Talvez fruto da crise, de um cepticismo dos concorrentes sobre a nova competição ou mesmo da data de início de temporada, o certo é que apenas 12 concorrentes estiveram à partida da prova reservada aos automóveis no Rali de Salir.
A prova marcava a estreia da nova competição – Troféu Selénia, e pretendia marcar uma viragem na competição regional a sul, principalmente com a incorporação de todo o tipo de viaturas num rali – Grupo A e Grupo N homologadas, Todo-o-Terreno, Clássicos e VSH… e foi o que aconteceu (excepção aos clássicos).
António Lampreia, que nesta prova contou com a navegação do experiente Luís Assunção, aproveitou da melhor forma a ausência de alguns concorrentes e o azar de outros para alcançar a sua primeira vitória numa prova regional. A equipa do Ford Escort Cosworth foi surpreendida na primeira especial, mas atacou na segunda assumindo a liderança para não mais a largar.
Um dos animadores da prova foi Pedro Lança que venceu entre os concorrentes de duas rodas motrizes. Navegado por Ricardo Batista, foi sempre muito rápido e consistente, aproveitando ao máximo o pequeno Saxo para conseguir vencer a segunda passagem pelo troço de Salir. O terreno duro da última especial não lhe favoreceu na perseguição a Lampreia. Mesmo assim o piloto fica em boa posição para discutir o Troféu Selénia.
O único representante do TT, Paulo Martins (que nesta prova inscreveu-se como Paulo Romão) acabou num excelente 3º lugar. Aproveitou a zona mais dura do segundo troço para levar vantagem sobre a demais concorrência, e com uma Nissan Navara GR muito competitiva deixou boas indicações.
Queixando-se de muitos problemas nos diferenciais, Rui Chaparro e Rui Serra levaram o Subaru Impreza GT ao quarto posto. Ostentando o número 1 de porta, a estreia da viatura em competição não correu da melhor forma, pois em apenas um troço conseguiram imiscuir-se nos lugares da frente.
Vasco Tintim e Pedro Silva finalizaram na quinta posição com o Saxo de Grupo N. Para além do resultado (também foram segundos das duas rodas motrizes) a prova servia essencialmente de adaptação à nova viatura, que foi adquirida no final do ano passado.
De regresso às provas do regional esteve Nuno Venâncio, que desta feito foi navegado por Victor Contreiras. Finalmente acabou uma prova com o Peugeot 205 GTi, na sexta posição vencendo entre os 2 rodas motrizes dos VSH. Infelizmente, a falta de adversários não permite avaliar o resultado.
Vindos de Espanha, Miguel Zunino e Alejandro Rita trouxeram o Peugeot 206 GTi (Grupo A). Numa prova muito atípica, acabaram na sétima posição, com uma penalização de um minuto pelo meio.
A fechar o pelotão João Palma, navegado por José Luís Afonso em Ford Escort Cosworth. O piloto alentejano não teve uma prova fácil e foi constantemente batido pelos rivais.
Dois dos principais candidatos à vitória final ficaram pelo caminho na terceira especial. José Carlos Paté e José Gago entraram de “faca nos dentes” com o BMW 325 IX e assumiram a liderança do rali. Profundos conhecedores do terreno (o primeiro troço é semelhante ao da Cortelha no Rali de Loulé) surpreenderam os demais adversários. No entanto, e depois de terem perdido a liderança na segunda especial, abandonaram vítimas de avaria mecânica.
Nuno Pinto, que nesta prova foi navegado por Ricardo Barreto, tinha aspirações à vitória (e quem viu as anteriores exibições certamente concordava). Mas, à semelhança da temporada de 2008, o Mitsubishi Lancer EVO 3 voltou a dar problemas de motor, vindo a abandonar na PE 3.
Finalmente resta referir os abandonos de José Coelho na última especial com o Opel Kadett GSI, e do regresso de Jorge Gonçalves no Seat Ibiza, que se quedou pela primeira especial.
Uma nota para as classificações entre as diferentes categorias, divisões e classes. Mesmo sendo poucos concorrentes, e apenas oito finalizaram a prova não deixa de existir alguma dúvidas. Vou evocar casos específicos: o Subaru Impreza GT de Rui Chaparro participa como viatura de Grupo N, no entanto também aparece englobado na classe IV (que é exclusiva de VSH); o Nissan Navara de Paulo Martins pertence à Divisão II, mas sendo uma viatura de TT não aparece nessa divisão; o Pedro Lança está inscrito com uma viatura de agrupamento de produção, mas nos resultados oficiais apenas é referida a divisão e a classe (que devia ser exclusiva dos VSH).
A prova marcava a estreia da nova competição – Troféu Selénia, e pretendia marcar uma viragem na competição regional a sul, principalmente com a incorporação de todo o tipo de viaturas num rali – Grupo A e Grupo N homologadas, Todo-o-Terreno, Clássicos e VSH… e foi o que aconteceu (excepção aos clássicos).
António Lampreia, que nesta prova contou com a navegação do experiente Luís Assunção, aproveitou da melhor forma a ausência de alguns concorrentes e o azar de outros para alcançar a sua primeira vitória numa prova regional. A equipa do Ford Escort Cosworth foi surpreendida na primeira especial, mas atacou na segunda assumindo a liderança para não mais a largar.
Um dos animadores da prova foi Pedro Lança que venceu entre os concorrentes de duas rodas motrizes. Navegado por Ricardo Batista, foi sempre muito rápido e consistente, aproveitando ao máximo o pequeno Saxo para conseguir vencer a segunda passagem pelo troço de Salir. O terreno duro da última especial não lhe favoreceu na perseguição a Lampreia. Mesmo assim o piloto fica em boa posição para discutir o Troféu Selénia.
O único representante do TT, Paulo Martins (que nesta prova inscreveu-se como Paulo Romão) acabou num excelente 3º lugar. Aproveitou a zona mais dura do segundo troço para levar vantagem sobre a demais concorrência, e com uma Nissan Navara GR muito competitiva deixou boas indicações.
Queixando-se de muitos problemas nos diferenciais, Rui Chaparro e Rui Serra levaram o Subaru Impreza GT ao quarto posto. Ostentando o número 1 de porta, a estreia da viatura em competição não correu da melhor forma, pois em apenas um troço conseguiram imiscuir-se nos lugares da frente.
Vasco Tintim e Pedro Silva finalizaram na quinta posição com o Saxo de Grupo N. Para além do resultado (também foram segundos das duas rodas motrizes) a prova servia essencialmente de adaptação à nova viatura, que foi adquirida no final do ano passado.
De regresso às provas do regional esteve Nuno Venâncio, que desta feito foi navegado por Victor Contreiras. Finalmente acabou uma prova com o Peugeot 205 GTi, na sexta posição vencendo entre os 2 rodas motrizes dos VSH. Infelizmente, a falta de adversários não permite avaliar o resultado.
Vindos de Espanha, Miguel Zunino e Alejandro Rita trouxeram o Peugeot 206 GTi (Grupo A). Numa prova muito atípica, acabaram na sétima posição, com uma penalização de um minuto pelo meio.
A fechar o pelotão João Palma, navegado por José Luís Afonso em Ford Escort Cosworth. O piloto alentejano não teve uma prova fácil e foi constantemente batido pelos rivais.
Dois dos principais candidatos à vitória final ficaram pelo caminho na terceira especial. José Carlos Paté e José Gago entraram de “faca nos dentes” com o BMW 325 IX e assumiram a liderança do rali. Profundos conhecedores do terreno (o primeiro troço é semelhante ao da Cortelha no Rali de Loulé) surpreenderam os demais adversários. No entanto, e depois de terem perdido a liderança na segunda especial, abandonaram vítimas de avaria mecânica.
Nuno Pinto, que nesta prova foi navegado por Ricardo Barreto, tinha aspirações à vitória (e quem viu as anteriores exibições certamente concordava). Mas, à semelhança da temporada de 2008, o Mitsubishi Lancer EVO 3 voltou a dar problemas de motor, vindo a abandonar na PE 3.
Finalmente resta referir os abandonos de José Coelho na última especial com o Opel Kadett GSI, e do regresso de Jorge Gonçalves no Seat Ibiza, que se quedou pela primeira especial.
Uma nota para as classificações entre as diferentes categorias, divisões e classes. Mesmo sendo poucos concorrentes, e apenas oito finalizaram a prova não deixa de existir alguma dúvidas. Vou evocar casos específicos: o Subaru Impreza GT de Rui Chaparro participa como viatura de Grupo N, no entanto também aparece englobado na classe IV (que é exclusiva de VSH); o Nissan Navara de Paulo Martins pertence à Divisão II, mas sendo uma viatura de TT não aparece nessa divisão; o Pedro Lança está inscrito com uma viatura de agrupamento de produção, mas nos resultados oficiais apenas é referida a divisão e a classe (que devia ser exclusiva dos VSH).
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