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segunda-feira, novembro 19

Madeira na European Rally Cup

O Rali Vinho Madeira deverá integrar a Taça da Europa de Ralis, uma nova competição em gestação e que deverá incluir também outras provas do ERC afastadas na fusão com o IRC.

Esta nova competição ainda não foi aprovada pela federação internacional mas são conhecidos alguns dos pormenores da proposta a ser revista pelo Conselho Mundial. A Taça da Europa deverá fazer regressar o sistema de avaliação dos eventos vigente no Europeu de Ralis até 2003 com as provas divididas pelos coeficientes 20, 10 e 5. As provas excluídas no final deste ano do ERC deverão ser as únicas a ostentar o coeficiente 20.

A nova taça deverá ser composta por cerca de 20 ralis num grupo que englobará algumas das provas excluídas do Europeu de Ralis na fusão com o IRC e ainda algumas daquelas que anteriormente já integravam as taças da Europa Central, Europa de Leste e Sudoeste da Europa. Com o coeficiente 20 deverão surgir os ralis Vinho Madeira, 1000 Miglia (Itália), Bulgária, Bósforo (Turquia) e Astúrias (Espanha).

Nos níveis mais baixos estarão os ralis Sumava Klatovy, Cesky Krumlov, Agrotec e Boémia, todos da Rep. Checa, Saturnus (Eslovénia), Waldviertel (Áustria), Sredna Gora e Sliven (Bulgária), Cárpatos e Ialta (Ucrânia), Sérvia e Islas Canarias (Espanha). A proposta prevê que sejam contabilizados todos os resultados obtidos nas provas de coeficiente 20 e os quatro melhores nos ralis dos coeficientes 10 e 5. O melhor resultado num conjunto de 12 eventos elegerá o vencedor da taça.

Esta Taça da Europa de Ralis poderá, como tal, servir de câmara de preparação para uma eventual subida ao campeonato principal e a sua avaliação servirá para fazer descer ou subir o nível dos eventos num meio competitivo como foi outrora para os organizadores. O maior problema da competição poderá ser, contudo, aliciar concorrentes perante o prometedor cenário desportivo e mediático augurado ao campeonato principal.

Por outro lado, esta taça permitirá que pilotos em ascensão de carreira ganhem experiência e notoriedade internacional bem como equipas com meios limitados possam mostrar o seu potencial na ausência de formações mais poderosas e merecedoras doutra divulgação mediática. Os contornos finais da Taça da Europa de Ralis deverão ser conhecidos no final de novembro.

publicado em Autosport

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segunda-feira, setembro 3

A licença do WRC Team Mini Portugal

Reza a história que a expressão “il portoghese” é utilizada em Itália desde o séc. XVIII para definir aqueles que pretendem “usufruir dum serviço sem o pagar”. Mas pelos vistos, no séc. XXI há alguns italianos que pretendem refazer a história, já que encontraram um esquema que lhes permitiu baralhar, dar de novo, e ficar tudo na mesma... com exceção do piloto.

Um dos detalhes que muito se falou aquando da substituição de Armindo Araújo por Chris Atkinson na equipa WRC Team MINI Portugal foi a questão da utilização da licença. A substituição do piloto português pelo australiano, aliada à manutenção do mesmo nome causou estranheza, mas existe um boa explicação para isso.

É verdade que a licença WRC Team MINI Portugal pertence a Armindo Araújo, que a comprou na FPAK por 1900 euros. Depois de formalizado o despedimento, a Motorsport Itália pediu autorização ao piloto português para utilizar a licença, o que não foi autorizado por Armindo Araújo, com o piloto português a informar a FIA do sucedido.

Só que a BMW/MINI Motorsport intercedeu junto da FIA, e a Motorsport Itália viu-lhe ser passada uma nova licença, com o mesmo nome WRC Team MINI Portugal, mas passada pela ACI, Federação italiana. Portanto, quem julga que a Motorsport Itália correu na Alemanha com a licença pertencente a Armindo Araújo, engana-se, já que a licença tem é o mesmo nome. Pode parecer estranho, mas pelos vistos não é ilegal.

Basicamente, trata-se dum buraco nos regulamentos, já que uma qualquer nova empresa constituída nunca conseguirá registar uma marca com o mesmo nome (na maioria dos casos nem sequer parecido) mas neste caso específico, pelos vistos, parece ter sido possível à MotorSport Itália passar a correr com uma nova licença, com o mesmo nome, e dessa forma fugir ao facto de Armindo Araújo não os ter autorizado em correr com a sua licença.

publicado em Autosport

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sexta-feira, julho 13

IRC e ERC fundem-se já em 2013?

Será na próxima terça-feira, 17 de julho, que o Conselho Mundial da FIA decidirá sobre a fusão do Intercontinental Rally Challenge e Campeonato Europeu de Ralis, já no próximo ano ou apenas em 2014.

Segundo rumores internacionais, esta fusão está já assegurada e falta apenas a formalização desta fusão cuja competição resultante terá sempre os direitos televisivos entregues ao Eurosport.

Uma das grandes questões envolvendo o novo campeonato será o número de eventos que o compõem, 12 é o número mais apontado, e quais serão as provas que atualmente integram tanto o IRC como o ERC a serem preteridas.

Uma das fórmulas aponta para a ‘despromoção’ de metade de cada uma das atuais séries enquanto outros preconizam que os países que detêm provas no WRC deixem de contar com ralis na nova competição.

Esta opção, contudo, deixaria de fora do novo campeonato provas emblemáticas como o Sata Rali Açores, Rali Vinho Madeira, Volta à Córsega, 1000 Miglia, Sanremo ou Targa Florio.

publicado em Autosport

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sexta-feira, junho 15

WRC: Portugal confirmado oficialmente no Mundial 2013

Na sequência do Conselho Mundial da Federação Internacional do Automóvel, hoje realizado em Paris, o Vodafone Rally de Portugal foi confirmado como prova integrante do calendário do WRC de 2013, num total de 13 eventos.

As competições pontuáveis serão disputadas nos seguintes países (por ordem alfabética): Alemanha, Argentina, Austrália, Espanha, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Itália, México, Mónaco (Monte Carlo), Portugal e Suécia.

As datas definitivas das provas não foram ainda indicadas, pois estão dependentes de eventuais arranjos logísticos e de coincidências com datas de outros campeonatos.

Para Carlos Barbosa, Presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), "trata-se de uma excelente notícia, num justo prémio não só para o trabalho que toda a equipa do ACP tem desenvolvido, mas sobretudo para os patrocinadores, entidades oficiais e autarquias que nos têm apoiado nas últimas edições, ficando com a garantia que estão envolvidos numa prova que é, hoje em dia, uma das referências do WRC."

publicado em Supermotores

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