O piloto sueco Per-Gunnar Andersson em Suzuki Swift S1600 venceu a prova entre os concorrentes à categoria Júnior. Uma vitória que suscita alguma estranheza, tendo em conta o domínio exercido pelo seu colega de equipa, o estónio Urma Aaava durante as duas primeiras etapas da prova. Efectivamente, Aava que já tnha disputado o Rali de Portugal em 2006 partia em vantagem, e com naturalidade assumiu o comando à passagem pela primeiras especial de Sábado. Apesar da diferença de andamentos entre os dois homens da Suzuki não ser muita, a verdade é que à entrada para o última dia, Aava dispunha de uma vantagem superior a 40 segundos, que seria suficiente para festejar a vitória na categoria. Mas na segunda passagem de Loulé/Almodôvar, Aava furou e viu a sua vantagem esfumar-se para apenas 4,7 segundos. Na última especial em estrada Andersson ultrapassa Aava e pela primeira vez assume a liderança, ficando a contenda com resolução marcada para o Estádio do Algarve. Durante a especial não existiu grande luta, Andersson venceu Aava na luta directa e alcançou assim a segunda vitória no JWRC do ano – a primeira foi na Noruega. Houve especulação sobre a existência de ordens de equipa, mas não foi assumida por ninguém.
Na terceira posição, o espectacular piloto eslovaco Josef Beres, que brindou com passagens exuberantes os espectadores portugueses. A tarefa de Beres ficou facilitada após os abandonos por despiste de Martin Prokop e Michal Kosciusko, e também do atraso de Conrad Rautenbach. Uma notinha ainda para passagem pela liderança do italiano Andrea Cortinovis, navegado pelo conhecido Flavio Zanella, que foi o mais rápido na especial de abertura do rali.
Grandes desilusões foram as prestações dos Renault Clio R3, de Patrik Sandell e de Kalle Pinomaki, que nunca chegaram a mostrar créditos neste tipo de piso.
Inseridos também no pelotão do JWRC alguns concorrentes com Citroën C2 R2 que mostraram serviço. De entre os concorrentes o nome a reter é o de Shaun Gallagher, que representando as cores irlandesas, domostrou um ritmo elevado e muita competitividade. Terminou na sétima posição entre os 17 finalistas do JWRC.
Se as condições se mantiverem a Suzuki irá navegar tranquilamente rumo à vitória final.
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