos concorridas. Nestes dois últimos casos enquandram-se alguns concorrentes que se tornam notícia, não pela rapidez ou bons resultados, mas pelo contrário... pela "lentidão", ocupando diversas vezes os últimos lugares da tabela classificativa.
Apesar de passarem despercebidos ao comum dos espectadores, os mais ferverosos adeptos da modalidade, sabem reconhecer, estas verdadeiras "tartarugas do asfalto", não só pela lentidão, mas também por algum do mediatismo que eles possuem.
Os primeiros nomes que me vêem à cabeça são: Carlos Lopes, Vítor Calisto, Nelson Pestana, e mesmo António Pinto dos Santos.
Muitas são as histórias destes protagonistas, que vão desde as ínumeras ultrapssagens a que já foi sujeito Carlos Lopes em troço, por concorrentes posteriores e, ao record mundial de Nelson Pestana no pequeno Marbella, de ter finalizado 41 provas consecutivas na última posição. Sem esquecer as inúmeras participações do Dr. Calisto e suas famosas crónicas e acabando nas magnificas prestações do 4GTL de Pinto dos Santos no Mundial (ainda hoje são faladas).
Os últimos também fazem parte da festa, e sem eles a competição não seria a mesma.
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